quinta-feira, 23 de maio de 2013

Figueira-de-jardim – Ficus auriculata

Caminhando pelas ruas de porto alegre, durante o horário de almoço, encontrei estes frutos. Pesquisando com os amigos, descobri que trata-se da figueira-de-jardim.

 Ficus auriculata, Figueira-vermelha


  • Nome Científico: Ficus auriculata
  • Nomes Populares: Figueira-de-jardim, Figueira-vermelha
  • Família:
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  • Altura: ,
  • Luminosidade: ,
  • Ciclo de Vida:
  • Originária de florestas subtropicais úmidas do sudeste da Ásia, a figueira-de-jardim é uma árvore muito decorativa, de folhagem perene a semi-decídua. De copa densa, arredondada e larga, ela apresenta tronco curto e porte pequeno, sendo que dificilmente ultrapassa 8 metros de altura. Apresenta folhas alternas, grandes, de formato ovalado a orbicular e textura fina, com pecíolos longos e nervuras bem marcadas. Suas folhas são vermelhas quando jovens e gradualmente tornam-se verdes.

    Os frutos pedunculados são como os figos comuns, que surgem de inflorescências do tipo sincônio, só que nesta espécie são maiores e mais duros. Eles despontam o ano todo nos principais ramos e no tronco, desde a base. A polpa interna dos frutos é gelatinosa e comestível, muito apreciada pelos povos da Ásia. Pode ser consumida crua ou cozida, em diversos pratos doces e salgados. Em alguns países ela é também cultivada como forrageira, para aproveitamento das folhas e frutos pelos animais de criação.

    De crescimento vigoroso, esta figueira é muito exuberante e ornamental, seja pela folhagem larga e tropical, seja pelos frutos curiosos. Ela ganha destaque especial quando planta isolada em gramados bem cuidados. Envasada, a figueira-de-jardim jovem também pode ser utilizada na decoração de interiores, em ambientes amplos e muito bem iluminados, que recebem a luz difusa ou direta do sol.

    Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solos férteis, profundos e enriquecidos com matéria orgânica. Aprecia regas regulares. Adapta-se a uma ampla faixa climática, tornando-se caducifolia em climas temperados e de folhagem perene em climas tropicais. É bastante rústica, exigindo pouca manutenção, apenas podas de formação, caso sejam necessárias, e recolhimento dos frutos caídos. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.
    Marcado com:
    Categorias: Diretório de Plantas

    segunda-feira, 20 de maio de 2013

    Ibirapuera oferece curso gratuito de compostagem e minhocário

    Parabens a esta iniciativa! Que outras prefeituras, inclusive a de porto alegre, sigam este exemplo!!
    alexandre


    O curso será ministrado pela Escola Municipal de Jardinagem, localizada no parque Ibirapuera, em São Paulo. O objetivo da oficina é mostrar como produzir composto orgânico e húmus de minhoca com os resíduos gerados diariamente em casa. A prática contribui para a saúde das plantas e diminui a quantidade de lixo encaminhado para os aterros da cidade.
    Através da oficina, os alunos também aprendem noções básicas sobre montagem e manejo de minhocários. O curso será ministrado pelo Engenheiro Agrônomo Adão Luiz Castanheiro Martins da UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz).
    Não há restrição de público, todos os interessados podem participar. O curso acontece na próxima quinta-feira (23), das 9h às 12h, na Escola de Jardinagem, campo experimental 1. Acesso pelos portões 3 e 4 do Ibirapuera.
    Para se inscrever basta preencher o formulário e enviá-lo para o e-mail oficinasjardim@prefeitura.sp.gov.br

