quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Semear ou plantar fisalis




A physallis, Cape gooseberry ou lanterna chinesa (Physalis peruviana) é da família Solanaceae, juntamente com o tomate. É um arbusto perene que produz flores brancas, seguidos de bagas comestíveis, laranja envolto em uma casca finas. Plantas de Physallis têm geada-curso, mas podem ser overwintered em uma casa verde ou mesmo em ambientes fechados. O fruto tem sabor algo como um cruzamento entre um morango e um tomate e é ligeiramente ácido.

Instruções

Coisas que você precisa

  • Bandeja de sementes
  • Envasamento compost
  • potes de 6 polegadas
  • Estacas de jardim
  1. Semear sementes de physallis na Primavera, diretamente sobre a superfície do composto envasamento úmido em uma bandeja rasa. Cobrir com uma camada fina, escassa do composto peneirada somente 1/8 de uma polegada de espessura. Manter a bandeja em um lugar quente e luminosa, como uma janela, até que as sementes germinam. Semear sementes mais do que o esperado para precisa como a taxa de germinação de sementes de physallis é baixa. Em áreas tropicais as sementes podem ser semeadas diretamente sobre o solo do jardim.
  2. Transplante as mudas em potes individuais de 6 polegadas, uma vez que eles são grandes o suficiente para lidar com. Manter os potes em uma casa verde ou cloche dar-lhes uma vantagem inicial protegida enquanto ele ainda está demasiado frio para plantar em jardim.
  3. Prepare um patch do solo para suas plantas de physallis depois que todos os perigo de geada tiver passado. Eles preferem condições de sol e solo bem drenado, ligeiramente ácido, mas não estão confusos sobre o tipo de solo. Solos pobres mesmo podem produzir mais frutos como muitos nutrientes incentivar as plantas para a produção de folhas ao invés de fruta.
  4. Transplante de mudas fora para o jardim depois de sete semanas. Deixe pelo menos 12 centímetros entre plantas, mais se você planeja permitir que eles fiquem grandes. Coloque uma estaca ao lado de cada planta quando você primeiro planta-las para evitar danos de raiz posterior. Plantas de Physallis não precisa stakes, mas apoio facilita a colheita da fruta.
  5. Aperte as dicas crescente de suas plantas de physallis uma vez que eles são 12 polegadas de altura para incentivar o crescimento espesso e aumentam o rendimento dos frutos.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Semeando abóbora gigante em Montenegro RS

Neste último feriado, semeei esta espécie de abóbora gigante no sítio, adubei com humus produzido lá mesmo e mais um biofertilizante produzido em Porto Alegre. Vamos aguardar o tamanho das abóboras, se o resultado for a metade destas das fotos, estarei muito contente.

Sementes da Abóbora Gigante.
DILL’S ATLANTIC GIANT
Esta espécie de abóbora está no Livro dos Recordes como a maior abóbora do mundo.
Essa fotos foram tiradas no último concurso realizado. Está abóbora tem mais de 635 Kilos.


outubro 2012










Em outubro de 2012 plantei o capim elefante para minimizar a erosão do arroio e recompor a mata ciliar. 
Abaixo a foto do mesmo local em setembro de 2013. Agora plantei 20 mudas de uva-do-japão atrás da linha dos capim elefantes.
outubro 2012

setembro 2013
Para aumentar a diversidade do sítio, plantei nogueira pecã, oliveira, caquizeiro, pereira, amora preta e mais alguns chás como manjericão ou alfavaca, phafia. Semeiei melão ,abóbora de pescoço e plantei mudas de batata doce.

compostagem para produção de humus
Plantei mudas de eucalipto na beira da estrada, para aproveitamento da madeira e flores para a apicultura.

Adubei nosso pomar de laranjeiras do céu com o biofertilizante e já observei o crescimento das mudas de amendoim forrageiro que havia plantado nas entrelinhas das laranjeiras em julho deste ano.

