Mostrando postagens com marcador tristeza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tristeza. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 3 de julho de 2018

Como dividir e replantar orquídeas



As vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Foto de  Maja Dumat
Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo jardineiro aplicado. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e saudáveis orquídeas.
As vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Foto de Maja Dumat
Tenha em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento simpodial, como catléias e laelias, e de orquídeas cespitosas como cimbídios e dendróbios. Plantas com crescimento monopodial, como vandas e falenópsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.
Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e suscetível as doenças. Esse é um erro frequente dos iniciantes na orquidofilia, eu mesma cometi esse erro no começo, retrocedendo diversas orquídeas adultas para o estágio de seedlings.
O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber o momento de dividir? Conte os pseudobulbos. A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia (eu particularmente prefiro deixar quatro pseudobulbos em cada nova muda – deve ser trauma). Ahhh… entendi, mas e se sobrar dois pseudobulbos posso fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.
Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não recomendo. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante. A floração é a garantia de que sua planta está adulta e saudável. Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.
As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Foto de Josef Makower
As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Foto de Josef Makower
Posso dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.
Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.
O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contraindicado no cultivo de orquídeas.
Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. Foto de Maja Dumat
Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. Foto de Maja Dumat
A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc. Eu gosto de juntar ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.
Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase. Aqui vem as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o rizoma ao vaso, pois também ajuda.
Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.

 Boa Sorte nas suas multiplicações!

Raquel Patro é a criadora e administradora do site Jardineiro.net. Formou-se em Veterinária em 2006, quando curiosamente passou a se dedicar ao estudo das plantas e sua interação com os jardins.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Mais um minhocário entregue em Porto Alegre!



Aos poucos vamos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
 Acredito que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.

Quer um? fale comigo agropanerai@gmail.com


Não tem verba para gastar com minhocário? 
Faça um modelo baratinho com baldes http://cadicominhocas.blogspot.com.br/

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Record News Rural - Cultivo de Ora-pro-nóbis



Tire suas dúvidas sobre o cultivo de Ora-pro-nóbis.Um biólogo explica em quais

solos a planta pode ser cultivada e o dono de um viveiro dá dicas de plantio para

quem quer cultivar a planta em casa.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Aprenda a cultivar alecrim dentro de casa!!



Nesta segunda-feira, o Dia Dia vai mostrar que é possível ter uma horta dentro de casa ou em algum cantinho do seu apartamento. Para isso, o programa convocou a especialista no assunto, Silvia Jeha.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Como podar e cuidar de suas roseiras



Marcelo Marthe foi ao sítio de um grande produtor do Ceasa para mostrar
como cuidar corretamente das roseiras, desde o plantio até a poda, que
acontece no inverno. Até a posição da tesoura faz diferença.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

A couve está ganhando espaço na dieta de quem curte exercícios físicos



A verdura é rica em diversos minerais, como potássio, zinco e ferro



  •  
  •    
  •  





Raphael Augusto de Castro e Melo/Divulgação

A couve é rica em magnésio, potássio, ferro, zinco e outros minerais e, segundo o nutrólogo, é excelente para quem faz exercícios físicos (foto: Raphael Augusto de Castro e Melo/Divulgação)

Talvez você não saiba, mas a couve está cada vez mais deixando de ser coadjuvante para
ocupar um lugar de destaque nas dietas fitness. A opinião é do nutrólogo Theo Webert, que
ressalta a importância nutricional do alimento. "Couve contém magnésio, um mineral que
além de ajudar no relaxamento muscular, auxilia também na melhora do humor", comenta
o especialista.

Segundo o médico, essa verdura tem ação cicatrizante, anti-inflamatória, ajuda na
desintoxicação e na absorção do cálcio. "Recente estudo realizado pela Universidade de
Rush, nos Estados Unidos, revelou que além de tudo a couve também é excelente também
 para o cérebro", afirma Theo Webert.

Ainda de acordo com o especialista, essa
 verdura é uma boa fonte vital de minerais como
ferro (previne a anemia), fósforo (para os
músculos e ossos), cobre, que ajuda na absorção

 de ferro, manganês e selênio, necessário para
 a tireoide e também um poderoso
antioxidante.

