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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

PORTO ALEGRE 40ºC até Mangueira (Mangifera indica) produz aqui!








Nome Popular: Mangueira
Nome Científico:
Mangifera indica
Origem:
Índia.
Família:
Anacardiacea
Altura:
até 12 metros.

Mangueira
Mangueira
Mangueira
Mangueira

Finalidade

Frutos comestíveis, árvore ornamental e produtora de sombra. Os frutos podem ser consumidos “in natura” ou em sorvetes e doces.
Finalidade terapêutica
O cozimento das cascas da árvore combate cólicas estomacais, a resina do tronco é depurativa, o suco feito de galhos novos é usado para combater diarréias crônicas, as folhas novas são antiasmáticas.

As mangueiras

As mangueiras se adaptaram muito bem aos locais para onde foram levadas, por razões climáticas: elas necessitam de muito calor para se desenvolverem de forma adequada e, de maneira, produzirem seus frutos.
Também é a maior árvore frutífera do mundo, chegando a medir de 1 a 100 metros de altura, e ter uma circunferência de até 20 pés, em casos mais abundantes.
O raio da copa também é algo que chama muito a atenção: alcança até 10 metros.
Quando jovens, as mangueiras são identificadas por suas folhas verdes perenes e largas, com uma largura de 16 centímetros cada. Numa mesma árvore também é possível encontrar as flores que servem para a inflorescência. Estas são perfumadas e diminutas.
Curiosidades
A mangueira foi amplamente disseminada na cidade de Belém no final do Século XIX e princípio do Século XX, razão pela qual esta se tornou conhecida como “cidade das mangueiras” e a cultura local apelidou o seu estádio de futebol de “Mangueirão”.
Hoje se discute muito sobre a conveniência do seu plantio, uma vez a cidade hoje está na maioria das ruas ornadas com mangueiras asfaltada e com o calçamento d cimento causando problemas recíprocos entre o sistema radicular das árvores e o referido calçamento, além de que a mudança da cidade, com o progresso industrial brasileiro e conseqüente número de carros, pode causar estragos ou acidentes a quando da queda dos frutos.
A população entretanto não aceita que nas áreas onde um exemplar tem que ser substituído não seja muda de mangueira o vegetal substituto, e também na cidade do Rio de Janeiro pode-se observar a presença histórica desta árvore, pois ela deu o nome a uma das suas maiores favelas/bairros, e depois a uma das grandes escolas de samba do Brasil, a “Estação Primeira da Mangueira”.
Fonte: www.maniadeamazonia.com.br
Mangueira
A mangueira – Mangifera indica, L. Dicotyledonae, Anacardiaceae – é originária da Ásia, (Índia); foi trazida ao Brasil pelos portugueses, tornando-se uma das principais frutíferas cultivadas no Nordeste brasileiro.
A produção mundial em 1994 foi de 18.450.000 toneladas (FAO) destacando-se Índia, China e México, como principais países produtores que ofertaram 66,5% da produção naquele ano (FAO).
A produção brasileira em 1993, foi de 563.511 toneladas destacando-se as regiões Nordeste (47%) e Sudeste (43%) como maiores produtoras de manga (IBGE). Na Bahia destacam-se as regiões econômicas do Baixo Médio São Francisco, Serra Geral e Oeste (IBGE, 1994) como principais produtoras de manga ofertando 80% da produção baiana; a Bahia produziu 58.268 t. de manga, em área colhida de 7.342 ha., em 1994, quando se destacaram Livramento de Brumado (15%), Juazeiro (13%), Vera Cruz e Maragogipe como municípios maiores produtores (IBGE, 1994).
As exportações baianas de manga, em 1996 (IBGE), foram dirigidas a Países Baixos (81%), E.U.A (13%), ao Reino Unido, França, Espanha e Uruguai. Em 1995 a Bahia recebeu 8,8 milhões de dolares com exportações de mangas frescas ou secas. (IBGE).

