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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Novas idéias para a captação de água da chuva em casa

Bom dia! Todo ano passamos por períodos de estiagem aqui no RS, em Bagé o problema é cronico, que tal captarmos a água da chuva?
Abaixo reproduzo artigo que mostra exemplos de captação de água da chuva em comunidades carentes na Africa.
atenciosamente
alexandre panerai
eng. agrônomo



Em áreas rurais, as principais fontes de água normalmente são os poços perfurados de água subterrânea ou a água superficial, os rios e os lagos. Entretanto, uma fonte de água potável segura e facilmente acessível durante a estação das chuvas, a qual é freqüentemente ignorada, é a chuva. Em climas tropicais e subtropicais, a quantidade de água da chuva captada pode ser considerável.




  • saúde melhor
  • fácil acesso
  • baixo custo
  • fácil de fazer.

Captação tradicional de água da chuva

Um dos métodos tradicionais de captação de água da chuva usados em Uganda e no Sri Lanka é a captação da água da chuva de árvores, usando folhas ou caules de bananeiras como calhas temporárias. Podem-se captar 200 litros de uma árvore grande durante uma só tempestade.

Captação de água da chuva de telhados

Sistemas domésticos de captação da água da chuva muito baratos podem ser facilmente instalados na maior parte dos telhados de ferro corrugado ou de telhas de barro nas áreas rurais e urbanas, usando vários tipos de calhas, descarte de primeiro fluxo e tanques de plástico ou cimento armado para a captação e o armazenamento..



Captação de água do telhado de custo muito baixo, usando um telhado de ferro corrugado, canos de plástico duro e potes de cimento armado para armazena mento numa casa, no Camboja. Foto Murray Burt/Tearfund



Captação de água da chuva sem telhados

Porém, em algumas áreas rurais, a maioria das pessoas vive em estruturas de telhado de palha simples, as quais não são adequadas para a captação tradicional de água da chuva. Assim, a Tearfund pesquisou e testou uma forma de “custo ultrabaixo”, inovadora e simples de captar a água da chuva sem a utilização de telhados..


Captação de água da chuva do telhado de uma latrina no Camboja, usando uma garrafa velha de refrigerante, um tubo de plástico duro, ferro corrugado e uma cisterna de tijolo. Este conceito é especialmente útil, pois oferece água para lavar as mãos ao lado da porta da latrina. Foto Murray Burt/Tearfund



Utilizando lonas plásticas





Sistema de captação de água da chuva de custo ultrabaixo no Sudão do Sul, usando uma lona plástica, estacas de madeira e um tambor de combustível de plástico. Foto Murray Burt/Tearfund

Em muitas populações em trânsito, especialmente em situações de emergência e pós-emergência, as lonas plásticas são um artigo básico que muitas famílias possuem. Elas são distribuídas em campos de refugiados ou de pessoas internamente deslocadas ou são compradas nos mercados locais. As lonas plásticas são usadas para muitos fins, inclusive como abrigo para moradias ou lojas. Elas também podem ser usadas para captar a água da chuva. Os cálculos baseados em dados sobre a precipitação de Colombo, no Sri Lanka, mostram que haveria uma produção diária média de mais de 60 litros de água da chuva durante seis meses do ano, usando-se uma lona plástica de 8m² para a coleta.

Projetando o seu próprio sistema de captação da água da chuva

A utilização de lonas plásticas é uma opção para a captação de água da chuva sem a utilização de telhados. Outros materiais disponíveis no local também podem ser usados, tais como chapas individuais de ferro corrugado e tecido.

Não há nenhuma regra para a construção. Pense em novas idéias, usando qualquer material que tiver à sua disposição para captar e coletar a água da chuva. O princípio é sempre o mesmo:

Capture a água da chuva numa superfície limpa antes que ela caia no chão e canalize-a para uma cisterna limpa.

Ampliação

É fácil ampliar os sistemas de captação de água da chuva. Em situações de emergência, a captação de água da chuva pode ser disponibilizada para todos e pode até mesmo contribuir como uma fonte significativa de água em grandes comunidades e campos. Lembre-se de promover a boa higiene ao mesmo tempo, mantendo a limpeza de todas as partes do sistema. Cubra a cisterna e certifique-se de que as pessoas não retirem a água armazenada colocando a mão dentro dela ou com canecas ou outros utensílios sujos. Depois de armazenada por um longo período de tempo, água da chuva pode precisar ser desinfetada. Cubra as cisternas com uma tela para evitar a procriação de mosquitos e mantenha-as fora da luz do sol para evitar o crescimento de algas.