Outro benefício da couve é a presença de
potássio, um dos responsáveis pela manutenção
 do equilíbrio hidroeletrolítico, contração
 muscular, funcionamento cardíaco e participa
da transmissão dos impulsos nervosos.
"Além do zinco, importante tanto para a síntese
de células imunológicas como em sua ação
de defesa contra vírus, bactérias e fungos",
completa o nutrólogo.

O médico ensina uma receita simples, que pode ser adaptada à dieta para redução de
medidas. A dica é ingerir a bebida à base de couve todas as manhãs, para começar bem
o dia, sem abdicar de uma refeição balanceada e completa no restante do dia. "Lembre-se
 que o suco de couve com limão deve ser consumido sempre fresco em no máximo
30 minutos após preparo, para que não perca as propriedades e nutrientes",
diz Theo Webert.

Suco de couve com limão

Ingredientes:

  • 1/2 limão
  • 1 folha de couve
  • 1 copo de água

Modo de preparo:

Adicione a metade do suco do limão com a folha de couve no liquidificador e coloque a
água aos poucos. Bata tudo por um minuto ou até que esteja com uma textura uniforme.
 Beba sem coar para adquirir todas as fibras. Se quiser adoçar, utilize um pouco de mel ou
 adoçante natural.

Fonte: revista encontro

terça-feira, 27 de junho de 2017

A horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e medicinal.


“Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri.



As hortaliças agroecológicas são mais nutritivas. São ricas em vitaminas A, C, B, E, K, proteínas, fibras, cálcio e ferro (ver tabela). “Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri. De acordo com ele, a dieta orgânica é livre de produtos radiolíticos (provenientes de irradiações) de ação carcinogênica. Além dissso, a horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e medicinal.
Em relação à mão de obra a horta de autoconsumo ecológica não difere de uma convencional. “Há diferença quando se trata de grandes plantios, principalmente quanto ao manejo de ervas espontâneas”, diz.


Conhecimentos - A agricultura agroecológica exige mais conhecimentos do que a convencional, por ser mais complexa. Na convencional são usados “pacotes tecnológicos”, os quais poderão ser aplicados em diferentes regiões do país com resultados similares. Não exige muitos conhecimentos por ser simplista. Já na agroecologia isso não é possível, pois não existe uma receita. Cada propriedade possui suas peculiaridades em relação ao clima, solo, exposição, altitude etc. 
Nesse sentido, o conhecimento acumulado sobre a realidade local é fundamental para o sucesso desse sistema, ou seja, o avanço da agroecologia depende da união do saber local com o científico. Por isso, os jovens de Linha Fátima, em Dom Feliciano (RS), participam da Escola de Jovens Rurais, onde aprendem técnicas de agricultura ecológica.


Canteiros obedecem espaçamentos



O preparo dos canteiros é fundamental para o sucesso da horta doméstica. Espécies cultivadas em espaçamentos maiores, como repolho, pepino, abobrinha, cebola, tomate não necessitam formar os canteiros. Nesses casos, prepara-se a cova ou o sulco de plantio.

Há dois tipos de canteiros: temporários e fixos (tijolos, pedras, madeira, embalagem pet e bambu). Eles obedecem as seguintes dimensões: largura: 1 a 1,1 m; altura: 15 a 20 cm; com comprimento variável. A distância entre canteiros deve ser de 40 cm a 50 cm.

A área a ser plantada precisa estar limpa. O produtor deve aproveitar esses resíduos para adubo. Recomenda-se espalhar, por m2, misturando bem a terra, de 15 a 20 litros (ou 15/20 kg) de esterco de curral ou de 8 a 10 litros (8/10 kg) de esterco de galinha.

Após a produção das próprias sementes ou adquiridas de fornecedores orgânicos, elas podem ser semeadas diretamente nos canteiros ou em sementeiras e depois transplantadas. “Quanto aos tratos culturais, dependendo da hortaliça cultivada, deve-se fazer amarrios, desbaste, desbrota ou estaqueamentos”, orienta a agrônoma Neiva Rech.

Para irrigar, a água deve ser de boa qualidade. O sistema de gotejamento é indicado. A água da chuva é uma fonte ideal, por seu conteúdo em nitrogênio e oxigênio. Não utilizar água de rios contaminados. A irrigação de hortaliças folhosas (alface, chicória, rúcula, almeirão...) deve ser diária; nas demais, de três em três dias.