Usos da Mangueira

Fruto: a polpa é consumida ao natural – chupada em pedaços, em refrescos – ou processada em sorvetes, sucos concentrados, geléias, gelatina, compotas, doces, sorvetes, polpas congeladas, purês. O fruto verde presta-se a confecção de molhos, temperos – chutney – para ingleses.
Árvore:
caule produz resina de uso medicinal contra desinteria e a madeira é aproveitada em marcenaria. A árvore pode ser usada como ornamental. Casca da árvore, folhas, polpa do fruto, são usadas na medicina caseira.
Necessidades da Planta:
Clima: deve ser tropical quente embora a planta tolere grande variação climática.
Temperatura:
baixa na floração impede a abertura das flores; alta temperatura pode antecipar a época de colheita. Temperatura elevada só prejudica se acompanhada de vento e baixa umidade relativa na frutificação. A planta desenvolve-se bem e frutifica em temperaturas entre 21 e 27ºC (ótimo 24ºC).
Chuvas:
a planta vegeta e frutifica em área com chuvas anuais entre 450 mm. e 2.500 mm. com ideal em torno de 1.000 mm. , regiões com período chuvoso e seco bem definido são ideais para o cultivo da mangueira desde que o período seco inicie-se antes da floração e o chuvoso reinicie-se pós frutificação, imprescindivelmente.
Umidade relativa:
não deve estar acima de 60%; umidade alta interfere na polinização e induz proliferação de doenças como oídio e antracnose que reduzem a produção dos frutos.
Luz:
a mangueira requer radiação solar abundante para entrar em floração e frutificar com pelo menos, 2.000 horas/luz/ano. As exposições soalheiras são as mais favoráveis e o plantio deve ser orientado no sentido norte e nordeste.
Vento:
ventos constantes com temperatura elevada e baixa umidade relativa causam queda de frutos (excesso de transpiração); ventos fortes causam queda de flores e de frutos. Recomenda-se uso de quebra ventos.
Solos:
devem ser profundos, permeáveis e ligeiramente ácidos (pH entre 5,0 e 6,0) e leves; evitar solos alcalinos (induzem cloroses), os excessivamente argilosos e os sujeitos à encharcamento. Os solos mais favoráveis à mangueira são os areno-argilosos ricos em matéria ôrganica e nutrientes, profundos, planos a ligeiramente ondulados.
Propagação da mangueira:
A mangueira pode ser propagada por sementes (plantios domésticos) e por enxertia (borbulha, garfagem) em viveiro para plantios comerciais visando-se obter pomares mais uniformes, precoces e produtivos. De ordinário a muda obtida via enxertia de garfagem estará apta ao plantio em campo 10 meses após semeio da semente para formação do porta-enxerto. Sugere-se a obtenção de enxertos, quer para plantios caseiros quer para plantios comerciais, em viveiristas credenciados por organizações oficiais interessadas em agricultura.
Formação do Pomar:
Preparo da área: as operações consistem de roçagem, queima de mato, encoivaramento e destoca, limpeza da área.
Preparo do solo:
procede-se a uma aração a pelo menos 20 cm. de profundidade seguindo-se uma gradagem 20-30 dias após. Coleta-se amostras de solo para análise em laboratório.
Espaçamento/alinhamento:
com bons resultados tem-se usado espaçamento de 10 m. x 10 m . ( 100 plantas/hectare ) e até 10 m. x 8 m. (125 plantas por hectare) para plantios comerciais; o plantio de culturas intercalares, até a mangueira entrar em franca produção, é recomendável como cereais anuais, mamão, abacaxi, tangerinas.
Os formatos de plantios podem ser do tipo retângulo, quadrado ou quinconcio e o alinhamento pode ser quadrangular, retangular, triangular e em nível (curvas em terreno declivoso).
Coveamento / adubação:
as covas poderão ter as dimensões de 50 cm. x 50 cm. x 50 cm. ou 60 cm. x 60 cm. x 60 cm. (solo leve ou pesado); devem ser abertas 30 dias antes do plantio separando-se a terra dos primeiros 15-20 cm. Em seguida mistura-se 15-20 l. de esterco de curral curtido + 300 gramas de superfosfato simples + 200 gramas de cloreto ao solo separado. Caso necessario aplica-se 1.000g. de calcario dolomítico ao fundo da cova e cobre-se ligeiramente com terra; em seguida joga-se a metade da mistura adubos + terra separada à cova.
Plantio:
remove-se envoltório plástico da muda, coloca-se torrão com muda na cova de modo que a sua superficie fique ligeiramente acima do solo; com resto da mistura terra + adubos enche-se a cova, faz-se bacia em torno da muda, irriga-se com 15-20 l. de água e cobre-se a bacia com palha ou capim seco sem sementes. A melhor época de plantio é no início do período chuvoso e em dia nublado.
Tratos Culturais:
Eliminação de ervas daninhas: manter pomar livre de ervas daninhas através do roçagem no período chuvoso (roçadeiras) e de capinas no período seco (grades, capina manual ou herbicidas). Cultivos em coroa ( em torno da planta) podem ser feitos a enxada. Em pomares novos (notadamente em terrenos frescos), pode-se cultivar leguminosas. A capina em coroamento é imprescindível.
Poda:
plantas jovens (Keitt e Palmer) requerem podas leves de formação. Poda de formação consiste em deixar a muda com 3 ramos laterais que se originem na planta, a 1m. do solo (de pontos diferentes).
A poda de planta adulta é feita após a colheita dos frutos com corte de ramos apicais, rebentos do porta-enxerto e tronco, eliminação de ramos doentes, mortos ou baixos para reduzir o porte da planta, permitir maior penetração de luz na copa, facilitar tratos sanitários e a colheita.
Indução artificial de floração:
pode-se antecipar a floração com uso de ethephon ou nitratos (de potássio ou de amonio) pulveriza-se plantas a partir de 4 anos de idade (entre o final da estação chuvosa a início da estação seca, em ramos com 7 meses e em horas menos quentes do dia) com 200 ppm de ethephon repetindo-se a aplicação por 2 vezes com intervalos de uma a duas semanas. Um mês após término do tratamento ocorre a floração.
Irrigação:
irrigação é importante, desde pouco depois do plantio até o início da produção, nos períodos de estiagem; a partir do quarto/quinto ano de vida irrigar durante o período de escassez de chuvas e interromper 2-3 meses antes da floração. Voltar a irrigar na formação/desenvolvimento do fruto com regas semanais ou quinzenais, irrigar também nas épocas de adubação.
A escolha do sistema de irrigação está condicionada aos recursos hídricos do local, topografia do terreno, caracteristica do solo, fatores climáticos, aspectos econômicos e fatores humanos. Sob sistemas de irrigação por gotejamento, microaspersão, aspersão, sulcos e microbacias a cultura da mangueira pode ser explorada.
Quebra-ventos:
em regiões onde há ventos fortes e constantes quebra-ventos devem ser instalados antes da implantação do pomar usando-se espécies arbustivas/arbóreas e de crescimento rápido plantadas a 10-12 m. da primeira fileira de mangueiras. Evita-se queda de flores e frutos, quebra de galhos, ressecamento (folhas, galhos novos) diminuição da polinização (por insetos).

