segunda-feira, 16 de setembro de 2024

6 Benefícios da NOZ MOSCADA (Inflamação, Cérebro, Digestão,..) - Como Usar...


A noz moscada é uma especiaria versátil que
oferece diversos benefícios para a saúde e
adiciona um sabor característico aos pratos.

Você pode utilizar como tempero em diversas
receitas e também pode fazer o chá de noz
moscada, que é uma delícia. Você sabe quais
propriedades nutricionais fazem dela um tempero
tão especial? Saiba para que serve, como usar
certo, tenha várias dicas e conheça alguns
cuidados.

Me conta nos comentários quais dos benefícios da noz moscada você mais se interessa, como você a consome e se tem algum outro tempero/chá que você gosta de usar/tomar. E veja os vídeos relacionados abaixo, com mais dicas e receitas saudáveis relacionadas.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Plantas de cobertura do solo: espécies para épocas frias


É hora de conhecer outras plantas para adubação
verde e cobertura do solo. Em nossa série especial,
saiba mais sobre espécies para épocas frias:
Linhaça, Espérgula, Lentilha, Grão-de-bico e Crambe.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

àrvores com risco, como reconhecer!!

 


Aprenda a identificar os defeitos comuns que ocorrem nas árvores que podem indicar riscos, e a compreender como riscos oferecidos por árvores podem ser gerenciados. As árvores proporcionam benefícios significativos às nossas casas e à nossa cidade, mas quando caem podem machucar pessoas ou causar danos a propriedades, e por isso podem implicar em responsabilidade legal para seu proprietário. 

Compreender e gerenciar os riscos associados às árvores trará uma segurança maior à propriedade e prolongará a vida da árvore. As árvores são uma parte importante do nosso mundo. Elas oferecem uma ampla gama de benefícios ao ambiente e proporcionam uma beleza incrível. Todavia, elas podem ser perigosas. As árvores (ou partes delas) podem cair e machucar pessoas ou causar danos a propriedades. 

É importante avaliar as árvores em relação ao risco que possam oferecer. Apesar de todas as árvores apresentarem um risco potencial de queda, apenas uma pequena quantidade delas realmente atinge uma pessoa ou alguma coisa – um alvo. Não existe uma árvore completamente “segura”. O proprietário deve ser responsável pela segurança da árvore que está localizada em sua propriedade. Este folder fornece algumas indicações para se identificar os defeitos comuns relacionados ao risco de queda de árvores. 

De qualquer modo, a avaliação da complexidade do defeito será mais bem realizada por um arborista profissional. Os cuidados regulares com as árvores ajudarão a identificar as árvores com níveis de risco inaceitáveis. Uma vez que o risco é identificado, alguns passos deverão ser seguidos para se reduzir a probabilidade de queda da árvore, o que poderá machucar alguma pessoa.

COUVE! Benefícios Reais e Efeitos Colaterais. Dr. Fernando Lemos - Plane...

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANC: resgatando a soberania alimentar e nutricional, feito por pesquisadoras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)


Dez conselhos do Papa Francisco para cuidar do meio ambiente!!!

 

Postado Por Thayse Boldrini em 24/06/2015, 10:00 |

Em sua primeira grande encíclica – carta papal endereçada aos bispos – voltada para o meio ambiente, o Papa Francisco pede uma “ação decisiva, aqui e agora” para deter a degradação ambiental e o aquecimento global. No documento “Laudato Si [Seja Louvado] – Cuidados de Nosso Lar Comum”, o Papa também pede por uma mudança do estilo de vida dos países ricos e da cultura do consumo “descartável”. Confira alguns conselhos que o papa Francisco listou para que os cidadãos comuns possam ajudar na preservação do planeta.