Cobertura - Para cobertura pode-se utilizar casca de arroz, palhas diversas, acículas de pínus e lona plástica. A camada deve ter de 5 a 10 cm. Isso reduz plantas espontâneas e mão de obra, temperatura no verão e doenças, mantém umidade, fertiliza o solo e as hortaliças ficam mais limpas.

Recomendações ao consumidor



  1. Dê preferência a frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é quase certo que tenham recebido cargas maiores de agrotóxicos. Como existe pouca fruta produzida organicamente, procurar sempre descascar as frutas, em especial laranjas, pêssegos e maçãs.
  2. Lave bem frutas e verduras em água corrente durante pelo menos 1 minuto ou coloque-as numa solução de água (1 litro) com vinagre (4 colheres), durante 20 minutos.
  3. Retire folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.
  4. Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar boa mistura de nutrientes, isso reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico.
  5. Prefira produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias normalmente são pulverizados pós-colheita e podem possuir alto nível de contaminação por agrotóxicos. (fonte: Epagri).

domingo, 25 de junho de 2017

Chá de Cavalinha, resistência a pragas e doenças




Podemos utilizar os princípios da agricultura orgânica no nosso dia-a-dia, com as nossas plantas ornamentais, do jardim e com as plantas de interiores. São práticas baratas e com o mesmo cuidado com o meio ambiente.
O chá de cavalinha é muito usado na agricultura biodinâmica, que é uma das principais linhas da agricultura orgânica.
A cavalinha, Equisetum arvense, é muito rica em silício, por isso que é importante. O silício e o cálcio são elementos que participam do equilíbrio de forças terrestres (cálcio) e cósmicas (silício). Havendo um equilíbrio entre essas forças no ambiente, os vegetais também vão se beneficiar, desenvolvendo-se mais resistentes.
Assim o chá de cavalinha vai dar mais resistência para as plantas contra as pragas e doenças.
Preparo: ferver 10 gramas de cavalinha seca, ou 30 gramas de planta verde, em 1 (um) litro de água para maceração, por 10 minutos. Deixar esfriar e coar. Diluir esse chá em 9 litros de água.
Aplicação: Pulverizar ou regar as plantas. Sugestão: para prevenir pragas e doenças usar uma vez por mês.
Onde encontrar
 Pode ser encontrada como muda em viveiros e floriculturas e ser cultivada como ornamental. Também é encontrada processada, seca, em lojas e casas de chá.

Calda Viçosa:
É um fertilizante agrícola, que pela mistura simples de macro e micronutrientes essenciais com a cal hidratada (hidróxido de cálcio) e água, produz uma mistura coloidal em suspensão, com vários compostos complexados (cobre, boro, zinco, magnésio, etc. com o cálcio). 
Composição: A mistura de sulfato de cobre, micronutrientes com o cal, permite a presença do cálcio na solução, principalmente na forma de sulfato de cálcio, nutriente importante, que também produz maior aderência da calda nas folhas, prolongando a sua ação e oferecendo elevada resistência à insolação e às chuvas.
Efeito sobre a planta
Nos períodos desfavoráveis (chuvas, calor, estiagens, etc) ou quando são empregados excessos de nutrientes solúveis nas adubações, agrotóxicos, são liberados na seiva das plantas os radicais livres (aminoácidos, açucares, etc), que são alimentos prontamente disponíveis para os insetos nocivos e patógenos. Este processo é conhecido como próteo-lise (liberação de aminoácidos). 

Quando são feitas aplicações da calda viçosa, seus nutrientes penetram na planta e promovem a formação de proteínas, isto é, retiram os aminoácidos disponíveis, transformando-os em substâncias não assimiláveis (proteínas) pela maioria dos insetos e patógenos. 
Este processo é chamado de próteo-síntese. Além disso, estimulam os mecanismos de defesa da planta e fortalecem os tecidos foliares, dando-lhes maior resistência.