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Biocompostagem Doméstica com Minhocas, transforme lixo em #humus!




EcoMinhocas é a empresa de Paulo Diogo.  Pedimos ao Paulo Diogo se nos podia ceder alguma informação para colocarmos aqui no site do Terra Solta, de modo a podermos também contribuir para o conhecimento da Bio-Compostagem com minhocas, um método afinal tão simples, mas que suscita algumas duvidas na sua utilização doméstica como os cheiros, higiene, localização. O texto do Paulo Diogo esclarece-nos sobre essas duvidas.
Colocamos excertos do documento que o Paulo costuma ceder nos seus workshops.
"Através da criação da "Minhoca Vermelha Californiana" em modo intensivo,  fornece soluções para instalação de unidades de produção de "Humus de Minhoca" em explorações agricolas que pretendam substituir os adubos químicos por adubo orgânico, ou melhorar a qualidade do adubo orgânico utilizado, pois o "Humus de Minhoca" é o mais rico fertilizante natural existente, 100% biológico e totalmente higiénico." - Paulo Diogo
Porquê as Minhocas ?

As minhocas alimentam-se de matéria orgânica pútrida, são por isso saprófogas, nunca ingerindo matéria viva (algumas pessoas confundem-nas com lagartas e por isso têm medo que elas comam as raízes das plantas). Ingerem por dia o equivalente ao seu peso, em material húmido, previamente “cozinhado” por bactérias e fungos, tão importantes como as minhocas neste processo, sorvem a matéria pois não possuem dentes (não mordem). Dejectam sessenta por cento do que ingerem, sob a forma de minúsculos grãos negros, o Húmus!
Apesar do ar frágil e indefeso das minhocas, estas segregam através da pele, elementos químicos altamente complexos, que permitem eliminar patogénicos e higienizam o ambiente em que se encontram, eliminando por exemplo o odor.
De notar que da pele das minhocas são extraídos compostos conhecidos na medicina e na farmacologia pela sua grande capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos, bem como no tratamento de bronquite, asma e hipertensão. Até hoje, os cientistas, não descobriram nenhuma doença de que as minhocas possam sofrer.
Na “Biocompostagem Doméstica com Minhocas” assistimos a uma solução ambientalmente correcta em vários aspectos:
  • Os resíduos são reciclados junto ao local onde são produzidos, não criando assim mais custos no seu transporte e sobrecarga nos aterros.
  • Por outro lado, criamos uma forte valorização desses resíduos, tornando-os em produtos biológicos de alto interesse na revitalização dos solos, na fertilização biológica das plantas e protecção integrada de todo o ecossistema.
  • Todo este processo funciona em aerobiose (presença de oxigénio) não contribuindo para emissões de metano, como acontece em processos industriais de compostagem anaeróbica.
  • Tem ainda uma função fortemente reeducadora e responsabilizadora no ser humano, sobre os processos de reciclagem da matéria orgânica na Natureza, dando especial importância ao princípio do retorno (nos processos da Natureza não há lixo nem desperdício).

Biocompostagem de jardim com minhocas

Pode ser realizada em diversas caixas e contentores de diversos materiais e ainda em compostores de jardim em plástico.
Em termos práticos e para um jardim e ou horta, o melhor funcionamento consegue-se com caixas em madeira, podendo-se usar estrados de madeira tratada 1x1m à venda nas lojas de jardinagem e bricolage, estes têm espaços entre as ripas que permitem a respiração.
 É importante que a sua localização permita um fácil acesso, tanto na proveniência dos resíduos, como na utilização do produto final. A distância é um inimigo fata que com o tempo desencoraja a sua regular utilização.
Também muito importante é a disponibilidade de água, esta não tem de ser potável, mas desde que os animais domésticos a bebam, é boa. Nunca serão necessárias quantidades significativas, desde que se adoptem as protecções necessárias tendo em conta o clima da época, no entanto vai ser necessário certamente manter a cama húmida nos meses mais secos. Deve-se dar preferência a um local sombreado no verão e com sol no inverno. O sistema comprovadamente mais prático e que garante uma utilização continua, é constituído por dois biocompostores contíguos, em que as minhocas circulam livremente entre eles pelos intervalos da madeira.

Biocompostagem de interior com minhocas

Para mais Informações :
Ecominhocas - Minhocoeste - Bombarral ecominhocas@gmail.com 

O nosso obrigado ao Paulo , e é esperar que este texto se propague na Internet e contribua de alguma forma para mudar a consciência ecológica da sociedade.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Minhocário para produção de #húmus!! Resíduos viram #adubo!!!

