Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Algumas dicas para ter sucesso com suas bromélias
1. Se as folhas novas são mais longas em relação às mais antigas, o local de cultivo tem sombra demais. Também se a cor das folhas fica somente verde, perdendo o colorido.
2. Se as folhas começam a apresentar sinais e manchas pretas há água demais na muda.
3. Se aparecerem manchas secas nas folhas, a planta pode ter queimado com sol, também pode ter sido regada e a água agiu como lente sob o sol, queimando a folha. Adubação demais pode apresentar sintomas parecidos, mas a queimadura começará nas pontas da folhas.
4. As bromélias dos gêneros Vriesia, Neoregelia, Aechmea, Billbergia,Guzmania e Canistrum possuem tanque dentro da roseta de folhas e costuma-se deixá-lo sempre com um pequeno filme dágua.
5. Quando plantar não enterre demais a muda, a base das folhas deve ficar acima da linha do solo. Se a muda é grande, use tutor até a fixação da muda no substrato.
6. Não use vaso muito grande para não haver muita umidade nas raízes, facilite a drenagem usando cacos de vasos, brita ou isopor cortado no fundo e um substrato bem pouco denso. Como exemplo do substrato,recomendamoso substrato de palha de arroz carbonizado com pinus triturado.
Você encontra fornecedor aqui, basta enviar uma mensagem através do site: Substrato casca de arroz carbonizado contato: oliveira.paisagismo@hotmail.com Flora Oliveira com.de plantas e paisagismo ltda ...Batatais SP
fonte: http://www.paisagismodigital.com/Noticias/default.aspx?CodNot=292&CodSecao=1
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Como plantar vinagreira! Hibiscus
A vinagreira (Hibiscus sabdariffa), também conhecida como rosela e quiabo-azedo entre outros nomes, é um arbusto vigoroso que pode chegar a atingir quase 5 m de altura em plantas cujos ramos são utilizados para a extração de fibras têxteis, mas que não são palatáveis. As variedades cultivadas que são utilizadas como alimento são menores, atingindo até 2,5 m de altura. Destas podem ser consumidas como verdura as folhas jovens e as pontas dos ramos, crus, refogadas ou cozidas. As folhas, dependendo da cultivar, podem ser verdes ou avermelhadas. Os caules e pecíolos (os talos das folhas) geralmente são vermelhos. Os cálices das flores são vermelhos e carnudos, sendo utilizados no feitio de refrescos, chás, geleias e doces. Tanto as folhas quando os cálices têm um agradável sabor ácido, vindo daí seu nome popular vinagreira. As flores (a corola da flor) e as sementes também podem ser consumidas, mas os cálices são mais apreciados e sua colheita impossibilita a colheita da corola da flor ou de suas sementes.
Além de ser uma fonte de alimento e de fibras têxteis, a vinagreira também pode ser utilizada como planta medicinal, como fonte de corantes naturais e como planta ornamental em jardins.
Clima
A vinagreira não cresce bem com temperaturas abaixo de 20°C e não suporta baixas temperaturas e geadas. O ideal para seu cultivo é um clima quente e úmido. Em regiões mais frias, pode ser cultivada apenas durante os meses mais quentes do ano.
Luminosidade
Exige iluminação solar direta. A vinagreira é uma planta sensível a duração das horas de luz de um dia, não florescendo em períodos do ano com dias longos (dias com mais de 13 horas de luz), o que ocorre em regiões de maior latitude durante a primavera e o verão. Em regiões tropicais, que têm baixa latitude, esta planta pode florescer em qualquer época do ano.
Solo
Pode ser cultivada em qualquer tipo de solo, desde que bem drenado. O ideal são solos bem drenados, profundos, férteis e ricos em matéria orgânica. Quanto ao pH do solo, esta planta só não cresce bem em solos muito ácidos.
Irrigação
O melhor é que não falte água, de forma que o solo permaneça sempre úmido, mas esta planta é relativamente resistente a curtos períodos de seca quando se encontra bem desenvolvida.
Plantio
O plantio pode ser feito por sementes ou por estaquia. As sementes podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras, saquinhos para mudas ou vasos, transplantando as mudas para o local definitivo quando atingem de 10 a 20 cm de altura. A germinação das sementes costuma ser rápida, ocorrendo em menos de uma semana nas condições adequadas.