 O amendoim forrageiro é uma excelente adubação verde, que fixa o nitrogênio do ar no solo, melhorando a qualidade e diversidade.

amendoim forrageiro


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Production of Biofertilizers

Thai students show a step-by-step process using simple ingredients. An educational video sponsored by The Office of HRH Princess Maha Chakri Sirindhorn and produced by students from Worcester Polytechnic Institute and Chulalongkorn University.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Compostagem: Perguntas e respostas

Elemental soluções

No Brasil, apenas 1,6% do lixo orgânico coletado é reciclado. Isso representa um grande desperdício, comparando com a crise ambiental e energética que vivenciamos.
A compostagem vem se mostrando com uma ótima alternativa para a reciclagem do lixo orgânico produzido, pois é a forma mais controlada de se conseguir a biodegradação desses resíduos, transformando-os em adubo.
compostagem
A compostagem pode ser feita de várias formas, mas o conceito básico é mesmo (Foto: Reprodução)

Do que se trata?

A compostagem é uma técnica que utiliza a atividade de microrganismos para a transformação de resíduos orgânicos, em especial aqueles compostos por material de origem vegetal, em adubos. Trata-se de um processo biológico (pois é por meio da atividade de organismos macro e microscópicos que o material vira composto), aeróbio (porque há necessidade da presença de oxigênio) e termofílico (pois o material alcança fases com elevadas temperaturas).

Características do processo de compostagem (Reprodução)

Quais são as fases do processo?

O processo geral envolve diferentes fases, cada qual representada por um grupo de microorganismos. Desta forma, grupos microbianos com diferentes mecanismos de ação sobre o substrato se sucedem, transformando aos poucos o material lignocelulósico original, e produzindo matéria orgânica humificada (Pereira Neto, 1996).
Dentre as fases que observamos, podemos citar as fases de estabilização e maturação. A fase de estabilização é necessariamente termofílica, caracterizada pela presença de organismos termófilos, elevando a temperatura do volume a ser compostado a cerca de 70° c. Essa fase é muito importante pois, ao ser mantida, aumenta a eficiência do processo e elimina os organismos patogênicos, caso haja. Já a fase de maturação é caracterizada por temperaturas mesofílicas, pois envolve a ação de organismos mesófilos, ou seja, atuam na faixa de temperatura entre 20 e 40°c.
fases da compostagem_RE
Diagrama com as fases do processo (Foto: Reprodução)

O que afeta o processo de compostagem?

O bom andamento do processo e qualidade do produto final é função de determinados fatores. Alguns devem ser tomados em conta no começo do processo, na hora de montar as pilhas ou leiras, que é o diâmetro do material a ser compostado e o terreno sob o material. Pelo fato da necessidade de se estar frequentemente umidecendo as pilhas para melhor andamento do processo, o terreno deve ter uma certa declividade, de forma a escoar o chorume produzido. Este chorume poderá ser reutilizado depois.
Como dito anteriormente, o processo de compostagem é um processo aeróbio, ou seja, necessita de oxigênio para seu melhor desempenho. Sendo assim, é interessante a periódica aeração através do remanejo da pilha. Por razões científica, é interessante também monitorar temperatura e pH, contudo, é mais complicado o acesso a equipamentos de medição e controle desses fatores. Assim, o que se sugere é que, durante o primeiro mês, seja feita a aeração e umidecimento duas vezes por semana, em dias alternados. Por exemplo, segunda e quarta as pilhas são aeradas e nas terças e quintas são umedecidas. Importante ressaltar aqui que o umidecimento apenas serve para auxiliar a atividade microbiana. Muita água prejudica o seu desenvolvimento, retardando o processo todo.
leira de composto
O material a ser compostado deve ser intercalado com palha em uma leira (Foto: Reprodução)
A partir do segundo mês a repetição poderá ocorrer uma vez por semana, com repetições de 15 em 15 dias no terceiro mês. Caso o composto não se demonstre maduro a partir do terceiro mês, sugere-se que seja repetido a metodologia usada no último mês para aeração e umedecimento, até que ele esteja pronto.
Contudo, este processo pode apresentar diversas variações, influenciadas pela temperatura, aeração, constituição do material de origem, uso ou não de inóculos e ativadores, presença de nutrientes na formulação inicial entre outras. Todos os fatores podem ser controlados originando compostos com diferentes características e tempos de estabilização do processo. O que foi proposto se trata de uma metodologia já testada e com sua eficácia comprovada.
leira de composto arteplural.com.br
Exemplo de uma leira de composto (Foto: Reprodução)
Quanto tempo demora um processo de compostagem?
Estudos comprovam que em 3 meses é possível de se retirar um produto maduro. Como foi anteriormente falado, o processo depende da atividade microbiana. Sendo assim, fatores como aeração e umidade são importante de serem controlados.
O que se precisa fazer para praticar compostagem?
Apenas vontade e dedicação. Não há apenas uma forma de se fazer compostagem. O conceito básico foi explicado. Com isso podemos imaginar e inovar com diversas outras técnicas para se conseguir chegar a um composto maduro.
Então?! Mãos à obra?!
Referências:
BENITES, V. M. et al. Produção de Adubos Orgânicos a partir da Compostagem dos resíduos da Manutenção da Área Gramada do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2004. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 50).
PEREIRA NETO, J. T. Manual de Compostagem. 1996