    Como fazer um minhocário doméstico , casa ou apartamento – versão 2.0


    Você vai precisar de:
    • Três caixas em cor escura, tipo container, que possam ser empilhadas sem o apoio das tampas e uma tampa;
    • Torneirinha de bebedouro;
    • Uma furadeira com broca de 4 ou 5 milímetros (ou outra técnica para fazer furos em plástico)
    • Minhocas (para saber mais sobre as espécies de minhocas leia Espécies de minhocas: diferenças básicas);
    • Substrato (inicialmente um saco de 20Kg);
    • Jornal sem cor ou serragem;
    • Restos de comida.
    Minhocario
    Conforme figura acima, faça de 10 a 15 furos no fundo das caixas 1 e 2 com a broca tamanho 5 e alguns furos na tampa com a broca tamanho 4. Corte a lateral da caixa 3 e fixe a torneirinha (use silicone para vedar a torneira).
    Coloque uns cinco dedos de terra na caixa 1 e as minhocas (para saber com quantas minhocas começar leia Com quantas minhocas eu começo?). Deixe um ou dois dias antes de colocar os restos de comida, acrescentando uma camada fina de terra, serragem ou jornais sem cor. Quando a caixa 1 estiver cheia, passe-a para baixo e deixe compostar, colocando a terra e os restos de alimento na caixa 2. Depois de 45 dias o húmus estará pronto para uso.

    http://www.maiscommenos.net/blog/2010/01/minhocario-caseiro-versao-2-0/

    sábado, 18 de maio de 2013

    Sistema de irrigação com garrafas PET! confira

    Irrigação alternativa. Vamos experimentar para verificar se o sistema funciona. Quem já utilizou, por favor comente os resultados.ok
    alexandre


    sexta-feira, 17 de maio de 2013

    Horta Urbana, Captação da Água da Chuva, Compostagem, Coleta Seletiva, Fraldas e Absorventes Femininos Ecológicos!





    Recebemos a visita da TV Gazeta em março de 2013 para a gravação de uma matéria para o Guia Hoje Tem.

    A equipe do programa fez um tour pela Morada da Floresta, e registrou dicas de soluções simples que cada pessoa pode aplicar em seu cotidiano para reduzir a produção de lixo e reduzir o impacto ambiental.

    Veja no programa exemplo de Horta Urbana, Captação da Água da Chuva, Compostagem, Coleta Seletiva, Fraldas e Absorventes Femininos Ecológicos!

    Além de apresentar ao público as atividades realizadas na Morada da Floresta (cursos, Visitas Ecopedagógicas, Bistrô Morada, etc), a matéria incentiva práticas sustentáveis cotidianas e contribuir para o despertar de uma consciência natural e ecológica de cuidado consigo mesmo, com nossa casa lar e com nosso Planeta.

    Folha de São Paulo – Empreendedor Social – Ex-hippie vende soluções verdes para uma metrópole mais sustentável

    logo_premio_empreendedor_social_2016
    Matéria Ex-hippie vende soluções verdes para uma metrópole mais sustentável da Folha de São Paulo para  Prêmio Empreendedor Social 2016 sobre Cláudio Spínola.
    SAO PAULO, SP - 29 AGOSTO: Claudio  Vinícius Spínola, empreendedor social e diretor da Morada da Floresta, posa para foto, no Butanta, em Sao Paulo, em 29 de agosto de 2016. (Foto: Na Lata)******PREMIO EMPREENDEDOR SOCIAL 2016******
    SAO PAULO, SP – 29 AGOSTO: Claudio Vinícius Spínola, empreendedor social e diretor da Morada da Floresta, posa para foto, no Butanta, em Sao Paulo, em 29 de agosto de 2016. (Foto: Na Lata)******PREMIO EMPREENDEDOR SOCIAL 2016******

    quinta-feira, 16 de maio de 2013

    Bucha vegetal: opção sustentável para substituir a esponja sintética na lavagem da louça!

