segunda-feira, 9 de julho de 2018

Série PANCs: plantas alimentícias não convencionais - Parte 1




As Pancs nada mais são do que plantas alimentícias não convencionais. 

A sigla é bem autoexplicativa... Fazem parte das Pancs plantas que nós não consumimos como forma de alimento simplesmente por falta de costume ou de conhecimento. Contribui também o fato de elas não serem facilmente encontradas em mercados e geralmente serem consideradas "mato", "ervas daninhas" ou "invasoras" por crescerem espontaneamente junto com plantas que cultivamos. Jogando-as fora, estamos perdendo a oportunidade de consumir alimentos com um alto valor nutricional por falta de informação.

Mas nem sempre as coisas foram assim, antigamente as Pancs eram consumidas, mas a falta de contato com a natureza que a vida na cidade proporcionou principalmente a partir do século XX, esses alimentos começaram a ser esquecidos. Estima-se que o número de plantas consumidas pelo homem caiu de 10 mil para 170 nos últimos cem anos. Só no Brasil há uma biodiversidade enorme a ser pesquisada que possui esse potencial - estima-se que o país tenha em torno de dez mil plantas com potencial uso alimentício.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Iniciando a criação de minhocas Gigante Africana!




Hoje iniciamos a criação de mais uma espécie de minhoca, visando a produção de humus e venda de iscas para pesca!!

As minhocas Gigante Africana servem para ser utilizadas em compostagem?

Sim. As minhocas Gigante Africana são largamente utilizadas em compostagens comerciais e domésticas com a finalidade de produção de húmus, como também de minhocas para pesca, alimentos vivos para peixes e pássaros e ração animal.

As minhocas Gigante Africana servem para pesca?

Das minhocas de criatórios comerciais, a minhoca Gigante Africana é excepcional em pesca pela sua mobilidade, tamanho e palatabilidade, além de evitar o uso de minhocas nativas em extinção como os minhocuçus.

Em 1 litro de minhoca, quantas unidades tem?

Em média 400 minhocas, pois a quantidade pode variar de acordo com o tamanho em que estão no momento da seleção, já que uma minhoca adulta pode ter de 10 até 30 cm.de comprimento.

O que devo oferecer de alimento paras as minhocas Gigante Africana?

Em grandes criatórios comerciais, geralmente é utilizado o esterco bovino, mas pode-se utilizar estercos de outros animais desde que observadas as características de cada um. Pode –se utilizar também restos de frutas e verduras, aparas de jardinagem e uma gama infinita de matérias orgânicas vegetais em decomposição.

Minhocas comem terra?

As minhocas utilizadas em criatórios comerciais não comem terra, elas se alimentam de matéria orgânica em decomposição, às vezes, por motivo da terra estar misturada à matéria orgânica, acidentalmente a terra será ingerida pela minhoca, porém isso não servirá de alimento prá ela.

Posso criar a minhoca Gigante Africana em casa?

Uma pequena criação pode acontecer dentro de caixas ou pequenos  tambores. Devendo estar abrigados do sol e com a umidade em torno de 75%. Uma dica é manter o esterco(substrato) úmido sem encharcar, isso pode ser testado, apertando o substrato com as mãos até que escorra um pouco de água entre os dedos. Com um pouco de experiência pode-se criar até em apartamentos.

Quais são as pragas que atacam a minhoca Gigante Africana?

As minhocas são procuras por uma infinidade de animais. Rãs, sapos lagartixas, pássaros, galinhas, ratos e até porcos utilizam a minhoca em seus cardápios. Porém nos canteiros devemos tomar cuidado com a proliferação e outras 3 pragas principais: A Planária, que é uma minhoca comprida e visguenta com listras no corpo e que adere ao corpo da minhoca para sugar seus nutrientes até a morte. Outra praga é chamada de sanguessuga e que se assemelha a uma minhoca, tendo em uma de suas extremidades uma ventosa que usa também para sugar o sangue e os nutrientes da minhoca até a morte e por fim algumas variedades de formigas carnívoras que costumam se instalar nos criatórios. Dificilmente teremos um criatório isento de alguma praga, porém um acompanhamento periódico e a retirada manual dessa pragas será o suficiente para que elas não comprometam a criação.