fonte http://elementalsolucoes.com.br/compostagem-perguntas-e-respostas/

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

cultivation of azolla, a biofertiliser : A Method demonstration




The Azolla-Anabaena symbiosis has been called a superorganism that combines the individual talents of two very different organisms. The cyanobacterium Anabaena evolved during the early history of the Earth more than three billion years ago when the planet’s atmosphere was devoid of oxygen. The other organism is the fern Azolla.
Azolla’s floating leaves contain cavities filled with nitrogen that replicate the Earth’s ancient atmosphere. These provide a microenvironment for Anabaena which draws down up to 1000 kg of atmospheric nitrogen per acre per year. The nitrogen provides a natural fertilizer for Azolla’s growth, freeing the plant from its reliance on soil and enabling it to grow free floating on freshwater bodies.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sumiço das abelhas derruba exportações de mel do Brasil




O Brasil caiu da 5ª para a 10ª colocação mundial em exportação de mel nos últimos dois anos. O motivo foi o abandono das colmeias na região produtora mais importante do país, o Nordeste. Em 2012, alguns estados registraram queda de 90% na produção e o abandono de colmeias chegou a 60%. "A queda no Nordeste reflete diretamente nas exportações nacionais de mel. A região é uma das maiores produtoras e exportadoras do país" explica Maria de Fátima Vidal, coordenadora de estudos e pesquisas do Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste).
Cerca de 46 mil pequenos apicultores em nove estados nordestinos vivem da atividade e, juntos, respondem por 40% da produção de mel no país -- em épocas com índice normal de chuva. Por trás do sumiço das abelhas está a seca que atinge a região há pelo menos 24 meses. Além das alterações climáticas, bactérias e uso de agrotóxicos são citados como causas da mortalidade das abelhas no Brasil. Mas a falta de documentação sobre o desaparecimento de enxames dificulta o trabalho de controle e monitoramento da situação.

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) prevê que o problema não deve melhorar até 2015. Neste ano, as perspectivas de pouca chuva estão se confirmando e, para o próximo, mesmo que haja precipitação normal, a recuperação das colmeias deve ser lenta. "Isso ocorre porque o período de chuvas no Nordeste é curto sendo que, quando ocorrem as floradas, os novos enxames primeiro puxam cera e fortalecem as famílias e, somente depois, no final do período chuvoso, é que começam a produzir mel", afirma Vidal, em artigo assinado pela Etene, órgão do Banco do Nordeste.

Santa Catarina bate recorde depois de perda histórica

Os produtores de Santa Catarina também sofreram com o desaparecimento dos insetos. Em 2011, pior ano, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o estado produziu cerca de 4 mil toneladas, enquanto a média anual é de 6 mil. "Muitas famílias deixaram a apicultura", lembra Walter Miguel, engenheiro gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.

Cerca de 30 mil famílias atuam na atividade no estado do Sul e são responsáveis por cerca de 300 mil colmeias. Em 2011, o desaparecimento de abelhas chegou a quase 100% em algumas regiões. A floração de culturas como maçã e pêra foi prejudicada por causa da ausência das abelhas. "Estima-se que mais de 10% da produção agropecuária tenha sido comprometida pela falta das polinizadoras", destaca Miguel. Nessa parte do Brasil, o frio foi um dos principais motivos que ocasionou o sumiço dos insetos.

