sexta-feira, 14 de setembro de 2018

A guabiroba quase desapareceu na cidade de São Paulo

Fruta nativa do Cerrado, a guabiroba quase desapareceu na cidade de São Paulo

by Ricardo Cardim
??????????
Tempo de guabiroba era a alegria de muitos paulistanos no passado. Os campos cerrados, nativos na cidade, ficavam com arbustos repletos dessa pequena goiabinha amarela de casca lisa, muito doce e não enjoativa, e bem diferente de seus primos goiaba e araçá.
Com o crescimento da metrópole nos últimos 50 anos, os campos cerrados praticamente desapareceram, e com eles, os pés de guabiroba (Campomanesia pubescens), já que é fruta "do mato" e não cultivada. Assim, sobreviveu na memória da infância dos mais velhos.
Com a moda crescente de plantas estrangeiras nos jardins e paisagismo, hoje é uma super raridade. Em São Paulo, você pode experimentar itens como trufas negras ou caviar beluga,  mas guabiroba não, por mais dinheiro que tenha.
??????????
Onde sobrou os arbustos de guabiroba em São Paulo? Julgo que menos de 20 exemplares na malha urbana, espalhados nos trechos de cerrado do Campus da USP no Butantã (vários foram destruídos nesse ano pela absurda obra do Centro de Convenções), no Parque do Carmo e em um grande terreno baldio no bairro do Morumbi, perto do Clube Paineiras.
Coletamos uma pequena parte desses frutos (70% ficou para a fauna manter a espécie) e plantamos em nosso viveiro. Se der certo, a ideia é levá-la de volta para alguns parques da metrópole e reapresentá-la aos paulistanos.
Um pé de guabiroba muito antigo, sobrevivente da época em que toda a região do Butantã e Morumbi eram campos cerrados nativo nos campos cerrados paulistanos
Um pé de guabiroba muito antigo, sobrevivente da época em que toda a região do Butantã e Morumbi eram campos cerrados 
Ricardo Cardim
Ricardo Cardim | 04/12/2014 às 10:49 | Tags: arbustos ornamentaisarbustos para paisagismo,árvores frutíferasárvores veteranas de guerrabiodiversidadeCampomanesia pubescens,campos cerradoscampos de piratiningaespécies comestíveis do cerradoespécies para jardins,frutas de São Paulofrutas do campofrutas do cerradofrutas nativasfrutas rarasgabiroba,gabiroba do campogastronomia sustentávelguabirobaplantas ameaçadas de extinção em são pauloplantas ornamentais São Pauloplantas rarasveteranas de guerra | Categorias:arborização urbanaÁrvores de São PauloÁrvores históricas de São Pauloárvore urbana,árvoresárvores antigasárvores brasileirasárvores frutíferasárvores nativasárvores ornamentaisárvores veteranas de guerraBiodiversidade paulistanaBotânicacampos cerrados em São Paulocerrado em São Paulofrutas brasileirasmeio ambiente urbanomeio ambiente urbano em São Paulopaisagismopaisagismo sustentávelplantas nativasSão Paulo,sustentabilidade urbana | URL: http://wp.me/phu1c-1iS
Comentário   Ver todos os comentários
Cancele a assinatura para não receber mais posts de Árvores de São Paulo.
Altere as configurações do seu e-mail em Gerenciar Assinaturas.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Multiplicando plantas por meio de estacas

O que é estaquia?A estaquia, ou "multiplicação por estacas", é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas.
O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.

Todas a plantas podem ser reproduzidas assim?

Não são todas as plantas que podem ser reproduzidas por estaquia. Cada espécie de planta possui um método diferente mais adequado para sua multiplicação. Algumas espécies muito difíceis de multiplicar por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por outro método: a alporquia. (Saiba mais sobre a alporquia)
estaquia de roseiras
Estaquia comercial de roseiras
Qual a vantagem de usar estacas?
As grandes vantagens de multiplicarmos as plantas por estaquia são a facilidade de fazê-la, e a possibilidade de propagarmos as melhores plantas, conservando as características da mesma.
Como fazer estaquia? 
Como já foi dito, cada planta possui um método mais adequado de propagação. Há alguns tipos diferentes de estaquia, que apresentaremos a seguir. Para fazer a estaquia, é recomendável que procuremos saber qual é o melhor método para a planta que se pretende reproduzir. Caso você não encontre essa informação, tente alguns métodos até que dê certo, já que é um processo relativamente fácil.
Em alguns casos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajuda a melhorar a formação de raízes nas estacas. Mas o uso domiciliar é raro, devido ao alto custo e dificuldade de manuseio.
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:
A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
Passo-a-passo: 
  1. Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas.
  3. Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