Culturas Dosagem Época/Intervalos de Aplicação:
Citrus: aplicar na pré-florada quando necessário. No final da queda das flores, repetindo a cada 30 dias, no total de 3 a 5 pulverizações. 
Feijão: Intervalos de 10 a 14 dias. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis. 
Maracujá: Aplicar a cada 7 a 15 dias na fase de crescimento dos frutos. Dosagens maiores para intervalos maiores.
Manga: Aplicar em intervalos de 10 a 14 dias dependendo das condições. 
Beterraba e Cenoura: Aplicações a cada 7 a 15 dias dependendo da necessidade. Dosagens menores em intervalos mais curtos. 
Pimentão e Tomate: Após 15 dias após o transplante em local definitivo, c/intervalos de 7 a 14 dias. Dosagens menores nos intervalos mais curtos.
Goiaba: Aplicar até os frutos atingirem 3 cm. Intervalos de 7 a 14 dias. Usar dosagens baixas, aumentando em pós-colheita.
Plantas Ornamentais: Aplicar em Intervalos de 7 a 14 dias, conforme necessidade. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis

 fonte: http://www.tvecorural.com/blog/agrodicas-3/

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Substratos ideais para plantio em vasos


Autor: Sidnei Trindade, em Jardinagem,Paisagismo


Fibra de coco
A nova realidade urbana do Brasil do século XXI impõe uma única escolha aos amantes de jardins que moram em áridos locais rodeados de cimento e asfalto: os vasos. Hoje, muito por conta do desenvolvimento de espécies que se adaptam aos espaços cada vez mais diminutos, é possível ter árvores e palmáceas em ambientes internos, como nos provam o paisagismo de shopping centers. Se a escolha recai sobre flores e arbustos, as alternativas são inúmeras, tanto do lado dos cultivares quanto do tamanho dos recipientes. Contudo, é preciso um cuidado extra na escolha dos substratos ideais para plantio em vasos.
Casca de pinus
Casca de pinus
Além da tradicional e sempre lembrada terra vegetal, há diversos substratos criados a partir das necessidades físicas e nutricionais das diversas espécies de plantas ornamentais existentes. Como já foi dito em textos anteriores, o substrato é o vetor onde as plantas desenvolverão as raízes que a fixarão e o meio físico de onde elas retirarão os nutrientes essenciais à sua subsistência. Os substratos existentes são uma mistura homogênea de elementos orgânicos e minerais que podem ser produzidos pelo ser humano tanto de forma caseira quanto industrial.
Vermiculita
Vermiculita
As características comuns a todos os substratos são:
  • Ser o suporte monopodial ou simpodial à planta e aos seus rizomas;
  • Ser fonte de nutrição e permitir a interação com os reforços de adubo;
  • Perfeita retenção da umidade necessária à espécie de planta escolhida;
  • Adequação ao crescimento rizomatoso (das raízes) e consequente agregamento;
  • Estar livre de doenças e demais fatores de contaminação.
Dentre os substratos mais facilmente encontrados em casas de jardinagem, podemos destacar alguns. Para que todas as dúvidas sejam dirimidas a contento, deve-se procurar um especialista informando a planta escolhida, o tipo de vaso e o ambiente em que ela ficará.
Fibra de coco
Fibra de coco
Casca de arroz – material que agrega boa permeabilidade e porosidade ao substrato, permitindo crescimento adequado de raízes pivotantes e fasciculadas, além de fornecer micronutrientes importantes, como o potássio e magnésio.
Vermiculita – mineral de origem ígnea (oriundo do resfriamento do magma), cuja capacidade de retenção de água é muito utilizada em solos arenosos. Bom veículo para nutrientes, graças à sua capacidade de suportar a temida lixiviação causada pela chuva.
Fibra de coco – muito usada como substrato de orquídeas graças à porosidade e leveza. Capaz de reter água com muita facilidade e perfeita por ser um material facilmente esterilizável.
Turfa –  material vegetal, resultado da decomposição parcial de musgos e cascas de árvores. O mais caro dentre os substratos aqui descritos, já que as chamadas turfeiras são ecossistemas que são protegidas por diretrizes ambientais específicas. Usada em conjunto com substratos vegetais e minerais que precisem de aporte poroso e nutritivo.
Casca de pinus – mais um substrato muito usado por orquidófilos por permitir retenção de água e rápida troca gasosa com o ambiente. Atóxica e perfeita para eliminar focos de erosão em terrenos degradados.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Queimadas agrícolas provocam prejuízos ao solo e à produção

