Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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segunda-feira, 18 de março de 2024
quinta-feira, 14 de março de 2024
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
10 dicas fáceis para cultivar physalis
Devido a seu alto valor no mercado, a physalis pode se tornar uma excelente oportunidade de negócio para pequeno e médio produtores
A fruta physalis (Physalis angulata) é encontrada na região Amazônica (Colômbia e Brasil), também conhecida com os nomes populares camapum, saco-de-bode, mulaca, joá e joá-de-capote. Cresce em uma planta arbustiva da família das solanáceas, a mesma da berinjela e do tomate. Possui formato arredondado e suas cores podem variar (verde, amarela, laranja ou vermelha). Quando em desenvolvimento, a physalis permanece no interior de uma folha fina, em forma de cálice, formando uma espécie de casulo.
Physalis - alto valor no mercado e boa rentabilidade
Com o sabor acético adocicado, a physalis (joá) é consumida in natura, mas também é utilizada tanto na culinária (compotas, geleias e licores) como na medicina natural (tratamento de diabetes, reumatismo e doenças de pele). Devido a seu alto valor no mercado, esse fruto pode se tornar uma excelente oportunidade de negócio para pequeno e médio produtores.
Physalis – boa adaptabilidade, rusticidade e precocidade
Dentre suas principais vantagens estão adaptabilidade, rusticidade e precocidade, o que permite o cultivo em qualquer região do país. Entretanto, é de extrema necessidade adotar métodos de controle contra algumas pragas, como brocas, tripes e ácaros.
Siga algumas dicas fáceis para cultivar physalis:
1. Para iniciar o cultivo comercial de physalis, basta um hectare de terra, com solo rico em material orgânico (com pH entre 5,5 e 6,0).
2. A planta se desenvolve bem em temperaturas elevadas, mas se adapta bem a temperaturas baixas (não gosta de umidade).
3. O plantio é feito o ano todo, contanto que se faça a correção do solo por meio da análise em laboratório.
4. Antes de transplantá-la no solo, plante as sementes em bandejas de isopor (128 células), copos de plástico (300 mililitros) ou saquinhos de polietileno (13 x 13 centímetros).
5. A germinação ocorre de 10 a 20 dias (quando as mudas atingem entre 20 e 30 centímetros de altura, plante-as em local definitivo).
6. Assim que alcançarem 80 centímetros de altura, torna-se necessário o seu tutoramento (da mesma forma que o tomateiro).
7. O sistema de irrigação mais adequado ao cultivo de physalis é o de gotejamento.
8. Em apenas um hectare podem ser instaladas de 6 mil a 12 mil plantas, que produzem de um a três quilos de frutos cada uma.
9. Quando a umidade relativa do ar estiver muito alta, aplique calda bordalesa (a cada 15 dias) para evitar que a planta sofra o ataque de doenças fúngicas.
10. Para o controle de pragas (brocas, tripes e ácaros), pulverize a planta (a cada oito ou dez dias) com defensivos prescritos por engenheiro agrônomo.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: Revista Globo Rural.
Physalis - alto valor no mercado e boa rentabilidade
Com o sabor acético adocicado, a physalis (joá) é consumida in natura, mas também é utilizada tanto na culinária (compotas, geleias e licores) como na medicina natural (tratamento de diabetes, reumatismo e doenças de pele). Devido a seu alto valor no mercado, esse fruto pode se tornar uma excelente oportunidade de negócio para pequeno e médio produtores.
Physalis – boa adaptabilidade, rusticidade e precocidade
Dentre suas principais vantagens estão adaptabilidade, rusticidade e precocidade, o que permite o cultivo em qualquer região do país. Entretanto, é de extrema necessidade adotar métodos de controle contra algumas pragas, como brocas, tripes e ácaros.
Siga algumas dicas fáceis para cultivar physalis:
1. Para iniciar o cultivo comercial de physalis, basta um hectare de terra, com solo rico em material orgânico (com pH entre 5,5 e 6,0).
2. A planta se desenvolve bem em temperaturas elevadas, mas se adapta bem a temperaturas baixas (não gosta de umidade).
3. O plantio é feito o ano todo, contanto que se faça a correção do solo por meio da análise em laboratório.
4. Antes de transplantá-la no solo, plante as sementes em bandejas de isopor (128 células), copos de plástico (300 mililitros) ou saquinhos de polietileno (13 x 13 centímetros).
5. A germinação ocorre de 10 a 20 dias (quando as mudas atingem entre 20 e 30 centímetros de altura, plante-as em local definitivo).
6. Assim que alcançarem 80 centímetros de altura, torna-se necessário o seu tutoramento (da mesma forma que o tomateiro).
7. O sistema de irrigação mais adequado ao cultivo de physalis é o de gotejamento.
8. Em apenas um hectare podem ser instaladas de 6 mil a 12 mil plantas, que produzem de um a três quilos de frutos cada uma.