Quantas minhocas preciso para um criatório de 3m x 1m x 30cm?

O ideal para se começar uma criação desse porte é de cerca de 2 litros.

Qual a quantidade mínima para venda?

2 litros  

Quando sei que o húmus já está pronto?

As minhocas Gigante Africana tem por hábito depositar suas fezes(húmus) na parte superior do canteiro ou da caixa. Essas fezes são facilmente identificadas, uma vez que formam pequenos grânulos pretos ou marrons entre 2 e 3 mm  Quando perceber que a parte de baixo está igual a parte de cima é porque o alimento está acabando e já está na hora de preparar um novo substrato.

O húmus de minhoca pode ser utilizado em qualquer planta?

O húmus de minhoca é um dos mais fantásticos adubos orgânicos, podendo ser utilizado em hortas, pomares, vasos e gramados.

Quais as vantagens do húmus de minhoca na agricultura?

Retém a umidade e promove a aeração do solo. É rico em nutrientes  e se apresenta de uma forma que é assimilado mais rapidamente pelas plantas do que o esterco. O húmus também melhora a condição microbiológica do solo e tende a corrigir a acidez.

As minhocas Gigante Africana atacam as raízes das plantas?

As minhocas Gigante Africana só se alimentam de matéria orgânica em decomposição, portanto se a raiz está viva ela não será atacada. Caso a raiz esteja morta por qualquer outro motivo, assim que ela começar a se decompor, será consumida pelas minhocas.

Qual o tamanho que as minhocas Gigante Africana podem atingir?

Geralmente as minhocas já estão adultas com um tamanho de cerca de 8 cm, quando são comercializadas como matrizes, porém para quem quer criar para pescaria pode se conseguir minhocas com até 30 cm.

Posso usar as minhocas Gigante Africana na alimentação de pássaros e peixes?

Muitos criadores de pássaros utilizam as minhocas para alimentação de filhotes de sabiás, trinca-ferros e faisões. Peixes também como acarás, carpas e betas são ávidos no consumo de minhocas. Iguanas e rãs também apreciam muito.

Devo tampar as caixas ou canteiros para que as minhocas Gigante Africana não fujam?

Desde que atendidas as necessidades de umidade, temperatura, pH , oxigenação e densidade, dificilmente as minhocas irão abandonar ou fugir do criatório, mesmo que  seja aberto. As minhocas são fiéis ao bom trato.

Quanto tempo as minhocas Gigante Africana gastam para se reproduzir?
O ciclo de acasalamento, postura e desenvolvimento das larvas até o tamanho adulto varia em geral entre 45 e 60 dias.

Qual a temperatura ideal para criar as minhocas Gigante Africana?

O substrato deve estar entre 18°C e 25 °C

As minhocas Gigante Africana toleram chuvas?

Toleram, desde que a quantidade seja suficiente para manter a umidade desejada do canteiro. O excesso e conseqüente encharcamento levará as minhocas à morte ou à fuga.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Implantação e manejo de minhocário de baixo custo!







A utilização de minhocário é ideal para pequenos produtores interessados em reciclar a matéria orgânica disponível na propriedade e utilizá-la como adubação.

O húmus de minhoca ou vermicomposto, nada mais é que a excreção das minhocas. Além de rico em nutrientes, ajuda a melhorar as características físicas do solo, como aeração e retenção de água.