Prática comum entre agricultores elimina nutrientes essenciais à planta e altera características do solo

Resultado de imagem para queimadas


Prática é comum entre agricultores, mas prejudica tanto o solo quanto a produção.
Utilizada para limpar e preparar o solo para o plantio, a queimada ainda é uma prática comum entre agricultores, principalmente com menos recursos financeiros. Para o coordenador substituto de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Luiz Novais de Almeida, o uso do fogo com esses objetivos, no entanto, não traz nenhum benefício ao produtor, mas causa danos ao solo e aos demais recursos naturais.

Almeida explica que, sob o ponto de vista agronômico, o Ministério da Agricultura não recomenda a prática, uma vez que ela elimina nutrientes essenciais às plantas, como nitrogênio, potássio e o fósforo, prejudicando a flora e a fauna. Além disso, segundo o especialista, a prática reduz a umidade do solo e acarreta a sua compactação, o que resulta no desencadeamento do processo erosivo e outras formas de degradação da área.

O coordenador explica que, na medida em que provoca alterações nas características físicas, químicas e biológicas do solo, a queimada contribui, significativamente, para a degradação e redução da capacidade produtiva da terra.

– Como o solo é a base de todo o sistema agrícola, gera prejuízos na produtividade das culturas e aumenta os custos de produção. Os impactos são sociais, econômicos e ambientais, o que traduz a importância da conscientização dos produtores, no sentido de não utilizarem esta prática – afirma.

Além de afetar os solos, o fogo deteriora a qualidade do ar, levando até ao fechamento de aeroportos por falta de visibilidade, reduz a biodiversidade e prejudica a saúde humana. Ao escapar do controle, atinge o patrimônio público e privado (florestas, cercas, linhas de transmissão e de telefonia, construções etc.). As queimadas alteram a composição química da atmosfera e influem, negativamente, nas mudanças globais, tanto no efeito estufa quanto na redução da camada do ozônio.

Conforme Almeida, do ponto de vista técnico, só seria admissível a utilização de queimada no campo em situação de emergência fitossanitária, como a ocorrência de pragas e doenças na lavoura. A situação, no entanto, seria em casos muito pontuais e extremos, com a aprovação de um especialista.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Aos nossos dois milhões de visitantes um grande muito obrigado!



Pois é gente, este canal de troca de vivências e dúvidas, já recebeu a visita de 2.000.000 de internautas. 

Obrigado a cada um que passou por aqui!




Este blog começou para ser um diário do estágio obrigatório do curso de Agronomia da UFRGS, no entanto após o estágio no Sítio dos Herdeiros, fiquei apaixonado pela agroecologia e percebi quantas pessoas cultivam suas plantas, quantas gostariam de ter sua horta , seu vaso, mas deparam-se com inúmeras dificuldades. Este blog quer ser uma ajuda, um incentivo a continuar a administrar a natureza, protegendo e valorizando seu potencial.
Por isso continua ou começa a tua horta, o teu pomar, pois acredito no provérbio:

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra".

Lembro que este é um blogue pessoal do Engenheiro Agrônomo Alexandre Panerai Pereira. 
As informações, artigos, textos, imagens, vídeos, fotografias e logos (salvo os da minha autoria) são de propriedade dos seus respectivos titulares e estão aqui expostos com finalidade educativa. Se alguma pessoa física ou jurídica se sentir prejudicada, por favor entre em contato que as correções serão efetuadas imediatamente. 
obrigado

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Tarumã frutificando em rua de Porto Alegre. Conheces?




NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: TARUMÃ vem do Tupi guarani e significa “Fruta escura de fazer vinho”. Também recebe os nomes de Azeitona brava, Azeitona do mato, Cinco folhas, Copiúba, Grataúba, Sombra de Touro, Tapinhoan, e Tarumã do mato.