O plantio por estaquia tem a vantagem de gerar plantas bem desenvolvidas em menos tempo. Use pedaços de ramos retirados de plantas que não estão florescendo.
O espaçamento pode ser de 1 m entre as linhas de cultivo e de 0,5 m a 1 m entre as plantas. Se o objetivo é colher os cálices, use o espaçamento maior. Para colher apenas folhas e pontas de ramos, é possível usar o menor espaçamento entre as plantas.
Tratos culturais
Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.
Colheita
A colheita das folhas pode iniciar entre 60 e 90 dias. Em uma escala doméstica, é possível colher as folhas ou as pontas de ramos quando necessário. No cultivo comercial, são cortados ramos com 40 a 50 cm de comprimento, podendo repetir a colheita quando as plantas se recuperarem, o que leva aproximadamente um mês (geralmente é possível fazer três colheitas).
Quando o objetivo principal é colher os cálices das flores, normalmente não são realizadas colheitas de folhas ou ramos. A floração inicia em 5 ou 6 meses, desde que as condições de fotoperíodo sejam adequadas. Cada cálice é colhido aproximadamente três semanas após a abertura de sua flor, quando estão bem desenvolvidos, mas ainda tenros, com os frutos ainda imaturos (os frutos são cápsulas).
Extraído do site:http://hortas.info/como-plantar-vinagreira
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
6º Slow Filme – o Festival Iternacional de Cinema e Alimentação
Para alimentar-se (e viver ) bem.
Festival Internacional de Cinema e Alimentação expõe emergência do filme-comida e mostra como plantar, cozinhar e comer constituem outra forma de estar no mundo
Por Julicristie M. Oliveira*
Durante quatro dias de setembro, Pirenópolis, no entorno de Brasília, sediou o 6º Slow Filme – o Festival Iternacional de Cinema e Alimentação. Em meio a cachoeiras e ao cerrado, foram exibidos gratuitamente, no simpático Cine Pireneus, 19 títulos nacionais e internacionais. Organizado pela Objeto Sim e outros parceiros, o festival foi marcado, também, por degustações e oficinas paralelas.
Na abertura, foram apresentados dois documentários que discutiam sabores e saberes tradicionais do Brasil. Um deles, Engenhos da Cultura – Teias Agroecológicas, de Gabriella Pieroni e Fernando Angeoletto, trata do movimento de agricultore(a)s e militantes no processo do registro, recuperação e manutenção dos engenhos de farinha de mandioca, em Santa Catarina. Há destaque para a qualidade do produto, especialmente na elaboração do pirão, a importância da rede de apoio social que é mantida entre o(a)s agricultore(a)s, a viabilidade econômica e o papel na Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. O documentário é muito interessante e está disponívelno Vimeo.
Outro documentário que fez parte da programação e merece destaque é O produtor de chocolate, de Rohan Fernando, filme canadense que registra a história de vida de um produtor de cacau do Belize, o Eladio, e suas relações profissionais e familiares. Os dilemas e os conflitos quanto à manutenção dos conhecimentos agrícolas ancestrais (maias) e o uso de tecnologias, como os agrotóxicos, ficam evidentes. Despontam também, no desenrolar do filme, os conflitos intergeracionais, as questões de gênero e a desagregação das relações de cooperação da comunidade. A beleza da história, porém, reside no sentimento de conexão com a natureza, o cultivo e o cacau expressos por Eladio.
Em Cultivando as Cidades – Hortas e Canteiros Urbanos, de Dan Susman, várias experiências de hortas urbanas e comunitárias são vistas e debatidas em um estilo bem americano de produção de documentário. Apesar de mostrar apenas as possibilidades e vantagens da agricultura urbana, foi interessante entrar em contato com uma diversidade tão grande de projetos e objetivos. Senti falta de uma discussão sobre áreas onde o cultivo estaria limitado em decorrência da poluição do ar, solo e água, bem como dos entraves que geram a descontinuidade dos projetos.
