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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Aprenda a fazer uma horta em apenas um metro quadrado

Extraído do site: ciclo vivo


Aprenda a fazer uma horta em apenas um metro quadrado
Muitas pessoas que têm pouco espaço em casa acham que não é possível cultivar seus próprios alimentos. Mas, paisagistas ensinam que mesmo em pequenos ambientes é possível fazer hortas caseiras.
Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostrou que 28% dos vegetais consumidos no Brasil  possuem resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. A alternativa então é cultivar seus próprios orgânicos, mesmo que o espaço seja pequeno.
Hoje, o CicloVivo separou o sistema do SERPAR (Serviço de Parques de Lima, no Peru) que ensina a cultivar uma horta quase completa ocupando apenas um metro quadrado.
Ideal para pequenos espaços, esta horta é cada vez mais popular entre os jardineiros urbanos. Ela é suficiente para o abastecimento diário de legumes de uma pessoa por um mês.
Por ocupar um pequeno espaço, a horta permite que o cultivador alcance toda ela para plantar, regar e colher, sem que precise de muito esforço. Além disso, é possível trabalhar na horta ao nível da cintura, o que facilita o cultivo por deficientes físicos.
Este sistema de cultivo é dividido entre quadrados e retângulos menores. Cada espaço tem um legume ou erva diferente.
Veja quais alimentos você pode cultivar e suas categorias:
Plantas pequenas: Rabanete, cenoura, cebola, espinafre, beterraba, alface e salsa.
Plantas grandes: Repolho, brócolis, couve-flor, berinjela e pimentas.
Plantas verticais: Tomate, pepino, vagem, ervilha e feijão.
Imagem: SERPAR (Serviço de Parques de Lima, Peru)
Na construção da estrutura podem ser usados tubos de ferro ou de PVC utilizados em alambrados ou também é possível adaptar e reutilizar algum outro material, como pedaços de madeira.
As plantas maiores ficam nas fileiras de trás e as menores, na frente, para que todas recebam a luz do sol. As plantas verticais, como os tomates, devem ser penduradas na estrutura. Amarre-as bem para que suportem o peso e o vento.
A rotação de cultivos é automática. Por exemplo, um cultivo que leva mais tempo, como o do tomate, pode ser plantado entre outros cultivos de colheita rápida e que seriam colhidas antes que a planta precise de mais espaço.
Redação CicloVivo

sábado, 9 de julho de 2016

Horta - como plantar Capuchinha (Tropaeolum majus)


capuchinha (Tropaeolum majus), também conhecida popularmente comochagas, flor-do-sangue e agrião-do-méxico, é uma flor comestível quando cultivada sem o uso de agrotóxicos ou produtos químicos. Trata-se de uma planta anual, compacta e muito decorativa. Suas flores são aromáticas, em cores sortidas, variando entre o alaranjado, amarelo, vermelho, rosa e creme.
A Capuchinha atinge até 30 cm altura, floresce entre 6 a 8 semanas após a germinação, apresentando uma floração excepcionalmente longa. Prefere locais ensolarados. Germina entre 7 e 21 dias. É ideal para floreiras, vasos, jardins e bordaduras de canteiros.

Há quem goste realmente de saborear flores. Em São Paulo, por exemplo, sofisticadas lojas de produtos alimentícios nacionais e importados (cuja clientela é composta por muitos gourmets), oferecem verdadeiras iguarias como calêndulas, flores de iuca, violetas, amores-perfeitos, capuchinhas - todas cultivadas sem agrotóxicos e produzidas especialmente para o consumo alimentício. 

Na cozinha, as folhas e as flores são deliciosas em saladas mistas. As flores decoram lindamente qualquer prato, e os seus botões florais conservam-se no vinagre como as alcaparras. Também se podem esmagar as folhas e as flores, misturando a pasta obtida à manteiga, para barrar o pão. As flores podem ser servidas ao natural ou enfeitando e enriquecendo saladas, fazendo parcerias deliciosas e refrescantes com legumes e folhas como rúcula, agrião, alface, entre outras. 

