Como o próprio nome indica, as hortaliças orgânicas não podem ser adubadas com fertilizantes minerais.
A matéria-prima a ser utilizada é o adubo orgânico, cuja recomendação vai depender de uma coleta de amostra de solo e a análise desta amostra será a base para recomendar uma correta adubação orgânica. É necessária a reposição de nutrientes exigidos pelas plantas para crescerem e produzirem. A adubação orgânica pode ser de origem vegetal ou animal, e a matéria orgânica presente contribui para melhoria da estrutura do solo,
aumento da atividade dos microrganismos e nutrientes essenciais às plantas.
Os tipos de adubos orgânicas são: composto, húmus de minhoca, esterco curtido e adubação verde pelo plantio de leguminosas que cobrem e protegem o solo, mantendo a umidade. O esterco de animais só deve ser aplicado quando curtido. O composto é uma mistura de materiais existentes na propriedade. No composto bem feito, a matéria orgânica é transformada em húmus. O húmus melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, armazenando água, ar e nutrientes. O plantio continuado de uma mesma hortaliça e da mesma família, no mesmo canteiro, deve ser evitado. Há necessidade de fazer-se a rotação de culturas que ajuda no aproveitamento dos nutrientes e oferece maior resistência ao aparecimento de doenças e pragas. Uma sequencia de rotação é: folha, raiz, flor e fruto.
O plantio de leguminosas, chamada adubação verde, junto ou antes da cultura a ser instalada, melhora o solo, melhora a reciclagem de nutrientes que consiste no aporte de nutrientes das camadas profundas para a camada superficial, elimina nematoides, funciona como cobertura do solo e incorpora nitrogênio ao solo. As leguminosas mais usadas são o guandu, mucuna-preta, feijão de porco, leucena, etc. Nos solos compactados, as leguminosas devem ser utilizadas antes do plantio das hortaliças. As leguminosas são recomendadas para a descompactação de solos.
A matéria-prima a ser utilizada é o adubo orgânico, cuja recomendação vai depender de uma coleta de amostra de solo e a análise desta amostra será a base para recomendar uma correta adubação orgânica. É necessária a reposição de nutrientes exigidos pelas plantas para crescerem e produzirem. A adubação orgânica pode ser de origem vegetal ou animal, e a matéria orgânica presente contribui para melhoria da estrutura do solo,
aumento da atividade dos microrganismos e nutrientes essenciais às plantas.
Os tipos de adubos orgânicas são: composto, húmus de minhoca, esterco curtido e adubação verde pelo plantio de leguminosas que cobrem e protegem o solo, mantendo a umidade. O esterco de animais só deve ser aplicado quando curtido. O composto é uma mistura de materiais existentes na propriedade. No composto bem feito, a matéria orgânica é transformada em húmus. O húmus melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, armazenando água, ar e nutrientes. O plantio continuado de uma mesma hortaliça e da mesma família, no mesmo canteiro, deve ser evitado. Há necessidade de fazer-se a rotação de culturas que ajuda no aproveitamento dos nutrientes e oferece maior resistência ao aparecimento de doenças e pragas. Uma sequencia de rotação é: folha, raiz, flor e fruto.
O plantio de leguminosas, chamada adubação verde, junto ou antes da cultura a ser instalada, melhora o solo, melhora a reciclagem de nutrientes que consiste no aporte de nutrientes das camadas profundas para a camada superficial, elimina nematoides, funciona como cobertura do solo e incorpora nitrogênio ao solo. As leguminosas mais usadas são o guandu, mucuna-preta, feijão de porco, leucena, etc. Nos solos compactados, as leguminosas devem ser utilizadas antes do plantio das hortaliças. As leguminosas são recomendadas para a descompactação de solos.
O Site Agrosoft Brasil publica um interessante vídeo sobre cultivo de hortaliças orgânica, que poderá ser visto, acessando o link abaixo:
Na adubação orgânica, a quantidade de nitrogênio (N), presente no adubo orgânico, deve ser considerada, pois o excesso de N pode causar desequilíbrios para a cultura e problemas ao meio ambiente pela lixiviação dos nitratos. A aplicação do adubo orgânico deve ser feita, no mínimo, 15 dias antes da semeadura ou transplante das mudas.