Corte o ponteiro

Retire as folhas da base 


Enterre a base da estaca e regue
B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
  1. Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração.
  3. Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
  1. Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento.
  3. Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

Corte o ramo

Retire as folhas, se houverem

Enterre a base das estacas

Estacas brotando após algumas semanas 
D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
  1. Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base.
  2. Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

Retire a folha

Enterre a base da folha e regue 


FONTE: http://www.cultivando.com.br/termos_tecnicas_multiplicando_estaquia.html
  

Fazendo poda de limpeza no pomar


Executando aquela poda de limpeza, veja abaixo os tipos de podas.


Pode definir poda como sendo a eliminação ou retirada de partes de uma planta, com o objetivo de dar melhor forma e equilíbrio entre folhagem e floração. Antes de podar qualquer planta deve conhecer os seus hábitos de crescimento e floração.

As podas têm várias funções. Podem ser utilizadas para fins estéticos, para estimular a produção de ramos, flores e frutos e, também, como medida de controle fitossanitário. As podas podem ser divididas em: limpeza, formação e de condução. Independentemente do tipo da poda, estimulam a produção de ramos, flores e frutos.


1) Poda de limpeza ou Manutenção


Este tipo de poda é utilizado para remoção de partes indesejadas da planta como:

Retirada de galhos velhos e doentes.

Retirada de ramos e partes das plantas que estejam mortos.

Retirada de ramos e partes infestadas (irremediavelmente) por insetos.

Retirada de ramos partidos em consequência de ventos, tempestades.

Retiradas de ramos que se cruzam e raspam um no outro.


2) Poda de Formação

Tem o objetivo de dar à planta ou a um conjunto de plantas, uma forma básica de tronco e ramos, a fim de se ter uma distribuição equilibrada. Normalmente este tipo de poda é realizado nos viveiros, dando uma formação inicial à planta.


3) Poda de Condução

Objetiva orientar a planta em determinado sentido ou sobre um suporte. Esta poda é muito utilizada para as cercas vivas e trepadeiras, pois geralmente possuem um crescimento limitado ou direcionado.


4) Desbrota


Consistem na retirada dos brotos “ladrões” que surgem de gemas laterais existentes em mudas de árvores e arbustos e mesmo em espécies adultas, quando podadas. Tem a finalidade de conduzir com maior vitalidade a haste principal.


5) Podas de Raízes

As podas de raízes são realizadas quando as raízes superficiais afloram na superfície ou quando se faz a troca de recipiente. Nas plantas de porte pequeno a eliminação das raízes é um processo fácil, mas no caso de árvores mais velhas é uma técnica onerosa e pouco recomendada, pois as árvores ficam suscetíveis à queda, sendo somente recomendado em casos excepcionais.

fonte: portal da educação
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/tipos-de-poda/64635

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Carências e excessos de nutrientes nas plantas

