Embora não tenham perfume marcante, as violetas são preferência nacional. Além de alegres, essas flores são fáceis de cuidar. Para garantir que a beleza da planta dure por mais tempo, são necessários alguns cuidados, como água, luz e adubação.
Vaso ideal - Apesar de os vasinhos de plásticos serem charmosos, as violetas se dão bem mesmo nos vasos de barro, já que absorvem a umidade.
Água - Não molhar as folhas, pois elas apodrecem. Colocar água apenas no pratinho, fazer uma rega na terra uma vez por mês, para diminuir a concentração de sais minerais. Outro detalhe: as violetas detestam cloro. Para eliminá-lo, ferver a água e deixar esfriar antes de regar. No verão, molhar duas vezes por semana. No inverno, apenas uma.
Luz - A violeta precisa de luz, mas não suporta o sol direto. O ambiente ideal é um local com temperatura em torno de 25º C, onde os raios solares sejam filtrados pelo vidro de uma janela, por exemplo.
Adubar- Há fertilizantes químicos específicos para as violetas. Variar essa adubação periodicamente, alternando com farinha de osso e húmus de minhoca.
Plantio - Para plantar, deve-se colocar no fundo do vaso uma camada fina de pedrinhas. Encher até a metade com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de vermiculita, remédio que combate pragas. Plantar a muda centralizando a raiz e completaaar com a mistura. A seguir, regar generosa, até que a água escorra para o pratinho.
Manchas queimadas: quando aparecem estas manchas, provavelmente a planta foi intoxicada por algum tipo de produto químico.
Folhas amareladas: o excesso de luz e a falta de nutrientes fazem com que as folhas fiquem amareladas.
Cada tipo de espécie pede vaso e tratamento distinto
Escolher o vaso correto é um fator crucial para determinar a vitalidade da planta. Por isso, na hora da compra o mais importante a se levar em conta é o tamanho. Deve-se optar um que tenha a dimensão adequada para o desenvolvimento de cada uma. Sendo assim, escolher primeiro a planta que sequer. Tendo-a em mãos, o vaso precisa ter espaço para que o torrão (a raiz) seja envolvido por terra em todos os lados, e não apenas na parte baixa do vaso.
Outras características indispensáveis são ter furo para a saída da água excedente da rega, ter prato um pouco maior do que a base do vaso (o prato deve ter pelo menos 5 cm a mais do que a base do vaso) e colocar rodízio caso o local precise ser limpo com frequência, já que o rodízio facilita a movimentação do vaso e a manutenção também. Além disso, permite que a planta seja virada para que ela receba sol por igual.
O material do vaso não influencia no desenvolvimento da planta, porém plantas com raízes fortes podem quebrar vasos, como vasos de terracota. Mais cedo ou mais tarde a raiz da primavera vai quebrar o vaso. A planta com flores não é uma condicional para retirá-la de um vaso. Por exemplo, o antúrio e outras espécies de pequeno porte podem viver em vaso durante muitos anos.
Há também sempre a dúvida de qual é o momento ideal para trocar uma planta para um vaso maior. Para isso é necessário conhecer o desenvolvimento de cada espécie para saber o momento certo. Uma planta que está há três anos ou mais no mesmo vaso, provavelmente precisará de um novo, devido ao crescimento de suas raízes e a necessidade de mais terra e nutrientes.
Redação Jornal Correio Riograndense
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