 

fonte:  site o eco

Minhocas no apartamento, uma aventura urbana!

Natália Menhem
As heroínas que produzem os fertilizantes da minha horta de apartamento. Foto: Felipe Menhem.
Atualmente, minha grande diversão tem sido criar minhocas. Em meu apartamento. É muito interessante observar a cara das pessoas quando ouvem isso. Mas mais interessante é conviver com esse maravilhoso processo natural na minha área de serviço. Talvez por ter uma formação na área de Humanas eu me encante ainda mais com toda a vida que acontece dentro daquelas caixas plásticas. Explico: sou cientista social, trabalho na área ambiental e me interesso por questões socioambientais. Mas apesar dessas questões ocuparem um papel central na minha vida, não estudei as ciências da natureza.

Mas isso começou a mudar quando passei a refletir sobre o destino do meu lixo caseiro. Já realizava a coleta seletiva, mas meu lixo orgânico continuava indo para o aterro sanitário, que é considerado uma forma moderna de tratar o lixo. Tudo bem, ainda temos centenas de municípios brasileiros sem um sistema de coleta e tratamento de resíduos decente. Porém, o aterro sanitário deixa de parecer moderno quando pensamos quanto material reciclável acaba dentro dele.

“Um amigo já havia feito compostagem usando um vaso grande em sua casa, mas isso não me livrou da insegurança de tentar o que me parecia uma proeza no meu próprio apartamento. ”.

A começar pelo material orgânico. Em pesquisa rápida, descobri que algo entre 50% e 70% do lixo doméstico é orgânico. Isso significa que em um sistema em que a coleta seletiva e a reciclagem são eficientemente executadas, ainda temos uma grande quantidade de material descartado enchendo os aterros diariamente. Digo material descartado porque não podemos chamar uma matéria tão rica de lixo. Quase nada é lixo se o defirnmos como coisas que não tem mais utilidade. Da mesma forma que plástico, papel, vidro e alumínio podem ser reciclados e valem dinheiro, o resíduo orgânico significa húmus em potencial, ou seja, um material nutritivo e que também vale dindim.

Passei a indagar o que podia fazer com meu lixo orgânico. Um amigo já havia feito compostagem usando um vaso grande em sua casa, mas isso não me livrou da insegurança de tentar o que me parecia uma proeza no meu próprio apartamento. Meus receios, descobri posteriormente, são comuns a todos que tem o mesmo interesse: e se der mal cheiro? E se der bicho? E se der inseto? Na busca por uma solução, descobri então os kits de minhocários caseiros, que permitem criar minhocas que trabalham como biodigestores de grande parte dos resíduos orgânicos residenciais. Continuei com os mesmos receios: e se aquilo exalasse um cheiro horrível? E se o cheiro não fosse tão horrível, mas fosse extremamente interessante para a Naomi, minha doce cadela? Imaginava chegar em casa um dia e encontrar minhocas por todos os lados, depois que a Naomi resolvesse investigar aquelas caixas.
Meus morangos tomando sol na janela. Foto: Natália Menhem.
Demorei a criar coragem. Comecei minha hortinha, porém sem coragem para comprar o minhocário. Até que um dia, descobri que tinha uma amiga que era a feliz proprietária de um desses kits. Fui até a casa dela e vi o processo em pleno funcionamento. Ela tinha um pouco mais de espaço do que eu, mas vi que encontraria um espacinho para as minhas minhocas. Logo em seguida encomendei o meu minhocário. Confesso que demorei um dia até ter coragem de abrir o saco que continha a matriz de minhocas. Lembrem-se que apesar do amor à causa, nunca tive intimidade com esses bichinhos.

Desde então, observo a transformação dos meus resíduos orgânicos em húmus e em chorume (na semana passada, enchi a primeira garrafa, com quase um litro). O húmus é o resíduo que as minhocas geram, grosso modo e de forma didática: seu cocô. Sim, as minhocas se alimentam de terra e elementos orgânicos, e seus dejetos são extremamente nutritivos. O chorume, nesse caso, não é aquele bem nojento que fica no fundo da lixeira quando os moradores de uma casa se esquecem de esvaziá-la (pode acontecer muito em repúblicas estudantis). 

Muito pelo contrário, o chorume que retiro do meu minhocário é o excesso de umidade que “pinga” do húmus, e assim como o primeiro, é extremamente nutritivo. Para evitar mal entendidos, algumas pessoas o chamam de fertilizante líquido.

Depois da primeira leva pronta, já posso colocar húmus e chorume caseiros na hortinha e nos morangos que cultivo na janela do meu quarto. Atenção: se for fazer isso em casa, observe sempre a quantidade colocada. O chorume deve ser diluído em água e o húmus deve ser misturado a terra, afinal de contas, são materiais com alto teor nutritivo. Conto os detalhes na próxima coluna.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Húmus: o que é e quais são suas funções para o solo !! Produza você!!!