Murray Burt

DFID WASH Programme Manager

PO Box 76184-00508

Nairobi - Quênia
E-mail: murray.burt@tearfund.org

O que as pessoas disseram
“A água da chuva tem gosto de limpa e não tem cheiro.”
(Agul Tour, 19 anos, na demonstração no Mercado de Omdurman)

“Estamos saindo da guerra... estamos contentes por aprender como captar água... estamos abertos para novas idéias.” (Marc Tuc, 60 anos)

“Eu experimentei a água na igreja. Ela é boa – é o tipo de água que não deixa a gente doente.”
(Nyibol Ngor, 17 anos)
“A comunidade está contente com a captação da água da chuva, pois as pessoas sabem que agora terão mais água para usar, principalmente na estação seca.” (Daniel Aleu, 25 anos)



quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Reaproveite o lixo orgânico e tenha um poderoso adubo caseiro. Saiba como

Compostagem doméstica não causa mau cheiro e pode ser lucrativo

Fonte: ZAP Imóveis


Compostagem doméstica produz um adubo de qualidade para o seu próprio plantio (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)
Compostagem doméstica produz um adubo de qualidade para o seu próprio plantio (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)

Você sabia que o lixo orgânico de sua casa pode ser reaproveitado? A composteira doméstica, ou minhocário, transforma o resíduo orgânico em adubo, que pode ser utilizado posteriormente em uma horta caseira ou, até mesmo, ser vendido. E o melhor, o sistema de compostagem não gera mau cheiro, se utilizado da maneira correta.
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De acordo com dados do IBGE, a matéria orgânica corresponde a 60% do total de lixo gerado no Brasil, causando impactos ambientais. Segundo Leopoldo Matosinho, gestor administrativo da Morada da Floresta, o reaproveitamento deste lixo produz nutrientes essenciais ao solo por meio do adubo orgânico, também chamado de húmus.
“A reciclagem de lixo orgânico, além de trazer economia para empresas, pode reaproximar as famílias da terra e do plantio, já que o produto gerado pela compostagem, o húmus, é essencial para o cultivo de plantas e alimentos”, explica Matosinho.


Composteira, ou minhocário, produzido pela Morada da Floresta custa a partir de R$ 161 (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)
Composteira, ou minhocário, produzido pela Morada da Floresta custa a partir de R$ 161 (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)

As composteiras domésticas comercializadas pela Morada da Floresta funcionam com três caixas de plástico empilhadas. As duas de cima, que contêm húmus e minhocas, digerem os resíduos orgânicos e a última recolhe o chorume, um fertilizante potente, que escorre das caixas de cima.
Essas caixas são furadas para facilitar o fluxo das minhocas e do chorume e a caixa coletora possui uma torneira para a retirada do líquido. Os compartimentos de cima servem para o descarte do lixo orgânico.
Este material se transforma em adubo e chorume em aproximadamente um mês após o preenchimento da primeira caixa. “O chorume deve ser diluído em água e o ideal é sempre utilizá-lo fresco. Ele é um adubo poderoso e, por ser líquido, possui alta absorção pelas plantas”, orienta Matosinho.


O chorume pode ser utilizado para regar as plantas, sem o uso de agrotóxicos (Fotos: Shutterstock)
O chorume pode ser utilizado para regar as plantas, sem o uso de agrotóxicos (Fotos: Shutterstock)

É importante destacar que a composteira não pode ficar exposta ao sol e nem pegar chuva. Deve ser colocada em um local arejado e sombreado para que o bem-estar e a vida das minhocas não sejam comprometidas. Ao descartar os resíduos orgânicos deve-se cobrir tudo com matéria vegetal seca, como folhas, serragem, palha ou grama.
“Existem diversas soluções caso tenha algum problema, desde uso de cinzas de carvão, borra de café, etc. A solução varia de acordo com o problema”, afirma Matosinho.
O que pode ser jogado na composteira – Frutas, legumes, verduras, grãos e sementes, saquinhos de chá, erva de chimarrão, borra de café, de cevada (com filtro), sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem exageros), cascas de ovos, palhas, folhas secas, serragem, gravetos, palitos de fósforo e dentais, podas de jardim, papel toalha, guardanapos de papel, papel de pão, papelão, embalagem de pizza e papel jornal (em pouca quantidade).