Após ações de manejo e orientação dos apicultores, as abelhas retornaram e a produção bateu recorde na última safra: 7 mil toneladas. Além do frio intenso, doenças, manejo inadequado e uso de agrotóxicos contribuíram para a queda da produtividade e sumiço dos insetos. Situação que preocupa pesquisadores, entidades governamentais e apicultores de todo o Brasil.

Síndrome do Colapso das Abelhas

Em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia e em nações da União Europeia, o problema é caracterizado como Síndrome do Colapso das Abelhas (CCD, sigla em inglês para Colony Collapse Disorder). Trata-se de um abandono repentino e massivo de colmeias. A situação é grave e, em estados norte-americanos chegou a comprometer a produção agrícola, já que a floração é feita quase que exclusivamente através desse inseto. De acordo com a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), entre 2007 e 2008 aquele país perdeu cerca de 1 milhão de abelhas.

"Hoje, sabe-se que elas desempenham um papel fundamental na agropecuária. Cerca de 80% de tudo o que é consumido no mundo é polinizado pelas abelhas. A ausência delas reflete-se com impacto direto sobre a agricultura", afirma Walter Miguel, engenheiro agrônomo gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.

Agrotóxicos estão entre as causas do sumiço de enxames

Márcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias tóxicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), explica que até o momento há dois casos que se assemelham com CCD no país, em São Paulo e Minas Gerais.

Segundo o especialista, a falta de dados concretos de todas as regiões brasileiras compromete a análise das causas do desaparecimento das abelhas. "Como em muitas regiões do país, a apicultura não ocorre de forma organizada, por isso, muitos casos de desaparecimento não são documentados. Há cerca de cem casos informados ", comenta Freitas.

Apesar de descartar o CCD, o Ibama indica que os defensivos agrícolas estão entre os três principais causadores do desaparecimento de abelhas no Brasil. Eles matam os insetos imediatamente após a aplicação ou afetam seu sistema sensor, fazendo com que ele não consiga retornar à colmeia, enfraquecendo o enxame.

Desde 2010, a entidade analisa três tipos de neonicotinóides, defensivos agrícolas apontados por estudos internacionais como causadores deste fenômeno. Caso se confirme os efeitos nocivos, medidas mais rigorosas para proteger os insetos devem ser adotadas. A expectativa é que, até 2014, os primeiros resultados conclusivos estejam prontos. Em 2012, uma portaria do Ibama restringiu o uso destas substâncias durante o período de floração.

Em abril de 2013, 15 dos 27 países da União Europeia (UE) suspenderam o uso desses defensivos agrícolas. José Cunha, presidente da CBA, garante que existe um esforço conjunto entre os órgãos apícolas e o setor agrícola para mitigar os efeitos dos agrotóxicos sobre os polinizadores.

"O Brasil não pode se desenvolver sem o agronegócio e o meio ambiente não vive sem os polinizadores", analisa, Ele enfatiza que, se forem adotadas medidas de fomento e proteção à atividade, a produção anual pode pular de 50 mil para 200 mil toneladas no país.