1. Aquecimento
Mesmo que suas economias permitam, evite ligar o aquecedor. Prefira usar agasalhos

2. Papel e plástico
Evite o uso de materiais como papel e plástico

3. Água
O papa aconselha também que os cidadãos reduzam o consumo de água

4. Resíduos
Lembre-se de sempre separar o lixo reciclável

5. Comida
Cozinhe somente os alimentos que irá consumir e evite o desperdício

6. Seres vivos
Para o papa, é muito importante tratar todos os seres vivos com cuidado e compaixão

7. Transporte
Papa Francisco recomenda usar o transporte público sempre que possível ou pegar caronas e compartilhar seu carro com outros amigos

8. Energia
Apagar as luzes quando não for necessário auxilia na economia de energia

9. Ar Condicionado
Tente moderar no uso do ar condicionado, aconselha o papa

10. Árvores
Contribua com o meio ambiente plantando novas árvores e cuide do meio ambiente.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

FAÇA COMPOSTAGEM EM SEU APARTAMENTO OU CASA. Produza HÚMUS DE MINHOCA, O MELHOR ADUBO SEM CUSTO!!

O que é húmus de minhoca e para que serve?
O húmus de minhoca é um adubo orgânico formado a partir da transformação biológica de resíduos orgânicos. Quando aduba-se o solo com húmus, a terra fica mais porosa e mantém-se a água à disposição das plantas por mais tempo. O húmus é rico em matéria orgânica.
Benefícios do húmus de minhoca

A planta que é adubada com húmus de minhoca recebe nutrição de qualidade e se fortalece, evitando algumas doenças. O húmus também ajuda a reter mais água no solo, o que previne que a terra fique muito seca. Assim, a plantinha pode ter mais água disponível, o que facilita a absorção dos nutrientes do húmus, tais como:

  • nitrogênio;
  • fósforo;
  • potássio;
  • cálcio;
  • ferro;
  • manganês;
  • carbono.

Além dos nutrientes disponíveis, o adubo de minhoca também regula e compete com microrganismos maléficos, impedindo que cresçam na terra e evitando que substâncias tóxicas penetrem na planta, mantendo-a saudável.

Parabéns pela iniciativa ambiental!! 

MINHOCAS CALIFORNIANAS.
Forneço 100 unidades(sempre mais de 100)  por R$ 35,00 em um pote com humus.

Se quiseres 10 ou 20 unidades te consigo sem custo.





Tenho minhocario tipo caixas  (com as minhocas).  Faça um orçamento.

Material: Termoplástico de alta resistência, PEAD (polietileno de alta densidade)
Dimensional externo: C55 cm x L35 cm X a 25 cm
Dimensional interno: 0,048m³/caixa
Capacidade interna: 50 litros/caixa
Peso líquido: 2,5kg (variação 5%)

agropanerai@gmail.com



 

sábado, 7 de setembro de 2024

Feira de orgânicos inova no formato


100% orgânica, preço único e autoatendimento:
um modelo de feira diferente tem chamado a
atenção daqueles consumidores que não abrem
mão da qualidade de frutas, legumes e verduras.
Com produtos direto dos agricultores, a feira se
destaca por ser orgânica, com preço único para
todos os itens e no formato de autoatendimento.
Confira o sucesso da feira no centro de
São Bento do Sul!

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Os passos para ter uma horta dentro de casa!

 7 passos para ter uma horta dentro de casa!

7 passos para ter uma horta dentro de casa!

Você já imaginou ter uma horta dentro de casa? Já imaginou ter os seus temperos favoritos para preparar a comida de forma mais natural? Essa é a nova tendência entre os hábitos saudáveis e pode ser mais simples do que você imagina!

Métodos para manter uma alta qualidade de vida vêm sendo palco de inúmeros debates, dentre eles a alimentação saudável e orgânica são destaques. Graças a essa preocupação, as hortas caseiras se tornam cada vez mais comuns. 

E você, também tem interesse em cultivar uma horta dentro da sua própria casa? Então continue a leitura deste post e confira nossas dicas para criar um cantinho especial e ter temperos sempre frescos na cozinha!

Como cultivar uma horta dentro de casa?

A horta dentro de casa vem se tornando uma grande tendência entre as pessoas, pois além de ajudar a manter uma alimentação mais saudável, pode ainda ser o complemento perfeito para a sua decoração sem gastar muito.

Você encontra mudas, sementes e toda a estrutura necessária para a sua horta por um preço bem acessível, mas se preferir pode colocar a mão na massa e economizar ainda mais reaproveitando alguns materiais para montar o seu espaço. Há diversos tutoriais na internet que vão te inspirar e podem te orientar com explicações bem completas.

