Alguns projetos de permacultura ensinam a se fazer horta circular - ou seja, você poderá alcançar qualquer das plantas que plantar, desde o centro (eixo) ou então, poderá colocar no centro a fonte de água. Os modelos são muito bonitos, fáceis de fazer e ideais para quem tem um local pequeno para fazer sua horta.
Nesta foto está descrito, em imagens, como fazer uma dessas hortas circulares com trançado, de ramos ou bambu.
A vantagem deste modelo é que ele ficará no tamanho que você quiser e elevado do solo o tanto que você precisar. É como um vaso grande portanto, no fundo terá que ter pedrisco, areia, cascalho, para que a drenagem se mantenha boa. Uma horta assim, alta, facilita o trato de manutenção e a coleta do que produzir.
Mas, você também poderá plantar flores - mais altas no centro, mais baixinhas nas laterais, e fará um belo arranjo, colorido, que poderá estar no meio do seu jardim, por exemplo.
Este modelo da foto tem, aproximadamente, 1 m de raio (a medida desde o eixo até a lateral. É fácil de se traçar: fixe o ponto do meio, crave um pauzinho no chão, amarre um barbante com 1 m de comprimento com outro pauzinho na ponta, gire em torno do eixo e vá marcando o chão - este será o limite externo. O miolo da horta fica bom com um raio de 40 cm (amarre o pauzinho no 0,4 m do barbante e marque o chão) pois, nele você plantará arbusto ou arvoreta.
Este modelo é muito bom se você tem um chão empedrado, ou de cimento - então poderá fazer sua horta sobre essa superfície, com terra nova, especialmente preparada para o tipo de plantas que quer plantar.
Um outro jeito de se fazer horta ou jardim circular é este, do modelo acima. Você pode usar o tamanho que quiser e o benefício é de que deixe essa entrada lateral até o centro. Essa entrada é fundamental para que você alcance as plantas todas, possa dar os tratos necessários e fazer a colheita, sem ter que entrar no canteiro. Na verdade, a gente só tem como tratar, bem, de um canteiro que tenha, no máximo 50cm de largura e, neste modelo, você poderá duplicar essa medida, sem dificuldades.
O canteiro circular poderá ter, por exemplo, 1,5m de raio, ou até mais um pouco (o centro deve ficar com dimensão suficiente para você poder se movimentar. É construído com ripas de bambu ou taquarinha (também pode ser com varetas ou ramos) fincadas no chão de terra. Neste caso, o proposto é que você tenha uma profundidade de 20 ou 30cm de terra sobre o solo original mas, se o piso for cimentado, então deverá fazer também a camada de drenagem com pedrisco e areia, como em qualquer vaso.
São 5 as espécies mais cultivadas de pimenta do gênero Capsicum - aquelas que são, na verdade, pimentões mais ou menos ardidos. Existem no entanto mais de 27 espécies mas, nem todas são isentas de risco para nossa alimentação. Muitas também são as variedades híbridas disponíveis. Vamos dar uma olhada para saber quais são os cuidados que devemos ter para cuidar de uma pimenteira.
A mais cultivada de todas. Aqui estão os pimentões doces (que não têm capsaicinoides nos frutos e, portanto, não são ardidos), a pimenta-caiena, a jalapenha, a thai, a pimenta banana, a pimenta-chiltepin, a guajillo, a shishito ou pimenta-japonesa, a peperoncino ou peperoncini, a Peter pepper, a pimenta-serrano e a pimenta-mulato, todas variedades criadas desta mesma espécie. Cada qual tem seu índice de ardência.
Esta espécie possui flores brancas cujas pétalas são amareladas ou esverdeadas. Nesta espécie estão as pimentas dedo-de-moça, cambuci, cumari, pimenta-pitanga e a Lemon drop.
Os frutos desta espécie têm odor característico e são as pimentas mais picantes, de maior índice de ardência, que se conhecem. Nela se incluem as pimentas murupi, pimenta-de-cheiro, pimenta-de-bode, a biquinho e as pimentas híbridas Habanero, Bhut Jolokia ou Naga Jolokia, Trinidad Scorpion, Scotch bonnet e Fatalii.
Nestas pimenteiras as folhas são cobertas de pelos e as sementes são escuras. Esta espécie de pimentas é bastante difícil de se cultivar. Inclui as variedades Rocoto e Manzano.
Também existe uma grande diversidade de híbridos entre as espécies descritas porém, são cultivadas somente para uso local, sem componente comercial em sua produção assim como, algumas pimentas que estão relacionadas com fatores e usos culturais, por serem de existência endêmica.
Do que a pimenteira gosta?
Temperatura
Pimenteiras são espécies tropicais e subtropicais, originárias do continente americano e, portanto, disponíveis em uma faixa de temperatura bastante ampla - entre os 16ºC e os 34ºC podem ser cultivadas. Mas, com certeza, as pimenteiras vão se dar melhor na faixa mediana dos 26ºC, sem variações abruptas. Pimenteiras não suportam geadas nem mudanças bruscas de temperatura.