O nome "flor-do-sangue", aliás, provavelmente surgiu da fama que a planta adquiriu como anti-anêmica. Sabe-se, também, que a capuchinha é muito usada no tratamento contra o escorbuto (carência de vitamina C). As folhas e as flores da Capuchinha contêm um antibiótico natural que não destroem a flora intestinal e que se tem revelado eficaz contra certos micro-organismos. Prescrevem-se as folhas cruas ou em infusão para tratar infecções do sistema geniturinário e das vias respiratórias, e também como diurético e depurativo. É útil como antisséptica, diurética e no tratamento de afecções pulmonares ou das vias urinárias.

Devido ao fato de conter uma enzima, a mirosina, que queima as gorduras, a capuchinha é um excelente auxiliar nos regimes de emagrecimento, exercendo ao mesmo tempo uma ação tonificante em virtude da sua riqueza em vitamina C e em oligo-elementos. Considera-se que as capuchinas favorizam, ainda, a produção dos glóbulos vermelhos.

Seja em canteiro ou em um vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem. Decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira e instalada numa varanda ou peitoril ensolarado. A planta se reproduz por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia. O plantio pode ser feito em qualquer época do ano porém, durante a primavera a capuchinha se desenvolve com maior rapidez. A planta não é muito exigente quanto ao solo. 

Como plantar Capuchinha

Para o plantio em vasos ou jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
- 1 parte de areia
- 2 partes de terra comum de jardim
- 2 partes de terra vegetal
- Para melhorar a qualidade da mistura, pode-se acrescentar 1 parte de vermiculita (encontrada facilmente em lojas de produtos para hortas e jardins).

1. Semeie 3 a 4 sementes por vaso.
2. Posicione o vaso em local que bata sol durante boa parte do dia ou parcialmente à sombra. 
3. Regue moderadamente.
4. É importante ser fertilizada durante o verão e o solo adequado não é muito específico, bastando que seja rico, especialmente com pouco azoto.

Só é possível obter bons resultados no cultivo da capuchinha quando contamos com a incidência de luz solar direta, por pelo menos algumas horas do dia. Quanto às regas, devem ser espaçadas, tendo o cuidado de manter o solo úmido, mas nunca encharcado. O excesso de umidade, por exemplo, além de facilitar a proliferação de fungos, se transforma no ambiente predileto das lesmas e caramujos.
Dicas de manejo da Capuchinha
Prepare um local especial para a planta, onde ela possa contar com a luminosidade necessária para o seu desenvolvimento e se mantenha livre de formigas e outras pragas. Os cuidados com a capuchinha são poucos e compensam. Sem a adição de qualquer produto químico, é possível ter uma planta delicada e ornamental, além de um lindo e saboroso ingrediente para saladas. Isso sem contar que tudo pode se tornar um bom negócio, pois os sofisticados pontos de vendas reclamam por não terem fornecedores suficientes para atender à procura pelas flores comestíveis. 

A propagação, por sementes (grandes), faz-se na Primavera, aparecendo as flores cerca de oito semanas depois da germinação. Plantar a cerca de 30 cm umas das outras.
Aprimore seus conhecimentos acessando os Cursos CPT, da área Horticultura, entre eles o Curso Horta Caseira - Implantação e Cultivo, elaborados peloCentro de Produções Técnicas.
Fontes: Hortamiga, nplantas, Portal do Jardim, Globo Rural, Globo Rural, Jardinaria, O Meu Jardim, Site Unimed, Frutas no Brasil, Saberes do Jardim, Vovó que ensinou, Horta em Casa, Como Fazer Tudo, Portal São Francisco

sexta-feira, 8 de julho de 2016

SPDH - Plantio direto em hortaliças



Sistema de plantio direto em hortaliças aumenta a produtividade, reduz custos e

 protege os recursos naturais. Conheça a experiência desenvolvida em Ituporanga SC.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Pequenos apostam nos orgânicos

horta urbana em porto alegre
Adriana Bernardes

Para uma população que procura cada vez mais produtos saudáveis à mesa, o agricultor brasiliense se especializa no cultivo de vegetais sem agrotóxicos ecom o uso de tecnologia de ponta. E usa formas criativas a fim de fugir da crise