ORIGEM: Nativa da floresta atlântica e seus vários biomas, ocorrendo desde o estado da Bahia até o rio Grande do Sul e em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, Brasil; aparecendo também na Argentina. Mais informações no link:

CARACTERISTICAS: A arvore atinge de 4 a 12 metros quando isolada e no meio da floresta chega a 20 metros de altura. A copa tem forma de taça e é pouco arredondada nas bordas. A casca é acinzentada e escura e desprende-se em laminas longitudinais, já o tronco é reto e mede de 30 a 60 cm de diâmetro. As folhas são compostas e digitadas (com 5 a 7 folíolos semelhantes a dedos), sob pecíolo ou haste de 6 a 8 cm de comprimento, são velutinos (cobertos de pequenos pelos), e tem coloração marrom avermelhada no inicio da brotação. Cada foliado mede 5 a 10 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura, estes tem textura cartácea (de papel cartolina), são elipitica-ovalada (com forma de ovo alongado), com base arredondada ou cuneada (em forma de cunha) e ápice agudo (que se afina rapidamente). As nervuras são salientes e pinadas (distribuídas como penas) na face inferior e tem coloração creme amarelada. As flores são hermafroditas, e nascem em inflorescência cimosa (cacho terminal que termina em uma flor) com cerca de 8 a 20 flores pequenas de 1,5 cm de diâmetro com cálice (invólucro esterno) campanulado (com forma de sino) e lobado (com 5 recortes ou reentrância) de coloração verde amarelada e superfície velutina (semelhante a veludo). A corola (invólucro interno) tem tubo torto esbranquiçado e zigomorfo (com um só plano dividido em duas metades laterais). O fruto é drupáceo de 2 cm de diâmetro, com cálice persistente e casca roxo escura e pubescente (recoberta de minúsculos pelos) envolvendo uma polpa cremosa de cor alaranjada à creme escuro que esconde uma semente tubulosa de cor creme, com 1,2 cm de comprimento por 0,7 cm de diâmetro.

Mudas na
 

Dicas para cultivo: é uma arvore de grande rusticidade, adaptando-se a solos ácidos de terrenos vermelhos ou arenosos que drenem bem a água, embora a planta tolere alguma umidade, pois habita as matas de galeria onde a altitude varia de 200 a 1.600 m acima do nível do mar. Aprecia solos profundos, com fertilidade natural, com pH em torno de 5,0 a 5,5 e climas muito variados, suportando temperaturas mínimas de até - 3 graus no inverno e máximas de até 44 graus no verão; com índice de chuvas variando desde 800 a 2.200 mm anuais. 

Mudas: As sementes são cilíndricas e ortodoxas (com casca dura e conservam o poder germinativo por mais de 1 ano). Podem ser plantadas em canteiros  (para posterior transplante quando as plântulas estiverem com 10 cm) ou colocando 2 sementes diretamente em embalagens individuais contendo substrato feito de 40% de terra vermelha, 20% de areia de cio e 40% de matéria orgânica curtida. Deixar os saquinhos em ambiente com aproximadamente 30% de sombra; a taxa de germinação é inferior a 80% e ocorre em 40 a 80 dias, dependendo das condições climáticas. O desenvolvimento das plantas é rápido atingindo 40 cm com 7 a 8 meses após a germinação. A multiplicação vegetativa por pedaços da raiz ou estacas tratadas com hormônio enraizador é possível; diminuindo o tempo para frutificação para 2 anos, enquanto que mudas oriundas de sementes só frutificam a partir do 5º

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol como em bosques com arvores grandes bem espaçadas. Recomendo o espaãmento de 3 x 3 m para reflorestamento ou espaçamento de 6 x 6 m para pomar doméstico.Faça cova com 50 cm de altura, largura e profundidade e adicione aos 30 cm de terra iniciais 500 g de calcário, 1 kg de cinzas e 7 a 8 pás de matéria orgânica, deixando curtir tudo por 2 meses. A melhor época de plantio vai de abril a setembro. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.
Resultado de imagem para tarumã 
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco ou os voltados para baixo ou os que se cruzarem com outros. Adubar nos meses de setembro ou outubro com composto orgânico, pode ser 4 a 6 pás de cama de frango bem curtida + 30 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano.