Composteira pode ainda ser feita em casa, com outros materiais
Composteira pode ainda ser feita em casa, com outros materiais

O que não pode – Carnes de qualquer espécie, casca de limão, laticínios, óleos, gorduras, papel higiênico usado, fezes de animais domésticos, frutas cítricas em grande quantidade (laranja, mexerica, abacaxi), alimentos cozidos (em maior quantidade que os alimentos crus), temperos fortes em grande quantidade (pimenta, sal, alho, cebola).
Preços – Existe a possibilidade de produzir uma composteira em casa, sem a necessidade de gastar muito com os kits. Mas também é possível comprar as caixas coletoras, já com um pouco de adubo e minhoca, que se reproduzem com facilidade.
A Morada da Floresta oferece dois kits para residências. O primeiro, indicado para uma pessoa, custa R$ 161 e o segundo, indicado para quatro ou cinco pessoas, custa R$ 299.


Nada melhor do que comer os vegetais que foram plantados em casa
Nada melhor do que comer os vegetais que foram plantados em casa

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Saiba como adubar e colher frutos de suas árvores!!


Por Lila de Oliveira, iG São Paulo |


Tenho uma muda de árvore frutífera em um vaso pequeno. Como faço para transportá-lo para um local maior?
Escolha um vaso de plástico com orifício na parte inferior para facilitar a drenagem. Em seguida, coloque uma camada de 5 cm de pedra (brita) ou argila expandida, sobreponha uma manta de bidim, que servirá como filtro, um substrato de boa qualidade (200 g/ m²), calcário e adubo N-P-K 4-14-8, na proporção de 200 g/m² para 250 g/m². Após esse procedimento, retire com cuidado a planta, de modo que o torrão (local onde as raízes estão localizadas) seja conservado, e coloque-a no novo vaso de forma que a região de transição entre o caule e a raiz fique no nível da terra.
Se decidir replantar a muda no solo, abra uma cova com 40 cm x 40 cm x 40 cm de medida, utilizando uma pá reta. Misture a terra retirada a terra-preta (20 l/m²), adubo N-P-K 4-14-8 (200 g/m²) e calcário (250 g/m²). Nas primeiras semanas após colocar a planta, em ambos os casos, não se esqueça de irrigá-la bem.

É preciso conhecer bem a espécie antes de plantar uma árvore perto de casa


Tenho árvores de pêssego, goiaba, abacate, manga e lichia, mas elas não estão dando fruto. O que pode estar acontecendo? O que devo fazer?
Se duas plantas de mesma espécie estiverem plantadas no mesmo ambiente e o florescimento das duas for diferente, o problema provavelmente é genético e a solução será aceitá-la desta forma ou trocá-la por outra muda.
Mas se nenhuma das árvores está florescendo, talvez trate-se de uma questão ambiental, como ausência de algum nutriente no solo, excesso ou falta de água, presença de pragas ou doenças, ou alteração brusca de temperatura. Porém, é difícil identificar as causas sem a ajuda de um profissional.

Qual o tipo de adubo recomendado para jabuticabeiras?
A adubação deve ocorrer em dois períodos. Do início de setembro até novembro, ela deve ser completa, com 10 l/m² de matéria orgânica 100% ou 20 l/m² de terra-preta; 200 g/m² de adubo N-P-K 10-10-10 e 250 g/m² de calcário dolomítico. De fevereiro a abril deve ser química, com 200 g/m² de adubo N-P-K 10-10-10. A adubação é feita somente uma vez por período e é necessário irrigar em abundância.

Tenho um limoeiro que floresce, mas não chega a dar fruto. O que pode estar acontecendo?
Esse sintoma do abortamento do botão floral é muito comum quando há falta de fósforo, um importante nutriente. Esse elemento deve ser colocado sobre o solo, na projeção da copa da árvore. Após adubar, irrigue em abundância. Pragas e doenças também são causas possíveis.

É possível ter um pé de araçá em um vaso?
Sim. O araçá é uma árvore cuja altura varia de 3 a 6 metros. Para contê-lo em um vaso é necessário podar.

Qual a melhor forma de evitar pragas em árvores frutíferas?
A praga mais comum é a mosca das frutas. Uma das maneiras de evitá-la é cortar uma garrafa PET ao meio, inverter a parte superior e encaixá-la na inferior, criando uma armadilha. Preencha o conjunto com suco de fruta concentrado e acrescente um inseticida (não obrigatório). A mosca adulta será atraída para o suco e não conseguirá sair da garrafa, interrompendo, assim, o ciclo da espécie.

