Ganhei umas nozes do amigo Claudio e resolvi pesquisar. Olhem só:
Macadâmia é rica em antioxidantes e em calorias
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RACHEL BOTELHO
da Folha de S.Paulo
Único alimento nativo da Austrália conhecido internacionalmente, a noz macadâmia é empregada na fabricação de sorvetes, barras de chocolate e biscoitos e para dar um toque especial a sobremesas e a pratos salgados, como risotos e saladas. Também costuma ser servida como aperitivo, torrada, salgada ou caramelizada. da Folha de S.Paulo
Assim como outras amêndoas, é rica em ácidos graxos, antioxidantes que retardam o envelhecimento e protegem o sistema cardiovascular. Também como elas, ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. "Isso ocorre devido às altas concentrações do ácido palmitoléico, responsável pela assistência ao corpo no metabolismo dos lipídeos, equilibrando os níveis de colesterol HDL ('bom') e LDL ('mau')", explica o produtor Pedro Toledo Piza, diretor técnico da ABM (Associação Brasileira de Noz Macadâmia) e diretor da QueenNut Macadâmia, empresa que beneficia e exporta 35% da produção brasileira.
Maria do Carmo/Folha Imagem |
Salada de folhas com aspargos e vinagrete de óleo de macadâmia do bufê Fred Frank |
Descoberta somente na segunda metade do século 19, a macadâmia é cultivada hoje principalmente na Austrália e no Havaí, mas também na África do Sul e em outros países. O Brasil, que iniciou o plantio comercial durante a década de 1970, figura em sétimo lugar do ranking, embora possua a quarta maior área plantada, concentrada nos Estados de São Paulo e do Espírito Santo. "Só que nossos pomares ainda são jovens, em fase de crescimento", afirma Piza.
Em 2007, segundo dados da ABM, cerca de 85% da produção nacional será exportada, in natura, e o restante consumido no mercado interno.
Óleo
Da macadâmia, é extraído também um óleo utilizado pelas indústrias cosmética e farmacêutica, mas o mercado para o produto ainda é incipiente. "Somente 4% das amêndoas são destinadas para isso", explica o produtor.
De acordo com ele, trata-se de um produto caro porque o quilo da amêndoa é vendido em atacadistas por valores entre R$ 60 e R$ 100, e são necessários, em média, três quilos para obter um litro de óleo --sem falar nos custos operacionais e de mão-de-obra e na rentabilidade do negócio.
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