Usos: Frutifica nos meses de Fevereiro a Abril. Os frutos são comestíveis e adocicados com um sabor inigualável deixando a boca com o gosto característico e apetitoso, deixando a vontade de comer mais. Os frutos servem para fazer ótimo vinho, assim como o nome popular e cientifico indicam; também servem para fabricação de licor. Estes podem ser empregados na fabricação de doces e geléias utilizadas em coberturas de bolos, recheios de chocolates e outras iguarias. Quando despolpados e batidos no liquidificador com laranja ou tangerina, produzem um suco refrescante e delicioso. As propriedades nutricionais ainda não foram pesquisadas e descritas. A arvore do Tarumã é bastante ornamental e podem ser utilizadas em paisagismo de praças, jardins públicos e avenidas. Por ser indiferente as características do solo, servem muito bem para o reflorestamento de áreas degradadas e de reflorestamentos mistos para preservação permanente e alimentação de diversas espécies de animais, principalmente macacos, maritacas e outros psitacídeos que são os principais dispersores das sementes. 

domingo, 4 de dezembro de 2016

Ora-pro-nobis: uma santa erva






Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) é uma cactácea, um cacto-trepadeira com ramos repletos de espinhos e folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança.
Seu consumo é muito disseminado em Minas Gerais, principalmente nas antigas regiões mineradoras e cidades históricas, onde a combinação mais conhecida é o frango com ora-pro-nobis. A tradição mineira diz que essa planta era colhida às escondidas, nos fundos de uma igreja, enquanto o padre rezava a ladainha do orapronobis, do latim "rogai por nós", o que explica seu nome popular.
Conhecido como “carne de pobre”, as folhas do ora-pro-nobis desidratadas contêm 25,4% de proteína (das quais 85% acham-se em forma digerível). É um valor muito alto, mesmo se comparando com vegetais mais famosos, como o espinafre, que tem um teor de 2,2% de proteínas. Além disso, possui vitaminas A, B e C e minerais como cálcio, fósforo e principalmente ferro, que ajuda a combater anemias.
O ora-pro-nobis também é muito rico em lisina, um aminoácido essencial - assim denominado porque o organismo não o produz. Esta substância é importante para a formação dos ossos graças à sua capacidade de aumentar a absorção intestinal de cálcio.
A lisina tem papel fundamental na produção de anticorpos, hormônios e enzimas, na formação do colágeno e das fibras musculares e na regeneração dos tecidos. Sua falta pode causar anemia, dificuldade de concentração, retardo no crescimento, diminuição do apetite e perda de peso, entre outros distúrbios.



RECEITA MINEIRA DE FRANGO COM ORA-PRO-NOBIS
INGREDIENTES• Ingredientes
• 1 frango limpo, cortado e temperado
• 1/4 de xícara de azeite
• 1 tablete de caldo de galinha (preferência caipira)
• 2 dentes de alho picados em pequenos pedaços
• 2 cebolas cortadas em pedaços médios
• 1 pedaço de pimentão vermelho (preferência) picado
• Suco de 1/2 limão pequeno
• Algumas pitadas de molho inglês
• 30 folhas de ora-pro-nóbis (aproximadamente)
• Sal a gosto
MODO DE PREPARO1. Junte, em uma panela o azeite, o suco de 1/2 limão e os pedaços de frango
2. Mexa em fogo médio até que o frango comece a dourar
3. Acrescente os dentes de alho picadinhos e mexa por mais alguns minutos
4. após dourar levemente os pedaços de frango, retire o excesso de gordura da panela
5. Acrescente as cebolas e o pimentão, misturando-os aos pedaços de frango
6. Junte algumas pitadas de molho inglês e o caldo de galinha e 1 xícara de água quente
7. Acrescente água quente, aos poucos, em pequenas quantidades, até que o frango cozinhe (assim o caldo ficará mais grosso e saboroso)
8. Prove o caldo e acrescente sal, caso julgue necessário
9. Após o frango cozido, espalhe as folhas de ora-pro-nobis por cima do frango, sem mexer ou misturar, de maneira a cobrir caldo de folhas
10. Tampe bem a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por mais ou menos 3 minutos
11. Sirva com arroz branco, feijão batido e angu
Fonte: site Tudo Gostoso - http://tudogostoso.uol.com.br/

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Loucos cultivam orquídeas nas árvores das ruas de Porto Alegre

Encontrei outro maluco ou maluca, que como eu está fixando orquídeas na av Wenceslau Escobar em Porto Alegre. Fixou as mudas em um pinus e eu estou fixando nas plameiras e tipuanas. Parabéns!!