Fonte: ecycle

Húmus é a matéria orgânica estável presente em vários tipos de solos, essencial para a vida na Terra.

húmus
Húmus, humo, ou erroneamente escrito, "humus", é um termo que remonta ao tempo dos antigos romanos, quando era usado para designar o solo como um todo. Hoje, o termo "húmus" designa toda a matéria orgânica estabilizada (que não sofre mudanças químicas ou físicas significativas) presente nos mais diversos tipos de solos (argilosos, arenosos, entre outros). Ollech, cientista estudioso do tema, definiu o húmus, em 1890, como "todas as substâncias que são formadas na decomposição e fermentação da matéria orgânica de origem vegetal e animal, ou por meio da ação de certos agentes químicos sobre essa matéria orgânica, na forma de compostos orgânicos amorfos [que não tem forma determinada], não voláteis, não gordurosos, mais ou menos escuros".
Apesar do húmus ser estável, ele não é estático, e sim dinâmico, uma vez que é formado constantemente a partir de resíduos vegetais e animais que são continuamente decompostos por micro-organismos.

Importância do húmus

húmus
A importância do húmus para a o solo é múltipla. Ele fornece nutrientes para as plantas, regula as populações de micro-organismos e torna os solos férteis. O húmus também é fonte de carbono, nitrogênio, fósforo, cálcio, ferro, manganês, entre outras substâncias essenciais para o crescimento saudável dos vegetais.
Ele é capaz de impedir a penetração de substâncias tóxicas do solo nas plantas; retém umidade e mantém a temperatura do solo equilibrada. A função do húmus para a vida aquática vegetal e animal ainda é pouco estudada, entretanto, sua importância é amplamente reconhecida.
O húmus define a cor, textura, estrutura, retenção de umidade e a aeração do solo. Quimicamente, ele influencia a solubilidade de minerais do solo, formando compostos com certos elementos como o ferro, o que os torna mais facilmente disponíveis para o crescimento das plantas e aumenta as propriedades tampão do solo. Biologicamente, o húmus serve como fonte de energia para o desenvolvimento de micro-organismos e melhora o ambiente para ao crescimento de plantas superiores. Entretanto, as funções do húmus para as plantas ainda não foram completamente estudadas pela ciência e, apesar de haver a possibilidade de alguns efeitos prejudiciais do húmus para as plantas, o consenso científico é de que os benefícios superam os malefícios.

Micro-organismos

Sem os micro-organismos não haveria húmus, e sem húmus a vida no planeta Terra como a conhecemos seria impossível.
São os micro-organismos os principais responsáveis pela formação do húmus a partir de resíduos vegetais e animais. Eles produzem húmus continuamente por meio da decomposição e mineralização (transformação da matéria orgânica em minerais). O papel dos micro-organismos no ciclo da matéria orgânica no solo, bem como na natureza, em geral, é indispensável. Sem a transformação dos restos animais e vegetais em húmus, todos os elementos essenciais ficariam armazenados nesses organismos mortos e não poderiam ser reutilizados.

Tipos de húmus

húmus
As formas mais conhecidas de húmus são aquelas encontradas em jardins. Entretanto, existem diferentes tipos de húmus, até mesmo variedades que não são utilizadas para plantio, mas para fins industriais.
O húmus presente no carvão e na turfa é usado como fonte de combustível e tem sido um dos principais agentes no desenvolvimento da civilização industrial moderna. O húmus presente no petróleo, por exemplo, tem uma importante função econômica. Mas, de maneira geral, o húmus é separado em quatro categorias:

Húmus marrom:

Encontrado na vegetação viva, na matéria orgânica recentemente caída (serrapilheira), na turfa, em ervas marinhas em decomposição nas margens dos corpos d'água e onde crescem os fungos.

Húmus preto:

Geralmente encontrado em um estado ativo de decomposição nas camadas mais profundas do solo, na decomposição de folhas e madeiras de florestas, em estrumes de animais, em turfa de pântanos e em lamas.

Húmus de transferência:

É o encontrado nas água dos rios, lagos, nascentes e água da chuva.

Húmus fóssil:

É o húmus encontrado sob a forma de lignite, carvão marrom e outros depósitos de carbono, bem como em muitos minerais, como minérios hidratados de ferro e manganês.

Húmus de minhoca

húmus de minhoca
Imagem: Compost with earthworms por SuSanA Secretariat está licenciado sob (CC BY 2.0)
"Húmus de minhoca" é a expressão utilizada para designar o húmus resultante da matéria orgânica decomposta por meio do processo digestório das minhocas, formando uma compostagem natural. As minhocas facilitam o trabalho dos micro-organismos fragmentando a matéria orgânica em pedaços menores; e por isso elas têm sido utilizadas como uma forma de potencialização da formação do húmus, prática conhecida como vermicompostagem. Saiba mais sobre esse tema nas matérias: "Vermicompostagem: conheça as vantagens dessa técnica que reduz o lixo orgânico", "Minhoca: importância ambiental na natureza e em casa" e "Como criar minhocas californianas de composteira".

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Pesquisa aponta benefícios de vermicompostagem na fertilização de tomateiros


 

A vermicompostagem – ou húmus de minhoca – pode substituir até 50% de fertilizantes minerais na cultura do tomateiro, promovendo florescimento precoce e aumento de produtividade. Essa é a conclusão de um estudo coordenado pela pesquisadora Gerusa Pauli Kist Steffen, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (DDPA/Seapdr), com recursos da Fapergs. Os resultados foram publicados num boletim técnico, disponível no site da secretaria.