Para mim, o prato principal do festival foi a ficção Pequena Floresta – Verão & Outono, de Jun’ichi Mori, que conta a história de Ichiko, uma jovem que vive em Komori, área rural distante de supermercados. Ichiko planta e colhe a maior parte de seus alimentos. Eventualmente, compra alguns ingredientes. Ela aproveita o que as estações, Verão & Outono, oferecem, cria estratégias de conservação e cozinha com base nos conhecimentos culinários aprendidos com sua mãe. Em muitas cenas, o presente e as memórias são intercaladas, os diálogos de infância são lembrados, matizados pelo sabor dos pratos reelaborados por Ichiko. Várias frases ditas por sua mãe ganham novamente vida no presente, como “a comida é um reflexo da mente” que reforça a importância da concentração do processo de cozinhar. Pequena Floresta é uma poesia comestível dividida em quatro estações: linda, complexa, sensível. Ainda preciso provar o Inverno & Primavera, que não foi exibido no festival.
Nos quatro filmes, ficam evidentes as conexões entre o cultivar, o cozinhar e o comer. Infelizmente, no festival não foram previstos debates após as exibições. Seria interessante ter uma chance de discuti-los, conhecer a percepção e identificar os sentimentos provocados e saboreados pelo público, do doce ao amargo.
—
* Professora da Faculdade de Ciêncais Aplicadas (FCA)/Unicamp
Festival Internacional de Cinema e Alimentação expõe emergência do filme-comida e mostra como plantar, cozinhar e comer constituem outra forma de estar no mundo
Por Julicristie M. Oliveira*
Durante quatro dias de setembro, Pirenópolis, no entorno de Brasília, sediou o 6º Slow Filme – o Festival Iternacional de Cinema e Alimentação. Em meio a cachoeiras e ao cerrado, foram exibidos gratuitamente, no simpático Cine Pireneus, 19 títulos nacionais e internacionais. Organizado pela Objeto Sim e outros parceiros, o festival foi marcado, também, por degustações e oficinas paralelas.
Na abertura, foram apresentados dois documentários que discutiam sabores e saberes tradicionais do Brasil. Um deles, Engenhos da Cultura – Teias Agroecológicas, de Gabriella Pieroni e Fernando Angeoletto, trata do movimento de agricultore(a)s e militantes no processo do registro, recuperação e manutenção dos engenhos de farinha de mandioca, em Santa Catarina. Há destaque para a qualidade do produto, especialmente na elaboração do pirão, a importância da rede de apoio social que é mantida entre o(a)s agricultore(a)s, a viabilidade econômica e o papel na Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. O documentário é muito interessante e está disponívelno Vimeo.
Outro documentário que fez parte da programação e merece destaque é O produtor de chocolate, de Rohan Fernando, filme canadense que registra a história de vida de um produtor de cacau do Belize, o Eladio, e suas relações profissionais e familiares. Os dilemas e os conflitos quanto à manutenção dos conhecimentos agrícolas ancestrais (maias) e o uso de tecnologias, como os agrotóxicos, ficam evidentes. Despontam também, no desenrolar do filme, os conflitos intergeracionais, as questões de gênero e a desagregação das relações de cooperação da comunidade. A beleza da história, porém, reside no sentimento de conexão com a natureza, o cultivo e o cacau expressos por Eladio.
Em Cultivando as Cidades – Hortas e Canteiros Urbanos, de Dan Susman, várias experiências de hortas urbanas e comunitárias são vistas e debatidas em um estilo bem americano de produção de documentário. Apesar de mostrar apenas as possibilidades e vantagens da agricultura urbana, foi interessante entrar em contato com uma diversidade tão grande de projetos e objetivos. Senti falta de uma discussão sobre áreas onde o cultivo estaria limitado em decorrência da poluição do ar, solo e água, bem como dos entraves que geram a descontinuidade dos projetos.
Para mim, o prato principal do festival foi a ficção Pequena Floresta – Verão & Outono, de Jun’ichi Mori, que conta a história de Ichiko, uma jovem que vive em Komori, área rural distante de supermercados. Ichiko planta e colhe a maior parte de seus alimentos. Eventualmente, compra alguns ingredientes. Ela aproveita o que as estações, Verão & Outono, oferecem, cria estratégias de conservação e cozinha com base nos conhecimentos culinários aprendidos com sua mãe. Em muitas cenas, o presente e as memórias são intercaladas, os diálogos de infância são lembrados, matizados pelo sabor dos pratos reelaborados por Ichiko. Várias frases ditas por sua mãe ganham novamente vida no presente, como “a comida é um reflexo da mente” que reforça a importância da concentração do processo de cozinhar. Pequena Floresta é uma poesia comestível dividida em quatro estações: linda, complexa, sensível. Ainda preciso provar o Inverno & Primavera, que não foi exibido no festival.