FONTE

Deutsche Welle
Autoria: Janara Nicoletti
Edição: Nádia Pontes

Links referenciados

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
www.ibama.gov.br

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
www.epagri.sc.gov.br

Confederação Brasileira de Apicultura
www.brasilapicola.com.br

Banco do Nordeste do Brasil
www.bnb.gov.br

União Europeia
europa.eu/index_pt.htm

Deutsche Welle
www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html

Etene
www.bnb.gov.br/content/aplicacao/ETENE/E
tene/gerados/etene_estrutura.asp

Ibama
www.ibama.gov.br

DA TEORIA À PRÁTICA: Projeto utiliza plantas no tratamento de esgoto doméstico


Um sistema compatível com a realidade amazônica, adaptável às comunidades ribeirinhas, que utiliza plantas no pós-tratamento de esgoto doméstico. Em pleno funcionamento em uma casa sobre palafita na comunidade Sagrado Coração de Jesus, no Careiro, o projeto denominado Filtro Raiz, parceria entre a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), entra na terceira fase de execução apresentando resultados promissores.
“Chegamos a 99,99%, até 100 % de remoção de coliformes fecais, o que garante que a água pode ser devolvida ao rio”, comemora a coordenadora do projeto pela FUCAPI, engenheira ambiental Andréa Asmus. O pós-tratamento do esgoto doméstico é feito num sistema denominado wetland, (terra úmida – em inglês), ou Filtro Raiz. De acordo com o projeto, outro protótipo será instalado numa casa flutuante, na mesma comunidade.
A unidade que trata o esgoto resultante da casa tipo palafita é fixa, e alagável no período das cheias. Os protótipos são construídos de forma que apenas a água resultante do tratamento tenha contato com o rio. O líquido sai da fossa séptica, entra pela parte inferior do tanque, passa por camadas de areia e chega à superfície, onde é plantada um tipo de braquiária (gramínia) que auxilia na remoção de nutrientes presentes no esgoto.
O assunto foi tema de reportagens no jornal A Crítica on-line (http://goo.gl/gUoGr) e impresso do dia 8/11/2011; e foi exibida no Jornal da Band do dia 17/11/1011 (http://goo.gl/XortZ).

Uma questão de saúde pública
Segundo Reinier Pedraça, engenheiro sanitarista e supervisor da pesquisa pela Funasa, o projeto tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população que vive em áreas de várzea. “Em muitas dessas áreas é factível a implantação de um sistema de coleta de esgoto, entretanto, a maior dificuldade encontrada refere-se à aplicação dos tratamentos convencionais, visto que a subida das águas inibe ou dificulta essa etapa. Assim sendo, cabe um estudo para verificar a aplicabilidade e adequação do WETLAND (filtro raiz) à situação de áreas de várzea, sujeitas a inundações periódicas. O produto esperado com essa pesquisa é verificar a factibilidade da aplicação desse tipo de solução às características regionais”, explica.
De acordo com o infectologista Rodrigo Leitão, a falta de saneamento básico e o uso da água poluída podem trazer uma série de conseqüências graves à população. “A falta de saneamento básico é um grave problema que, infelizmente, ainda atinge grande parte da população. Doenças como febre tifóide, leptospirose, disenteria e hepatite são transportadas pela água e adquiridas por meio do uso e ingestão de água ou alimentos contaminados por organismos patogênicos. Diarréias e infecções de pele como sarnas e fungos também são doenças decorrentes da falta de saneamento básico”, completa o médico.
Enquanto monitoram os resultados do projeto, os técnicos realizam ações de educação ambiental para conscientizar a comunidade da importância do sistema para o meio ambiente. “Com os resultados, podemos afirmar que esse tipo de sistema pode ser a solução para o tratamento de esgoto doméstico em comunidades ribeirinhas”, diz a engenheira ambiental.
A situação no Brasil
No Brasil, segundo o IBGE, dos 50,3% de esgoto coletado, apenas 31,3% é tratado. Ainda segundo o IBGE (2007), cerca de 23,59% dos domicílios do Amazonas são atendidos por rede coletora de esgoto, sendo que o tratamento de efluentes é praticamente inexistente. Nas comunidades ribeirinhas, situadas em área de várzea ou próximas de rios, a situação é ainda mais precária. Essa situação induz o descarte do esgoto nos rios, lagos e igarapés, em valas a céu aberto, e a contaminação dos lençóis freáticos, através dos sumidouros, favorecendo a ocorrência de doenças de veiculação hídrica. Doenças como a leptospirose, hepatite “A” e febre tifóide são associadas à ausência de tratamento de esgoto.
Segundo dados disponibilizados pela empresa Águas do Amazonas (http://goo.gl/Fbgn4), na cidade de Manaus a coleta de esgoto cobre 11,6% da população, sendo que apenas 2,9% é tratado.
Confira os dados do saneamento básico no Brasil no Atlas IBGE de saneamento: http://goo.gl/jzmJi
Sobre os wetlands
Wetland é a denominação inglesa genérica dada às áreas úmidas naturais onde ocorre a transição entre os ambientes aquáticos e terrestres, reconhecidas como um rico habitat para diversas espécies e capazes de melhorar a qualidade das águas. Os pântanos, brejos, charcos, várzeas, lagos muito rasos e manguezais são exemplos desse tipo de terreno.
Já as wetlands construídas são sistemas naturais de tratamento de esgoto que utilizam plantas para o pós-tratamento de efluentes. Além da melhoria da qualidade do esgoto, a vegetação proporciona apelo estético ao sistema colaborando para a redução nos índices de rejeição ao sistema de tratamento de efluentes por parte da população.
O sistema de wetland permite algumas variações em sua concepção dependendo da orientação do fluxo principal de escoamento, da posição da lâmina d’água em relação ao sistema e o tipo de vegetação utilizado.
No Brasil, segundo artigo de Eneas Salati, Eneas Salati Filho e Eneida Salati, do Instituto Terramax – Consultoria e Projetos Ambientais LTDA, disponível em http://goo.gl/3qzLt,  a primeira tentativa de utilização de sistemas de wetlands construídas foi em 1982, com a construção de um lago artificial nas proximidades de um córrego altamente poluído em Piracicaba/SP.
http://www.fucapi.br/blog/2011/11/da-teoria-prtica-projeto-utiliza-plantas-no-tratamento-de-esgoto-domstico/