Para a pesquisa, foram utilizadas duas variedades híbridas de tomate, Tinto e Absoluto, que passaram por cinco tratamentos diferentes em cultivo protegido, com vermicomposto misturado ao fertilizante mineral nas proporções de 0, 10, 20, 40 e 50%. A produtividade dos tomateiros foi determinada através da contagem do número de frutos e do valor de massa fresca média e total de frutos maduros por planta. Os tomateiros que receberam o tratamento de vermicomposto em 40 e 50% da adubação mineral tiveram florescimento e frutificação precoce, com frutos maduros com maiores valores médios de massa fresca e produtividade total por planta.

“Escolhemos trabalhar com o tomateiro pela importância que a cultura representa no estado e no país, e por ser uma das hortaliças mais exigentes em adubação, o que eleva muito os custos de produção. A economia proporcionada pela substituição parcial da adubação mineral pela orgânica pode ser expressiva, especialmente se o agricultor produzir o vermicomposto em sua propriedade”, destaca Gerusa. Segundo cálculos da pesquisadora, com base na recomendação atual do manejo de fertilização para a cultura do tomateiro, a substituição de 50% da fertilização mineral pelo uso de vermicomposto representaria redução média de 750 a mil quilos de fertilizantes minerais por hectare no Estado.


A pesquisadora também aponta para a necessidade de não se apoiar exclusivamente na fertilização mineral, mesclando com fertilizantes orgânicos como o vermicomposto. “Estes fertilizantes orgânicos contêm microrganismos benéficos que auxiliam na disponibilização de nutrientes para as plantas e no controle de pragas. Além disso, há de se considerar que o uso intensivo de fertilizantes minerais pode causar alguns efeitos indesejados e prejudiciais ao desenvolvimento das plantas, tais como a salinização do solo”, alerta.

"A pesquisa agropecuária é de suma importância para o desenvolvimento de novas tecnologias de produção, e o uso de fertilizantes orgânicos  é um alternativa importante, conforme mostra a pesquisa", diz o secretario Covatti Filho.

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Fonte:
 Sec. de Agricultura - RS

quinta-feira, 22 de abril de 2021

HORTA EM APARTAMENTO como fazer?



Básico de horta em apartamento

  1. Escolha/defina o local onde será feita a sua horta. Prefira locais que tenha acesso a ventilação e luz natural.
  2. Escolha o formato da horta que você irá fazer. Acima você viu várias formas de montar a sua.
  3. Busque ou adquira as ferramentas adequadas para construção e montagem da sua horta. O uso de ferramentas inadequadas pode causar todo um transtorno tanto na montagem quanto para manter a horta posteriormente.
  4. Adquira os materiais orgânicos e mudas para o plantio da sua horta. Busque informações sobre a necessidade de água, iluminação, ventilação e outros cuidados de acordo com a sua planta escolhida.
  5. Faça disso um hobbie, envolva toda a sua família, é legal, importante e muito saudável.
Espero que tenham gostado desse texto, gostamos de saber sua opinião, deixe os seus comentários, suas colocações, suas dicas, conte-nos como você fez em sua casa, escreva-nos suas dúvidas.

terça-feira, 13 de abril de 2021

A IMPORTÂNCIA DA COMPOSTAGEM no dia do meio ambiente!! confira o vídeo

Confira no vídeo abaixo a importância da compostagem e como ela pode ser feita de maneira prática em qualquer residência:



Fonte catraca livre

Fonte: site uniamb

A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos.
Hoje vem sendo explorada por empresas de grande porte como opção de descarte de resíduos orgânicos e já se tornou potencialmente lucrativa ao ser feita com controle e conhecimento técnico.  Podendo ser feita também domesticamente,  tendo como adubo seu resultado final, para utilização em uma horta ou para o que desejar.
O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.

Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil.



segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Adubação: dicas espertas para você!!


Fonte: jardineiro.net



Existem fertilizantes para cada momento e tipo de planta do seu jardim, horta ou pomar. Conheça-os e saiba utilizá-los na hora certa para o máximo desempenho das suas plantas. Foto de  UGA College
Existem fertilizantes para cada momento e tipo de planta do seu jardim, horta ou pomar. Conheça-os e saiba utilizá-los na hora certa para o máximo desempenho das suas plantas. Foto de UGA College
1. Faça a adubação quando as plantas necessitam dos nutrientes e seja específico com suas necessidades. Durante o crescimento, dê atenção à quantidade equilibrada de nitrogêniofósforo e potássio, para um crescimento vigoroso. Já em momentos como floração e frutificação, leve em consideração a redução do nitrogênio e o aumento de fósforo e potássio, importantes nessa fase.
2. Evite adubar as plantas quando elas entram em dormência, por dois motivos: Elas pouco aproveitam os fertilizante, já que seu crescimento estará naturalmente estagnado, e você evita de colocar dinheiro fora. Mas Raquel, quando as plantas entram em dormência? Geralmente no período frio ou no período seco. Algumas espécies resolvem ser ativas no inverno, florescendo ou frutificando, como algumas orquídeas, a flor de maio, etc. Use a regra geral, mas não esqueça de conhecer as individualidades de cada espécie.
3. Não negligencie a calagem. A correção do pH é primordial para que as plantas possam absorver os fertilizantes do solo. De nada adianta colocar litros de adubo em um solo excessivamente ácido. A absorção será pequena e você vai perder muito dinheiro, já que muitos fertilizantes são rapidamente perdidos para o ambiente. Por isso, antes da implantação e na manutenção de jardins, hortas e pomares, solicite a análise de solo. Ela lhe dá o diagnóstico correto do estado atual do solo, em termos de fertilidade e características físicas, além da necessidade de calcário.
4. Na praia e em outros solos arenosos, acostume-se a fertilizar com mais frequência. Isso acontece por os nutrientes percolam com mais facilidade neste tipo de solo, assim você os perde mais rapidamente para o ambiente.