Os fertilizantes organominerais, que são a mistura de fertilizantes orgânicos com minerais, não podem ser utilizados no cultivo orgânico. Somente é permitido fertilizantes minerais naturais, que não sofram tratamento químico e térmicos, como acontece com os fosfatos naturais (escolher os reativos), os pós de rocha, como o pó de basalto, o calcário. Com autorização da certificadora poderão ser utilizados os termofosfatos, sulfato de potássio, sulfato de magnésio, micronutrientes, com restrição.
Calagem da área:
Num solo com características de acidez, deve-se proceder a calagem conforme a recomendação preconizada pela análise do solo. A quantidade de calcário deve ser limitada a 2 t/ha/ano.
Cáculo da adubação:
A adubação também deve seguir a recomendação da análise do solo e as quantidades de NPK serão aquelas previstas para a cultura no sistema convencional, cuidando, apenas, para que não sejam empregados fertilizantes minerais.
Por hipótese, a análise do solo recomenda para uma hortaliça de folhas a aplicação de 180 kg/ha de N, 280 kg/ha de P2O5 e 240 kg/ha de K2O
No quadro abaixo, os teores de NPK contidos na cama de frango e nas cinzas e mais um fertilizante fosfatado natural, através dos quais calcularemos a quantidade de cada um.
Vamos primeiro calcular em termos de kg/ha, e como as adubações na maior parte são feitas por m² de canteiro, no final converteremos os resultados para g/m².
a) calcular a quantidade de cama de frango para fornecer os 180 kg/ha de N
Em 100 kg cama de frango temos ....... 3,5 kg N
Em X kg cama de frango teremos ....... 180 kg N/ha
X= (180x100) / 3,5
X = 5.150 kg/ha de cama de frango
b) os 5.150 kg/ha de cama de frango fornecem também P2O5 e K2O
Em 100 kg cama de frango temos .................. 3,8 kg P2O5
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos........ X kg P2O5/ha
X = (5.150x3,8) / 100
X = 195 kg P2O5/ha
Por outro lado:
100 kg cama de frango temos ......................... 3 kg K2O
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos ........ X kg K2O/ha
X = (5.150x3) / 100
X = 155 kg K2O/ha
c) reposição das deficiências de P2O5 e K2O em relação à recomendação
Vamos usar as cinzas para completar as faltas de fósforo (280-195=85) e potássio (240-155=85).
Em 100 kg cinzas temos .......10 kg de K2O
Em X kg cinzas teremos .......85 kg K2O/ha
X = (85x100) / 10
X = 850 kg/ha de cinzas
Em 100 kg cinzas temos ........ 2,5 kg P2O5
Em 850 kg cinzas teremos ........ X kg P2O5/ha
X = (850x2,5) / 100
X = 21 kg P2O5/ha
Há, ainda uma deficiência de fósforo igual a 64 kg/ha (280-195-21). Valos repor com fosfato natural reativo.
Em 100 kg fosfato natural temos ........ 24 kg P2O5
Em X kg fosfato natural teremos ........ 64 kg P2O5/ha
X = (64x100) / 24
X = 270 kg/ha de fosfato natural
Concluindo temos a seguinte composição de matérias-primas para fornecerem os nutrientes recomendados:
5.150 kg/ha de cama de frango
850 kg/ha
270 kg/ha de fosfato natural reativo.
No caso de utilizar a adubação em g/m² de canteiro, basta dividir as quantidades por 10, ou seja: 515 g/m² de cama de frango, 85 g/m² de cinzas e 27 g/m² de fosfato natural.
No caso de se aplicar o adubo na linha de semeadura e quisermos saber a quantidade em g/m linear, o cálculo é o seguinte:
g/m linear de sulco = kg/ha x espaçamento (m) / 10.
No caso da cama de frango é usando um espaçamento de 30 cm (0,3 m):
g/m liner = (5.150 x 0,30) / 10 = 155 g/m linear
O produtor deverá procurar uma assistência técnica de sua região para acompanhar a produção de hortaliças orgânicas, pois a adubação precisa de um controle sobre as quantidades necessárias para os cultivos seguintes, bem como cada Estado possui suas tabelas de recomendações de nutrientes, que são obtidas pela pesquisa no estudo dos diferentes tipos de solos e suas características físicas, biológicas e químicas. Afora isto, medidas a serem tomadas, e que são permitidas, no controle de pragas e doenças, em cultivos orgânicos.
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A importância e manejo da adubação orgânica
Leguminosas na descontaminação de solos
Importância das propriedades físicas do solo
Utilização da urina de vaca como fertilizante
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