Muito antes de a comida sem agrotóxico virar uma tendência, o cafeicultor Márcio Jório decidiu que qualquer veneno passaria longe da lavoura. Agora vai além: lança no mercado a primeira cápsula de café orgânico certificado do Distrito Federal. Dono de uma pequena chácara de verduras e legumes cultivados sem produto químico, José Pinheiro precisava ampliar os ganhos e o número de clientes. Aumentou em 50% a renda ao entregar parte da colheita diretamente para o consumidor. Longe dali, o agrônomo Jean Phillippe abandonou a pecuária e migrou para o cultivo de vegetais orgânicos. A meta? Oferecer o produto o ano inteiro, um grande desafio para os pequenos agricultores do setor.

Os três produtores não se conhecem, mas, cada qual a seu jeito, constroem no dia a dia uma história de vanguarda. Não desconsideram a crise. Entretanto, superam as dificuldades colocando em prática as novas tecnologias aliadas à sabedoria dos antepassados para se reinventar num mercado competitivo, especialmente para os pequenos. No Distrito Federal, a terra vale ouro. Com um território de 578.280 hectares, somente 345.501 mil são agricultáveis. Aumentar a produtividade sem ampliar a gleba é o objetivo perseguido pela maioria. O Correio conta histórias inspiradoras de quem sobrevive da roça e alimenta o ideal de colocar à mesa alheia produtos saudáveis.

O cafeicultor Márcio Jório entrará para a história do Distrito Federal como o primeiro produtor de café orgânico certificado vendido em cápsulas. Ao agregar valor ao produto, a expectativa dele é aumentar os rendimentos em 50%. "Com a correria da rotina e a praticidade das cápsulas, a demanda é crescente", diz. A fim de embalar o café para máquinas de expresso, Márcio Jório envia o produto para uma multinacional portuguesa situada em Ribeirão Preto (SP). A empresa também passou por um processo de certificação pelo IBD Certificações para encapsular o produto. "Isso garante que o meu café não seja contaminado com outro. Todas as máquinas são limpas antes de eles iniciarem o procedimento", explica Jório.

Cuidados

A inovação é acompanhada de outros caprichos que tornam o produto mais especial. Até ser envasado em cápsulas, os grãos percorrem um longo e cuidadoso caminho. Dos 2 mil pés de café nascem sementes cultivadas sem qualquer produto químico. A lavoura, iniciada há quase 20 anos, é adubada com estercos naturais e rende 20 sacas por hectare. É bem menos do que plantio convencional - com agrotóxico colhe-se, em média, no Brasil entre 30 e 60 sacas por hectare. Mesmo com projeto de aumentar a produtividade, Márcio Jório não tem meta estipulada. A prioridade dele é manter o cultivo orgânico e tirar do solo o melhor resultado possível.


Na pequena agroindústria montada na propriedade, no Lago Oeste - distante pouco mais de 40km da Praça dos Três Poderes, o rejeito vira proteção para a terra e alimento para as plantas. A poda dos pés e a casca do café, são moídos e voltam para o solo. A escolha do grão a ser processado é manual, exatamente como se cata o feijão. Só vão para a torra os de primeira qualidade. O ponto de queima é ao gosto do produtor. Nem mais, nem menos. No máximo, dependendo do cliente e da quantidade da encomenda, Márcio Jório regula a máquina e entrega o pó com diferentes granulações.

Para garantir um sabor diferenciado, o agricultor investe em outra técnica: a do descansado. "Após a secagem, eu ensaco os grãos com a casca por um ano. Durante esse tempo de descanso, o grão absorve os açúcares naturais presentes na poupa. E isso reduz a acidez da bebida", explica. Apaixonado por café, Márcio Jório compara a degustação da bebida à do vinho. E mostra como o preparo do mesmo café proporciona diferentes sabores para diferentes momentos do dia,

Onde encontrar

No varejo é possível achar os produtos no Mercado Orgânico da Ceasa, às quintas e sábados, das 7h às 12h.

