Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
terça-feira, 25 de agosto de 2020
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
Como proteger as plantas do frio? 12 dicas valiosas!!!
Fonte: site https://www.greenme.com.br/morar/horta-e-jardim/3572-proteger-plantas-frio-12-dicas
foto Rogério Panerai Pereira
O inverno chegou e a temperatura
em algumas regiões do Brasil está “prá lá de fria”. E a sensação
térmica, então? Enfim, você sente o frio “siberiano” que veio do sul e
suas plantas também o sentem. Veja aqui algumas dicas valiosas para você
proteger suas plantas em áreas externas.
Dizem os entendidos que, desta vez, o inverno brasileiro vai ter “cara de inverno à sério”.
Isto ocorre por conta do desvio das correntes do El Niño, que ficaram
lá pelo sul da Argentina, e a massa polar que entrou no nosso país
fazendo com que os termômetros caíssem alucinadamente. E o pior a sensação térmica, que tem tudo a ver com a sensibilidade individual para o frio, ou calor, está também exagerada.
Você sabe o que é a sensação térmica?
"É a diferença entre o que o aparelho
registra e o que o corpo humano de fato sente nas condições de um lugar
em um determinado momento. Para calculá-la, usamos uma tabela que leva
em conta algumas variáveis, como a temperatura e a intensidade do vento,
no caso de temperaturas mais frias", ensina Manoel Rangel, do Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet) aqui neste artigo da BBC.
E, esse frio, gélido, vai afetar mais ainda àqueles que moram longe do
mar, em atmosfera mais rarefeita, que não têm o vapor em suspensão no
ar, para regular a temperatura que se tem e que se sente.
Dicas para proteger suas plantas do frio
1. Levante os vasos do chão mas, não os ponha em prateleiras altas onde o vento é mais frio
2. Ponha um pedaço de plástico, poliestireno ou madeira, entre o vaso e o piso
3. Tire os vasos do caminho do vento, de corredores ou pontas de varanda. Encoste-os à parede da casa que sempre é mais protegido
4. Cubra suas plantas,
que não podem ser movidas, com TNT - tecido não tecido branco (permite a
respiração da planta, protege da geada, dos ventos e não retira a luz
solar
5. Em locais onde o frio é mais intenso, vale levar as plantas para a garagem durante o tempo mais frio
6. Diminua a frequência de regas (no frio a planta não precisa de tanta água)
7. Tenha muita atenção
com as pragas - cuidados redobrados para evitar maiores danos você
consegue borrifando suas plantas com óleo de neem
8. Os vasos de plantas mais frágeis devem ser levados para dentro de casa e colocados próximos a janelas
9. Cubra o solo do seu
jardim com folhas, raspas de madeira, sacos de farinha - essa cobertura
“morta” ajuda o solo a se proteger dos frios noturnos e a manter
saudáveis as raízes das plantas.
10. Revista os vasos da varanda, que não possam ser deslocados, com papelão e plástico, para manter a terra aquecida
11. Quando regar, molhe
abundantemente a terra sem molhar as folhas das plantas - prefira regar
em uma hora mais amena, antes do final da tarde pois, a terra bem
molhada protegerá as raízes das plantas se a temperatura cair muito à
noite.
12. Não molhe as folhas
das plantas para não deixar gotas de água que poderão queimar as folhas
ao congelarem de madrugada (o horário de maior frio é sempre aquele que
antecede o nascer do sol).
Acenda sua estufa à lenha, ou o fogão à lenha, a casa ficará quentinha. Faça uma bela sopa camponesa, em panelão grande, que te dará o conforto necessário à noite. Um quentão, um grogue, um vinho quente também são bem gostosos nas noites frias. Mas se você não tem estufa à lenha ou fogão à lenha, acenda o forno, faça pão, bolo, biscoitos, que a casa, e sua família, ficaram mais confortadas também.
Ah, no próximo artigo ponho a receita de sopa camponesa de que eu mais gosto. Entretanto, ponha na panela um pouco de legumes, batatas, abobrinha, cebola e alho e já comece a cozinhar em fogo baixo.
E, bom frio brasileiro que, nesses dias, não deixa a invejar ao frio europeu.
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EISENIA FOETIDA
Uma das questões debatidas atualmente é a importância de melhorar a qualidade da agricultura familiar, tornando-a sustentável. A criação de minhocas californianasna produção de adubo natural pode contribuir para a rentabilidade econômica do agricultor familiar, gerando um excedente em sua produção (MIRANDA et al., 2011), tornando uma alternativa viável em aspectos econômicos, ambientais e agronômicos com o aproveitamento de materiais oriundos da própria propriedade, além de promover a melhoria do solo e exigir pouca mão-de- obra(GIRACCA, 1998).Segundo LEITE (2011), o chorume proveniente da decomposição orgânica é considerado biofertilizante, muito útil na adubação e tratamento das doenças das plantas. Este trabalho teve como objetivo, avaliar a produção de biofertilizante a partir das minhocas californianas alimentadas com resíduos sólidos orgânicos domésticos.
