Uma enchurrada no vale do Caí no rio grande do sul, no dia 23 de Abril de 2011, cobriu o sítio de areia, como podem ver nas fotos!
Assim podemos observar que a cobertura do solo com plantas resistentes é de grande valor, na minimização dos danos. Notei que na beira do arroio a água subiu uns 3 metros , plantei o amendoim forrageiro, que ficou firme no lugar.
O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera cm 20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga.
É uma planta rústica, que aceita sombreamento, geadas e se adapta a condições de seca e a solos pobres. Tem melhor desenvolvimento em locais úmidos e quentes com alta intensidade de chuva.
Adaptabilidade edafoclimática
Produz densa quantidade de estolões, com pontos de crescimento bem protegidos do consumo pelos animais e tem florescimento continuo durante o ano, com a formação de uma reserva de sementes no solo que favorece a persistência deste genótipo em áreas de pastagem (CIAT, 1992).
O amendoim forrageiro se adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m, desenvolve-se bem quando a precipitação é superior a 1.200 m. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Esta leguminosa é bem adaptada a solos ácidos, de baixa a média fertilidade. Tem exigência moderada em fósforo, sendo no entanto eficiente na absorção deste elemento quando em níveis baixos no solo. Existem informações de elevada atividade de micorrizas associados ao seu sistema radicular. Adapta-se bem em solos de textura franca, sendo medianamente tolerante ao encharcamento. Resultados preliminares indicam bom nível de reciclagem de nitrogênio em pastagens com amendoim forrageiro. Há registros da espécie fixar 80 a 120 Kg de N/ha/ano.
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