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Horta e galinheiro em terraço de edifício na Austrália

Rooftop Chickens

| Chickens, Urban Permaculture | comments | Author :
Rooftop girls
Chickens are an excellent addition to any small-scale growing system, if you have the space. They recycle green waste and produce two very valuable things for the small-scale gardener: fresh eggs, and chicken manure.
In a rooftop garden scenario, there’s no reason that chickens can’t still be a valuable part of the growing system. A great example is at Eagle Street Roofotop Farm in NYC, where Nick recently hung out with some high-rise chickens… 
Eagle Street Rooftop Farm, early Summer
Eagle Street Rooftop Farm, early Summer (chickens are top left)
Seeding asparagus - a perfect and protein-rich chicken food...
Seeding asparagus – a perfect and protein-rich chicken food…
The chicknes are onto it - soon this seesong asparagus will be fresh eggs. And more good manure for the garden
Into the coop, and the chickens are onto it – soon this seeding asparagus will be fresh eggs. And more good manure for the garden
1308 city chickens - 1
City-fresh eggs
City-fresh eggs
Rooftop girls
Rooftop girls
The chicken run at Eagle Street Farm is a simple affair, but it has all the attributes of a good small-scale chicken system:
Shelter: both in the cosy nesting box section, and also along the run as it’s next to a low wall that shields the wind.
Green pick: In the form of regular offcuts, seedheads and leaf material from the garden beds, making for happy, healthy chickens.
Intermittent clean-outs: of the deep litter that builds up in the run as the chickens tread down successive batches of straw and the stems of the green pick.
The deep litter that builds up in the run is perfect for adding to a compost pile, where the nitrogen-rich manure and carbon-rich materials can fast-track a ho-hum compost pile into something that’s ready to return to the garden beds sooner.
And up on a rooftop, every little bit of free nutrient helps, because otherwise you need to bring that nutrient in to grow your next round of veggies, to make up for what you take out in the form of harvest.
The why and how of Eagle Street Rooftop farm. Image © Tom Selby
The why and how of Eagle Street Rooftop farm. Image © Tom Selby
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Annie (Eagle St founder) and the chickens. Image © Tom Selby
You can check out more of Tom Selby’s images of Eagle St Rooftop Farm (shot in 2010) at The Selby. Cheers to the Eagle Street Farm crew for letting Nick check out the action last May.

>> More posts about Urban food growing strategies here…

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Desperdício de alimentos causa prejuízos anuais de US$ 750 bilhões, avalia FAO

Caro visitante, o que você faz para combater o desperdício e reciclar o seu lixo?? Não espere pelos políticos, faça o que é possível no momento.
alexandre
 

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) advertiu ontem (11/09/13), em estudo publicado em Roma, Itália, que os desperdícios com alimentos no mundo podem causar cerca de US$ 750 bilhões anuais de prejuízos. Pelo relatório, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçadas por ano provocam estragos no solo e no meio ambiente. O estudo alerta que o mau uso do lixo alimentar gera prejuízos também à qualidade de vida.

O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, disse que medidas preventivas devem ser adotadas por todos -- agricultores, pescadores, processadores de alimentos, supermercados, os governos locais e nacionais, assim como os consumidores. "Temos que fazer mudanças em todos os elos da cadeia alimentar humana para impedir que ocorra o desperdício de alimentos, em seguida temos de promover a reutilização e reciclagem", disse.