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
Ipês de tantas flores, cores… e seus parentes
Sempre que falo sobre espécies diferentes de árvores nativas brasileiras, ou até mesmo quando dou palestras sobre a importância da flora para nossas vidas, uma árvore em especial chama a atenção de todos: o ipê!
Adoro compartilhar com todos a existência do ipê-verde,
por exemplo. Você já sabia que ele existe? Vez ou outra, noto uma certa
confusão entre as diversas espécies dessa planta e suas cores, como a
presença mística do ipê-azul. Dedicarei este texto, então, ao ipê, para que todos possam conhecer um pouco mais sobre suas particularidades e aprofundem seu amor por esta árvore tão linda.
O mundo dos ipês é um mundo muito grande e – claro! – encantador. Começando por sua família botânica – Bignoniaceae –, que abraça 110 gêneros e cerca de 840 espécies de árvores, arbustos e lianas (cipós).
O Brasil em particular é considerado o maior centro de diversidade dessa família botânica,
pois em todo território nacional, de norte ao sul do país, são
encontrados 33 gêneros e 412 espécies. Destas, um total de 199 espécies
são endêmicas, ou seja, ocorrem somente aqui e em nenhum outro local do
mundo, estabelecendo, assim, uma relação altamente complexa de interação
com todos os seres e sistemas do seu ambiente de ocorrência natural.
As lindas flores desta família – facilmente identificadas devido a seu formato de pequenas trombetas
– são muito atrativas para grande parte da fauna, como por exemplo:
vespas, abelhas, aves, morcegos, borboletas e mariposas. Algumas flores
têm, até mesmo, finalidades alimentícias, como o ipê-amarelo, que pode ser saboreado em saladas.
Eis, aqui, duas árvores da família Bignoniaceae que costumamos encontrar com facilidade e não são brasileiras: espatódea e ipê-de-jardim.
Espatódea, tulipeira, árvore-de-bisnagas, tulipeira africana
Nome científico: Spathodea campanulata
Origem: África
Particularidade: bastante comum na arborização
urbana das cidades brasileiras, a espatódea também faz parte das
lembranças de brincadeiras de infância – com seus botões florais e
sépalas (área que sustenta as pétalas) as crianças jogam jatinhos de
água nos amigos. Suas flores podem ser laranja ou amarelas.
Ipê-de-Jardim, amarelinho, bignônia-amarela, carobinha, guarã-guarã, ipê-mirim, sinos-amarelos
Nome científico: Tecoma stans
Origem: Estados Unidos e México
Particularidade: seu porte pequeno, quase arbustiva e
por não perder suas folhas ao florescer, tornou-se uma das árvores
exóticas confundida com nossos ipês nativos mais comuns dos jardins
residenciais e na arborização das cidades, principalmente como opção em
calçadas onde passa fiação elétrica na parte superior. Muitas pessoas
acreditam que é uma espécie brasileira, mas certamente não é o caso.
Suas sementes são produzidas em quantidade grandiosa e o poder
germinativo é alto, isso porque ela não encontra predadores de suas
sementes em nossos biomas brasileiros. Sua presença tem sido monitorada
para avaliar se está impactando negativamente a distribuição de espécies
nativas – sendo considerada invasora.
Nossos ipês
Em meio às espécies de ipê mais comuns aqui no Brasil – conhecendo um pouco mais do tamanho desse universo
– é mais fácil perceber as diversas tonalidades de cor de suas flores;
as diferenças nas estruturas das folhas compostas por três, quatro,
cinco, seis ou sete folíolos; os detalhes de textura da casca; e a forma
das vagens e das sementes. Cada um desses detalhes em conjunto pode nos
apresentar espécies de ipê, ainda que similares, bastante particulares.
Eles são muito mais do que os nomes que lhes foram dados obviamente
pelo colorido de suas flores, como ipê-branco, ipê-rosa, ipê-amarelo,
etc. Dentro de cada uma dessas categorizações simplistas, existe uma
grande diversidade de espécies, de tamanhos e de áreas de ocorrência,
muitas vezes diferenciadas.
Agora faço uma provocação para você, leitor: procure apreciar os ipês também nos momentos em que eles não estão floridos.
Vamos praticar mais desse vínculo apreciativo e de cuidado com nossas
árvores, mesmo quando elas estão em momentos de vida menos exuberantes?
Assim, é possível reparar na tonalidade das folhas novas que brotam ou
na cor que fica gradualmente alterada quando a árvore se prepara para
desprender todas as folhas. E os pequenos brotos de flores ou
crescimento das vagens? E as incríveis sementes? Já coletou algumas pelo
caminho e imediatamente colocou-as para germinar?