Consultoria:
Aline Chagas Fini, engenheira agrônoma e professora do IBRAP (Instituto Brasileiro de Paisagismo)
Tels: (11) 3061-1219/ 3082-9564
www.ibrappaisagismo.com.br

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Embrapa ensina como produzir minhocas e húmus em pequenas propriedades

Foto: Thassiane Ubida
Thassiane Ubida - A gigante-africana é uma das espécies mais usadas no Brasil
A gigante-africana é uma das espécies mais usadas no Brasil 

A minhocultura é um processo de reciclagem de resíduos orgânicos (restos de alimentos, folhas, esterco, etc) por meio da criação de minhocas com o intuito de produzir o húmus, um excelente adubo para a atividade agrícola. Pensando em difundir essa tecnologia, que ajuda a diminuir o lixo orgânico nas cidades e no campo, a Embrapa Roraima (Boa Vista, RR) montou, em sua vitrine tecnológica, um minhocário.
O espaço servirá como ponto de transferência de tecnologia para que agricultores e interessados em geral possam conhecer as principais técnicas de criação de minhocas em pequenas propriedades. A iniciativa faz parte do projeto Arcoverde, que busca difundir modelos agrícolas sustentáveis para produtores da Região Norte do Brasil.
Segundo o agrônomo Silvio Levy, a minhocultura é perfeitamente adaptada à pequena propriedade agrícola, pois possui um manejo simples. "Essa atividade tem como produto principal o húmus, que constitui um excelente fertilizante orgânico, capaz de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo", explica.
Mas a minhocultura não tem apenas essa utilidade. Além de fabricar o poderoso adubo, as minhocas também podem ser utilizadas para a alimentação animal e como isca para a pesca.
Acredita-se que no mundo existam mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas. No Brasil, são conhecidas entre 240 e 260 espécies, sendo as mais utilizadas para a produção de húmus as minhocas Vermelha-da-Califórnia e a Gigante-Africana.  Ambas estão sendo usadas no minhocário da Embrapa.
Os interessados em aprender um pouco mais sobre a minhocultura podem entrar em contato com o setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima pelo telefone (95) 4009-7135 e agendar uma visita.

Forneço minhocas e minhocários. agropanerai@gmail.com

Minhocários
Existem vários tipos de minhocários, dos mais simples até os mais caros. Para agricultores familiares, que não pretendem vender comercialmente o húmus produzido, mas apenas utilizá-lo na propriedade, o mais indicado é fazer um minhocário de baixo custo e pouca manutenção.

O folder Minhocultura ou vermicompostagem, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), mostra os principais aspectos para aqueles que desejam começar uma criação de minhocas e produção de húmus. Entre os pontos abordados estão: local ideal de construção do minhocário, técnicas de criação e manejo, comercialização e as principais fontes de matéria prima para produção de húmus.
Outra publicação da Embrapa que fala sobre a minhocultura para a agricultura familiar é a Circular Técnica Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), também disponível para download.
Você sabia?
As minhocas não possuem olhos nem ouvidos e por isso seu sentido de direção não é muito bom. Sua movimentação é influenciada por células sensíveis à luz que existem em sua pele. Em geral, evitam a luz direta do sol, preferindo os ambientes sombreados e mais úmidos. Contudo, as minhocas não toleram ambientes encharcados, pois sua respiração é feita pela pele. Em lugares onde há acúmulo excessivo de água, a tendência é de haver pouco oxigênio. Nestes casos, é comum vermos as minhocas saindo do solo para procurar locais mais secos.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Roraima


Contatos para a imprensa

Telefone: (95) 4009-7114
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Irrigação por Gotejamento: Dobre a sua produtividade.

Fonte:tecnologia no campo

Em muitas regiões a água é um recurso escasso e caro para o produtor agrícola. A irrigação por gotejamento pode ser a solução perfeita para quem quer economizar na plantação, aumentar a eficiência e colaborar com a preservação do meio ambiente.

O modelo de irrigação por gotejamento é um método que tem como característica a economia de recursos hídricos. Esse fator se deve principalmente pela proximidade da fonte de água com a raiz da planta, evitando o desperdício através da evaporação e aumentando o aproveitamento geral da água e nutrientes.
Se você quer entender quais os diferenciais e como implementar o modelo de irrigação por gotejamento esse artigo é para você. Se você ainda está buscando o melhor método de irrigação recomendamos a leitura do nosso artigo Irrigação: o que considerar antes de escolher o melhor método?
  •         O que é irrigação por gotejamento
  •         Implementando a irrigação por gotejamento
  •         Vantagens da irrigação por gotejamento
  •         Desvantagens da irrigação por gotejamento

O que é irrigação por gotejamento?

