quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Drenagem na agricultura com baixo custo utilizando bambus



A drenaqem é um suporte básico aos projetos de irrigação, tanto em áreas de várzeas, corno em
regiôes semi -árjdas. Infelizmente, os processos de difusão tem mantido essa tecnologia em  segundo Plano, fazendo com que o seu uso seja deficiente no Brasil.

No que diz respeito a materiais drenantes, as escassas publicações existentes se limitam, basicamente, a folhetos e anúncios de materiais produzidos pelas indústrias, oque eleva o custo dos projetos, desestimulando o uso da técnica pelos pequenos produtores.

O fornecimento de informações sobre a utilização de materiais de baixo custo constitui uma antiga demanda por parte dos extensionistas, engenheiros e produtores, para a viabilização de projetos de drenagem.

Esta publicação, voltada essencialmente para os pequenos produtores, revela a preocupaço do    Centro Nacional de Pesquisa de Agricultura Irrigada em aumentar a rede de conhecimentos sobre materiais drenantes com o uso do bambu e sobre os drenos livres feitos com subsolador tipo  torpedo.

Vitor Hugo de Oliveira
Chefe do CNPAI

A instalação de sistemas onde se objetiva um controle rigoroso do lençol freático, por envolver grande ndmero de drenos, demanda maior movimenta;o de solo. O uso de drenos abertos (valas) apresenta desvantagens no que se refere a área agricultável perdida e a manutenção. Os drenos cobertos não apresentam tais desvantagens; entretanto, o custo inicial das instalações é mais elevado.

Existem, • no entanto, alternativas de construção de sistemas de drenagem de modo a promover a reduflo nos custos, tornando esta técnica mais acessível aos produtores, principalmente àqueles que dispõem dè pequenas áreas. Dentre estas técnicas, tem-se o uso de drenos livres feitos com
subsolador tipo torpedo, ou mesmo drenos cobertos, onde os materiais drenantes empregados são de baixo custo.

O bambu comum (Bambusa tuldoides), bambu gigante yerde (Bambusa vulgar is) e o bambu gigante verde-amarelo (Bambun vulgar is vittata) são espécies comuns em multas regiões do Brasil, podendo ser utilizados como material drenante, reduzindo o custo Inicial dos sistemas subsuperficiais.

O bambu comum já é usado na agricultura como material drenante, no existindo, entretanto,  critérios de instalaço de drenos contendo este material.

Este trabalho objetiva reunir recomendações de instalações com drenos cobertos, utilizando o bambu como material drenante e de drenos livres com uso do subsolador tipo torpedo.

leia mais em:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/78718/1/CPAMNCIR.TEC.290.pdf


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Bromélia, planta do mês de novembro

Exótica, energética e atraente durante um longo tempo

A bromélia é uma planta muito varonil e vistosa que se encontra distribuída por todo o mundo. É uma planta atraente, forte, cheia de energia e, especialmente, impressionante! Por estes motivos, foi escolhida para ser a protagonista do mês de novembro.
Bromelia1
Apesar da sua aparência transmitir a impressão que requer muita atenção e cuidado, nada poderia estar mais longe da realidade. A Bromélia é uma beleza natural muito forte e masculina. É resistente por natureza. Basta colocá-la num lugar à vista, mas não em pleno sol. A rega deve ser regular: colocando um pouco de água no prato da planta, ela será feliz. Ocasionalmente, pode pulverizar com spray vegetal, sobretudo, na altura do verão ou em dias muito quentes.
Bromelia2

Mentalidade sem esforço

A Bromélia vivem sob a filosofia do menor esforço; é uma atitude simples que, provavelmente, vem das circunstâncias em que os seus antepassados ​​sobreviveram. Esta planta é originária dos terrenos ásperos dos Andes e das selvas do Uruguai. Aí, a Bromélia, literalmente, cresce em árvores, absorvendo a humidade e nutrientes através das suas pequenas raízes e folhas.
A bromélia, também, é conhecido como planta viajante, já que pode ser encontrada em toda a América do Sul e Central. E, cada uma das suas variedades atraentes e diferentes variedades, conseguiram adaptar-se, facilmente, às circunstâncias de cada área.
Bromelia3