Suas
sementes aladas são dispersadas pelo vento. São pequenas joias
brilhantes e translúcidas. No miolo da membrana, o embrião de uma nova
árvore. A madeira dos ipês é valorizada e reconhecida mundialmente por
suas propriedades de resistência e dureza. Até hoje, toras inteiras são
facilmente encontradas em carregamentos de extração madeireira ilegal.
Uma das espécies de ipê de flores rosadas contém, em
suas estruturas, o princípio ativo e os medicamentos para tratamento
oncológico. Os ipês também são conhecidos por diversos outros nomes
populares, como estes:
ipê-amarelo, ipê-ouro,
ipê-da-serra, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-pardo,
ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipezeiro,
pau-d’arco, taipoca,
piúva, piúna, ipê-roxo-de-bola, ipê-una, ipê-roxo-grande, ipê-de-minas,
ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipé, ipeúna, ipê-do-brejo, ipê-da-várzea
Ipê-azul existe?
O mais comum é confundir as tonalidades de roxo e azul. Como alguns ipês têm o nome popular ipê-roxo,
muitas pessoas esperam encontrar flores roxas com tonalidade mais
azulada durante as floradas. Normalmente, as espécies que chamamos de
ipê-roxo na verdade apresentam flores em tom de rosa em uma tonalidade
bastante forte, mas, mesmo assim, mais magenta (pink) do que azul.
No entanto, existem os jacarandás, também da família Bignoniaceae as espécies do gênero Jacaranda sp.
São cerca de 36 espécies, sendo que 32 são endêmicas do Brasil. Por
serem parentes da mesma família, as flores de todas essas espécies são
muito similares em formato com as dos tradicionais ipês. E elas, sim,
possuem tonalidade arroxeada-azulada. Por isso, quando algumas pessoas
dizem que viram um ipê-roxo ou azul, na maioria das vezes estão se
referindo aos jacarandás muito presentes em nossos caminhos.
Neste exato momento, na primavera, podemos encontrar inúmeros
jacarandás floridos nas ruas arborizadas das cidades brasileiras. Lindos
e tão incríveis como os ipês, é importante notar uma diferença entre
eles: o formato das vagens, que lembram castanholas. Já as sementes, são
bem parecidas, assim como as flores.
E onde mora o ipê-verde?
Uma típica árvore do cerrado brasileiro – Cybistax antisyphilitica.
Suas flores são realmente verdes, essa característica deve denotar que
seus polinizadores a encontram mais devido seus atributos aromáticos do
que visuais.
Possivelmente é bastante visitada por fauna de hábito de vida
noturno. Quem já viu, marca o lugar para sempre voltar a encontrar. Quem
ainda não viu, tenho certeza que vai querer plantar.
Para encerrar este post com muito carinho e emoção em conhecer mais
sobre nossas árvores, vejam algumas fotos que fiz de alguns
ipês-verdes-do-cerrado que vivem perto do escritório do Instituto
Árvores Vivas na região central da cidade de São Paulo.
Fotos: Juliana Gatti (abertura – 2/4/5/6/7/8 /11) e Wikimedia
Edição: Mônica Nunes
Mestranda
na área de Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável,
sua pesquisa dedica-se a avaliar a influência da natureza na qualidade
de vida de crianças e sociedade. Idealizou o Instituto Árvores Vivas em 2006, onde promove ações de conexão com a natureza por meio de apreciação, restauração e fomento da cultura ambiental.
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
APRENDA EM 04 PASSOS A PODAR SEU PÉ DE UVA E TER BELOS CACHOS
A VIDEIRA
O pé de uva é chamado de videira, parreira ou vinha. No Brasil, são várias as espécies cultivadas que podem ser consumidas in natura (consumo natural das bagas) ou na confecção de vinhos secos e suaves. Para o consumo natural, a uva mais cultivada é a espécie Vitis labrusca, seu nome popular é Niagara rosada e Niagara branca. A Niagara Rosada é aquela uva comercializada, normalmente, na beira de estrada. Outras uvas cultivadas em casa são a Bordô, a Concord e a Itália.
Benefícios do consumo da uva
As uvas possuem diversas propriedades benéficas à saúde. Elas protegem o sistema circulatório e o coração; têm propriedades antioxidantes, o que significa que impedem a ação de radicais livres no organismo; apresentam características antiinflamatórias; inibem a aglomeração das plaquetas sangüíneas, reduzindo os riscos de ocorrência de infartos e derrames; além de impedir alguns processos desencadeadores do câncer. A fruta ainda é boa fonte de vitamina C e complexo B, rica em minerais como magnésio, enxofre, ferro, cálcio e fósforo, indispensáveis a uma boa saúde.