“A irrigação por gotejamento consiste na aplicação da água diretamente na raiz da planta. O método é executado em aplicações localizadas de gotas, através dos gotejadores dispostos ao longo do sistema.”
Quando a água começou a se tornar um problema para a agricultura foi necessário buscar meios mais eficientes de irrigar a terra. A irrigação por gotejamento é um dos melhores métodos no quesito rendimento. Dependendo da cultura e do modelo de implementação o produtor pode aumentar em até 2 vezes a sua capacidade da produção.   

Implementando a irrigação por gotejamento:

O sistema de irrigação por gotejamento pode ser implementado de duas maneiras: fazendo o gotejamento na superfície do solo, ou por um mecanismo enterrado que libera a água. Nos dois casos a emissão é feita em alta frequência e em baixa intensidade.
A quantidade de gotejadores ao longo do sistema vai depender basicamente das características do solo. Nesse sistema a terra é a grande responsável pela distribuição da água para as raízes das plantas. Em solos mais duros o espaçamento entre os orifícios deve ser maior. Em solos macios o ideal é um pequeno espaçamento entre os furos, podendo até ser 1 gotejador para cada planta.  
Devido ao custo dos equipamentos, a maior dificuldade de implementação, e a complicada manutenção do sistema, seu uso é mais comum em culturas que não sofrem rotação frequentemente, ou seja, se mantém por mais tempo. As principais culturas que utilizam desta técnica são as de hortaliças-fruto, fruticultura e floricultura.
A quantidade de peças necessárias para montar o sistema por gotejamento vai depender do tamanho da lavoura, do tipo de cultura, assim como do capital disponível para investimento. A complexidade do sistema pode variar, mas no geral é composto de mangueiras próprias para gotejamento, gotejadores, conectores para a mangueira e válvulas para controle de pressão.

Vantagens da irrigação por gotejamento:

  • Economia de nutrientes e fertilizantes devido à proximidade da aplicação.
  • Reduz desperdício de água.
  • Minimiza a proliferação de ervas daninhas que se beneficiam da aspersão de água.
  • É possível realizar a fertilização junto a irrigação, diluindo o fertilizante na água (fertirrigação).
  • Permite o uso de água reciclada e não potável, já que não há grande contato da água com o ar.
  • Previne eventuais doenças causadas pelo contato da água com as folhas da planta.
  • Não necessita de nivelamento do solo.
  • Evita formação de barro.
  • Uniformidade na distribuição de água, que pode ser controlada através dos gotejadores.

Desvantagens da irrigação por gotejamento:

  • Maior custo inicial de implementação quando comparado a outros métodos.
  • Mangueiras expostas ao sol tem sua vida útil reduzida.
  • Necessita de água filtrada, para evitar entupimentos nos equipamentos.
  • No caso de equipamentos enterrados, a não visualização da quantidade de água pode fazer com que uma quantidade muito alta ou muito baixa seja aplicada.
  • Não permite aplicação de alguns químicos (especialmente aqueles que necessitam ser pulverizados).
  • Deve ser implementado com cuidado para evitar desperdícios ou variações na quantidade de água aplicada


sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Livro sobre abelhas sem ferrão no RS !




Há centenas de espécies de abelhas sem ferrão em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Possuem grande diversidade de formas, cores e tamanhos, com exemplares medindo de 0,2 centímetro de comprimento até próximo de 2 centímetros. Aqui, são conhecidas algumas delas, destacando-se a jataí, a arapuá e a tiúba.

Também chamadas de meliponíneos, as abelhas sem ferrão formam colônias perenes habitadas tanto por algumas dezenas quanto por vários milhares de indivíduos. Em geral, constroem os ninhos dentro de cavidades já existentes, sendo que a maioria vive dentro de ocos de árvores. Algumas espécies gostam de instalar seus ninhos no solo, em cupinzeiros e em lugares altos.

Em cativeiro, as abelhas sem ferrão são criadas em caixas pequenas, que não exigem esforço físico e ocupam menos espaço. Por outro lado, com uma população reduzida, a produtividade da colônia da maioria das espécies, de 1 a 4 litros de mel por ano, é menor se comparada com a das abelhas com ferrão, que registra de 20 a 40 litros por ano.

Contudo, além de ter 10% menos de açúcar, o mel de abelha sem ferrão apresenta tipos diferentes de acordo com cada espécie produtora, ampliando o leque de opções para o mercado e agregando valor ao alimento, cujos preços no varejo variam de R$ 30 a R$ 100 por litro. Enquanto alguns são mais viscosos e doces, outros são mais líquidos e azedos.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...