Nos quatro filmes, ficam evidentes as conexões entre o cultivar, o cozinhar e o comer. Infelizmente, no festival não foram previstos debates após as exibições. Seria interessante ter uma chance de discuti-los, conhecer a percepção e identificar os sentimentos provocados e saboreados pelo público, do doce ao amargo.
—
* Professora da Faculdade de Ciêncais Aplicadas (FCA)/Unicampquinta-feira, 22 de outubro de 2015
Razões para plantar hortelã em casa
Extraído do portal ecycle.com.br
Confira os benefícios dessa erva tão popular e os motivos pelos quais você deveria plantá-la em sua casa
Hortelã é uma erva bastante popular. Presente em balas e chicletes, drinks como o mojito, além de diversos cosméticos. Mas você conhece os poderes dessa super plantinha? A hortelã contém antioxidantes poderosos, vitaminas A, B6, C, E, K, ácido fólico e a riboflavina. Ingerida ou apenas inalada, a planta proporciona muitos benefícios. Segundo estudo da University of Maryland, nos EUA, a hortelã tem poderes antibacterianos, antifúngicos e anti-inflamatórios.
De acordo com um recente estudo da Wheeling Jesuit University, o cheiro e o sabor da hortelã têm profundos efeitos em funções cognitivas. Isso inclui funções como raciocínio, resolução de problemas, formação de conceitos, julgamentos, atenção, e até mesmo memória.
Hortelã não é uma erva difícil de achar e nem de plantar; você pode encontrá-la fresca em qualquer supermercado ou plantá-la em um vasinho em casa.
Confira no vídeo abaixo um tutorial de como plantar hortelã na sua casa:
Alguns dos muitos benefícios que a hortelã proporciona são:
1. Melhora a digestão
Segundo um estudo da Unesp, as espécies do gênero Mentha apresentam indicação etnofarmacológica para distúrbios gastrointestinais. Hortelã relaxa os músculos do estômago e melhora o fluxo de bile, que o corpo usa para digerir gorduras. Para melhores resultados, beber chá de hortelã.
2. Alivia a síndrome do intestino irritado
Diversos estudos revelaram que a hortelã é muito eficiente no tratamento dos sintomas da síndrome do cólon irritado. Pesquisas comprovam que cápsulas entéricas revestidas de hortelã-pimenta podem ajudar no tratamento de sintomas como dor, inchaço, gases, e diarreia.
3. Ajuda a aliviar sintomas da asma e outros problemas respiratórios
Seu aroma tem efeito benéfico, pois ajuda a "abrir" as vias aéreas. Pessoas que sofrem com asma e alergias podem se beneficiar do uso da erva. Realizar inalações com hortelã ou beber chá de hortelã pode ser bem útil para aliviar os sintomas. Asmáticos devem adicionar hortelã em suas inalações e também beber um pouco de chá. Para facilitar a respiração instantaneamente, adicione cerca de cinco folhas de hortelã em um pouco de água quente e inale.
4. Ajuda a aliviar sintomas de gripes e resfriados
O menthol que existe na hortelã é um eficiente descongestionante, além de ser um bom expectorante: ajuda a expelir muco e a diminuir a tosse. Tomar chá de menta é uma boa pedida para diminuir a dor de garganta e a tosse seca.
5. Alivia coceira e irritações da pele
A hortelã tem propriedades anti-inflamatórias e é antipruriginosa. Por isso pode ser utilizada para aliviar áreas que coçam. Quando aplicada topicamente, tem efeito calmante e refrescante em irritações causadas por urticária, hera venenosa ou carvalho venenoso .
6. Melhora a saúde bucal
Hortelã neutraliza o mau hálito e também destrói bactérias que causam cáries. Por esse motivo a erva é comumente acrescentada em produtos como creme dental, enxaguante bucal e sprays que refrescam hálito.