Graziano lembrou que há situações que dificultam o desperdício de alimentos devido às "práticas inadequadas" na produção. Ele ressaltou que a FAO criou um manual que mostra medidas adotadas por governos nacionais e locais, agricultores, empresas e consumidores para resolver o problema.

O diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, ressaltou que o ideal é buscar o caminho da sustentabilidade, ao qual devem aderir todos os que participam da cadeia alimentar -- do produtor ao consumidor.

Pelo relatório, 54% dos resíduos dos alimentos no mundo ocorrem na fase inicial da produção -- na manipulação, após a colheita e na armazenagem. Os restantes 46% de prejuízos ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo de alimentos. Os produtos que se perdem ao longo do processo variam em cada região.

Na Ásia, o problema são as perdas envolvendo os cereais, em particular, o arroz. O prejuízo com carne é menor, segundo os dados. Porém, os resíduos de frutas contribuem significativamente para o desperdício de água no Continente Asiático, assim como na Europa e na América Latina.

Nos países em desenvolvimento, os maiores prejuízos ocorrem na fase após a colheita. A FAO recomenda que seja feito um esforço coletivo para orientar as colheitas e equilibrar a produção com a demanda. Também faz sugestões sobre a reutilização e recuperação de alimentos.

FONTE

Agência Brasil
Renata Giraldi - Repórter
Graça Adjuto - Edição

Links referenciados

Cidade do interior de SP recebe programa de compostagem


20 de Agosto de 2013 • Atualizado às 09h00

Um projeto realizado em Mogi Mirim, interior de São Paulo, vai demonstrar a eficiência da compostagem como solução para o acúmulo de lixo nas cidades. A ação depende de um programa de coleta seletiva familiar, o qual deverá fazer a separação e ainda tratar o lixo orgânico produzido por cerca de 5.300 pessoas do município, transformando-o em adubo.
A ação foi idealizada pela BASF, empresa que firmou parceria com a Prefeitura de Mogi Mirim. A compostagem tem como objetivo principal não só a produção do composto natural, mas também mostrar à sociedade que é possível reaproveitar os materiais orgânicos encontrados no lixo. Esta é a primeira vez que o projeto é realizado no Brasil, embora já tenha passado por cinco países anteriormente.
Para Karina Daruich, gerente de biopolímeros da BASF para a América do Sul, os processos de compostagem na cidade do interior paulista têm bastante importância ambiental. “A empresa contribuiu para a redução da quantidade de resíduos orgânicos destinado a aterros, e, além de aumentar a sua vida útil, também ajuda a diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, na compostagem, os nutrientes foram recuperados e devolvidos ao solo como fertilizante para plantas”, explica Karina.
A empresa e as autoridades públicas também se comprometeram a divulgar o programa na cidade, especialmente nas áreas atendidas pela iniciativa. Em conjunto com a BASF, a Prefeitura de Mogi Mirim vai distribuir informativos e realizar treinamentos, workshops e outras atividades direcionadas aos participantes. “O projeto disponibilizará informações úteis sobre a separação dos resíduos sólidos orgânicos domiciliares, contribuindo, assim, para o processo de compostagem”, revelou Gerson Luiz Rossi Junior, vice-prefeito da cidade.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

sábado, 7 de setembro de 2013

Biologia na compostagem


A compostagem cria as condições ideais para os processos de decomposição que acontece na natureza. Ela requer o seguinte material:
  • resíduos orgânicos: jornais, folhas, grama, restos de cozinha (frutas, vegetais), materiais de madeira
  • terra: fonte de microorganismos
  • agua
  • ar: fonte de oxigênio