Enquanto isso, nós vamos te ajudar com um guia prático sobre os passos necessários para montar a sua horta e garantir que suas plantinhas tenham tudo o que precisam para se desenvolver. Para começar, confira algumas dicas sobre o que plantar:

  • Cebolinha
  • Hortelã
  • Alecrim
  • Tomate cereja
  • Alface

7 dicas essenciais para quem deseja ter uma horta dentro de casa

Montar e manter uma horta exige uma atenção especial, mas é bem mais simples do que parece. Para que todo o esforço seja recompensado e seus temperos cresçam de forma saudável é preciso tomar alguns cuidados básicos.

Confira abaixo dicas para cultivar uma horta dentro de casa:

1. Reserve um espaço

O primeiro passo é separar um espaço adequado em casa para que os legumes, hortaliças, temperos e vegetais cresçam de forma saudável. Para isso, você precisa entender a necessidade de luminosidade das espécies escolhidas para o cultivo. 

Procure manter seus temperinhos em um local mais ventilado da casa e escolha o modelo de horta que melhor se adapta ao seu imóvel. Se tiver pouco espaço, a horta vertical pode ser uma boa opção, por exemplo.

2. Escolha os recipientes corretos

Além de escolher um cantinho com boa ventilação e entrada de luz solar, você também vai precisar encontrar os recipientes corretos para montar a sua horta. Existem várias opções disponíveis no mercado, mas você deve considerar alguns fatores para optar pelo modelo ideal para a sua casa.

Como falamos no item anterior, as hortas verticais são boas opções para espaços menores: elas são montadas na parede e podem até mesmo serem feitas com materiais que você já tem em casa, como embalagens plásticas, garrafas pets ou latas de alumínio, sempre lembrando de fazer furos no fundo para evitar o acúmulo de água. Para o apoio da parede, vale usar madeiras antigas, paletes ou suportes em metal. 

Além disso, confira o que você pode usar:

Infografico Meu Primeiro Imóvel
  • Floreiras
  • Vasos
  • Caixas de madeira
  • Embalagens recicladas

3. Prepare o solo e use adubo natural

Como a sua horta ficará dentro de casa, será necessário fazer a preparação do solo nos vasos ou canteiras escolhidos por você. A nossa recomendação é que você utilize adubo natural orgânico para garantir os nutrientes adequados para o crescimento das suas plantinhas.  

A combinação entre um solo bem preparado e adubos naturais fará com que sua horta tenha uma qualidade incrível. Lembre-se de verificar as especificações de cuidados para cada espécie que você está cultivando, pois cada uma necessita de cuidados específicos.

4. Escolha as suas espécies favoritas

Esse momento é todo seu: chegou a hora de escolher as espécies que vão fazer parte da sua horta caseira! É sempre importante se atentar aos detalhes de cuidados para saber quais as melhores escolhas de acordo com as características do seu espaço e da sua região. 

Você pode escolher os seus temperos favoritos para dar um gostinho especial na comida ou ainda cultivar legumes e verduras para ter sempre uma salada fresquinha. Já imaginou que delícia? 

Se não souber o que plantar, use as nossas sugestões para começar e depois acrescente novas espécies à sua hortinha. Para pegar a prática no cultivo você pode escolher alguns temperos e vegetais mais fáceis de cuidar.

5. Comece a plantar

Com as sementes e mudas definidas, chegou a hora do plantio! Este momento exige atenção, pois não basta simplesmente jogar as sementes na terra ou plantar suas mudinhas de qualquer jeito: é preciso se atentar às necessidades de cada espécie para garantir o desenvolvimento saudável da sua horta.

Pesquise na internet informações sobre o plantio das espécies que você tem em mente ou pergunte diretamente para o atendente quando for escolher as suas mudas na loja. Não deixe de escolher recipientes resistentes com escoamento correto de água e assegure-se de que cada plantinha receberá os nutrientes necessários para se desenvolver.

6. Tenha uma rotina de cuidados

Um passo importante é estabelecer uma rotina de cuidados para a sua horta. Além de garantir o crescimento das plantas, isso ainda vai te ajudar a manter a disciplina em relação ao cultivo desse espaço especial.