9. Quando a umidade relativa do ar estiver muito alta, aplique calda bordalesa (a cada 15 dias) para evitar que a planta sofra o ataque de doenças fúngicas.
10. Para o controle de pragas (brocas, tripes e ácaros), pulverize a planta (a cada oito ou dez dias) com defensivos prescritos por engenheiro agrônomo.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: Revista Globo Rural.
terça-feira, 21 de maio de 2019
Estaquia: Como plantar por estaca.
É
praticamente impossível obter determinadas plantas a partir da semente.
Um dos métodos que pode aplicar para reproduzir as suas plantas
preferidas é a estaquia.
A estaquia, ou “multiplicação por estacas”, é um
método de reprodução assexuada de plantas, consiste no plantio de
pequenas estacas de caule, raízes ou folhas que, plantados em meio
úmido, se desenvolvem em novas plantas. In “Wikipedia“
Como fazer
Comece por escolher recipientes suficientemente fundos, entre 10 e
15cm, individuais ou não, mas tendo o cuidado de nunca tentar
reproduzir variedades diferentes no mesmo vaso. Depois, tenha cuidado na
escolha da terra. Um substrato leve, composto por húmus e areia, que
deverá “apertar” ligeiramente antes de abrir os buracos para as estacas.
Estes deverão ter no mínimo 5cm de profundidade para facilitar o
enraizamento, o que significa que o seu recipiente deve conter uma
mistura de terra com pelo menos 7,5cm.
Escolha uma planta adulta e saudável. Se os nós dos caules forem
visíveis, tente cortar uma secção com pelo menos 4 nós. Se não forem,
corte estacas com cerca de 15cm. Pode também optar por um cortar um ramo
novo, lateral, aproveitando assim para dar forma à planta original.
Para preparar a estaca para o enraizamento, retire todas as folhas em
cerca de 1/3 do caule, deixando nua a parte inferior. Havendo nós,
deverá deixar, por baixo do último, não mais de 5mm. O corte, em
qualquer situação, deverá ser limpo, não deixando feridas nem rasgos na
estaca. Corte as pontas das folhas grandes, que consomem energia de que a
estaca precisará para o enraizamento. Retire também todas as flores ou
“botões” que possam haver.
Coloque as mudas nos recipientes de destino e aperte a terra em volta
das mesmas. Quando todas estiveram mudadas, humedeça a terra e a estaca
com a ajuda de um pulverizador. Procure deixá-las num lugar abrigado,
com luz mas sem sol directo. Se cobrir os vasos com um saco de plástico,
pode utilizar suportes como canas ou outros para criar uma mini-estufa.
Não feche completamente a parte inferior, permitindo a circulação de ar
fresco que ajudará a reduzir problemas de manchas e bolores, mantendo
no entanto a humidade.
O tempo de enraizamento varia de espécie para espécie, mas não espere
ver raízes antes de passados pelo menos 10 dias. Pode verificar como se
estão a comportar as suas estacas, levantando a terra por baixo da
mesma com cuidado, com um agrafo, por exemplo, ou no caso de recipientes
individuais de plástico, apertando com cuidado e levantando todo o
conteúdo.
Se tiver terra e espaço suficientes, pode deixar as suas estacas
nesta terra até à mudança definitiva de local. Se não, aguarde que as
raízes mais longas atinjam 1cm e mude-as para novo recipiente contendo o
mesmo tipo de terra para a qual as mudará mais tarde.
Dicas
Prepare
as estacas de manhã, quando as plantas estão repletas de água. O caule
por si só não vai conseguir absorver muita água nos próximos tempos. Se
aparecerem rebentos mas a humidade não for suficiente, acabarão por
morrer.
Se pretende enraizar a sua estaca directamente no local de destino,
rodeie-a de pedras, por exemplo e coloque por cima uma jarra ou um copo
de vidro. Isto ajudá-la-á a conservar a humidade. Mas atenção, vidro
raios de sol directos, podem assar a sua estaca…
Tome nota das datas em que prepara as estacas. Se o fizer em alturas
diferentes em anos diferentes, obterá resultados diferentes. Se tomar
nota, saberá sempre qual a melhor altura para propagar cada uma das suas
plantas.
Existe no mercado, uma hormona de enraizamento, em forma de pó, que
poderá utilizar. Tenha sempre o cuidado de apenas mergulhar no pó metade
da parte do caule que irá ficar enterrada e de deixar uma camada
extremamente fina, sacudindo cuidadosamente os excessos.
Esta técnica é particularmente indicada para: Asteres, campânulas,
crisântemos, clematites, dálias, alfazemas, e gerânios entre outras
inúmeras variedades.
A partir de Setembro, e passada a época de floração, pode começar a
fazer estacas de brincos-de-princesa, cravos, cravinas, sardinheiras,
roseiras, salvia, santolinas…
Por altura do Natal, as estacas de aromáticas já estão
suficientemente enraizadas para serem movidas…acrescente aroma aos seus
presentes!
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