


Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS . Compostagem doméstica.+ Venda de minhocas vermelhas da califórnia Avaliação de Risco DE ÁRVORES. Laudos Técnicos, Licenciamento Ambiental, ART, Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813



Leguminosas consorciadas com outras forrageiras como
as gramíneas têm sido utilizadas na substituição de rações comerciais
para a suplementação de animais (OLTRAMARI e PAULINO, 2009). Sua
utilização como fonte de alimento para os ruminantes pode ser explorada
no pastejo direto, em forma de feno ou silagem, sendo que a
caracterização química dessas plantas pode auxiliar na escolha do melhor
uso das mesmas para alimentação animal (GODOY, 2007).
O experimento foi instalado em área de 0,5 ha-1, já
implantado com Arachis pintoi cv Belmonte no Instituto de Zootecnia,
Nova Odessa, São Paulo. O solo do local classificado como Argissolo
Vermelho-amarelo, recebeu adubação com superfosfato simples (400kg
ha-1), cloreto de potássio (250kg ha-1) após corte de uniformização
realizado com cegadeira de forragem em 07 de novembro de 2007.Confira os detalhes dessa forrageira para o gado na entrevista que o Giro do Boi fez com os pesquisadores da Embrapa Acre
Conheça agora uma leguminosa capaz de fornecer até 29% de proteína bruta na alimentação do gado. E mais: a planta ainda pode por 150 quilos de nitrogênio por hectare por ano. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes dessa forrageira.
Trata-se da BRS Oquira. A planta é uma cultivar de amendoim forrageiro recomendada para o consórcio com pastagens nos biomas Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.
O Giro do Boi desta quinta-feira, 24, entrevistou os pesquisadores Giselle Lessa, coordenadora do Programa de Melhoramento Genético do Amendoim Forrageiro, da Embrapa Acre, e Maykel Sales.
“Esse trabalho só foi possível graças a estudos iniciados na década de 1980”, diz Lessa.
Os estudos mostraram que, em cultivos adubados e irrigados, o teor de proteína bruta na planta chega a 29%.
O valor garante alimento de qualidade para o rebanho e melhora a produtividade animal.
“Os valores nutricionais são equiparados a cultivares de alfafa que são consideradas as rainhas entre as leguminosas”, diz a pesquisadora.

BRS Oquira em consócio com grama-estrela. Foto: Giselle de Assis/Embrapa
O cultivo da leguminosa é recomendado por propagação de mudas e atinge seus melhores níveis de produtividade em áreas de consórcio com o capim.
A BRS Oquira apresenta alta compatibilidade com todas as cultivares de gramíneas dos gêneros Brachiaria, Cynodon e Panicum maximum.
A recomendação é em cultivos em solos úmidos, de média fertilidade, com texturas variando de argilosa a arenosa.
Apesar de a planta não ser tolerante à geada, a leguminosa possui uma boa rebrota, segundo Assis.

BRS Oquira. Foto: Giselle de Assis/Embrapa
A introdução do amendoim forrageiro na região do Acre pode variar de R$ 5 mil a R$ 6 mil por hectare.
No entanto, segundo Sales é um custo feito apenas uma vez. Uma vez instalada, a leguminosa pode persistir por décadas na área.
“Tem fazendas no Acre que já estão com a planta há mais de 20 anos”, diz o pesquisador.
Os benefícios começam a partir do segundo ano de instalação da variedade do amendoim. A planta faz a fixação de nitrogênio no solo, que é um importante componente da adubação.
As contas são de 150 quilos de nitrogênio fixado por hectare por ano. Para se ter uma ideia, essa quantidade de nitrogênio representa 330 quilos de ureia.
Além disso tem o aumento de produtividade de 11 arrobas por hectare na engorda de bovinos de corte.