7. Alivia a dor
Folhas de hortelã podem aliviar dores musculares, dores de cabeça e até mesmo dores de estômago. Para relaxar os músculos, combine uma xícara de sal marinho, um terço de xícara de azeite e cerca de oito gotas de óleo essencial de hortelã. Massageie o local por dez minutos e enxague.
8. Alivia náuseas
O cheiro de óleo essencial de hortelã ou folhas de hortelã frescas pode ajudar a aliviar a sensação de enjoo e ânsia.
9. Melhora a memória
Em 2008, pesquisadores ingleses examinaram o poder da essência de menta no cérebro. Eles descobriram que a essência aumenta o estado de alerta e a memória.
10. Previne o câncer
Hortelã contém menthol, cujo poder tem sido estudado na prevenção de diferentes tipos de câncer, especialmente câncer de próstata.
Fonte: Health and healthy liv
Feijão #Guandu, adubo verde, #alimento,etc... Conhece?
O feijão guandu é uma planta com capacidade de fixar elevada quantidade de nitrogênio no solo.
Devido à sua raiz pivotante ser bastante agressiva, penetrando em solos compactos e adensados, é uma espécie bastante útil na descompactação de solos.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Horta eduK
Em maio de 2015, realizamos uma vivência de plantio com Peter Webb para a implementação de uma horta na sede da eduk (www.eduk.com.br), empresa de cursos online. Além da horta, implementamos também um sistema de compostagem termofílica para compostar os resíduos orgânicos produzidos pelo restaurante da eduk.
Esse vídeo foi realizado pela eduK (www.eduk.com.br) em parceria com a Morada da Floresta (www.moradadafloresta.org.br).
domingo, 18 de outubro de 2015
sábado, 17 de outubro de 2015
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Agricultura #Orgânica - Momento Ambiental
Um grupo de assentados da reforma agrária buscou qualificação profissional e passou a investir na agricultura orgânica. O cultivo de hortaliças totalmente livres de agrotóxicos é a principal fonte de renda da comunidade Colônia I, na zona rural do Distrito Federal. O programa Momento Ambiental acompanhou a rotina dos assentados para mostrar como é possível retirar o sustento da terra, gerar empregos e preservar a natureza.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
“As #plantas têm #neurônios, são seres #inteligentes”
Graças aos nossos amigos do Redes, o programa de Eduard Punset, pesquisadores incansáveis de diversas áreas do conhecimento científico buscam ampliar os limites do saber. Dentre esses que se questionam sobre quem somos e qual papel desempenhamos nesta sopa de universos, descobrimos Mancuso, que nos explica que as plantas, vistas pela câmera rápida, se comportam como se tivessem cérebro: elas têm neurônios, se comunicam mediante sinais químicos, tomam decisões, são altruístas e manipuladoras. Há cinco anos era impossível falar de comportamento das plantas, hoje já podemos começar a pensar em falar sobre sua inteligência... Pode ser que logo comecemos a falar de seus sentimentos. Mancuso estará no Redes no próximo dia 02. Não percam.
A entrevista é publicada pelo jornal La Vanguardia, 29-12-2010. A tradução é do Cepat.
Eis a entrevista.
Quais são as novidades?
As plantas são organismos inteligentes, mas que se movem e tomam decisões em um tempo mais longo que o homem.
Você já suspeitava.
Hoje sabemos que elas têm famílias e parentes e que reconhecem sua proximidade. Comportam-se de maneira totalmente diferente se ao seu lado há parentes ou estranhos. Se forem parentes não competem: através das raízes, dividem o território de maneira equitativa.
Uma árvore pode voluntariamente mandar seiva a uma pequena planta?
Sim. As plantas necessitam de luz para viver, e para que uma semente chegue até a luz são necessários muitos anos; enquanto isso, são nutridas por árvores de sua mesma espécie.
Curioso.
Os cuidados parentais só ocorrem em animais muito evoluídos e é incrível que existam entre as plantas.
Então, elas se comunicam.
Sim, em uma selva todas as plantas estão em comunicação subterrânea através das raízes. E também fabricam moléculas voláteis que avisam as plantas distantes sobre o que está acontecendo.