Mais informações: jean.diferencial@hotmail.com

Os cafés de Márcio Jório podem ser encomendados pelos telefones 3264-3997 e 9988-9257

Preços:

1 kg de grãos de café torrado: R$ 45

½ kg de café moído: R$ 12

1 caixa com 10 cápsulas: R$ 20

Produção o ano inteiro

Nascido na França, o engenheiro agrônomo Jean Philippe Butruille, 44 anos, vive no Brasil há três décadas. Casado e pai de três filhos, tentou a vida como pecuarista e produtor de grãos. Mas, devido ao tamanho da gleba, percebeu que não teria escala de produção para competir com os grandes. Por isso, há três anos, Jean migrou para a produção de frutas e legumes orgânicos. Na propriedade de 55 hectares em Padre Bernardo, município goiano a pouco mais de 100km de Brasília, ele encontrou solo e clima favoráveis ao cultivo de batata-inglesa, inhame, morango, cebola, cenoura, beterraba e brócolis. Jean foi pragmático ao adotar o cultivo orgânico. "No sistema convencional, a competição seria com proprietários de 100 ou mais hectares. Busco uma atividade em que eu possa ser grande, mesmo sendo pequeno. Entre os orgânicos, eu consigo isso", explica.

Jean ainda não está satisfeito. A meta agora é se especializar para manter a oferta dos produtos o ano inteiro. "Eu consigo fornecer quase tudo na maior parte do ano e, com isso, ganho mercado. Ainda tenho dificuldade com alguns produtos, como a beterraba e o morango. Por isso, pago um consultor que é referência na área orgânica para me orientar sobre a melhor tecnologia a ser aplicada", conta.

Segundo o franco-brasileiro, há um pensamento equivocado de se associar a produção de orgânicos a uma "lavourinha de fundo de quintal". A realidade é bem diferente. "Usamos muita tecnologia. Isso não significa adoção de defensivo químico, mas sim fazer a coisa certa na hora certa. Cobertura de solo, solarização, irrigação localizada (gotejamento) formam um conjunto de tecnologias indispensáveis no campo", destaca. Em tempos de crise, Jean contabiliza queda no volume comercializado. Apesar do aumento dos insumos, fica difícil reajustar os preços. "Para amenizar os efeitos, procuro fazer compras por atacado, diretamente do fornecedor, e não por meio do atravessador. E remunero melhor os funcionários com programa de participação nos lucros. Assim, consigo uma mão-de-obra mais qualificada e comprometida com o resultado", revela.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Sucos que podem evitar doenças cardíacas



Cientistas da Universidade de Strasburgo descobriram um suco que pode ajudar a prevenir doenças coronarianas. A bebida leva a combinação de diversas frutas como morango, acerola, mirtilo, maçã, entre outras, como divulgou o periódico britânico Daily Mail desta segunda-feira (9)

Os pesquisadores citaram que o suco é rico em polifenóis, que protegem o coração, e ainda é gostoso, fazendo com que seu consumo não seja um sacrifício. Durante os estudos, 80 voluntários em estado de relaxamento provaram a bebida e tiveram um maior fluxo sanguíneo, de nutrientes e oxigênio levado ao coração. Todavia, por ter menos fibras e mais açúcar que a fruta in natura, os pesquisadores recomendam que o consumo do suco seja restrito a apenas uma vez a cada cinco dias.





As sete frutas usadas pelos pesquisadores, por conterem polifenóis e antioxidantes foram:

- 126 ml de suco de uva

- 20 ml de purê de mirtilos

- 20 ml de purê de morangos

- 20 ml de purê de maçãs

- 10 ml de suco de amora alpina (lingonberry)

- 8 ml de suco de acerola

- 8 ml de suco de aronia (chokeberry)



Data Edição: 11/05/2011

Fonte: http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5118804-EI16562,00-Cientistas+combinam+sucos+que+podem+evita

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Como combater (sem veneno) lagartas na sua horta??



Hortas sem lagartas


Qual remédio pode ser utilizado para inibir a proliferação de lagartas nas hortaliças?
Luzia, Rio Grande da Serra, SP

O combate às lagartas em hortaliças deve ser feito por meio de um controle natural, para não colocar em risco o plantio com produtos agrotóxicos nem a saúde de quem for consumir os alimentos. No caso de hortas domésticas, por exemplo, recomenda-se a catação manual ou a remoção das partes da planta atacadas pelo inseto.