Umidade
Algumas variedades precisam de um clima úmido constante - este é o caso da pimenta Habanero e da Scotch bonnet e outras gostam de um clima mais seco, como a Jalapenha e a Caiena.
Luminosidade
Toda pimenteira gosta de alta luminosidade e, de preferência, com sol direto tantas horas quantas tenha de direito. Afinal, pimenteiras são plantas do nosso continente, o mais iluminado de todos.
Solo
Pimenteira não suporta solo pesado então, cuide de que seu vaso esteja bem drenado, com uma mistura de solo fértil, rico em matéria orgânica e leve, bem estruturado (areia e lascas de madeira são uma boa opção). O pH do solo pode até ser um pouco ácido já que as pimenteiras se dão bem entre os 5 e os 8 graus (Capsicum annuum - pH entre 6 e 7,5 - e as Capsicum chinense - pH entre 5 e 6
Rega
Pimenteira precisa ser regada com frequência de forma a que a terra do vaso se mantenha úmida (sem encharcar pois esse fator matará sua planta).
Escolha as sementes de pimenteira que vai querer plantar e, mãos à obra:
1. semeie direto no lugar definitivo, na superfície do solo e recobrindo, levemente, as sementes, com terra solta
2. ou semeie em copinhos, ou na bandeja de germinação, que ficará mais fácil para você cuidar das suas mudinhas
3. mantenha o solo permanentemente úmido (controle a evaporação cobrindo as sementes com filme plástico, por exemplo)
4. a germinação ocorre em até 15 dias da semeadura e o transplante,para o local definitivo, deverá ser feito quando as mudinhas atingirem os 10 cm de altura.
5. cada pimenteira precisará de espaço lateral para se espalhar - deixe de 20 a 60 cm entre cada muda, dependendo da variedade que for semear e, entre linhas, de 60 a 120 cm (para quem vai fazer um cultivo maior do que os vasos da varanda, claro)
Assim chamamos aos cuidados rotineiros que devemos ter com as plantas que queremos cultivar:
1. retire as outras ervas do vaso da sua pimenta para que não haja comprometimento nutricional
2. algumas pimenteiras podem tombar com os frutos então, ponha tutores, como nos tomateiros
3. ao colher pimentas tenham cuidado com olhos, nariz e boca pois, sua ardência ficará nas mãos (use luvas, é o melhor conselho que lhe posso dar)
Colheita
Você poderá colher suas pimentas entre 80 a 150 dias após a germinação. A pimenteira é uma planta perene de vida curta que, em boas condições, poderá produzir por alguns anos. Nos cultivos comerciais esta planta é tratada como anual, por razões econômicas.
Foto Diversidade de pimentas que se podem cultivar em casa
Veja o vídeo abaixo:
E depois da colheita?
Bem, aí começa outra parte da história das pimentas vermelhas do gênero Capsicum. Cada espécie é usada de uma maneira diferente, relacionada com os conhecimentos ancestrais dos povos de onde é originária. Algumas pimentas se secam, outras são moídas até virarem pó, muitas vão para as conservas e algumas até para as geleias, como é o caso da Pimenta Biquinho, suave, doce e saborosa.
Todas as pimenteiras são esteticamente bonitas, não tenho dúvidas porém, eu adoro a Biquinho, em todos os sentidos e, principalmente, sua geleia doce, que vai bem em muitas receitas até como tempero. Algumas boas receitas para o uso da pimenta biquinho você pode ver aqui assim como outras informações técnicas específicas sobre as pimentas artesanais.
Uma curiosidade não menos importante é que, para nós brasileiros a pimenteira é uma planta de proteção, contra o mal olhado, claro! E, porque isso é importante? Porque nossa cultura ancestral, oriunda de portugueses, negros e indígenas, acredita que as plantas podem barrar as energias maléficas que nos são direcionadas - ou seja, esta crença faz parte da nossa verdade de ser.
Seja no telhado de um shopping, seja em um antigo aeroporto, as hortas estão se espalhando por Berlim. Cada vez mais, moradores trabalham a terra para cultivar tomates, batatas e… vínculos sociais, em uma cidade onde ainda parece haver espaço para tudo.
Alguns agriões esmirrados resistem bravamente às chuvas e aos fortes ventos que varrem as pistas de aterrissagem de um aeroporto fechado em outubro de 2008 e transformado em um amplo parque para os berlinenses.
Quando chega o bom tempo, pepinos, aipos e manjericão crescem à sombra dos girassóis nesse jardim comunitário. Recentemente, uma colmeia instalada no meio dos pequenos lotes começou a produzir o primeiro mel a levar o selo do antigo aeroporto de Tempelhof.
De dia, carrinhos de mão e mangueiras são usados a todo vapor nas matas de ervas aromáticas. Ao anoitecer, amigos brindam com cerveja para celebrar o espírito coletivo e a amizade.