A espécie mais recomendada para minhocário é a Vermelha da Califórnia (Eusenia fetida), pois além da rusticidade é eficaz na transformação de resíduos, tem alta taxa de reprodução e é propícia para vida em cativeiro.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Mondini Plantas: Como Cultivar Physalis(fisalis)





A physalis é uma fruta considerada exótica, é encontrada no mercado a preços elevados, é uma planta rústica, que exige poucos cuidados, e que até agora não apresentou uma doença significativa que possa ser grande ameaça ao cultivo. Desenvolve-se bem em regiões quentes, de clima tropical e subtropical, mas tolera bem o frio.

terça-feira, 3 de julho de 2018

Framboesa do campo ou morango do mato


Framboesa (Rubus idaeus) da família das rosáceas, tem origem na Europa e na Ásia. Os frutos são redondos, formando um conjunto de até oitenta minúsculos gomos em tons de vermelho e têm sabor "azedo-doce".
A produção mundial atinge 524,2 mil toneladas, liderada pela Rússia (33,4%).

Geléia

No Brasil são produzidas 30 toneladas. Apenas 10% se comercializa in natura. O restante vira geléia.
Não confundir framboesa com amora. Framboesa é oca; amora, não.

Frio

A framboeseira deve ser cultivada em regiões frias, pois necessita de cerca de 600 horas de frio por ano.

A propagação se faz por estaquia, retiradas a partir das raízes e dos ramos.

Saiba mais

Tecnologia da Produção/Embrapa

Informações técnicas/IAC
http://goo.gl/2Eu3K

Associação de Produtores de Pequenas Frutas de Vacaria/RS
http://goo.gl/aBWzC

Cultivo da Framboesa/Rafael Pio
http://goo.gl/kNXEF

PANCS DE PLANTAS, Alimento desperdiçado que você não SABE





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Horta em casa e você não sabia, somos todos PANCs: as plantas alimentícias não convencionais dão o sabor da gastronomia moderna
Tudo é mato até que se prove o contrário — ou que é gostoso. Primeiro, foram as alfaces, a couve, a rúcula, enfim, tudo o que se encontra nas feiras. Agora, as plantas alimentícias não convencionais, as PANCs, fazem a cabeça dos chefs, levando espécies como beldroega e sálvia-peixinho para os menus.

Como dividir e replantar orquídeas



As vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Foto de  Maja Dumat
Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo jardineiro aplicado. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e saudáveis orquídeas.
As vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Foto de Maja Dumat
Tenha em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento simpodial, como catléias e laelias, e de orquídeas cespitosas como cimbídios e dendróbios. Plantas com crescimento monopodial, como vandas e falenópsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.
Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e suscetível as doenças. Esse é um erro frequente dos iniciantes na orquidofilia, eu mesma cometi esse erro no começo, retrocedendo diversas orquídeas adultas para o estágio de seedlings.
O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber o momento de dividir? Conte os pseudobulbos. A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia (eu particularmente prefiro deixar quatro pseudobulbos em cada nova muda – deve ser trauma). Ahhh… entendi, mas e se sobrar dois pseudobulbos posso fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.
Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não recomendo. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante. A floração é a garantia de que sua planta está adulta e saudável. Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.
As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Foto de Josef Makower
As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Foto de Josef Makower
Posso dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.
Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.
O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contraindicado no cultivo de orquídeas.
Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. Foto de Maja Dumat
Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. Foto de Maja Dumat
A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc. Eu gosto de juntar ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.
Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase. Aqui vem as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o rizoma ao vaso, pois também ajuda.
Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.

 Boa Sorte nas suas multiplicações!

Raquel Patro é a criadora e administradora do site Jardineiro.net. Formou-se em Veterinária em 2006, quando curiosamente passou a se dedicar ao estudo das plantas e sua interação com os jardins.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Cosmos amarelo, flor útil na apicultura!!

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) fonte: site cantinho verde


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea )
NOME CIENTÍFICO: Cosmos sulphurea.

NOME POPULAR: Cósmo-amarelo, picão-grande, áster-do-méxico, picão.

SINONÍMIA: Bidens sulphurea

FAMÍLIA: Asteraceae (Compositae).

CICLO DE VIDA: Anual. 