A flor-de-maio está a todo vapor no inverno. Florescendo com esplendor. Não deixe de fertilizá-la nesta fase. Foto de  Björn Sahlberg
A flor-de-maio está a todo vapor no inverno. Florescendo com esplendor. Não deixe de fertilizá-la nesta fase. Foto de 
Björn Sahlberg
5. A adubação de base pode ser a diferença entre o sucesso e fracasso do plantio e transplante. Enriquecer o solo com uma boa quantidade de matéria orgânica, como esterco de curral bem curtido, e nutrientes próprios para um perfeito desenvolvimento das raízes, como fósforo e potássio, fazem toda a diferença no vigor inicial da planta muitas vezes no seu desenvolvimento final. Deixe para colocar as doses maiores de nitrogênio quando a planta já estiver bem estabelecida, dando sinais de crescimento. Nitrogênio na base pode ser utilizado, mas preferencialmente com adubos de liberação lenta e em quantidades modestas. A chance dele queimar as raízes feridas durante o transplante e as delicadas raízes em formação são grandes.
6. Jamais deixe faltar água às plantas durante o período subsequente à adubação. Elas tendem a acumular os sais dos fertilizante e podem se desidratar facilmente. Irrigando bem, você previne sérios danos às plantas.
7. A adubação ideal é aquela que é gradual e de acordo com a fase da planta, em termos de quantidade e qualidade de nutrientes. No entanto, geralmente os adubos de liberação lenta são caros e sua compra pode ser inviável. Aproveite a capacidade que as plantas tem de armazenar nutrientes em seus tecidos, como o nitrogênio por exemplo e lembre-se disso quando foi fertilizar hortaliças. Não adube se já estiver pensando na colheita. Os altos níveis de nitrogênio acumulados podem ser prejudiciais à saúde de quem consumir folhas e frutos.
8. Sempre aplique os fertilizantes em dose menor ou igual à indicada na embalagem do produto. Principalmente se eles forem adubos ricos em nitrogênio, como uréia, estercos, ou NPK 10-10-10, por exemplo. É muito comum as plantas murcharem e morrerem da noite para o dia, devido à aplicação excessiva de adubos.
9. Os dias nublados são os melhores para fertilizar as plantas. Evita-se a ação do sol intenso sobre as plantas, que ficam sensibilizadas e perde-se menos nitrogênio por volatilização. Da mesma forma, os dias chuvosos provocam grandes perdas de nutrientes, que são carregados pela água.

Um pomar bem nutrido produz em abundância e é mais resistente a doenças. Foto de  Jon RB
Um pomar bem nutrido produz em abundância e é mais resistente a doenças. Foto de Jon RB
10. Jamais utilize estercos frescos ou mal curtidos, assim como restos de alimentos, cascas, diretamente sobre o solo. A fermentação destes materiais produz substâncias que são muito prejudiciais às plantas, podendo queimar a apodrecer raízes e colo. Faça sempre a compostagem destes materiais antes de utilizar, para evitar este tipo de problema e aproveitar melhor os ricos nutrientes que eles contém.
11. A fertilização mal calculada, seja em excesso ou aplicada em dias impróprios, não é somente um desperdício de dinheiro. Os nutrientes perdidos para o ar por volatilização são prejudiciais à camada de ozônio. Da mesma forma, os que são carregados pela água da chuva e regas, podem percolar até os lençóis subterrâneos e contaminar importantes fontes de água potável. Além disso, ainda é bastante comum que cheguem aos cursos de água, como lagos e rios, e provoquem a eutrofização, por crescimento exagerado de algas e plantas aquáticas.

Foto de Samuel
Foto de Samuel

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domingo, 11 de outubro de 2020

12 Flores Que Você Precisa Ter Na Sua Horta: Elas Ajudam Muito Na Horta Orgânica

Fonte: site somosverdes.com.br

Atualmente, muitas pessoas têm feito hortas em suas casas. Esse fato de se deve às incertezas que rodam as plantações. Mas para ter sua horta você precisa saber quais flores que você precisa ter na sua horta e o porquê.
Algumas pessoas não confiam em produtos de determinadas fazendas e duvidam se o alimento leva ou não agrotóxico.
Apesar da fiscalização e dos produtores dizerem que não utilizam, é difícil de acreditar.
Sabemos o quanto os agrotóxicos fazem mal à saúde e também ao meio ambiente.
Dessa forma, aos poucos, foram surgindo as hortas caseiras e você precisa saber quais flores que você precisa ter na sua horta para que ela prospere.
As pessoas, então, passaram a procurar formas de cuidarem de suas hortas sem o uso de agrotóxicos.
Com esse intuito, nós preparamos uma lista com 12 flores que você precisa ter na sua horta.
Mas antes, não se esqueça de compartilhar este conteúdo na sua rede social favorita.
Vamos à lista!