Fonte: Eco Center PT

Algumas noções básicas para se identificarem carências nutritivas nas plantas são:
  • CLOROSE - Amarelecimento geral da folha, palidez
  • CLOROSE INTERVENAL- Amarelecimento geral da folha à excepção das veias que se mantém verdes
  • NECROSE – Depois da clorose os tecidos ganham uma cor acastanhada e morrem
  • PONTOS NECRÓTICOS – pontos mortos nas folhas geralmente negros
  • CRESCIMENTO PARADO – Planta mais pequena do que o normal e que não mostra sinais de desenvolvimento
Os elementos essenciais são classificados por elementos móveis ou fixos, ou seja, os móveis movem-se por toda a planta e os fixos não. Quando existe falta de um elemento móvel numa parte da planta esse elemento é movido da parte mais baixa da planta para onde quer que seja necessário, como resultado a deficiência vai-se manifestar na parte mais baixa da planta (ex: Nitrogénio). Se existir a falta de um elemento fixo a deficiência vai-se mostrar nas folhas mais jovens (ex: Ferro)
  • ELEMENTOS MÓVEIS - Nitrogénio, Fósforo, Potássio, Cloro
  • ELEMENTOS SEMI-MÓVEIS -Cobre, Magnésio, Manganês, Zinco
  • ELEMENTOS FIXOS - Boro, Cálcio, Ferro, Enxofre
Por vezes os mesmos sintomas visuais não estão propriamente relacionados com deficiências nutritivas e sim com os factores ambientais, por exemplo, se as folhas de um tomateiro ficarem com um tom púrpura pode não ser uma deficiência de fósforo como seria à partida mas sim uma intolerância da planta ao frio. As distorções nas folhas também podem estão relacionadas com grandes mudanças na humidade, uma pequena clorose intervenal pode ser uma deficiência de magnésio ou de manganês ou um primeiro sinal de stress por parte da planta, por sua vez a palidez das folhas pode ser um sinal de falta de Nitrogénio ou de poluição no ar e o que por vezes é designado por deficiência de Nitrogénio pode ser só a planta a chegar ao final do seu ciclo de vida. Pontos mortos nas folhas podem ser devido a um fungo, vírus ou excesso de Nitrogénio.
As deficiências não são muito comuns em hidroponia e se usarmos bons nutrientes, tivermos um sistema dinâmico e uma boa oxigenação da solução a probabilidade de se manifestarem carências é quase zero e nós até agora só encontramos uma “verdadeira” carência que foi a falta de cálcio em tomates que é algo muito comum e normalmente designado por BER ( Bear End Rot).
DEFECIÊNCIAS E EXCESSOS NUTRITIVOS
NutrienteCarênciaExcesso
NITROGÉNIOfolhas inferiores pálidas e amarelecidas, toda a planta fica com um tom verde mais claro, as ramificações são reduzidasas folhas ganham um tom verde escuro e a floração é retardada, pode influenciar o sabor final
FÓSFOROa planta ganha um tom púrpura e o crescimento é reduzidosão raros e não são de recear, a sua presença acelera a maturação e aumenta a estabilidade dos caules
POTÁSSIOamarelecimento das margens das folhas inferioressão raros mas podem interferir com a absorção de Magnésio
CÁLCIOpontas das folhas queimadas, as folhas perdem estrutura, no caso do tomate causa uma podridão no final do frutopode interferir com a absorção de magnésio e de Potássio, pode reagir como Enxofre e Fósforo e criar compostos insolúveis.
MAGNÉSIOclorose intervenal que começa nas folhas mais velhas e progride para as novas, a floração é reduzidasão raros
ENXOFREamarelecimento das folhas mais jovens progredindo para as mais velhas, a floração é reduzidafolhas mais pequenas do que o normal, podem cair
COBREamarelecimento das flores, se num estado avançado as flores podem passar de um amarelo para brancoAs folhas ganham um tom bronze com pontos necróticos
FERROAs bordas das folhas enrolam para cima e as folhas mais jovens murchamelemento tóxico em excesso, o crescimento é parado, as raízes ganham uma cor escura e morrem
MANGANÊSamarelecimento intervenal, deformação das folhas mais jovenscrescimento reduzido, saúde pobre, pontos necróticos nas folhas.
ZINCOamarelecimento das folhas mais jovens entre as veias, crescimento reduzidoem excesso é como um veneno para as plantas e começa por bloquear a absorção de ferro, pode causar a morte da planta
BOROas novas ramificações morrem, as folhas ficam torcidas com algumas manchas de tom mais claroamarelecimento da ponta das folhas seguido de necrose, as folhas caem
MOLIBDÉMIOdeformação das folhas com tendência para se torcerem para cimadescoloração das folhas e a grandes concentrações as folhas podem ficar cor de laranja
Como muitos dos sinais visuais podem apontar para várias interpretações é mesmo importante ter um sistema dinâmico e usar bons nutrientes, se elas aparecerem à mesma é porque as raízes morrem e não conseguem absorver nutrientes dando origem a todos os tipos de deficiências e é por isto que raramente uma deficiência vem sozinha pois a dificuldade na absorção afecta todos os elementos. 
As carências também podem aparecer quando as raízes estão saudáveis, podendo ser só um desequilíbrio no pH ou na solução nutritiva. Outros problemas podem ser gerados pela competição na absorção entre os elementos pois um elemento pode estar em excesso e bloquear a absorção de outro.
Para resolver estes problemas primeiro temos de encontrar as causas e para isso devemos começar a nossa inspecção pelas raízes, estas podem ser podadas (puxando gentilmente) caso seja necessário pois as raízes fracas e estragadas sairão facilmente. Caso estas não apresentem nenhum dano então passamos aos níveis de pH e EC, averiguar se há acumulação de depósitos no tanque dos nutrientes, etc. Se for este o caso deve-se trocar a solução nutritiva por água com o pH balanceado, sem nutrientes e se possível com um estimulador de raízes. Em paralelo pode-se borrifar a planta com uma solução média de nutrientes (EC=0,5), de preferência pela manhã, até a planta recomeçar a crescer normalmente e retomando-se depois a solução nutritiva adequada.
As deficiências que têm origem em elementos móveis normalmente são curadas e desaparecem, as de elementos fixos não vão desaparecer mas as novas folhas e ramificações vão nascer saudáveis.