    Bucha vegetal

    Bucha vegetal dura até um mês e é bem mais difícil de ser contaminada

    Após prepararmos almoço, lanche ou jantar, por mais preguiça que exista, é necessário lavar a louça. A principal "companheira" nesses momentos é a esponja sintética, objeto que permanece em contato direto com germes e bactérias concentradas na pia e que são transmitidas diretamente para nós pelo contato com a esponja. Mesmo com sua descontaminação (veja aqui como se faz), a duração da esponja não deve ultrapassar três semanas, sem contar que o material é de difícil reciclagem, pois é composto por um plástico chamado poliuretano, um tipo de plástico derivado do petróleo. Então, qual a solução?
    Ela é talvez mais conhecida que a esponja sintética. Trata-se da bucha vegetal. Diferentemente da outra opção, a bucha é uma planta cujo nome científico é Luffa cylindrica, é nativa de regiões tropicais. Pode ser cultivada para usos medicinais e algumas variedades chegam a atingir 1,2 metro. Ela é da família das cucurbitáceas, mesma do pepino e da melancia e é uma trepadeira que gosta, durante seu cultivo, de muita luz solar.
    Uma característica importante da bucha é o seu fornecimento de esponja fibrosa, que é muito útil na higiene pessoal e limpeza geral. Se você cultivá-la em sua casa, basta retirar a sua casca e sementes, molhá-la com água e deixá-la secar por um tempo. Após isso, você estará pronto pra lavar a louça. E para fazer o serviço completo da sustentabilidade, veja uma receita de detergente caseiro ou então de sabão feito com óleo de cozinha usado.




    Vantagens
    E não é só por esses motivos que a bucha é melhor do que a sintética. Ela também é mais eficiente porque limpa as louças tão bem quanto a esponja industrialmente fabricada e tem a grande vantagem de não riscar a louça. É mais barata (se for comprada em feiras e mercados locais) e ainda rende mais, pois pode ser cortada em pedaços e dura cerca de um mês. Muito mais higiênica, já que demora mais para desenvolver fungos e bactérias e tem descontaminação muito simples e prática (basta ferver em água). Usando a bucha, você também incentiva os pequenos agricultores que produzem a planta e preserva  o uso dos materiais plásticos para usos mais nobres do que um objeto contaminante, de curtíssima vida útil.
    Não menos importante que sua funcionalidade, ao contrário da esponja sintética, a bucha é biodegradável e não deixa resíduos na sua degradação. E por ser biodegradável, também pode ser compostada. Mas preste atenção no processo da compostagem porque ela só deve se dar via a compostagem seca. Se for para a vermicompostagem, as minhocas que realizam o trabalho de decomposição do lixo orgânico podem ser contaminadas por resíduos de detergente ou sabão que tenham permanecido na bucha. Veja aqui mais informações no nosso guia da compostagem doméstica.
    Caso você tenha problemas com aquelas crostas difíceis de sair, junte a bucha com a lã de aço, uma outra alternativa para a lavagem de louças, pois se trata de um material que se decompõe com mais facilidade ao oxidar-se, com danos menos significativos ao meio ambiente que as esponjas sintéticas de poliuretano.
    Colocando a bucha na sua rotina, você vai produzir menos lixo, economizar na compra de esponjas e se não quiser mais comprar, você tem a possibilidade de cultivar ela em sua casa. Veja aqui como cultivar sua própria bucha vegetal.

    http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1330-bucha-vegetal-opcao-sustentavel-para-substituir-a-esponja-sintetica-na-lavagem-da-louca.html?utm_source=eCycle1a2000Maio2013&utm_campaign=e1c2b6f567-Newsletter_3_Sub_Bucha_15_5_2013&utm_medium=email&utm_term=0_330638fd52-e1c2b6f567-67423053

    quarta-feira, 15 de maio de 2013

    14/05 - Produção de alimentos orgânicos versus produção com uso de agrotóxicos é tema do TVE Repórter inédito desta quarta-feira

    Alface produzida sem agrotóxicos
    Alface produzida sem agrotóxicos
    Foto: www.sxc.hu

    A busca por uma vida mais saudável tem motivado o consumo de alimentos ecológicos livres de aditivos químicos. Mas a transição do plantio com o uso de agrotóxicos para a agricultura de base ecológica ainda é tímida. Ela exige mão de obra capacitada, pesquisa e programas de incentivo. Por isso predomina o cultivo de culturas em larga escala com o uso de aditivos. Veja no TVE Repórter inédito desta quarta-feira, 15 de maio, às 22h, comandado por Thaís Baldasso, mostra como é feito o cultivo de alimentos no Rio Grande do Sul e quais são os efeitos nocivos da utilização de agrotóxicos ao organismo.