Como a sua horta estará dentro de casa, será você quem precisa fornecer os complementos necessários para o desenvolvimento das plantas (água, luz e nutrientes entram nessa lista). Para começar, verifique a necessidade de rega e iluminação para cada espécie, assim como as podas.

É  preciso também ficar atento às pragas, que devem ser combatidas o quanto antes para não prejudicar toda a sua horta. Com carinho e determinação, logo você estará colhendo os resultados do seu esforço!

7. Colha no momento certo

Como já destacamos várias vezes ao longo deste conteúdo, cada espécie tem demandas diferentes e isso vale também para o momento da colheita: o tempo varia conforme o tipo de vegetal, mas os cuidados como irrigação, solo e a existência de pragas também podem afetar o processo de desenvolvimento, por isso é preciso ficar atento.

Quando você compra sementes ou mudas normalmente pode conferir uma previsão para o tempo de colheita e até algumas dicas para o momento, mas é importante ter em mente que isso pode se alterar conforme as condições do ambiente e do crescimento da planta. 

O ideal é realmente observar de perto o desenvolvimento das espécies para entender o momento certo de colher seus temperos, vegetais, legumes e frutas. Às vezes, tirar algumas plantas um pouco antes do tempo pode ser necessário para liberar espaço de crescimento para outras plantas, por exemplo.

Inspire-se com essas ideias para horta gastando pouco

Um pouco de inspiração é sempre bem-vinda nesse processo de criação, não é mesmo? Por isso decidimos compartilhar algumas ideias de como montar a sua horta sem precisar gastar uma fortuna para isso.

Vamos passar algumas dicas resumidas para te inspirar e ativar a criatividade, mas você pode adaptar essas ideias e ainda procurar por outras inspirações ou tutoriais antes de colocar a mão na massa de verdade. 

Dá só uma olhada nessas quatro opções de hortas que nós separamos especialmente para você:

  • Use canos de PVC: sim, os canos de PVC podem funcionar como vasinhos para suas plantinhas e ainda trazem um charme todo especial para a horta dentro de casa. Você pode usá-los para montar uma horta vertical: basta retirar uma parte do topo do cano, fazer alguns furos embaixo para escoamento da água e colocar tampas nas aberturas laterais, se necessário. 
  • Tela de galinheiro para uma horta vertical: outra opção bastante econômica para montar uma horta vertical é utilizar uma tela de galinheiro para dispor os seus vasinhos. Além de ser prático e barato, a tela vai garantir um design bem bacana para a sua horta, seguindo uma tendência rústica e trazendo um estilo de fazenda para dentro de casa: quer um visual mais aconchegante do que esse?
  • Vasos autoirrigáveis: essa dica é para quem gosta de praticidade e não tem muito tempo para dar toda a atenção necessária à horta. Apesar de apresentarem um valor um pouco acima do que os modelos comuns, os vasos autoirrigáveis podem ser encontrados por preços bastante atrativos e vão te ajudar no processo de cultivo, facilitando os cuidados diários.
  • Use uma escada: sabe aquela escada de madeira que você ou alguém da sua família tem parada por aí? Pois é, ela pode ser um ótimo suporte para a sua horta, trazendo todo aquele ar rústico para a decoração. Basta colocar os vasinhos nos degraus e escolher o melhor cantinho da casa para colocar a sua nova horta.

Independente do tamanho da sua casa e do espaço disponível, agora você está pronto(a) para montar a sua horta! Temos certeza de que você vai criar um cantinho incrível por aí. 

Esperamos que essas dicas tenham sido valiosas para você. Depois conta aqui nos comentários se a sua horta deu certo e quais espécies você escolheu cultivar em casa.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Está família de Minas Gerais planta de tudo em seu pequeno quintal que m...

Plantas suculentas: um bom negócio no campo


Elas são irresistivelmente fofas, delicadas, gordinhas, exóticas e até engraçadinhas, com suas cores e formas surpreendentes. Estamos falando das suculentas, plantas que são capazes de armazenar água em suas folhas, e por isso mesmo não exigem rega frequente.