Efeito ornamental da videira
Muito valorizadas por seus frutos que há milênios oferecem alimento e vinho ao homem, as videiras também podem ter uso ornamental e serem bem aproveitadas em jardins domésticos. Ao serem mantidas sobre caramanchões ou pergolados, essas trepadeiras podem adicionar altura em projetos de paisagismo e ainda prover sombra no verão. Além disso, dependendo da espécie escolhida e das condições de plantio, as parreiras de uvas podem gerar deliciosos frutos. Se o objetivo é somente produzir sombra, o melhor são as plantas que comercialmente são utilizadas como porta enxertos. Entre as variedades indicadas para regiões tropicais estão a IAC 572 Jales, a IAC 313 Tropical e a IAC 766 Campinas. Para regiões mais frias, as variedades mais apropriadas são a Paulsen 1103, a SO4, Solferino e a Kober 5BB.
Condução da videira
Por ser trepadeira, a cultura precisa de suporte para a sustentação dos ramos. A latada ou pérgola é formada por malhas suspensas a cerca de dois metros do chão. As plantas são, assim, conduzidas na horizontal, o que permite um melhor desenvolvimento foliar, maior formação de sombras e alta produção de frutos.
Poda de produção da videira
A poda é uma técnica usada para estimular a planta a produzir novas brotações a partir de gemas dormentes. A videira inicia sua produção após 3 anos de plantio. Nestes primeiros 3 anos ela desenvolve raízes para absorção de nutrientes e ramos vegetativos que irão sustentar os cachos produzidos. Após 3 anos de cultivo ela têm condições nutricionais para iniciar a sua produção, produzindo poucos cachos. Com o passar dos anos, essa produção aumenta até estabilizar na fase adulta da planta. Porém, se, após o início da produção não for feita a poda, a planta tende a produzir cada vez menos cachos. Isso ocorre pelo fato da planta produzir cachos apenas em ramos novos.
Passo 01 - Desenvolvimento da videira
Para a videira produzir cachos é importante que seja feita uma boa adubação nutricional. Para o plantio da muda da videira deve-se fazer a cova 3 vezes maior o torrão da muda, encher a cova com um condicionador de solo "Classe A" misturado a 300 gramas do NPK formulação 04-14-08, plantar a muda sem desfazer o torrão, apertar em volta para que ela fique fixa e molhar em seguida. Após o plantio, deve-se iniciar a adubação foliar utilizando um fertilizante para o enraizamento e intercalar com uma formulação para o crescimento, ou seja, aplica-se, com um pulverizador nas folhas da videira, 1 vez por semana a formulação de enraizamento e na semana seguinte a formulação de crescimento. Este tratamento visa acelerar o crescimento da videira. Durante a época das chuvas, deve-se aplicar ao redor do pé da videira cerca de 100 gramas do NPK formulação 20-05-20 para o crescimento e desenvolvimento da planta. Após essa aplicação de NPK, a adubação foliar pode ser resumida apenas ao fertilizante de crescimento aplicado 1 vez a cada 15 dias.
Passo 02 - Poda de produção
Após 3 anos de crescimento a videira está apta à produção. A poda deve ser feita no período de dormência da planta, final do inverno ou início da primavera. Para identificação desse período, a videira deverá estar quase sem folhas. Deve-se contar 12 gemas a partir do enxerto e podar em forma de bisel com uma tesoura de poda afiada e esterilizada em fogo brando. No corte você deve polvilhar canela em pó (a mesma utilizada no arroz doce) para a cicatrização e impedimento da entrada de pragas e doenças. Plantas mais velhas e já estruturadas no pergolado seguem o mesmo princípio. A contagem das gemas deve ser feita sob o pergolado, para não desestruturar a planta durante o desenvolvimento dos ramos de produção.
Passo 03 - Poda de manutenção e limpeza
É importante podar os ramos que crescem no porta enxerto, das raízes e na base o solo. Estes ramos "roubam" a energia que o ramo principal utilizaria para o seu crescimento e a produção dos cachos. Deve-se deixar apenas o caule principal. Deve-se podar também galhos secos e aqueles que crescem fora da estrutura principal do pergolado. É importante manter a linha de crescimento e estruturação do pergolado.
Passo 04 - Adubação de produção
Todo ano, após a poda produção, deve ser feito uma adubação de produção, ou seja, é preciso dar nutrientes para que a videira produza mais cachos. Essa adubação deve ser feita utilizando-se o NPK granulado formulação 20-05-20 no pé da planta. Deve-se espalhar 300 gramas no pé da planta no 1º ano de produção ou 3º ano de vida; 400 gramas no 2º ano de produção; 500 gramas no 3º ano e assim, suscesssivamente, até estabilizar no 10º ano com 1 Kg do NPK. É importante que o produto seja muito bem espalhado sobre o solo para que no momento da sua diluição em água, uma maior gama de raízes absorva os nutrientes.
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