    No programa, é apresentado o caso de um agricultor que trocou o cultivo convencional pelo orgânico e parou de adoecer. Também é destaque um assentamento urbano onde são plantados alimentos hidropônicos (cultivo sem utilização do solo) no telhado de um prédio e o resultado do plantio é vendido para restaurantes da cidade. O TVE Repórter apresenta ainda a escola que desde o berçário ensina às crianças o plantio e o consumo dos alimentos produzidos ali mesmo, as feiras ecológicas, e o desafio para garantir a segurança alimentar em plantações de menor escala.
    O TVE Repórter tem horário alternativo na sexta, 17 de maio, às 20h30 e no domingo, 19 de maio, às 17h. O programa tem produção de Sandra Porciúncula e Pamela Floriani e edição de Daniela Bonamigo.

    A geração 400 ppm - ONU alerta que concentração de CO2 deixa Terra em perigo


    Usinas termoelétricas a carvão estão entre principais emissoras de carbono na atmosfera (Foto: AP Photo/Charlie Riedel)
    Cada geração deixa para a seguinte um legado, uma herança, uma marca de sua passagem pela Terra. Quando na última quinta-feira (9), dois diferentes observatórios internacionais confirmaram a concentração recorde de 400 partes por milhão de C02 na atmosfera, materializamos um dos mais terríveis legados da nossa geração. Se for para ser assim, é bom que saibamos exatamente o que isso significa.