Cálculo de Adubação nos Cultivos Orgânicos

Como o próprio nome indica, as hortaliças orgânicas não podem ser adubadas com fertilizantes minerais.

 A matéria-prima a ser utilizada é o adubo orgânico, cuja recomendação vai depender de uma coleta de amostra de solo e a análise desta amostra será a base para recomendar uma correta adubação orgânica. É necessária a reposição de nutrientes exigidos pelas plantas para crescerem e produzirem. A adubação orgânica pode ser de origem vegetal ou animal, e a matéria orgânica presente contribui para melhoria da estrutura do solo,
aumento da atividade dos microrganismos e  nutrientes essenciais às plantas.

Os tipos de adubos orgânicas são: composto, húmus de minhoca, esterco curtido e adubação verde pelo plantio de leguminosas que cobrem e protegem o solo, mantendo a umidade. O esterco de animais só deve ser aplicado quando curtido. O composto é uma mistura de materiais existentes na propriedade. No composto bem feito, a matéria orgânica é transformada em húmus. O húmus melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, armazenando água, ar e nutrientes. O plantio continuado de uma mesma hortaliça e da mesma família, no mesmo canteiro, deve ser evitado. Há necessidade de fazer-se a rotação de culturas que ajuda no aproveitamento dos nutrientes e oferece maior resistência ao aparecimento de doenças e pragas. Uma sequencia de rotação é: folha, raiz, flor e fruto.

O plantio de leguminosas, chamada adubação verde, junto ou antes da cultura a ser instalada, melhora o solo, melhora a reciclagem de nutrientes que consiste no aporte de nutrientes das camadas profundas para a camada superficial, elimina nematoides, funciona como cobertura do solo e incorpora nitrogênio ao solo. As leguminosas mais usadas são o guandu, mucuna-preta, feijão de porco, leucena, etc. Nos solos compactados, as leguminosas devem ser utilizadas antes do plantio das hortaliças. As leguminosas são recomendadas para a descompactação de solos.

O Site Agrosoft Brasil publica um interessante vídeo sobre cultivo de hortaliças orgânica, que poderá ser visto, acessando o link abaixo:
Na adubação orgânica, a quantidade de nitrogênio (N), presente no adubo orgânico, deve ser considerada, pois o excesso de N pode causar desequilíbrios para a cultura e problemas ao meio ambiente pela lixiviação dos nitratos. A aplicação do adubo orgânico deve ser feita, no mínimo, 15 dias antes da semeadura ou transplante das mudas.
Os fertilizantes organominerais, que são a mistura de fertilizantes orgânicos com minerais, não podem ser utilizados no cultivo orgânico. Somente é permitido fertilizantes minerais naturais, que não sofram tratamento químico e térmicos, como acontece com os fosfatos naturais (escolher os reativos), os pós de rocha, como o pó de basalto, o calcário. Com autorização da certificadora poderão ser utilizados os termofosfatos, sulfato de potássio, sulfato de magnésio, micronutrientes, com restrição.