12 flores que você precisa ter na sua horta

Procuramos trazer para vocês, flores que podem ajudar no combate de pequenas pragas e que também tragam  outros benefícios, como por exemplo plantas que possuem flores ou folhas comestíveis.
Vamos começar.

#1 Calêndula

flores que você precisa ter na sua horta
fonte: dicasdemulher
A calêndula é uma flor belíssima e muito conhecida pelas suas propriedades medicinais e é uma das flores que você precisa ter na sua horta.
Essa flor é utilizada na fabricação de pomadas e cremes para cicatrização de ferimentos e também de anti inflamatórios.
Ela também é comestível. Suas pétalas podem ser utilizadas em saladas, tortas, sobremesas, receitas de bolos, biscoitos, pães, entre outros.
Todavia, o ponto mais importante para se ter essa flor na sua horta é sua propriedade de repelir pragas como afídeos (pulgões) e insetos sugadores. Ela, também, ajuda a combater nematoides do solo.
A calêndula gosta de solos bem drenados e de sol.

#2 Camomila

fonte: opas.org.br
A camomila é uma planta medicinal. Além disso, ela atrai moscas que devoram os pulgões.
Ela também repele insetos como ácaros.
A camomila pode ser plantada perto da couve, por exemplo, como uma forma de realçar o seu sabor.
Ela também ajuda no restabelecimento de plantas fracas, além de seu chá ser eficiente para muitas doenças nas plantas.

#3 Capuchinha 

fonte: chabeneficios
A capuchinha é uma das flores comestíveis mais versáteis, pois suas flores, folhas e sementes podem ser utilizadas em pratos.
Essa flor também pode ser usada para decoração. Cultivá-la é muito fácil, sendo comum encontrá-la em terrenos abandonados.
A capuchinha é muito versátil, pois floresce em quase todo o ano.
Além de atraírem polinizadores e inimigos naturais das pragas como afídeos (piolhos) e nematoides. Também servem como barreira, pois atraem as borboletas para si e dessa forma as couves não são devoradas.

#4 Catinga-de-mulata

fonte: pinterest
A catinga-de-mulata é também conhecida como cheiro-de-mulata, tanaceto, atanásia ou erva-de-São-Marcos.
Essa flor possui aroma forte e por isso repele os insetos voadores da sua horta.
Ela pode ser plantada em toda horta e ainda é utilizada para fazer água de cheiro.

#5 Crisântemos

fonte: floreswiki
O crisântemo possui diversas cores.
Ele é um repelente natural de insetos como mosquitos, percevejos, pulgas e carrapatos.
Além disso, suas flores são comestíveis.

#6 Flor-de-mel

fonte: canetaespia
A flor-de-Mel ajuda no controle da sua horta, pois ela atrai os sirfídeos (mosca das flores) que são grandes predadores dos pulgões, cochonilhas e tripes.
Os sirfídeos são melhoras do que as joaninhas para encontrar e devorar os pulgões.
A flor-de-mel é perfumada e atraem abelhas para fazerem a polinização, além de possuírem flores comestíveis.

#7 Gerânios

O gerânio é uma flor que ajuda como repelente de moscas e mosquitos.
Ao plantar na sua horta, plante-os como companheiros das hortaliças, pois eles irão repelir vermes de repolho, cicadelídeos e ácaros da aranha vermelha.
Você também pode plantar ao redor da horta como uma espécie de cerca.
São plantas muito bonitas e possuem diversas cores. São também comestíveis.

#8 Gergelim

fonte: terra
O gergelim atua como barreira contra formigas cortadeiras.
Frequentemente as formigas são atraídas para essa planta e ao levarem ao formigueiro acabam destruindo o fungo do qual as formigas se alimentam.

#9 Girassol

fonte: curasaudavel
O girassol é uma flor belíssima. Ele repete alguns insetos e atrai polinizadores.
Também pode servir para atrair algumas pragas que irão preferir ele às hortaliças.

#10 Maravilha

fonte: omeujardim
Essa flor pode ser usada na prevenção de viroses em tomates e pimentões, sendo aplicada nas mudas.
Esta flor também é muito conhecida como Mirabilis.

#11 Onze-horas

fonte: wikipedia
A onze-horas é uma flor comestível, medicinal e altamente nutritiva.
Ela é rica em ômega 3 e ajuda a reter a umidade do solo.
Pode ser plantada ao redor do milho.
A onze-horas atrai polinizadores, alimentando abelhas no inverno.

#12 Tagetes

fonte: wikipedia
Os tagetes são vulgarmente conhecidos como cravo-de-defunto, pois possuem odor forte e um pouco desagradável.
Eles são repelentes naturais de muitos insetos prejudiciais ao cultivo de plantas e protegem contra os nematoides.
Os tagetes também ajudam na prevenção da broca no tomateiro, funciona como repelente da mosca-branca e é usado em receitas de defensivos naturais.

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