    O comentário é de André Trigueiro, jornalista, e publicada no blog Mundo Sustentável, 13-05-2013.
    Apesar de todos os alertas da comunidade científica – especialmente do grupo de aproximadamente 2.500 cientistas reunidos no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU – chegamos ao patamar considerado de risco para que os fenômenos climáticos ocorram de forma minimamente previsível e não ameace a vida tal como a conhecemos. Ou seja, estaríamos maculando o software inteligente da natureza através do qual os ciclos climáticos se resolvem.
    Sim, ao longo de sua história o planeta já sofreu várias glaciações e já conheceu períodos de concentrações ainda mais intensos de CO2 na atmosfera. O fato é que jamais tamanha acumulação de gases na atmosfera aconteceu tão rapidamente, determinando em um período tão curto de tempo variações tão importantes de temperatura. Em resumo: este novo ciclo de aquecimento global guarda uma forte relação com nossos hábitos, comportamentos, padrões de consumo e estilos de vida.
    É como diz Nate Lewis, do Instituto de Tecnologia da Califórnia: “A composição da atmosfera terrestre tem permanecido relativamente imutável por 20 milhões de anos. Mas nos últimos 100 anos, começamos a transformar de forma drástica essa atmosfera, e a mudar o equilíbrio de calor entre a Terra e o Sol, de modo que essas mudanças poderão afetar enormemente o habitat de cada planta, animal ou ser humano neste planeta”.
    A capacidade de o planeta “metabolizar” os gases-estufa através de fenômenos naturais de absorção pelos oceanos, solos e florestas é de aproximadamente 5 bilhões de toneladas por ano. Apenas no ano de 2008 (no auge da crise internacional e com as economias do mundo desaceleradas) emitiu-se 7,9 bilhões de toneladas com a queima de combustíveis fósseis e 1,5 bilhão de toneladas com os desmatamentos. Esses 4,4 bilhões de toneladas a mais vão se acumulando lenta e perigosamente na atmosfera, agravando a retenção de calor.
    Os 10 anos mais quentes já registrados desde o início das medições, em 1880, ocorreram a partir de 1996. A concentração de 400 ppm de CO2 registrada dias atrás projeta um cenário de aquecimento – se nada for feito e continuarmos aumentando nesse ritmo as emissões de gases-estufa – que poderá chegar aos 6,4 ºC graus até o final do século.
    Professor de Política Ambiental em Harvard e ex-presidente da Associação Americana para o Progresso da Ciência, John Holdren explica de forma bastante simples os impactos da elevação da temperatura do planeta: “A temperatura normal de seu corpo é cerca de 37 ºC. Quando sobe um pouco, até 39 ºC, isso já é uma coisa grave, e mostra que há alguma coisa errada com você”.
    O degelo das calotas polares (que vem acontecendo numa velocidade superior à prevista pelos estudiosos) e a expansão volumétrica dos oceanos já determinaram a elevação do nível do mar entre 10 cm e 20 cm no século passado. Parece pouco, mas não é. Em um planeta mais quente esses processos serão intensificados e deverão modificar a geografia costeira dos continentes com impactos diretos sobre aproximadamente 600 milhões de pessoas que vivem em áreas mais vulneráveis.
    Haverá também mudanças importantes nos ciclos de degelo em cordilheiras nevadas como os Andes e os Himalaias. Isso significa a interrupção do abastecimento regular de água em períodos de estiagem em países como China, Índia e Peru, com graves impactos na produção de alimentos. Certas culturas agrícolas mais sensíveis já estão sendo realocadas pois não se adaptam facilmente à mudança do clima. Isso tem provocados sucessivas quebras de safra e riscos reais para a segurança alimentar em várias partes do mundo.
    A acidificação dos oceanos – causada pelo acúmulo de CO2 – e a elevação da temperatura da água já estão determinando perdas importantes nos ecossistemas marinhos. A principal delas é a morte dos corais, base da cadeia alimentar de inúmeras espécies. Sem redes de corais resilientes e saudáveis, os impactos econômicos e sociais sobre quem pesca, quem processa o pescado e quem se alimenta de peixes e frutos do mar é incalculável.
    São muitos os estudos revelando os impactos das mudanças climáticas sobre espécies animais e vegetais. Nos diferentes reinos da natureza, nem todos os seres vivos se adaptam a mudanças de temperatura.  Considerando o nível de interdependência entre as espécies, cada perda significa um novo risco sistêmico, enfraquecendo a “teia da vida”.
    A mudança do ciclo da chuva é particularmente dramática em países como o Brasil, que depende de “São Pedro” para manter uma agricultura forte e pujante e uma matriz energética fortemente baseada em hidroeletricidade. Para sustentar o nível dos rios e das represas em padrões adequados, é preciso chover no lugar certo, e de preferência, nos períodos certos.
    O agravamento dos chamados eventos extremos – aumento do poder de destruição de furacões, ciclones, tornados, tufões, secas, inundações etc – tornou obrigatória a definição de novos protocolos de segurança, alertas meteorológicos, macrodrenagem urbana, contenção de encostas, remoção das áreas de risco e etc.
    São muitas as mudanças necessárias e urgentes na direção da mitigação (redução das emissões de gases-estufa) e adaptação (ações que reduzam os impactos inevitáveis causados pelas mudanças climáticas). O incrível – ou melhor, o absurdo – é que a ampla maioria dos países endossa os alertas da comunidade científica, financia as pesquisas de ponta relacionadas às mudanças climáticas, assina acordos internacionais importantes como o do Clima (1992) e o Protocolo de Kyoto (1997), envia representantes para as Conferências das Partes organizadas pela ONU para debater o assunto, mas, apesar de tudo isso, não consegue praticar o que fala.
    É enorme a distância que separa as “boas intenções” das medidas concretas e efetivas que reduzam os estragos das mudanças climáticas. São muitos os chefes de estado que posam com o cenho franzido na foto, declaram-se publicamente preocupados e comprometidos, mas que nada ou pouco fazem. A atual geração de líderes políticos entra para a história como os avalistas do indigesto legado de 400ppm de CO2 na atmosfera.
    Esse descolamento entre o discurso engajado e as políticas públicas se materializou fortemente no ano passado durante a Rio+20 (o maior encontro internacional da História em número de países), quando a proposta de se reduzir ou eliminar os subsídios da ordem de 1 trilhão de dólares destinados anualmente à exploração de petróleo foi solenemente ignorada na Cúpula. O Brasil, por exemplo, que realiza esforços e manobras contábeis sem precedentes para financiar a exploração do petróleo na camada pré-sal, foi contra.