Calagem da área:
Num solo com características de acidez, deve-se proceder a calagem conforme a recomendação preconizada pela análise do solo. A quantidade de calcário deve ser limitada a 2 t/ha/ano.
Cáculo da adubação:
A adubação também deve seguir a recomendação da análise do solo e as quantidades de NPK serão aquelas previstas para a cultura no sistema convencional, cuidando, apenas, para que não sejam empregados fertilizantes minerais.
Por hipótese, a análise do solo recomenda para uma hortaliça de folhas a aplicação de 180 kg/ha de N, 280 kg/ha de P2O5 e 240 kg/ha de K2O
No quadro abaixo, os teores de NPK contidos na cama de frango e nas cinzas e mais um fertilizante fosfatado natural, através dos quais calcularemos a quantidade de cada um.
Vamos primeiro calcular em termos de kg/ha, e como as adubações na maior parte são feitas por m² de canteiro, no final converteremos os resultados para g/m².
a) calcular a quantidade de cama de frango para fornecer os 180 kg/ha de N
Em 100 kg cama de frango temos .......     3,5 kg N
Em X kg cama de frango teremos .......    180 kg N/ha
X= (180x100) / 3,5
X = 5.150 kg/ha de cama de frango
b) os 5.150 kg/ha de cama de frango fornecem também P2O5 e K2O
Em 100 kg cama de frango temos .................. 3,8 kg P2O5
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos........   X kg P2O5/ha
X = (5.150x3,8) / 100
X = 195 kg P2O5/ha
Por outro lado:
100 kg cama de frango temos .........................  3 kg K2O
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos ........  X kg K2O/ha
X = (5.150x3) / 100
X = 155 kg K2O/ha
c) reposição das deficiências de P2O5 e K2O em relação à recomendação
Vamos usar as cinzas para completar as faltas de fósforo (280-195=85) e potássio (240-155=85).
Em 100 kg cinzas temos .......10 kg de K2O
Em X kg cinzas teremos .......85 kg K2O/ha
X = (85x100) / 10
X = 850 kg/ha de cinzas
Em 100 kg cinzas temos ........ 2,5 kg P2O5
Em 850 kg cinzas teremos ........ X kg P2O5/ha
X = (850x2,5) / 100
X = 21 kg P2O5/ha
Há, ainda uma deficiência de fósforo igual a 64 kg/ha (280-195-21). Valos repor com fosfato natural reativo.
Em 100 kg fosfato natural temos ........ 24 kg P2O5
Em X kg fosfato natural teremos ........ 64 kg P2O5/ha
X = (64x100) / 24
X = 270 kg/ha de fosfato natural
Concluindo temos a seguinte composição de matérias-primas para fornecerem os nutrientes recomendados:
5.150 kg/ha de cama de frango
850 kg/ha
270 kg/ha de fosfato natural reativo.
No caso de utilizar a adubação em g/m² de canteiro, basta dividir as quantidades por 10, ou seja: 515 g/m² de cama de frango, 85 g/m² de cinzas e 27 g/m² de fosfato natural.
No caso de se aplicar o adubo na linha de semeadura e quisermos saber a quantidade em g/m linear, o cálculo é o seguinte:
g/m linear de sulco = kg/ha x espaçamento (m) / 10.
No caso da cama de frango é usando um espaçamento de 30 cm (0,3 m):
g/m liner = (5.150 x 0,30) / 10 = 155 g/m linear
O produtor deverá procurar uma assistência técnica de sua região para acompanhar a produção de hortaliças orgânicas, pois a adubação precisa de um controle sobre as quantidades necessárias para os cultivos seguintes, bem como cada Estado possui suas tabelas de recomendações de nutrientes, que são obtidas pela pesquisa no estudo dos diferentes tipos de solos e suas características físicas, biológicas e químicas. Afora isto, medidas a serem tomadas, e que são permitidas, no controle de pragas e doenças, em cultivos orgânicos.
OUTROS ARTIGOS PARA LEITURA
A importância e manejo da adubação orgânica
Leguminosas na descontaminação de solos
Importância das propriedades físicas do solo
Utilização da urina de vaca como fertilizante

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Horta - como plantar Sálvia (Salvia officinalis)

A Sálvia (Salvia officinalis), também conhecida como salva, salva-das-boticas, salva-dos-jardins, salva-ordinária, salveta, erva-santa, salva-menor, é um subarbusto perene que alcança 30 a 40 cm

Horta - como plantar Sálvia (Salvia officinalis)   Artigos Cursos CPT
A Sálvia (Salvia officinalis), também conhecida como salva, salva-das-boticas, salva-dos-jardins, salva-ordinária, salveta, erva-santa, salva-menor, é um subarbusto perene que alcança 30 a 40 cm. Suas folhas são de coloração verde-clara, abraçam o caule, que é oco e liso e divididas com pequenos dentes nas bordas. As flores, conforme a variedade, podem ser azuladas, violetas, rosadas, brancas ou uma combinação destas cores.

Em vasos, a Sálvia chega a atingir 30 ou 40 cm de altura, sempre bonita com suas folhas alongadas e meio cinzas. É usado para temperar peixes, carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro. Exige muito sol e pode ser multiplicada facilmente através de estacas de galhos.

