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Segundo o site da SMAM, as árvores mais usadas na cidade são a extremosa (19.5%). o ligustro (18.6%), o Jacarandá (10.7%), o cinamomo (6,7%), o braquiquito (4,12%), os Ipês (5.66%) e a Tipuana (1,7%).
A extremosa todos conhecem. Ela passa o verão todo florida, e no outono dá um show. Aparentemente deixou de ser plantada por ser “exótica”. Ela é originária da China, mas foi disseminada para a Europa e Estados Unidos também. No Brasil foi usada durante décadas até que se decidiu tornar “exóticas” fora da lei – que os coreanos não nos ouçam. Deveria ser plantada em todas as vias com fiação baixa.
O Ligustro é uma árvore sem graça que dá umas frutinhas que mancham terrivelmente a calçada. Graças a deus não vejo mais plantá-las.
O Jacarandá dispensa apresentações, e é uma das maravilhas de Porto Alegre – nativa do sul do Brasil e Argentina, foi exportada para Pretória, África do Sul, onde as ruas são totalmentearborizadas com jacarandá-mimoso levado daqui. Não, não há problema de se plantar exóticas lá também.
O Cinamomo é uma árvore nativa da Ásia, que pode atingir de 15 a 20 metros de altura. Fica deslumbrante no Outono, totalmente dourada. Linda.
O Braquiquito não acho nada de mais. Veio da Austrália e pode atingir 20 metros.
O Ipê é uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido e não possui raízes agressivas. Pode ultrapassar os 12 metros. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas. Deveria ser plantada em larga escala.
A Tipuana é nativa da Bolívia. Apresenta flores amarelas e perde as folhas no inverno. Linda.
Com toda essa rica flora à nossa disposição, continua a intensa plantação de uma espécie de palmeira, o Jerivá. Hoje mesmo passei pela Avenida Independência, e no canteiro central avistei Jerivás recém plantados com madeiras de apoio ao redor.
À exemplo dos lojistas do Caminho dos Antiquários, temos de nos conscientizar de demandar a plantação planejada e padronizada de árvores, e não sair plantando à moda miguelão uma Jerivá aqui, um Ficus ali e fazer uma lambança de espécies diferentes na mesma calçada. Na Rua da República, por exemplo, quando morre um Jacarandá as pessoas leigas plantam qualquer coisa na calçada, interropendo a harmonia do túnel verde: hoje há 4 ou 5 Ficus na rua, jerivás e outras espécies que arranham o conjunto de Jacarandás. (vou criar um post sobre o assunto). Enfim, um espécie somente deve ser plantada ao longo de uma rua (ou bairro) como se fez antigamente nos bairros do Bom Fim, Rio Branco, Floresta e Higienópolis.
Abaixo, a Rua Demétrio Ribeiro na frente da praça Daltro Filho. Como muitas ruas no centro da cidade, totalmente sem graça e carente de plano urbanístico. Alarga-se a calçada -a rua éabsurdamente larga-, planta-se uma fileira de árvores, iluminação e temos uma ruazinha agradabilíssima.
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Jacarandás
Extremosas
Ipês
Tipuanas
Um comentário:
Ligustro - os sábias adora para fazerem seus ninhos e cantarem nos finais de tarde. Os daqui são cheios de graça,
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