Nota: Ela nasce, cresce, dá flores e morre em 1 ano, mas antes disso, espalha ao seu redor muitas sementes que irão dar origem a novas plantas

ORIGEM: América Central, México.

PORTE: Até 2 metros de altura.

FOLHAS: Folhas compostas, de coloração verde, com uma tonalidade mais escura na página (face) superior e um pouco mais clara na inferior.


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Folhas compostas

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe da folha

FLORES: Inflorescência de coloração laranja ou amarela. No centro encontra-se o miolo, onde está às flores que produzem as sementes, cada flor tem apenas uma semente fértil.
 
CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Inflorescência laranja

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Inflorescência amarela
Nota:  Cada inflorescência (tipo mais comum) tem oito pétalas, e no centro flores onde irão ter em média 10 sementes.

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe das  flores

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe da flor

TRONCO: Se caule é ereto, um pouco ramificado, com coloração verde arroxeado. 


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe do caule

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana no caso de ausência de chuvas.

Nota: Após germinar é tolerante a seca, portanto os “jardineiros descuidados” podem ficar sossegados, mas neste caso, a planta não irá ter o desenvolvimento pleno.

CLIMA: Quente e temperado.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: Bastante rústica, de fácil cultivo, prefere solo areno-argiloso. Por ser uma planta anual, quando ela secar arranque a planta deixando no local as sementes que ainda não tenham caído, quando nascerem faça desbaste, deixando a quantidade que desejar.

NOTA: Vejam foto abaixo, colocando um pouco de brita, as sementes que irão cair da planta irão se alojar de forma mais fácil e a germinação será mais fácil e garantida.

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Mudas

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro aplique cerca de 5 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08 por metro quadrado.

UTILIZAÇÃO: Ideal para ser usada como maciço.

PROPAGAÇÃO: Por sementes. Ela é considerada uma planta daninha, devido à facilidade de propagação, normalmente onde foi plantada, as sementes irão cair e sem qualquer cuidado extra, irão dar origem a novas plantas.


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea )

Nota: Agradecimento especial a botânica Fernanda, que me ajudou a entender o detalhe da flor.

sábado, 23 de junho de 2018

Substituição de árvores na arborização urbana!!


Fonte: site copel

Árvore com risco de queda.
Árvore com risco de queda.
 
A fim de se evitar acidentes com árvores caídas ou galhos quebrados, faz-se necessário a implementação de programas permanentes de avaliação de árvores de risco.
Esse tipo de avaliação busca identificar árvores com defeitos estruturais que apresentem riscos, por quebra de partes ou de toda a estrutura. O método avaliativo em questão se dá por variáveis, tais como a presença de galhos interferindo na rede elétrica, galhos secos acima da rede, folhagem rala, galhos ocos, lesões na casca, cascas soltas, sinais de degeneração por senescência, ataque de fungos e insetos perfuradores, alta infestação por erva-de-passarinho, enfraquecimento por doenças, podas sucessivas ou atos de vandalismo, características de risco de queda - árvore inclinada ou com copa assimétrica (área próxima ao tronco com depressão e o outro lado com elevação da calçada) e danos ao patrimônio público.

As árvores consideradas de risco devem ser removidas e substituídas, conforme já mencionado, por mudas da mesma espécie ou de outra espécie adaptada ao local e à região. Deve-se planejar novamente e verificar a possibilidade de mudança de local do plantio, bem como o porte da árvore a ser escolhida.

A substituição de árvores incompatíveis com a rede elétrica representa uma solução, de outro modo, a alternativa seria a realização de contínuas podas drásticas, cujos efeitos tendem ao desequilíbrio e ao comprometimento do sistema radicular e estético.
Também as palmeiras, plantadas sob a rede elétrica, devem ser substituídas por espécie mais adequada.
Outras árvores que devem ser substituídas por serem consideradas inadequadas ao ambiente urbano são as espécies exóticas invasoras. Na substituição destas árvores devem ser analisados os impactos visuais e o conforto ambiental.
Mesmo que a substituição seja de apenas uma árvore, a paisagem sofre uma grande mudança quando ocorre a retirada de um exemplar adulto e a colocação de uma muda. Para estes casos, a recomendação é a substituição gradual, com plantio de novas árvores ao lado das árvores antigas. 