Pode ser usada para compor vasos e também canteiros de aromáticas. Sugere-se utilizá-la em paisagismo, misturando-a às outras plantas ornamentais, pois sua folhagem é bonita e faz belo efeito.

Como plantar a Sávia

A propagação pode ser efetuada por sementeira, em Março/Abril ou estaquia, neste caso, por todo ano. Quando em sementes, as plantas jovens surgem normalmente ao fim de 2 a 3 semanas.
Deve-se tomar bastante cuidado ao irrigar, pois o excesso de água apodrece a raíz, levando à morte súbita da planta. Em situações de stress, torna-se sensível a pragas, como as cochonilhas. Estas podem ser removidas com a poda intensa da planta.

1. Procure um local onde bata muito sol.
2. Prepare bem a terra, deixando-a bem revolvida, bem drenado e adicione composto orgânico. O solo deve ser rico em nutrientes, terra de boa qualidade e pouca acidez, areia grossa, húmus e esterco em partes iguais.
3. Faça o plantio das estacas ou sementes.
4. Ague com moderação.Quer saber mais sobre o Curso? Dê Play no vídeo abaixo:
 
Dicas de manejo da Sálvia

A colheita da folhagem deve ser feita após 6 meses de plantio. Antes disso, a erva pode sentir e secar.

Podar sempre as partes de baixo, não mais que 1/3 da planta. Podar ligeiramente, na Primavera, para estimular o aparecimento de novos rebentos e, novamente, após a floração.

Limpar regularmente a base de folhas mortas e outros detritos para evitar o míldio em condições de umidade.

Convém substituir a planta a cada 4 anos, para manter suas propriedades aromáticas. As folhas podem ser colhidas desde a Primavera ao Outono.

A Sálvia pode ser cultivada em companhia do alecrim, das couves e das cenouras, no entanto, a presença de absinto inibe o seu crescimento. Também não gosta da companhia de manjericão, arruda, pepino ou abóboras.
Aprimore seus conhecimentos acessando os Cursos CPT, da área Horticultura, entre eles o Curso Horta Caseira - Implantação e Cultivo, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.
Confira mais artigos relacionados ao tema:


fonte CPT

terça-feira, 4 de setembro de 2018

HÚMUS DE MINHOCA




 
FONTE:Coordenação de Agroecologia - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/organicos - organicos.mapa@agricultura.gov.br



O húmus produzido pela minhoca é formado mais rapidamente do que o húmus criado pela ação da natureza com a decomposição de resíduos vegetais e animais.
As minhocas consomem os resíduos orgânicos, que passam no seu trato digestivo e então
se transformam em húmus.
O húmus é muito rico em nutrientes para as plantas, e também em bactérias e microrganismos.
Conhecendo a minhoca!
- A minhoca possui os dois sexos no mesmo animal, mas não se acasala sozinha, precisa
de um companheiro (a);
- A minhoca pode viver de 2 a 16 anos;
- A minhoca estará fértil aos 40 dias;
- A minhoca se reproduz por 9 meses;
- Quatro minhocas adultas geram 1500 minhoquinhas em 6 meses;
- A minhoca consome aproximadamente o seu peso em alimento;
- A minhoca devolve 60% do que consome na forma de húmus.


Ingredientes para preparo do húmus:
- Esterco de vaca, cavalo, galinha, porco ou coelho (50%);
- Resíduos vegetais picados, como palha, leucena, guandu, mucuna-preta, crotalária, bagaço de
cana, grama cortada (50%)
- O esterco e os resíduos vegetais devem se misturados (ver ficha Fertilidade do Solo e Nutrição
de Plantas nº 24 – Minhocário construção).

Dica agroecológica!
Quando o húmus é levado para a terra, também irão os ovos da minhoca. Eles irão eclodir
(estourar) e deles sairão minhoquinhas, que a partir deste momento podem colonizar a terra.

Vantagens do uso do húmus de minhoca:
- Regenera a terra, mantendo-a fértil;
- É rico em matéria orgânica;
- Facilita a entrada de água na terra;
- Mantém a água por mais tempo no interior da terra;
- Aumenta a quantidade de ar na terra (aumenta os poros);
- Fornece nutrientes para as plantas, como o nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e principalmente
o cálcio;
- Pode ser usada em todas as culturas;
- Aproveitamento dos resíduos da propriedade (folhas, restos de colheitas, etc.);
-Tratamento de fontes de doenças e insetos nocivos que estão nos estercos;
- Não prejudica o meio ambiente.