Mas caso a infestação seja muito grande, o indicado é utilizar produtos à base da bactéria Bacillus thuringiensis, um dos poucos exemplos de controle biológico bem-sucedido - tanto que é aceito pelas certificadoras de produtos orgânicos. A bactéria infecta somente as lagartas, sem afetar outros insetos, inclusive aqueles que podem oferecer algum benefício à horta. Esses produtos são encontrados no mercado com seus respectivos nomes comerciais.

CONSULTOR: GILMAR P. HENZ, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Rod. BR-060, km 9, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9125,gilmar@cnph.embrapa.br

domingo, 8 de maio de 2016

As melhores dicas para tomate e pimenta darem certo em vaso





Pimentas e tomates são as duas plantas que mais aparecem nas dúvidas recebidas

 pela Carol Costa, no Minhas Plantas. É por isso que a Isla Sementes dedicou um episódio

 especial da série #minhahorta a essas plantas que precisam de tutor para crescer. Tem o 

passo a passo para montar a cabaninha, dicas de colheita e até um segredinho de adubação.


 ;) Vambora?

terça-feira, 26 de abril de 2016

Mais importante do que adubar muito é adubar sempre.Compostos Orgânicos,Substratos e Condicionadores ou corretivos de solo


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Compostos Orgânicos: Material resultante da compostagem, nome dado ao processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Na compostagem, os microrganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos em material estável, tipo húmus, conhecido como composto orgânico. Este composto, que pode ser feito até com restos de lixo doméstico, além de ser um excelente adubo orgânico, contribui ambientalmente para a reciclagem.

Substratos: Substrato é a base sobre a qual as plantas se desenvolvem. Serve como sustentação e como fonte de nutrientes. Não existe uma fórmula ideal de substrato, por isso, cada especialista cria a sua, na maioria das vezes envolvendo terra, húmus de minhoca, areia, turfa, vermiculita ou casca de pinus. O importante é que ele seja fértil, fino, com boa capacidade de absorção e drenagem de água e completamente livre de pragas. São especialmente indicados para cobertura de gramados e nas covas onde as plantas serão plantadas.

Condicionadores ou corretivos de solo: Os condicionadores ou corretivos de solo não são considerados fertilizantes, mas atuam diretamente na correção do pH e de algumas outras características do solo. A correção adequada do pH do solo é uma das práticas que mais benefícios trazem ao jardim, pois está diretamente relacionada à saúde e ao bom desenvolvimento das plantas. Os condicionadores de solo proporcionam uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais se mencionam os seguintes:
• eleva o pH;
• diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio, manganês e ferro;
• diminui a “fixação” de fósforo;
• aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre e molibdênio no solo;
• aumenta a eficiência dos fertilizantes;
• aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica;
• reduz o desenvolvimento de fungos e pragas que preferem solos ácidos.
Muitos materiais podem ser utilizados como corretivos do solo. Os principais são: calcáreo dolomítico, cal virgem, gesso agrícola, conchas marinhas moídas e cinzas. Tanto a eficiência como o preço é bastante variado para cada tipo de corretivo.
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Como e quando adubar
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Boa parte dos nutrientes é levada pela água, o que faz com que precisem ser repostos regularmente. Uma boa medida é alternar adubos orgânicos trimestralmente e adubos químicos quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a formulação, época do ano e tipo de planta (verifique indicações nas embalagens dos produtos).
Mais importante do que adubar muito é adubar sempre. Adubar rotineiramente a planta, além de deixá-la vigorosa e bonita, aumenta sua resistência a pragas e doenças.
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Quando não adubar