Pela facilidade de cuidar (elas são pouco exigentes quanto à rega, e você saberá mais sobre isso daqui a pouco), tem gente que coleciona várias delas e, com isso, recheia de verde qualquer cantinho da casa. Você pode cultivar cada espécie individualmente, em um vasinho, ou criar terrários com um mix de espécies. Fica um charme!

Existem cerca de 22 mil espécies catalogadas, o que inclui plantas como cactos, arbustos e trepadeiras. Elas são provenientes das mais diversas regiões do planeta, sejam elas mais secas ou menos seca, e isso vai determinar a quantidade de água que elas armazenam, em condições naturais, para a sua sobrevivência.

Mesmo sendo fáceis de cuidar, como todo ser vivo, elas exigem minimamente uma dose mínima de atenção às questões de incidência de luz, frequência de rega e substrato.

E, sim, mesmo resistentes, elas podem morrer, mais facilmente pelo excesso do que pela falta de água. Conhecer a sua origem vai ajudar você a saber se elas gostam de mais ou menos água, e a reproduzir em casa as condições em que elas se encontram na natureza.

A seguir, confira alguns cuidados básicos para você tomar no cultivo dos diversos tipos de suculentas e mantê-las lindas de verdade.

E com a ajuda do arquiteto Daniel Melo, sócio proprietário do ateliê Vento Verde, preparamos uma lista bem bacana com 20 tipos de suculentas, entre raras, pendentes e miniaturas, para você aumentar sua coleção.

Antes de continuar, inspire-se assistindo este vídeo tour do canal Leroy Merlin Brasil com os meninos do Folha Paisagismo passeando pela seção de jardinagem e mostrando as melhores plantas para aparamento, fertilizantes, adubos, vasos adequados e muito mais. Confira!


Fonte canal Leroy Merlin Brasil

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Esta árvore pode ajudar São Paulo a suportar o futuro climático!!!

 FONTE JORNAL DA USP


Comum na urbanização de cidades brasileiras desde a década de 1950, a Tipuana se mostrou resiliente em períodos críticos e pode ajudar a mitigar desafios climáticos nas cidades. Para pesquisadores, ela “não é a árvore do futuro, mas definitivamente deve fazer parte dele”

  Publicado: 02/09/2024

Texto: Pedro Morani*

Arte: Beatriz Haddad**

As cidades devem fazer adaptações com urgência para as mudanças climáticas em curso. Ambientes urbanos sofrem especialmente com os extremos de temperatura, com secas e ondas de calor devido à aglomeração populacional e ao declínio dos espaços verdes permeáveis. O reflorestamento urbano é uma das principais ferramentas das chamadas Soluções Baseadas na Natureza para atenuar estas condições, mas isso tem que ser muito bem planejado. Uma das variáveis são as espécies escolhidas, que precisam ter resistência ao estresse fisiológico imposto em grandes centros.

Tipuana tipu é uma árvore típica do norte da Argentina e sul da Bolívia, que foi introduzida em cidades brasileiras a partir da metade do século 20 e foi analisada por um grupo de pesquisa do Instituto de Biociências (IB) da USP. A espécie demonstrou alta tolerância ao estresse e pode ser bem-sucedida em promover a resiliência na cidade de São Paulo diante do aquecimento global. No estudo, foram observados os anéis de crescimento da árvore, que mostram cada ano de sua vida. No período de 2013 e 2014, marcado por uma seca extrema e até mesmo racionamento de recursos hídricos, o esperado seria um atraso no crescimento, mas a espécie mostrou um aumento na taxa.

“Queremos compreender como podemos usar a arborização da melhor forma possível para adaptar a cidade às mudanças climáticas. Como a gente pode construir florestas urbanas que sejam resilientes”, explica o biólogo Giuliano Locosselli, primeiro autor do trabalho. A espécie está entre as três mais comuns na cidade e região metropolitana. A equipe analisou unidades do polo petroquímico Capuava, em Santo André e Mauá, e em São Paulo, do Parque Santa Amélia. Em ambos, o crescimento foi comprovado pela maior taxa de fotossíntese, processo de produção de energia necessária para a sobrevivência das plantas, resultando na maior concentração de carbono, um dos benefícios que ela proporciona.