Por exemplo?
Quando uma planta é atacada por um agente patogênico, imediatamente produz moléculas voláteis que podem viajar quilômetros e que avisam a todas as outras para que preparem suas defesas.
Quais defesas?
Produzem moléculas químicas que se tornam indigestas e podem ser muito agressivas. Há dez anos, em Botsuana introduziram em um grande parque 200 mil antílopes, que começaram a comer as acácias com intensidade. Após poucas semanas muitos morreram e ao final de seis meses morreram mais de 10 mil, e não sabia-se o porquê. Hoje sabemos que foram as plantas.
Uma grande predação.
Sim, e as plantas aumentaram a tal ponto a concentração de taninos em suas folhas, que se tornaram um veneno.
As plantas também tem empatia com outros seres?
É difícil dizer, mas uma coisa é certa: as plantas podem manipular os animais. Durante a polinização produzem néctar e outras substâncias para atrair os insetos. As orquídeas produzem flores que são muito parecidas com as fêmeas de alguns insetos, que, enganados, vão até elas. E há quem afirme que até o ser humano é manipulado pelas plantas.
Como assim?
Todas as drogas que o homem usa (café, tabaco, ópio, marijuana...) derivam das plantas, mas por que as plantas produzem uma substância que torna os humanos dependentes? Porque assim as propagamos. As plantas utilizam o homem como transporte. Há pesquisas sobre isso.
Incrível.
Caso amanhã as plantas do planeta desaparecessem, em um mês toda a vida se extinguiria, visto que não haveria nem comida, nem oxigênio. Todo o oxigênio que respiramos vem delas. Mas se nós desaparecêssemos, nada iria ocorrer. Somos dependentes das plantas, mas as plantas não são de nós. Quem é dependente está em uma situação inferior, ou não?
...
As plantas são muito mais sensíveis. Quando algo muda no ambiente, como elas não podem escapar, devem ser capazes de sentir com muita antecedência qualquer mínima mudança para se adaptarem.
E como percebem?
Cada ponta da raiz é capaz de perceber simultaneamente pelo menos quinze parâmetros físicos e químicos diferentes ( como temperatura, luz, gravidade, presença de nutrientes, oxigênio).
É sua grande descoberta, e é sua.
Em cada ponta das raízes existem células similares aos nossos neurônios e sua função é a mesma: comunicar os sinais mediante impulsos elétricos, igual ao nosso cérebro. Em uma planta pode haver milhões de pontas de raízes, cada uma com sua pequena comunidade celular; e trabalham em rede como a internet.
Encontrou o cérebro vegetal.
Sim, sua zona de cálculo. A questão é como medir sua inteligência. Mas de uma coisa estamos certos: são muito inteligentes, seu poder de resolver problemas de adaptação é grande. Hoje 99,6% de tudo o que está vivo sobre o planeta são plantas.
… E só conhecemos 10% delas.
E nessa porcentagem temos todo nossa alimentação e os remédios. O que os 90% restantes fazem?... Diariamente, centenas de espécies de vegetais desconhecidas se extinguem. Talvez possuam a capacidade de uma cura importante, nunca o saberemos. Devemos proteger as plantas pela nossa sobrevivência.
Alguns comportamentos são muito emocionantes. Todas as plantas dormem, acordam, buscam a luz com suas folhas; tem uma atividade similar a dos animais. Filmei o crescimento de alguns girassóis, e se vê de maneira muito clara como brincam entre eles.
Brincam?
Sim, estabelecem o comportamento típico da brincadeira que se vê em tantos animais. Pegamos uma dessas pequenas plantas e a fizemos crescer sozinha. Quando adulta, ela tinha problemas de comportamento: custava-lhe girar em busca do sol, faltava a ela a aprendizagem obtida através do jogo. Ver estas coisas é emocionante.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Ruralistas tentam aprovar sementes estéreis
Ruralistas tentam aprovar sementes estéreis
Tirando proveito da perda de influência do PT no governo e, em contrapartida, da crescente hegemonia do PMDB num governo fragilizado na opinião pública, e do controle absoluto do mesmo PMDB sobre as duas casas do Congresso, a bancada ruralista avalia que chegou o momento de enfiar goela abaixo da população os pontos mais nocivos da pauta dos capitais do agronegócio para os quais militam diuturnamente.
