segunda-feira, 1 de junho de 2015

Hovenia Dulcis (Uva-Japonesa) no combate a erosão

erosão no arroio
Depois da experiência exitosa de plantar capim elefante e amendoim forrageiro para conter a erosão do arroio no sítio, iniciamos o plantio da uva-do-japão. Espécie exótica com grande valor apícola e ideal para a recuperação das margens do arroio.

 No último final de semana plantei 12 mudas, nesta curva, onde uma bergamoteira já tombou.

alexandre



Nome Científico: Hovenia dulcis
Nomes Populares: Uva-do-japão, Banana-do-japão, Bananinha-do-japão, Caju-do-japão, Caju-japonês, Cajueiro-japonês, Chico-magro, Gomari, Macaquinho, Mata-fome, Passa-do-japão, Passa-japonesa, Pau-doce, Pé-de-galinha, Tripa-de-galinha, Uva-da-china, Uva-japão, Uva-japonesa, Uva-paraguaia
Família: Rhamnaceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene A uva-do-japão é uma árvore caduca, de porte médio, muito utilizada na arborização urbana. Sua copa é aberta, de formato globoso a oval. O caule apresenta rápido crescimento e pequeno diâmetro. Sua casca é escura, de textura lisa a levemente fissurada. As folhas são ovais, verdes, brilhantes, de disposição alterna e caem no outono e inverno. As flores numerosas, surgem no verão. Elas são pequenas, hermafroditas, perfumadas, branco-esverdeadas e atraem muitas abelhas. Os frutos são cápsulas secas, marrons, sustentadas por pedúnculos carnosos, doces e de cor castanha. Cada fruto contém de 2 a 4 sementes amarronzadas. A dispersão das sementes é zoocórica (por animais).
Os frutos da uva-do-japão têm sabor aprazível, mas devem ser colhidos maduros. Quando verdes, têm sabor adstringente e quando passados, fermentam e ficam com gosto alcoólico. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de geléias. É uma árvore apropriada para o paisagismo urbano, em estacionamentos, rodovias, praças e parques. Devido ao seu tamanho um pouco avantajado (atinge cerca de 25 metros), a uva-do-japão não é indicada para arborização de calçadas sob fiação elétrica.
Por ser uma árvore que frutifica em abundância, ela têm sido amplamente utilizada na recuperação de áreas degradadas, com o objetivo de atrair a fauna (aves e mamíferos). No entanto têm se revelado uma espécie perigosamente invasora, que reduz a diversidade das matas nativas e se multiplica rapidamente com a ajuda dos animais.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e leve, com regas regulares no primeiro ano após o plantio. Não tolera encharcamento ou inundações. Multiplica-se por sementes e estacas. As sementes podem ser escarificadas para quebrar a dormência. A frutificação inicia-se de 3 a 4 anos após o plantio.

A planta é muito bem adaptada nos países de clima tropical, mas a uva que chamamos de japonesa não é uva nem japonesa. Veio das zonas úmidas e montanhosas da China. Só em 1820 ela foi introduzida no Ocidente. Por aqui, não pegou, embora tenha um potencial enorme.
Para sermos bem corretos em botânica, não poderíamos chamá-lo de fruto porque seus frutos são as vagens com as sementes que ficam anexadas nas extremidades, em forma de bolinhas não comestíveis. O que chamamos de fruto são os pedúnculos gordinhos e suculentos. Mas o que importa é o uso que damos a eles – como uvas passas ou frutas picadas vão bem em tortas, bolos, recheios, saladas e o que a imaginação puder criar com qualquer coisa parecida com frutas docinhas e crocantes. Imaturos são muito tânicos, mas quando ganham cor marrom avermelhada, murcham ligeiramente e até caem ao chão, aí sim estão super docinhos.
http://eweo.wordpress.com/2012/10/20/uva-japonesa-hovenia-dulcis/

2 comentários:

Fábio Augusto disse...

A uva japonesa é uma verdadeira praga! Espécie invasora com grande poder de propagação, apresentando um enorme risco para a mata atlântica. Deve ser erradicada! confira - http://ra-bugio.blogspot.com.br/2012/02/plantio-de-uma-arvore-coloca-em-perigo.html

Gislaine Leite disse...

Quando eu era criança havia um pé bem ao lado da escola onde eu estudava. Chamávamos de Chico triste kkkk delicioso, sabor de infância! :)

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