Desfrutar ao máximo

Mas, o mais atraente é, sem dúvida, as suas cores brilhantes e grandes flores que crescem como uma chama no coração da planta. Estas flores podem ter as cores mais vibrantes: vermelho, amarelo, laranja, roxo e até mesmo bicolor. Mas, a Bromélia é muito especial e só floresce de dois em dois ou três anos, geralmente e, após a floração, ocorre a morte da roseta central. A vantagem é que nascem novos brotos ao seu redor que produzirão novas plantas. Esses brotos podem ser transplantados para outros vasos quando atingem 15 centímetros de altura, ou quando estão em fase de crescimento já por vários meses.

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Criatividade do professor Pardal: Para capina nas culturas de linha para a remoção de ervas daninhas com raízes rasas.

Bom dia! Recebi em um email, a foto desta ferramenta. Parece ser muito útil. 
Alguém sabe se existe fabricação de similar no Brasil??
Por favor avise.
 
Para capina nas culturas de linha para a remoção de ervas daninhas com raízes rasas.
 Foi projetado ergonomicamente para fácil operação.

Os Solos Arenosos, são solos com limitações em relação à fertilidade natural.




Solos arenosos são aqueles que apresentam menos de 15% de argila. Estes solos possuem uma maior proporção de areia (70%), por isso secam mais rapidamente porque são porosos e permeáveis.