Auditoria do lixo
Quanto lixo você produz em um ano? Que tipo de coisas você joga fora? Quanto pode ser reduzido pela reciclagem ou pela compostagem? Para responder estas perguntas, faça uma auditoria do lixo.
Durante a compostagem, os microorganismos da terra se nutrem dos resíduos orgânicos (contendo carbono) e os decompõem em suas menores partes. Isto produz um húmus rico em fibras, contendo carbono, com nutrientes inorgânicos como nitrogênio, fósforo e potássio. Os microorganismos decompõem o material através da respiração aeróbica e,
portanto, precisam de oxigênio do ar. Eles
também precisam de água para viver e multiplicar. Através do processo da respiração, os microorganismos liberam dióxido de carbono e calor e as temperaturas dentro das pilhas de compostagem podem atingir de 28°C a 66°C. Se a pilha ou recipiente de compostagem for ativamente cuidada, remexida e regada com água regularmente, o processo de decomposição e formação da compostagem final pode acontecer em apenas duas ou três semanas (do contrário, poderá levar meses).
O processo de compostagem
As condições de compostagem devem ser balanceadas para uma decomposição eficiente. Deverá haver:
  • ar em abundância: a mistura deve ser remexida diariamente ou a cada dois dias;
  • água suficiente: a mistura deve ser umedecida, mas não encharcada;
  • mistura apropriada de carbono e nitrogênio: a relação deve ser de aproximadamente 30:1 (consulte o box abaixo);
  • tamanho de partícula pequena: pedaços grandes devem ser desmembrados, pois partículas pequenas se decompõem mais rapidamente;
  • quantidade de terra adequada: deve fornecer microorganismos suficientes para o processo.
Relação Carbono:Nitrogênio
A relação ideal do Carbono para o Nitrogênio (relação C:N) de 30 para 1 (30:1), em uma base de peso medido a seco, é considerado o ideal pelos cientistas para a composto. Mas, não se deixe levar pelos números. O importante é entender como os dois componentes afetam o processo de compostagem e usá-los para gerenciar o seu sistema de compostagem.
Você pode calcular a relação C:N dos seus materiais usando a tabela abaixo, que foi retirada do site Florida´s Online Composting Center.
Material Relação C:N
Grãos de Café 20:1
Espigas de Milho 60:1
Esterco de Vaca 20:1
Restos de Fruta 35:1
Aparas de Grama 20:1
Esterco de Cavalo com Detritos 60:1
Folhas 60:1
Jornal 50-200:1
Folhas de Carvalho (Verde) 26:1
Musgo de Turfa 58:1
Folhas de Pinheiro 60-110:1
Esterco Apodrecido 20:1
Serragem / Madeira 600:1
Serragem exposta ao ar por dois meses 325:1
Palha 80-100:1
Restos de Tábua 15:1
Aparas de Vegetais 12-20:1
Fonte: Florida´s Online Composting Center
Assim, se você tiver dois sacos de aparas de grama (C:N = 20:1) e um saco de folhas (C:N = 60:1) combinados, você terá uma relação C:N de (20:1 + 20:1 + 60:1)/3 = (100:1)/3 = 33:1, que se aproxima bastante do ideal (C:N = 30:1).
Observe que todas as plantas têm mais carbono do que nitrogênio; essa é a razão pela qual a relação C:N está sempre acima de 1.0.

Todas as plantas contêm uma mistura de Carbono e Nitrogênio e todas elas viram adubo com o passar do tempo. Você achará a mistura correta de materiais para as suas necessidades de compostagem pelo método de tentativa e erro. Não se preocupe muito com a relação C:N, apenas tenha em mente que ela pode ser um fator para o seu processo de compostagem.

A pilha de compostagem tem, na verdade, uma organização complexa de organismos vivos ou cadeia alimentar. As bactérias e os fungos decompõem primeiramente a matéria orgânica do lixo. Organismos de uma única célula (protozoários), pequenos vermes (nematódeos) e aracnídeos se alimentam das bactérias e fungos. Nematódeos e aracnídeos predatórios e outros invertebrados (piolhos d'água, miriópodes, besouros) se alimentam dos protozoários. Todos esses organismos trabalham para balancear a população de organismos dentro do composto, o que aumenta a eficiência do processo inteiro.


Por que fazer a compostagem?
O principal objetivo da compostagem é reduzir a quantidade de resíduos sólidos que você produz. Se você reduzir os resíduos sólidos, poupará espaço nos depósitos de lixo municipais, fazendo com que seus impostos sejam reduzidos. O composto acabado tem a vantagem de ser um útil fertilizante natural, sendo ambientalmente mais amigável do que fertilizantes sintéticos.
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FONTE: http://casa.hsw.uol.com.br/compostagem1.htm­

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