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Evite adubar as plantas durante a floração e no momento do transplante, nesse caso, espere cerca de quatro semanas para começar o esquema de adubação.
por Alexandre Bacelar

sexta-feira, 11 de março de 2016

Projeto PANCs - Plantas alimentícias não-convencionais - video completo



Valdely Kinupp - Plantas Alimentícias Não-Convencionais
Para os que conhecem o Doce Limão de longa data, já sabem que em 2013 estamos empenhados em FACILITAR o consumo consciente de mais plantas não convencionais...
E olha a vida entrelaçando tudo: a nossa Assinante Rachel Zacharias nos enviou este material que está a partir de agora sendo compartilhado com todos os leitores do site. Mágico!!!
Leia abaixo esta entrevista do professor e biólogo Valdely Kinupp, que em sua tese de doutorado estudou cerca de 1.500 espécies de plantas e apontou cerca de 311 com potencial alimentício. E que pelo menos 100 delas podem (e devem) enriquecer nossa alimentação, gerar renda e ainda conservar a natureza.
O que de especial te motivou a trabalhar com as Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs)?
Foi a questão econômica e de sustentabilidade, mas também o prazer de fazer um trabalho novo, praticamente inédito, da forma como foi feito. 
Pensando numa alternativa, desde a sobrevivência na selva, na lida no campo, mas também numa perspectiva de geração de renda, empregos, conservação da natureza, porque hoje vivemos uma monotonia alimentar
As PANCs, e nossa biodiversidade como um todo, seja ornamental, medicinal, madeireira são, muitas vezes, negligenciadas. Especialmente as alimentícias aqui no Brasil.
Se olharmos nossas refeições caseiras, o cardápio nos restaurantes, as ofertas dosself-services, nas gôndolas dos supermercados e nas feiras, praticamente tudo é exótico, pouco é local, com baixa importância regional, estadual e nacional. 
O Rio Grande do Sul, mesmo sendo considerado um estado celeiro do Brasil, não está adaptado às futuras mudanças climáticas. Contudo, vários estudos internacionais vêm mostrando que as plantas regionais, as ditas plantas "daninhas", as plantas espontâneas, são muito mais adaptadas [até por rotas metabólicas e fisiológicas diferentes] ao aumento do gás carbônico e da temperatura no ar, em comparação com as commodities agrícolas. 
Não estamos preparados para catástrofes e desastres ambientais,
porque as pessoas não sabem mais o que comer do seu quintal. 
E isso é um ciclo vicioso. As crianças deveriam aprender desde cedo nas escolas e com os pais que existem milhares de plantas que podemos comer.  
Muitas vezes, nas saídas de coletas que realizamos periodicamente, sempre aparecem curiosos. Já aproveito para fazer uma educação informal, mostrando o que é comestível, e mesmo assim, alguns ainda pensam que sou uma pessoa que está passando necessidade, porque estou catando um frutinho qualquer ali no mato. 
Precisamos quebrar essa tabu.
Sabendo que determinada planta é comestível, você não mais a verá como mato. 
É preciso aprender isso: tudo foi mato um dia, até nossos ancestrais descobrirem que certas plantas eram comestíveis, inaugurando um novo paradigma alimentar para o reino vegetal. 
A preocupação da sociedade só ocorre quando secas drásticas (ou excesso de chuvas) reduz a oferta de uma planta folhosa local: precisamos trazer de outras regiões...  
Se, por exemplo, estivéssemos plantando bertalha (e.g., Anredera cordifolia, A. krapovickasii – Basellaceae), como hortaliça aqui no RS e não o alface, os agricultores não estariam passando tantos problemas, porque são plantas que toleram o período de estiagem e co-evoluíram neste ambiente.
A bertalha foi um dos carros-chefe na minha pesquisa, ou espinafre-gaúcho, como preferi registrar popularmente, que você pode comer as folhas, muito rica em zinco, ótimo para memória, uma planta perene, mas que possui outra boa vantagem: além das folhas como verdura, tem as batatinhas áreas e também os tubérculos subterrâneos na pequena batata que ela produz que são legumes, com usos similares ao da batata-inglesa. 
Destes órgãos amiláceos foi descoberta uma substância nova, em 2007, de proteção para cavidade gástrica, que inibe a ação de tripisina [“Ancordin”]. 