Tirando proveito da perda de influência do PT no governo e, em contrapartida, da crescente hegemonia do PMDB num governo fragilizado na opinião pública, e do controle absoluto do mesmo PMDB sobre as duas casas do Congresso, a bancada ruralista avalia que chegou o momento de enfiar goela abaixo da população os pontos mais nocivos da pauta dos capitais do agronegócio para os quais militam diuturnamente.
As informações e o comentário é de Gerson Teixeira, publicadas por Outras Palavras, 06-10-2015.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Arborização #urbana com árvores do #cerrado
Publicado em 20 de nov de 2012
"As condições de artificialidade dos centros urbanos em relação às áreas naturais têm causado vários prejuízos à qualidade de vida dos habitantes. Sabe-se, porém que parte desses prejuízos pode ser evitado pela legislação e controle das atividades urbanas e parte amenizada pelo planejamento urbano, ampliando-se qualitativamente e quantitativamente as áreas verdes e arborização de ruas. (MILANO, 1987)".
Como se vê, árvores e outros elementos das cidades (como postes, outdoors, fios) vivem em completa desarmonia por falta de planejamento e excesso de urbanização das cidades. E é este um dos motivos da não utilização de árvores de florestas, por serem grandes, frondosas e com crescimento capaz de alterar ou mesmo interferir em obras de pontes, edifícios, residências. A escolha das espécies para a arborização urbana é absolutamente fundamental.
E foi nesse sentido que aconteceu a conversa com Saulo Ulhoa, engenheiro agrônomo que nos recebeu na chácara da Novacap, onde estão os viveiros de árvores do cerrado, oriundas de matas de galeria. São plantas típicas de nossa região que, se colocadas na cidade desempenham não somente o papel de embelezar, mas de tornar nosso ambiente mais saudável, agradável. Como diz o engenheiro, "árvore boa é aquela plantada no lugar adequado".
Algumas delas: Pequi, Cagaita, Baru, Jatobá da Mata, Jatobá do Cerrado, Ipês.
Mas, atenção, você que ama Brasília: Vamos começar um movimento forte pela defesa, cuidados e estudos sobre o Cerrado?
Como se vê, árvores e outros elementos das cidades (como postes, outdoors, fios) vivem em completa desarmonia por falta de planejamento e excesso de urbanização das cidades. E é este um dos motivos da não utilização de árvores de florestas, por serem grandes, frondosas e com crescimento capaz de alterar ou mesmo interferir em obras de pontes, edifícios, residências. A escolha das espécies para a arborização urbana é absolutamente fundamental.
E foi nesse sentido que aconteceu a conversa com Saulo Ulhoa, engenheiro agrônomo que nos recebeu na chácara da Novacap, onde estão os viveiros de árvores do cerrado, oriundas de matas de galeria. São plantas típicas de nossa região que, se colocadas na cidade desempenham não somente o papel de embelezar, mas de tornar nosso ambiente mais saudável, agradável. Como diz o engenheiro, "árvore boa é aquela plantada no lugar adequado".
Algumas delas: Pequi, Cagaita, Baru, Jatobá da Mata, Jatobá do Cerrado, Ipês.
Mas, atenção, você que ama Brasília: Vamos começar um movimento forte pela defesa, cuidados e estudos sobre o Cerrado?
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
-
FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...
-
Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
-
As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta d...
-
fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
-
Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia , de uso semelhante à Pereskia aculeata , que é a or...
-
Extraído do blog cadico minhocas Muita gente me escreve dizendo: Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário! Por que a...
-
Fonte: blog Nó de Oito Lara Vascouto Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias. Em...
-
Escrito por Eng. Agr. Míriam Stumpf Nome Técnico: Hoya carnosa (L.f.)R.Br. Sin: Asclepias carnosa L.f., Hoya australis R.Br. e...
-
Fonte: site http://flores.culturamix.com/ Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela t...
-
Fonte: http://www.meucantinhoverde.com/2011/09/figueira-de-jardim-ficus-auriculata.html 07:51 by Mário Franco 37 Comments A + ...