A palmeira não deve ser plantada sob fiação elétrica aérea, pois não permite qualquer forma de condução de sua copa.
A palmeira não deve ser plantada sob fiação elétrica aérea, pois
não permite qualquer forma de condução de sua copa.
 
As podas drásticas devem ser evitadas no meio urbano. Neste caso, a árvore de porte inadequado para plantio sob fiação elétrica aérea deveria ser retirada e substituída por uma espécie adequada.
As podas drásticas devem ser evitadas no meio urbano. Neste caso,
a árvore de porte inadequado para plantio sob fiação elétrica aérea
deveria ser retirada e substituída por uma espécie adequada.















terça-feira, 19 de junho de 2018

Pastagens em consórcio de capim e amendoim-forrageiro ficam mais ricas em nutrientes

Fonte:




A carência de nutrientes no solo e a baixa qualidade de pastagens tropicais tornaram-se desafios para pesquisadores e produtores. São raros os casos de emprego de leguminosas consorciadas com capins em regiões tropicais. No Brasil já existem duas experiências que vêm dando bons resultados. Na Amazônia, por exemplo, já se tem dois casos que merecem destaque: a puerária e o amendoim forrageiro. O uso de uma leguminosa pode contribuir para o aumento da produção de carne e leite na região.

A equipe da Embrapa Acre, diz que o amendoim-forrageiro, planta que apresenta até 22% de concentração de proteína, taxa quase três vezes maior que a encontrada em capins, e capacidade de produção de matéria seca em torno de 20 toneladas por ano. Por esta razão, o uso do consórcio de leguminosas e capins adequados à região, associado a outras técnicas simples e acessíveis ao pequeno produtor, aumenta a capacidade de suporte das pastagens para até três cabeças por hectare.

De acordo com Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, a indicação desse consórcio atende a três questões chaves para a sustentabilidade da pecuária na Amazônia:

 1) diversificação do pasto como medida de contenção do ataque de pragas e doenças; 
2) alternativa para o problema da mortalidade do capim brizantão; 
3) maior capacidade de suporte para os casos de intensificação da pecuária.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Jaracatiá, a fruta brasileira por excelência que quase foi extinta da mata atlântica

Fonte: site organicnews  Por Vera Moreira

(Foto: Jaracatiá Doce & Arte/ Reprodução Facebook)
Já ouviu falar do Jaracatiá?  É uma árvore nativa das matas brasileiras, conhecida popularmente como mamão-bravo, mamão pimenta ou tâmara brasileira. O Jaracatiá solta um leite forte, possui um formato ovalado e tem a cor amarela alaranjada.
Típico de solos férteis, a planta gosta de serras e planícies junto aos cursos d’água e nas clareiras na mata. Por causa do desmatamento, a árvore tem altíssimo risco de extinção. A planta estava cada vez mais rara na natureza…
Mas aí, a ciência descobriu que o fruto é rico como fonte de nutrientes, com propriedades curativas; então a Esalq e outras instituições se aliou às tradicionais famílias da região de Águas de S.Pedro e, em novembro, doaram 450 mudas que foram plantadas do Vale do Itaqueri, interior de S.Paulo.
O Jaracatiá Doces & Artes, de S. Pedro, resgatou a tradição paulista dos doces e uso do tronco da árvore, divulga as propriedades da fruta pelas deliciosas geleias, licores e doces tradicionais. O fruto está sendo usado pela alta gastronomia, como a fruta brasileira por excelência, harmonizando carnes e peixes e um atrativo nas sobremesas.
Clique aqui e conheça melhor a história e o resgate da fruta brasileira Jaracatiá
Assista ao vídeo produzido pela Esalq:

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...