 Os espaços (poros) entre os grãos são maiores o que possibilita a passagem da água com mais facilidade entre eles e alcançando profundidades maiores. E nesta movimentação da água para as camadas mais profundas, ela carrega junto os nutrientes essenciais às plantas. Por isto, são solos que apresentam pobreza de nutrientes. A densidade aparente varia de 1,2 a 1,8 g/cm³. Quanto maior a densidade aparente, menor a porosidade.
São solos com limitações em relação à fertilidade natural. Estes solos possuem pH ácido, pobreza em nutrientes, baixos teores de matéria orgânica, baixa capacidade de troca de cátions, deficiências de cálcio, e toxidez por alumínio nas camadas mais profundas. Nestas condições, as plantas encontram dificuldade para desenvolverem um ótimo sistema radicular em extensão e em profundidade, causando sérios problemas na produção das culturas, além da toxidez do alumínio. Ao contrário dos solos argilosos, apresentam baixa retenção de água, muito sujeitos à erosão devido a sua baixa estruturação. O mau desenvolvimento do sistema radicular faz com que as plantas sofram estresse hídrico, principalmente nos períodos de estiagem, o que contribui para limitar a produtividade das lavouras. A acidez do solo deve ser corrigida com aplicação de calcário, com a incorporação do produto a profundidades maiores e com bastante antecedência do plantio. A pobreza de nutrientes, principalmente fósforo (P) e potássio (K) pode ser corrigida com aplicações, à lanço, de adubos fosfatados e potássicos, seguidas da adubação de manutenção, com aplicações de NPK, mais adubação de cobertura.
Para uma agricultura sustentável nestes solos, à longo prazo, é preciso a adoção de práticas conservacionistas, a utilização do sistema de plantio direto, a integração lavoura-pecuária, rotação de culturas, adubação verde, etc. A deficiência de cálcio e a toxidez por alumínio nas camadas profundas do solo podem ser combatidas com o uso do gesso agrícola. O gesso contribuirá para criar um ambiente propício ao desenvolvimento das raízes, o que permitirá às plantas atravessarem melhor um veranico e aproveitarem os nutrientes disponíveis na camada mais profunda do solo. O gesso, sulfato de cálcio, libera cálcio e o íon sulfato liga-se ao alumínio formando compostos menos tóxicos para as plantas. A reciclagem de nutrientes é importante nestes solos. A adubação verde, com o plantio de plantas em cobertura e depois incorporadas, favorecem a reciclagem de nutrientes das camadas subsuperficiais para a superfície do solo. Outra vantagem da adubação verde, nestes solos, é o aumento do teor de matéria orgânica, que, originalmente, é muito baixo. Nos solos arenosos, as plantas, para mostrarem alta produtividade, necessitam de grande aporte de adubos orgânicos: bagaço de cana, bagaço de coco e estercos de animais.
Os solos arenosos se prestam para a irrigação, o que melhora a produtividade. Devido à grande profundidade e a drenagem são pouco propensos à salinização.
Os solos arenosos podem ser usados para a agricultura, desde que se pratique um bom "manejo". Os solos arenosos, por suas características, precisam de muitos cuidados quando se destinam à produção de alimentos. A erosão destes solos pode ser aliviada com a introdução do plantio direto ou a rotação de culturas. A baixa retenção de água pode ser compensada pelo maior desenvolvimento do sistema radicular, em área e em profundidade. A deficiência de nutrientes está associada à baixa CTC destes solos, promovendo uma maior lixiviação de cátions. Como grande parte da CTC está associada à matéria orgânica, o aumento do teor orgânico pode ser aumentado pela adição de resíduos vegetais, menor mobilização do solo e tempo de utilização do manejo.
Os solos arenosos têm, como característica, a sua "resiliência". O que é resiliência? Resiliência é a habilidade do solo de resistir ao estresse e recuperar-se depois de cessado o mesmo. Solos com baixa resiliência se degradam e se recuperam com mais facilidade, ao contrário dos solos com alta resiliência. Os solos com baixo teor de matéria orgânica são mais suscetíveis à degradação, são de baixa resiliência. O manejo nestes solos seria aumentar o teor de carbono (C) pelo incremento de resíduos vegetais incorporados (C x 1,72 = MO). No preparo do solo, quando for utilizado o arado e a grade, é necessário considerar 60 a 80% da capacidade de campo. No caso de escarificador e subsolador, a faixa ideal de umidade deve estar entre 30 e 40% da capacidade de campo. O uso do preparo convencional induz rápido decréscimo da agregação facilitando a erosão. A adoção do plantio direto promove um incremento da agregação do solo, dificultando a erosão, e possibilitando uma agricultura sustentável.

OUTROS ARTIGOS PARA LER

sábado, 2 de novembro de 2013

VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia

http://www.youtube.com/v/PgmTvPA3APA?autohide=1&version=3&attribution_tag=QKkTiebvURPdOnONVAms2A&autoplay=1&feature=share&autohide=1&showinfo=1
"Cuidando da saúde do planeta" é o tema do VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia, um dos maiores eventos agroecológicos do mundo. Mais de 80 painelistas de renome internacional, mais de 1400 trabalhos científicos e relatos de experiências. 

De 25 a 28 de novembro na Pontifícia Universidade Católica (Puc-RS).

Tampando Buraco: Recuperando Voçorocas



A voçoroca, boçoroca ou barranco é um fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pela água da chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não protege mais o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas. Pobre, seco e quimicamente morto, nada fecunda.

São causadas pelo intemperismo físico da ação pluvial e são considerados ações erosivas. Os sedimentos decorrentes dessas ações climáticas são deslocados para as partes mais baixas e ali depositados. Formam-se assim os colúvios e depósitos de encosta, caracterizando o processo de sedimentação.1 2 3

O termo "voçoroca" tem origem no termo tupi ibysoroka, que significa "rasgo de terra", de yby ("terra") e sorok ("rasgar")4 .

A voçoroca pode ser prevenida com a plantação de árvores na beira dos buracos, para evitar que o fluxo da água leve consigo, terra e sedimentos, que são retidos por suas raízes.5 . Devem também ser escavadas caixas de retenção ou drenagem da água para interromper o caudal.
É um fenômeno prejudicial, pois destrói terras cultiváveis e colabora para o assoreamento de rios.6

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A maldição dos AGROTÓXICOS !