    Trata-se do mesmo governo que ignorou o prazo estipulado pela Política Nacional de Mudança do Clima (abril do ano passado) para que fossem anunciadas as metas para a redução das emissões de gases estufa em setores específicos da nossa economia.
    Fundador do World Watch Institute, atual presidente do Earth Policy Institute, o pesquisador Lester Brown, em um dos capítulos do livro “Plano B 4.0”, resumiu da seguinte maneira o tamanho do desafio que os atuais chefes de estado não parecem dispostos a enfrentar com a devida celeridade:
    “Dada a necessidade de simultaneamente estabilizar o clima e a população, erradicar a pobreza e restaurar os sistemas naturais da Terra, a civilização enfrenta, neste início de século XXI, desafios sem precedentes. Responder bem a pelo menos um deles já seria algo importante. Mas o grave quadro exige responder efetivamente a cada um deles ao mesmo tempo, tendo em vista a interdependência entre os problemas”.
    Tal como hoje se dá na Alemanha, quando as novas gerações estudam o nazismo nas escolas e depois, em casa, os netos perguntam para os avôs: “O que o (a) senhor (a) fez para impedir isso?”, é bastante provável que em um futuro próximo também os nossos netos nos perguntem: “Quando se confirmou o risco do pior cenário climático, o que o (a) senhor (a) fez para impedir isso?”
    Qual será a sua resposta?

    http://g1.globo.com/platb/mundo-sustentavel/

    sábado, 11 de maio de 2013

    Apetite das minhocas: alternativa ecológica ao lixo orgânico - lombricomposteur

    Na composteira, centenas de minhocas digerem os rejeitos, reduzindo seu volume, e produzem um fertilizante de qualidade para as plantas

    ©afp.com / Frank Perry
    Gwénola Picard
    Gwénola Picard, dona da fazenda de minhocas na França, um criadouro de milhões de minhocas, que se nutrem de excrementos de cavalos, vacas, aves de criação e restos de comida

    Josselin, França - Quase nada escapa à sua presença: elas se movem sutilmente em meio a cascas de batata e revelam uma silhueta rosada entre restos de verduras. No entanto, na lixeira orgânica, centenas de minhocas digerem os rejeitos, reduzindo seu volume, e produzem um fertilizante de qualidade para as plantas.

    "É incrível o que comem, são hiper-vorazes!", diz Patricia Dreano, surpresa com o apetite de 400 minhocas da espécie "Eisenia Foetida" que colonizaram uma composteira feita especialmente para elas, instalado no subsolo da sua casa, situada perto de Josselin (Morbihan, oeste da França), debaixo da mesa onde prepara suas sopas.
    Importada da Austrália e dos Estados Unidos, a composteira de minhocas permite "reciclar naturalmente até 30% do conteúdo da nossa lixeira" mais rápido e facilmente do que a composteira clássica colocada em um canto do jardim, conta Gwénola Picard, de 42 anos.
    Ao lado do marido, criador de perus, ele fundou a fazenda de minhocas de Pays de Josselin, um criadouro de milhões de minhocas, que se nutrem de excrementos de cavalos, vacas, aves de criação e restos de comida recuperados dos restaurantes.
    Usado por particulares, o princípio é simples: cada minhoca devora diariamente entre a metade e uma vez o seu peso em resíduos orgânicos (cascas, pó de café...), materiais carbonados (papelão, jornais) e até a poeira varrida com a vassoura.
    À medida que o volume dos dejetos se reduz, acumula-se o de excrementos de lombrigas na composteira de minhocas, uma espécie de torre composta de bandeiras sobrepostas e buracos, para permitir o deslocamento das minhocas.
    Só falta recolher a composteira de minhocas, um fertilizante com a consistência da terra, destinado a nutrir o solo e revitalizar as plantas. "Depois de dois meses, de cada 10 quilos de dejetos, são recuperados cinco quilos", diz Gwénola Picard.