“Allmende Kontor” e o vizinho “Rübezahl Garten” são duas das inúmeras hortas que cresceram como grama na capital alemã. No bairro popular de Wedding, uma associação planeja instalar cultivos de cenouras e morangos no telhado de um supermercado local.
“Trata-se de cultivar hortaliças e também de participar de um projeto coletivo, de fazer coisas juntos. É um lugar onde todo mundo participa”, explica Burkhard Schaffitzel, um dos iniciadores do “Rübezahl Garten”.
“As pessoas vêm de todos os horizontes, de imigrantes turcos a estudantes, passando por aposentados”, conta Gerda Münnich, uma entusiasta da “Allmende Kontor”.
Esse é exatamente o segredo do sucesso. Sua horta já conta com cerca de 300 “arrendatários” e tem uma lista de espera de mais de 200 pessoas. Os responsáveis pelo jardim pagam 5.000 euros por ano à Prefeitura para utilizar seu pedaço de terra e fazem apelos por doações para manterem a iniciativa.
Legumes e verduras crescem em baldes e caixas de madeira, porque a Prefeitura não permite as plantações diretamente no solo no antigo aeroporto. Alguns optaram pela originalidade. Sapatos usados, mochilas, ou até uma velha cadeira de escritório: vale tudo para garantir seu espaço na horta.
Horta, um lugar de socialização A escolha pela jardinagem cria um estilo de vida e, ao redor dela, surgem “pequenos lugares”. O mecânico de bicicletas “Ismael” oferece seus serviços em um reboque velho e amassado, instalado no terreno, enquanto uma “praça do povo”, no centro do jardim, permite que a comunidade possa assar salsichas quando o grupo organiza festas.
“A horta não é apenas um lugar dedicado a uma atividade de auto-subsistência, mas um lugar de socialização”, explica a socióloga alemã Christa Müller, que escreveu um livro sobre o “urban gardening” (agricultura urbana, em tradução livre).
O fenômeno é internacional. Desde seu início nos bairros pobres de Nova York, já foram criadas hortas comunitárias em Paris, Montreal e outras cidades. Na capital alemã, houve um empurrão muito particular: a reunificação da cidade, após a queda do Muro no final de 1989, que dividiu Berlim por 28 anos. A mudança deixou uma grande quantidade de espaços vazios e abandonados.
“Londres e Paris estão saturadas. Aqui ainda temos lugar para plantar verduras”, comemora Schaffitzel.
Para muitos, criar uma horta coletiva também é uma iniciativa cidadã. “Fazemos política no meio das alfaces”, brinca Gerda Münnich, que, depois de passar sua carreira diante das telas dos computadores, decidiu se dedicar às abóboras e aos repolhos.
“É se apropriar um pouco da cidade. É participar da decisão coletiva. Esse pequeno terreno que eu cultivo é um pedacinho da cidade que me pertence”, diz ela, com orgulho.
Para a socióloga Christa Müller, esse movimento é uma espécie de contrapeso à sociedade neoliberal.
Esses novos urbanos “ficam felizes de produzir algo eles mesmos, no lugar de encher o carrinho no supermercado”, considera Burkhard Schaffitzel, do “Rübezahl Garten”.
Hoy vamos a hablar un poco sobre huertos urbanos, un tipo de jardines que nos gusta mucho, y al que le vemos muchas posibilidades, en particular en cubiertas vegetales, y sobre todo a la hora de aprovechar espacios sin uso.
En esta ocasión vamos a ver 10 verduras que podemos cultivar en huertos de sombra o en zonas de nuestro huerto que no aprovechemos por no recibir suficiente sol.
Lo normal es pensar que sólo podemos cultivar nuestra huerta si tenemos zonas de pleno sol, y esto es verdad para tomates, pimientos, calabazas y muchos más.
Pero no por no tener insolación directa tenemos que dejar de lado nuestra huerta. En el caso de las huertos urbanos, el problema se acentúa, ya que las zonas que están disponibles son las que son, y no hay posibilidad de desplazar el cultivo, como sí lo podríamos hacer en una parcela más ámplia.
Por tro lado, que nadie piense que a plena sombra podremos cultivar, vamos a necesitar un mínimo de sol de entre 3 y 6 horas al día.
Un buen truco para saber qué tipo de verduras podemos usar es pensar en qué parte de la planta queremos aprovechar, si queremos aprovechar frutos o raíces necesitaremos sol directo; por otro lado, si lo que queremos es aprovechar las hojas, los tallos o las yemas, probablemente podremos cultivarlas.
El listado de verduras es=
. Brócoli
. Coliflor
. Guisantes
. Remolacha
. Col de Bruselas
. Rábano
. Acelga
. Judías
. Verduras de ensalada (Lechuga, rúcula, escarola, berro, achicoria.)
. Hojas verdes (Col rizada, mostaza espinacas.)
Lo mejor de todo esto es intentar mezclarlas entre zonas de sol y de sombra, de esta forma tendremos casi doble cosecha, además con características diferentes cada una.
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