Importante!

O húmus pode ser produzido pelo próprio agricultor, pelo aproveitamento dos resíduos
orgânicos gerados na propriedade, diminuindo assim a dependência com a aquisição de
insumos industriais, o que acarreta uma redução nos custos de produção.

Dica agroecológica!
A minhoca pode ser utilizada como mais uma fonte de proteína para aves alimentação de aves.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Como criar galinhas caipiras/capoeira corretamente, Manejo em MG

5 Motivos para ter uma Horta Cultive em casa! Agora !!

Fonte: blog hortacultive

Nunca pensou em ter uma horta em casa? 

Imagine ter alfaces, tomates, pepinos, salsa, hortelã ou outras ervas aromáticas à saída da cozinha. Além da cultive ser muito prática, veja algumas vantagens.

1 - Economia: A horta é uma forma de obter um pequeno complemento para a cozinha com baixo custo.

2 - Orgânico: É uma forma de ter um pouco mais de controle sobre a sua alimentação! Você irá cultivar 100% sem agrotóxicos ou insumos artificiais.

3 - Saúde: Não se trata apenas da questão de substituir alimentos criados com pesticidas por alimentos orgânicos. Trata-se de uma mudança imediata naquilo que você come. Seja pela facilidade, e/ou pela diversidade, no consumo de vegetais, que ficam sempre ao alcance da mão. Ou seja também, por um fator decisivo: uma redução no consumo de sal, substituindo por ervas aromáticas!
Os benefícios de ingerir menos sal são conhecidos, como a redução de pressão arterial e consequentes problemas cardiovasculares. Tudo isso podendo diversificar os sabores no seu prato.

4 - Educativo: Se você vive na cidade, os seus filhos têm pouco contato com o ciclo da natureza, com a noção de reprodução, de crescimento, de colheita, da fragilidade e da força daquilo que comemos. Ter a possibilidade de ver uma alface nascer, crescer e chegar ao prato será, acima de tudo, uma experiência nova.

5 - Hobby: Dar vida e ver um projeto crescer, ainda que pequeno, é um ótimo meio de passar o tempo. Podem existir dificuldades pelo caminho, como uma colheita que não vinga, mas isso faz parte do desafio. Esse pode ser um ótimo hobby para você e toda a sua família, aliviando o estresse do dia a dia.

Além de ter um espaço verde, a Cultive deixa a sua varanda, sua marquise ou seu quintal muito mais lindo!

O prazer de cultivar alimentos orgânicos na sua própria casa!

Tudo o que você precisa saber para ter uma horta orgânica em casa
27 de Outubro de 2014 • Atualizado às 12h26


A agricultura urbana vem despertando cada vez mais o interesse das pessoas que buscam viver de forma mais saudável. Além do prazer de cultivar alimentos orgânicos na sua própria casa, o cuidado com as plantas também ajuda a reduzir o estresse do dia a dia através do contato com a natureza.
O CicloVivo separou algumas dicas e processos de como cultivar alimentos em casa. Veja na lista abaixo quais são elas:
1- Antes de mais nada é preciso analisar se existe um espaço adequado em sua casa ou apartamento para abrigar as plantas. É necessário um local que tenha pelo menos quatro horas por dia de sol ou grande luminosidade. Porém, as plantas não devem ficar expostas ao sol o dia inteiro ou receber ventos fortes.

Foto: iStock
2- O primeiro passo para começar a plantar é a escolha do que será cultivado. É preciso saber que tipo de solo a espécie vive e se ela gosta de muita água ou não. Ervas como o alecrim e sálvia, por exemplo,  são provenientes do mediterrâneo e acostumadas com solo arenoso e seco, já o manjericão e a salsinha preferem um solo mais úmido com muitas regas. É importante categorizar as plantas para escolher quais compartilharão o mesmo vaso. Lembre-se de combinar plantas altas para fazer sombra para plantas menores. Quanto maiores os tipos de cultivos, maior resistência a fungos, larvas e pulgões. Existe uma tabela de plantas antagônicas e plantas que se combinam. (veja aqui)

Foto: iStock
3- Escolha onde vai plantar. Pode ser um caixote de madeira, vaso, lata de leite ou achocolatado, garrafa PET, caixinha de leite, cano de PVC, pneu etc. Existem muitas opções e você pode deixar a sua imaginação lhe guiar, contanto que o recipiente  tenha furos embaixo para que o excesso de água escoe. O tipo de raiz da planta também influencia na escolha do vaso. Caso ela seja profunda, procure recipientes mais altos para que a planta possa se desenvolver.