    Sem odores, sem moscas e sem possibilidade de que as minhocas escapem. O único problema é recolher regularmente o "chá de minhoca", um adubo líquido procedente da água da matéria em decomposição, para evitar que as minhocas se afoguem.

    "Abrir a composteira na minha casa já é uma prova", admite, sorridente, Patricia Ros-Chilias, diretora do centro de lazer de Josselin. O que não a impede de receber, encantada, uma composteira de minhocas cor-de-rosa nova em folha no refeitório das crianças. "É muito prática porque não precisa ir à rua" nos dias de chuva ou frio.
    "Estão ali do lado, sabemos que temos que alimentar nossas minhocas", explica. "É um gesto automático: comemos e, em vez de jogarmos fora os restos, antes perguntamos se é possível reciclá-los", disse.
    Embora o método seduza quase todos, "a demanda aumenta nas comunidades", constata Frédéric Raveaud, da empresa Collavet-Plastiques, e criador do Eco-Worms, único modelo de composteira de minhocas francês, muito colorido. "Há quatro anos, quando começamos, era um produto para engajados", mas agora vendemos entre "3.000 e 3.500".

    No município de Saint-Jean-Brévelay, perto de Vannes, onde são vendidos a partir de 40 euros a peça, vinte particulares já estão em filas de espera.
    "Os dejetos orgânicos que deveriam ir para as composteiras representam entre 15% e 20% do conteúdo das lixeiras", diz Maxime Lohézic, do serviço ambiental desta comunidade.
    "O potencial (destas minhocas) é enorme", pois estes animais são menores e mais discretos do que as tradicionais, que vão se tornar os "novos bichos de estimação", após o pedido das autoridades competentes para reciclar os dejetos de consumo privado.

    fonte http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/apetite-das-minhocas-alternativa-ecologica-ao-lixo-organico

    sexta-feira, 10 de maio de 2013

    Produção de ovos coloniais é tema do Dia de Campo na TV



    Produção de ovos coloniais é tema do Dia de Campo na TV: Galinha colonial Embrapa 051
    Créditos: EmbrapaEsta edição do Dia de Campo na TV vai ao ar no dia 10 de maio de 2013, pelo Canal Rural (Net/Sky e internet), a partir das 9 horas. E no dia 12 de maio, às 7 horas, pela TV NBR (canal do Governo Federal, captada por cabo, parabólica e internet), com reprises aos domingos, às 17 horas; às terças-feiras, às 11h30; às quintas-feiras, às 15 horas; e aos sábados, às 7 horas.

    A diversificação ou integração de atividades é uma das formas de buscar sustentabilidade da pequena e média propriedade rural, melhorando a renda e a qualidade de vida da família e do produtor. Uma das alternativas propostas pela Embrapa é a produção de ovos coloniais que tem condições de aumentar a renda dentro das propriedades. E apresenta a galinha Embrapa 051, uma ave rústica, que produz ovos de casca marrom, também conhecidos como ovos vermelhos. Ela é uma galinha colonial híbrida, resultado do cruzamento de linhas - neste caso foram escolhidas a Rhode Island Red e a Plymouth Rock Branca.

    A galinha Embrapa 051 pode ser criada em qualquer parte do país, solta ou em piquetes. Elas iniciam a postura de ovos quando atingem o peso de um quilo e 900 gramas, o que acontece na vigésima primeira semana de idade.

