erosão no arroio |
Depois da experiência exitosa de plantar capim elefante e
amendoim forrageiro para conter a erosão do arroio no sítio, iniciamos o
plantio da uva-do-japão. Espécie exótica com grande valor apícola e
ideal para a recuperação das margens do arroio.
No último final de semana plantei 12 mudas, nesta curva, onde uma bergamoteira já tombou.
No último final de semana plantei 12 mudas, nesta curva, onde uma bergamoteira já tombou.
alexandre
Nome Científico: Hovenia dulcis
Nomes Populares: Uva-do-japão,
Banana-do-japão, Bananinha-do-japão, Caju-do-japão, Caju-japonês,
Cajueiro-japonês, Chico-magro, Gomari, Macaquinho, Mata-fome,
Passa-do-japão, Passa-japonesa, Pau-doce, Pé-de-galinha,
Tripa-de-galinha, Uva-da-china, Uva-japão, Uva-japonesa, Uva-paraguaia
Família: Rhamnaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene A uva-do-japão é
uma árvore caduca, de porte médio, muito utilizada na arborização
urbana. Sua copa é aberta, de formato globoso a oval. O caule apresenta
rápido crescimento e pequeno diâmetro. Sua casca é escura, de textura
lisa a levemente fissurada. As folhas são ovais, verdes, brilhantes, de
disposição alterna e caem no outono e inverno. As flores numerosas,
surgem no verão. Elas são pequenas, hermafroditas, perfumadas,
branco-esverdeadas e atraem muitas abelhas. Os frutos são cápsulas
secas, marrons, sustentadas por pedúnculos carnosos, doces e de cor
castanha. Cada fruto contém de 2 a 4 sementes amarronzadas. A dispersão
das sementes é zoocórica (por animais).
Os frutos da uva-do-japão têm sabor
aprazível, mas devem ser colhidos maduros. Quando verdes, têm sabor
adstringente e quando passados, fermentam e ficam com gosto alcoólico.
Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de geléias. É uma árvore
apropriada para o paisagismo urbano, em estacionamentos, rodovias,
praças e parques. Devido ao seu tamanho um pouco avantajado (atinge
cerca de 25 metros), a uva-do-japão não é indicada para arborização de
calçadas sob fiação elétrica.
Por ser uma árvore que frutifica em
abundância, ela têm sido amplamente utilizada na recuperação de áreas
degradadas, com o objetivo de atrair a fauna (aves e mamíferos). No
entanto têm se revelado uma espécie perigosamente invasora, que reduz a
diversidade das matas nativas e se multiplica rapidamente com a ajuda
dos animais.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou
meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e leve, com regas regulares no
primeiro ano após o plantio. Não tolera encharcamento ou inundações.
Multiplica-se por sementes e estacas. As sementes podem ser
escarificadas para quebrar a dormência. A frutificação inicia-se de 3 a 4
anos após o plantio.
A planta é muito bem adaptada nos países
de clima tropical, mas a uva que chamamos de japonesa não é uva nem
japonesa. Veio das zonas úmidas e montanhosas da China. Só em 1820 ela
foi introduzida no Ocidente. Por aqui, não pegou, embora tenha um
potencial enorme.
Para sermos bem corretos em botânica, não poderíamos chamá-lo de
fruto porque seus frutos são as vagens com as sementes que ficam
anexadas nas extremidades, em forma de bolinhas não comestíveis. O que
chamamos de fruto são os pedúnculos gordinhos e suculentos. Mas o que
importa é o uso que damos a eles – como uvas passas ou frutas picadas
vão bem em tortas, bolos, recheios, saladas e o que a imaginação puder
criar com qualquer coisa parecida com frutas docinhas e crocantes.
Imaturos são muito tânicos, mas quando ganham cor marrom avermelhada,
murcham ligeiramente e até caem ao chão, aí sim estão super docinhos.http://eweo.wordpress.com/2012/10/20/uva-japonesa-hovenia-dulcis/