Oquira em estado puro. Foto: Carlos Renato Lima/Embrapa
| Tipo de capim |
Altura para entrada
dos animais |
Altura para saída
dos animais |
| Brachiaria humidicola | 30 cm | 10-15 cm |
| Brachiaria brizantha | 40-45 cm | 20-25 cm |
| Estrela africana | 40 cm | 20 cm |
| Massai | 60-70 cm | 30 cm |
| amendoim forrageiro |
O segmento de produção de hortaliças sob cultivo orgânico, que vem sendo contemplado em várias linhas de publicações disponibilizadas ao longo dos anos pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), ganhou mais um reforço, dessa vez com o Boletim de Pesquisa & Desenvolvimento 201 intitulado “Plantio direto de tomate sobre coberturas vivas em sistemas orgânico de produção”.
O boletim retrata os caminhos percorridos, desde a proposta do trabalho de pesquisa, passando pelos experimentos e chegando aos resultados alcançados e que possibilitaram a validação da solução tecnológica que associa coberturas vivas ao plantio direto de hortaliças - no caso desse estudo, o tomate.
“Esse trabalho foi conduzido durante muitos anos para atender um princípio fundamental dos sistemas agroecológicos de produção que implicam no revolvimento mínimo de solo. E o sistema de coberturas vivas permite a produção de hortaliças tanto em campo aberto quanto em estufa, por pelo menos cinco anos sem preparo de solo - para a produção de hortaliças, que são espécies de uso intensivo e que exigem muito revolvimento da terra, a aplicação da técnica tem-se mostrado relevante”, explica o pesquisador Francisco Vilela, que compartilhou os trabalhos com as pesquisadoras Mariane Vidal e Ronessa Bartolomeu.
O pesquisador chama a atenção para o uso correto da cobertura viva que, pelo fato de ser perene, não pode ser utilizada em hortaliças onde é obrigatório o uso de canteiros nos quais a parte comercial é subterrânea, como cenoura, beterraba, batata, alho, por exemplo. E aponta algumas das vantagens do uso dessa solução tecnológica.
“A cobertura viva, além de contribuir para a preservação da estrutura física, fertilidade e a vida do solo, princípio fundamental da agroecologia, também favorece a economia na irrigação e adubação, e ainda ajuda no controle do mato”, elenca Vilela. “E o amendoim forrageiro, além dessas vantagens, é uma leguminosa fixadora de nitrogênio, o que representa a produção de nutrientes para a cultura”, acrescenta.
Especificamente, os efeitos do uso da cobertura com o amendoim forrageiro no cultivo do tomate foram, segundo o pesquisador, bastante relevantes. “Para o tomate, a cobertura viva aumentou o número de colheitas e, portanto, a produtividade que, em alguns casos, chegou a 30%, devido ao efeito fitossanitário da cobertura ao isolar a planta do tomate do solo, criando com isso um microclima menos favorável para a transmissão de doenças, o que trouxe reflexos na longevidade das plantas, que permaneceram vivas por mais tempo que no solo descoberto”.
Público-alvo
O boletim “Plantio direto de tomate sobre coberturas vivas em sistema orgânico de produção” tem como público-alvo os agricultores orgânicos e de base ecológica, mas não se limita a apenas esse segmento. Na avaliação do pesquisador, “a tecnologia apresenta um grande potencial para ser introduzida em sistemas comerciais, sejam orgânicos ou não, de produção de tomate”. A publicação está disponível no endereço https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1121614.
Anelise Macedo (MTB 2.749/DF)
Embrapa Hortaliças
Contatos para a imprensa
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
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| CROTALÁRIA ou guizo de cascavel |
![]() |
| Arachis Pintoi ou amendoim forrageiro |
| 2006/10/25 20:00:00 GMT+0 | |
| 15' | |
| Ana Lucia Ferreira (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br Telefone: (21) 2682-1500 |
|
| Embrapa Agrobiologia |
O pessoal que faz terraplanagem – ou
terraplenagem? – geralmente não está nem aí. Quando fazem cortes no
terreno como o da foto – que, inclusive, devem ser autorizados pela
entidade ambiental oficial local, é bom lembrar -, deveriam pensar em um
meio de evitar a erosão natural do terreno cortado. Fazem o corte e
deixam tudo lá, aí o barranco cortado, a terra nua, vira literalmente um
escorregador de água. E de terra. Estou falando isso porque no sítio de
uma amiga minha ela estava enfrentando um problemão no barranco, quando
chovia. A terra vinha abaixo mesmo, ajudando a assorear os cursos
d’água da região. Com algumas dicas, inclusive do colaborador do Portal
Orgânico, o Guaraci Diniz (que escreve todas as quintas-feiras neste
blog, contando a rotina do seu sítio, o Sítio Duas Cachoeiras),
está sendo possível evitar a erosão do barranco e ainda fazer um
paisagismo bacana por ali. A foto mostra o barranco já em fase de
recuperação, com degraus cortados na própria terra, que em breve
receberão vegetação. Já falo da vegetação, aliás.![]() |
| Amendoim forrageiro |
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| Amendoim forrageiro |
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...