Cultivar orquídeas é uma tarefa que não exige muito esforço, apesar disso, se a ideia for colocá-la em uma árvore, os cuidados iniciais podem aumentar. Durante a fase de adaptação, o importante é garantir que a planta tenha como obter nutrientes. Para que isso ocorra, o substrato próximo às raízes deve ser mantido no suporte preso à árvore.
Confira de perto o passo-a-passo do cultivo na árvore:
Edu Cesar/Fotoarena
Veja o que será preciso para começar o plantio

Material necessário:
1 Placa de fibra de coco
6 Pregos (tamanho 17 x 21)
1 Martelo comum
1 Tesoura
1 Par de luvas de vinil
1 Orquídea phalaenopsis

Bonita, a phalaenopsis  tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
O nome da orquídea tem relação à semelhança de suas flores com o formato de mariposas em voo. Prepare-se, vai começar o passo-a-passo. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Com cuidado, retire a orquídea do vaso. Preste atenção para não deixar o substrato cair e a planta ficar com suas raízes expostas. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Antes de cortar a placa de fibra de coco, meça a largura do bloco com as raízes da planta (será de aproximadamente 20 cm). Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Corte o material em linha reta para obter a faixa que envolverá a orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Para que a fibra de coco se adapte melhor, amasse a placa e dê o formato de um cachepô . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Encoste a planta no tronco da árvore e cubra o substrato com a placa. Deixe para fora apenas as folhas e o caule. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Ao fixar na árvore, bata um prego de cada lado da orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No fundo do suporte, bata mais dois pregos e os deixe voltados para baixo, aumentando a fixação da placa. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Tome cuidado para não sufocar a planta com o suporte. Lembre-se de deixar a borda com um espaço maior do que o fundo . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Caso a orquídea seja muito pesada, o ideal é fixar também seu caule na árvore. Para isso, coloque um prego de cada lado e amarre uma fita. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No destaque, a orquídea catleya é um exemplo de sucesso na fixação em troncos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
As árvores podem receber mais de uma espécie de orquídea em seus troncos sem qualquer tipo de dano. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Bonita, a phalaenopsis tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
1/13
A importância de não deixar as raízes expostas sem nutrientes se justifica porque a orquídea demora, em média, dois meses para se fixar no tronco. Mas os cuidados também devem ser voltados para a quantidade de regas, sempre observando as características de cada planta e o clima local.
Na hora de escolher a árvore, o ideal é selecionar espécies com troncos rugosos - para facilitar a fixação da orquídea - e de, no mínimo, 60 centímetros de diâmetro. Entre as mais indicadas estão árvores frutíferas e espécies como Salix babylonica (chorão), Delonix regia (flamboyant), Ficcus spp. (falsas seringueiras) e Chorisia speciosa (paineira).
Quanto à luminosidade ideal para o cultivo, uma maneira de “regular” a incidência de luz é observar o tamanho da copa antes de amarrar a planta. Copas pequenas e de poucas folhas favorecem o crescimento de espécies que necessitam de bastante sol (cattleya, dendrobium, laelia, vanda, catasetum e cyrtopodium). Já as árvores mais frondosas atendem às necessidades das flores típicas de meia sombra (miltonia, oncidium e phalaenopsis).
Edu Cesar/Fotoarena
Como epífita, a espécie cymbidium também consegue se desenvolver no tronco de árvores
Como plantas epífitas, as orquídeas conseguem se desenvolver sobre outras espécies e dispensam adubação periódica, já que se nutrem de materiais em decomposição presentes nos troncos.
Outro ponto que merece atenção ao cultivarem árvores é o material do suporte. Placas de fibra de coco ou ainda cachepôs prontos são boas opções, mas também dá para fazer o cultivo colocando a planta dentro da própria bifurcação do tronco.
Depois que a orquídea estiver fixada – com raízes presas à casca e musgos encobrindo a superfície – será chegada a hora de retirar o suporte. Mas fique atento porque formigas podem atacar a planta e, para que isso não ocorra, aplique um formicida cerca de 20 centímetros ao redor da árvore. Siga as orientações e bom plantio

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...