Posted: 22 Oct 2013 01:33 PM PDT
cordel_agrotoxicos
O Núcleo TRAMAS, organização do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, divulgou o cordel de Rogaciano Oliveira “ A maldição dos Agrotóxicos ou o que faz o Agronegócio”.
Para conferir a cartilha inteira acesse o link:
http://pratoslimpos.org.br/wp-content/uploads/2011/04/cordel_agrotoxicos.pdf
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EMBRAPA - Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas (22/10/2013)

Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas
Uma grande dificuldade do agricultor que deseja utilizar a técnica de controle biológico é saber quem são e como agem os insetos que contribuem para a redução das pragas nas lavouras. Para auxiliar essa identificação no campo, a Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) está lançando o Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas.


Trata-se de uma publicação de bolso com fotos e informações básicas sobre os agentes naturais mais comuns utilizados no controle de pragas. Características necessárias para o seu reconhecimento, como por exemplo, tamanho e coloração são descritas no guia, que informa ainda qual a função de determinado inimigo natural no controle de pragas. A pesquisadora Alessandra de Carvalho Silva, especialista no assunto e editora da publicação, acredita que pelo caráter didático e pela facilidade com que pode ser levado para o campo, o livreto será bastante útil para os agricultores que pretendem fazer uso do controle biológico de pragas.

O controle biológico é uma alternativa ao uso de inseticidas que tanto mal podem causar à saúde do trabalhador rural, de consumidores dos produtos e ao meio ambiente. A técnica caracteriza-se pelo uso de organismos vivos, presentes na natureza, como por exemplo, os insetos que se alimentam ou parasitam, e os patógenos que causam doenças em insetos. A utilização dos insetos chamados de inimigos naturais pode ocorrer de duas formas: liberando-os na área de produção ou fazendo com que os insetos já presentes na área aumentem em número e permaneçam próximos aos cultivos agrícolas.

Entretanto, em ambos os casos, o agricultor precisa saber distingui-los dos insetos que se alimentam de plantas, visando a sua conservação no local. “De nada adianta a presença de insetos benéficos nas lavouras se o agricultor confundi-los com os insetos que podem causar danos às plantas e não souber qual o papel deles na redução dos problemas fitossanitários”, diz Alessandra Carvalho.

Segundo a pesquisadora da Embrapa, além de reconhecer os agentes naturais de controle, é preciso deixar claro que nem todos os insetos que se alimentam de plantas são pragas. “Muitos podem alimentar-se da lavoura sem colocar em risco a produção ou causar prejuízos econômicos ao agricultor, servindo apenas de alimento para os inimigos naturais.

O risco de um inseto, que alimenta-se de planta, tornar-se uma praga é proporcional ao grau de desequilíbrio que nós, homens, causamos na natureza ao escolhermos as práticas agrícolas”, esclarece Alessandra. Com o guia em mãos, o agricultor vai poder identificar o papel de diferentes insetos tão comuns nas lavouras como as joaninhas, tesourinhas, moscas, besouros e vespas que não causam mal algum aos cultivos e só auxiliam no controle de pragas como cochonilhas, pulgões, ácaros, lagartas e outros.

O Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas não será vendido. A publicação está disponível para download no site da Embrapa Agrobiologia, na Infoteca da Embrapa e também será distribuído gratuitamente para agricultores em ações de transferência de tecnologia como dias de campo, cursos e treinamentos.



Ana Lucia Ferreira – Jornalista (MTB 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia
E-mail: analucia.ferreira@embrapa.br
Tel: (21) 3441-1596

CARTILHA EM:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/963933/1/ALESSANDRA2013CARTILHAGUIAINIMIGOSNATURAISIMPRESSAO02AGOSTO2013.pdf

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