Foto: iStock
4- Caso escolha um vaso onde a água escoe com muita facilidade, como no caso do caixote de madeira, forre seu fundo com um tecido. Pode ser TNT, manta bigim fina (especial para jardinagem), saco de batata ou atémesmo uma camiseta velha (que não possa ser doada). O importante é que o tecido deixe a água passar.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
5- Coloque uma camada de argila expandida para que a drenagem do seu vaso funcione. Ela pode ser substituída por brita, cascalho ou até tijolos ou telhas quebradas. Esta camada deve ocupar em torno de 10% do vaso.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
6-  A próxima camada deve ser de areia de água doce, que servirá para não compactar demais a terra. Você deve cobrir a camada de pedras e deixar mais uma camada acima. Não pode ser utilizada a areia de praia, pois o sal não permite que as hortaliças e ervas cresçam.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
7-  A última camada deve ser de uma mistura de terra argilosa, areia e húmus orgânico. A proporção básica é de 1/3 para cada ingrediente, porém, isso varia de acordo com o tipo de planta. Espécies de regiões secas geralmente gostam de mais areia, por exemplo. Já as que necessitam de mais água, gostam da terra mais argilosam, capaz de segurar a umidade. A terra argilosa pode ser reaproveitada de algum vaso antigo ou de algum terreno onde esteja bem compactada. Se você faz compostagem, pode aproveitar o húmus em sua horta. Não utilize adubos químicos ou de terras prontas já adubadas se quiser um cultivo orgânico.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
8- Retire as mudinhas do local de onde vieram, solte um pouco a terra de sua raiz e transplante-a para seu novo lar. Deixe espaço para a raiz, preencha com a mistura de terra, depois cubra com uma camada de matéria orgânica, como algumas folhas. Elas funcionam como uma cobertura do solo, não permitindo que o nutriente vá embora. Além de comprar mudas, você também pode utilizar a técnica de estaquias. O método, utilizado com a cebolinha, salsa, coentro, capim cidreira etc, consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas. Quando for utilizar este método é importante retirar quase todas as folhas do ramo, cortar 2/3 dele e colocar em um recipiente com água para que as raízes se desenvolvam. Os bulbos, como batata e gengibre também viram novas plantas. Outra forma de cultivo que você pode utilizar, a exemplo da rúcula, é cortar as folhas rente ao pé. Assim, ela crescerá novamente por até sete vezes.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
9- Os melhores momentos para rega são pela manha ou ao final da tarde. Não existe receita para isso. É preciso ter algumas informações prévias sobre cada espécie e observá-las. Pode-se também colocar o dedo na terra para ver se está úmido ou até mesmo deixar sempre um palito de sorvete espetado nela. Assim, quando você retirar, saberá se a terra precisa de água ou não.

Foto: iStock
10- Na hora de podar galhos, corte sempre na diagonal e próximo a nós. Caso você retire frutos ou folhas, é preciso cortar seu galho dois pontos de brotamento abaixo. Por exemplo, se você retirar uma pimenta de um galho, é necessário cortar parte deste galho para que a planta tenha energia para se desenvolver melhor.

Foto: iStock
11- Coloque uma camada de húmus a cada três meses. Não superestimule as plantas no inverno, neste período elas tendem a ficar feias. Porém, este processo faz parte de seu ciclo, onde ela ganha energia para florescer na primavera.

Foto: iStock
12- A lua influencia muito os fluxos das seivas das plantas, além das quatro fases, ela tem outros movimentos como a lua ascendente e descendente. Esses elementos influenciam a natureza. A agricultura biodinâmica estuda estes efeitos e existe até um calendário com os melhores momentos para colher e plantar. (saiba mais aqui)

Foto: iStock
As dicas foram dadas durante curso do projeto Composta São Paulo onde  duas mil pessoas famílias paulistanas receberam composteiras domésticas que decompõe os alimentos utilizando minhocas. O projeto foi desenvolvido pela Morada da Floresta e conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo.
Por Mayra Rosa - Redação CicloVivo

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...