    A proposta de criação desenvolvida pela Embrapa requer pequeno investimento inicial e garante as conquistas da avicultura moderna. A galinha Embrapa 051 oferece uma produção bem superior às aves coloniais rústicas. Uma galinha colonial comum põe cerca de 80 ovos durante o período de produção. Já a 051 atinge de 280 a 300 ovos. Outra característica da poedeira é que ela também é uma galinha híbrida, considerada de duplo propósito, isto é, com capacidade para produção de ovos pelas fêmeas e de carne pelos machos abatidos com 120 dias.

    O Dia de Campo na TV sobre Galinha Embrapa 051 opção para agricultura familiar foi produzido pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC) e pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

    E se você quiser assistir às reportagens do Dia de Campo na TV visite a página: www.embrapa.br/diacampo.

    Também queremos ouvir sua opinião sobre o programa. Entre em contato para falar com a gente pelo telefone 0800 646-1160, a ligação é gratuita.

    Outras emissoras que transmitem o Dia de Campo na TV

    TV Andradas - Andradas/MG - sábado, às 10h

    TV Agromix - Campo Grande/MS

    TV Coop - Fecoagro/SC

    TV Feevale - Rio Grande do Sul

    TV Educativa de São Carlos (canal 48) - quinta-feira, às 18h

    TV Itararé - Campina Grande/PB - sábado, às 8h

    TV Rio Preto - Unaí/MG - sábado, às 10h e domingo às 13h

    TV Sete Lagoas - MG (canal 13) - quinta-feira, às 20h e sábado, às 11h

    Saiba mais sobre a programação no site www.embrapa.br/diacampo e confira as reportagens na Videoteca Embrapa em www.youtube.com/user/VideotecaEmbrapa.

    A Embrapa Informação Tecnológica também comercializa os DVDs com o programa completo pela Livraria Embrapa, telefones (61) 3448-4236 e 3340-9999 ou www.embrapa.br/liv.

    FONTE

    Embrapa Suínos e Aves
    Lucas Scherer Cardoso - Jornalista
    Telefone: (49) 3341 0454

    Embrapa Informação Tecnológica
    Maria Luiza Brochado e Cirlene Elias - Jornalistas
    Telefone: (61) 3448-4807

    Links referenciados

    Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
    www.agricultura.gov.br

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
    www.embrapa.br

    www.youtube.com/user/VideotecaEmbrapa
    www.youtube.com/user/VideotecaEmbrapa

    Embrapa Informação Tecnológica
    www.sct.embrapa.br

    TV Educativa de São Carlos
    tve.saocarlos.sp.gov.br

    www.embrapa.br/diacampo
    www.embrapa.br/diacampo

    quinta-feira, 9 de maio de 2013

    Resposta da alface à aplicação de biofertilizante

                  

    A utilização de biofertilizantes é interessante para a agricultura, pois além de ser uma alternativa econômica e ambiental favorável, aproveita resíduos orgânicos e reduz a aplicação de fertilizantes minerais. 
     
    Objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito de doses de biofertilizante de origem bovina (efluente de biodigestor) aplicadas no solo e de dois níveis de irrigação na cultura da alface. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, em vasos, aplicando-se ao solo diferentes doses de biofertilizante de origem bovina obtido de reator anaeróbio (10, 20, 40 e 60 m3 ha e adubação mineral como testemunha em dois níveis de irrigação calculados com base em 50 e 100% deevapotranspiração de referência. 
     
    As plantas de alface foram analisadas em: altura, número de folhas, diâmetro de copa, massa de matéria fresca e massa de matéria seca da parte aérea. Os tratamentos com biofertilizante apresentam melhores resultados que a adubação mineral, e tem aumento com a elevação das doses de biofertilizante; a maior dose (60 m3 ha-1) apresentou os melhores resultados em todas as variáveis analisadas. Para a massa seca, a adubação mineral apresentou maiores valores. Os níveis de irrigação não influenciaram no crescimento das plantas.
     
    artigo completo em http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/14077/12277

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