Foto de um homem de cabelos curtos e barba cerrada, de olhos escuros e camista marrom. Ele fala ao microfone.
Giuliano Locosselli - Foto: IEA/USP

A análise foi feita de forma não destrutiva, evitando que alguma árvore tivesse que ser derrubada. Por meio de um trado de incremento, um tipo de sonda, foram retiradas amostras de 5 mm do tecido. “Sabe quando estamos doentes e temos que fazer uma biópsia, tirar um pedacinho do tecido para analisar? Foi isso que fizemos com a planta”, explica Giuliano. Além do impacto da seca, também foi possível analisar o comportamento interno da espécie, incluindo os isótopos estáveis de carbono, usados para acessar a contribuição relativa de plantas que realizam a fotossíntese.

“O trabalho que o Giuliano desenvolveu trouxe coisas incríveis”, ressalta o professor Marcos Buckeridge. Foi possível constatar mudanças históricas, como na composição da poluição do ar após a proibição de adição de chumbo na gasolina, em 1989. Ainda mais específico, também constatou-se as diferenças que a mudança da direção dos ventos, ocorrida em 2006, causou na Tipuana. “Todas as variações nos anéis de crescimento de árvores são fundamentais para a gente entender o passado, e aprender com as lições para olhar para o futuro”, completa o professor.

Em espaços tombados, como o Parque da Independência, há Tipuanas que florescem em verde e amarelo – Foto: Webysther/Wikimedia Commons – CC BY-SA 4.0

Foto aérea do Parque da Independência, repleto de árvores e verde em volta, cercado de prédios.

A inserção da Tipuana na urbanização

Atualmente, a espécie não está autorizada amplamente para arborização, mas a legislação, que antes proibia o plantio de espécies estrangeiras, aumentou as possibilidades, permitindo sua presença em espaços tombados, enquanto no restante do espaço público ainda se dá prioridade para as nativas. Um desses locais, o Parque da Independência, contém Tipuanas que florescem em verde e amarelo. Essa restrição foi definida por causa da altura que essa espécie pode chegar e danificar a rede elétrica.

Em parceria com o Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, foi desenvolvido um software que determina até que altura a árvore vai crescer. Em paralelo, com a Escola Politécnica (Poli) da USP, uma metodologia que baseia-se no centro de gravidade de cada unidade, permitindo um maior controle. Mesmo assim, o recomendado é que o crescimento da espécie aconteça em espaços grandes para não afetar nenhuma estrutura ou causar riscos para a vida das pessoas caso caiam. “Essa abertura na lei foi muito comemorada, assim nós conseguimos estudar melhor e dar o devido valor pelo histórico de serviços prestados por ela”, completa o professor.

Ainda que venha de fora, outra vantagem da Tipuana é não ser invasora para a vegetação nativa, mas também adepta ao clima. “Isso é muito importante quando se pensa em implementar uma espécie numa cidade, ver se ela não pode ser predatória para outras”, ressalta Giuliano. Além disso, os benefícios que ela traz para a cidade são expressivos; sua longa trajetória dentro do município, o benefício estético da urbanização por aumentar a área verde, a quantidade de água produzida por evapotranspiração, e, principalmente, a redução da temperatura que ela causa na superfície, imprescindível para os próximos anos de aumentos da temperatura terrestre.

A Tipuana não é a árvore do futuro, mas definitivamente deve fazer parte dele. “Não é possível apostarmos todas as nossas fichas nela, mas, sabendo dos benefícios que ela traz, o mínimo que podemos fazer é continuar plantando”, afirma Giuliano. Ela já faz parte da paisagem de São Paulo, e que bom que alguém no passado tomou essa decisão, mas não deve ser a única. O aumento da biodiversidade é o caminho para um futuro minimamente confortável para a permanência humana. “Eu concordo, acho que mais espécies são o caminho, mas não muitas porque não haverá força-tarefa científica para cuidar”, alerta Buckeridge.

O artigo foi publicado na revista Urban Climate.

Mais informações com Giuliano Locosselli em locosselli@cena.usp.br

*Estagiário com orientação de Luiza Caires

*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...