Alguns estrangeiros queriam comprar cerca de duas toneladas desta 'batata' da bertalha. Cadê o produtor? Não há cultivos racionais desta espécie no Brasil... 
E continuamos falando da nossa biodiversidade, mas comendo a biodiversidade dos outros continentes/países. Plantamos trigo, arroz, café, laranja, eucalipto e soja, e nada disso é nativo do Brasil. Cadê o plantio de bertalha, ália, crem, jacaratiá... 
A domesticação do pêssego-do-mato? E tantas outras hortaliças e frutíferas silvestres com grande potencial agrícola e nutricional? 
Não existe. As pessoas valorizam tanto suas tradições em cada um dos nossos estados, falam bastante da biodiversidade, mas não a conhecem, e isso é riqueza abstrata. 
Se fala que a Amazônia vale trilhões. Vale nada. As pessoas estão passando fome lá. Muita gente vivendo precariamente, como aqui, na famosa Porto Alegre, com sua periferia cheia de pessoas comendo mal, sentindo frio ao dormir. 
Não adianta termos uma biodiversidade imensa na Região Metropolitana se não a comemos ou a utilizamos de forma sustentável para outros fins. Muito menos geramos divisas e empregos, porque ninguém planta. 
Nós somos xenófilos, gostamos do que é de fora, quando aceitamos de pronto e não conhecemos o nosso, não mantemos as nossas tradições.
Meu intuito é fazer a extensão, a popularização, dessas plantas nativas e subsidiar outras áreas do conhecimento, não ficar uma ação isolada. 
Que a Agronomia possa estudar isso no aspecto fitotécnico e horticultural;
Que a Nutrição pesquise a parte bromatológica;
Que a Química, a Bioquímica, a Farmácia pesquise a parte toxicológica e fitoquímica. 
Trazer à tona, RESGATAR e propor novas plantas para serem incorporadas na dieta humana, o que conduz aos estudos transversais. E aí a importância, num trabalho básico desse como o nosso, de detalhar as plantas nativas. 
Mas friso que não se pode entender isso como uma verdade absoluta. Trata-se de uma proposta em construção, que começa desde as experiências individuais dos pesquisadores envolvidos, dos relatos de pessoas que fazem uso tradicional, por dados de etnobotânica antigos. 
E será apenas um segmento da pesquisa, que servirá como subsídio para outras áreas de conhecimento. E, o mais importante disso é ponderar o uso e ter diversificação. Por isso a ciência é dinâmica. 
Todas as plantas têm seus prós e contras, seus modos de preparo adequados, períodos de consumo, com maior ou menor sensibilidade das pessoas. Mas nós não podemos blindar as plantas não-convencionais por acharem que são mais tóxicas que as comuns que você tem no dia-a-dia. 
Há carência de pesquisa, pois o comum é pesquisar só aquilo que está badalado: o morango ou tomate. E não se pesquisa nosso juá nativo, que tem tanto ou mais licopeno que o tomate, porque nem se conhece. 
Por isso a necessidade da transdisciplinaridade e de fazer essa passagem para o uso real e efetivo da nossa flora diversa. Nós não sabemos nem quantas espécies temos no Brasil: 50 mil?Pior ainda: restrito à Botânica? 
Não há consenso, nem uma listagem garantida. Há hipóteses, mas nem isso sabemos. 
Não só a biodiversidade vegetal, mas animal também, que é mais paradigmática e cheia de tabus, com legislação cada vez mais engessada, necessitando ser revista com urgência, para que a nossa fauna alimentícia possa e deva ser criada de forma ecologicamente correta.
Estamos em uma área muito boa de se trabalhar. Eu pude fazer uma pesquisa aplicada e transferir isso para as pessoas. 
Esse é um tipo de trabalho que desperta bastante interesse, de compartilhar aquilo que você pode fazer no ponto de ônibus e dentro dele, na divulgação corpo-a-corpo, porque as pessoas entendem, sendo gratificante para o pesquisador poder conseguir explicar o que faz. 
Falo que trabalho com as plantas que existem por aqui no chão, em todo o lugar, que não são aproveitadas, mas que dá para comer, seja verdura ou frutíferas, condimentos e por aí vai. 
No entanto, uma área, infelizmente, carente de pesquisa e de editais de financiamento no Brasil. 
Nós temos uma biodiversidade muito grande, mas não a CUIDAMOS, CONSERVAMOS, VALORIZAMOS E NOS BENEFICIAMOS...

Fonte: www.docelimao.com.br

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