quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Acionador automático de baixo custo para irrigação

A ARTE DE PODAR

 






fonte: http://www.thjardins.com.br/php/artigo.php?artigo_id=11

A arte de podar nasceu da irracional iniciativa de um asno e essa origem muar desse ramo da horticultura parece ter influído até hoje na evolução pouco esclarecida dos processos e métodos mundiais de poda. Contam-nos Portes & Ruyssen (1884) que, segundo Pausâmias, geógrafo e historiador grego, foi um jumento que, devorando os sarmentos de uma videira, deu aos nauplianos a idéia de podá-la (Inglez de Souza, 1986). Considera-se que cabras, ovelhas e burros foram os descobridores da poda e portanto são chamados de os pais da poda.


Quando as plantas começam a diminuir a sua atividade fisiológica ou seja com a chegada do frio, é sabido que está chegando a hora correta de se fazer uso da tesoura de poda. Deve-se então preparar com antecedência as ferramentas com por exemplo: amolar as ferramentas, limpar as lâminas impregnadas de ferrugem por estarem guardadas desde o ano anterior, lubrificar a mola da tesoura e afiar o serrote. O ritual do corte está para começar.

Podar vem do latim putare, que significa limpar, derramar.

Já Cândido de Figueiredo esclarece que podar eqüivale a “limpar ou cortar a rama ou braços inúteis das videiras, árvores, etc.”.

Para Joaquim Rasteiro, citado por Inglez de Souza, 1986, “é o conjunto de cortes executados numa árvore, com o fim de lhe regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal, e, também com o fim de ajudar a tomar e a conservar a forma própria da sua natureza, ou mesmo de a sujeitar a formas consentâneas ao propósitos econômicos de sua exploração”.

Para Acerete a definição acadêmica de podar é “cortar o quitar las ramas superfluas de los árboles, vides e otras plantas, para que fructifiquen con más vigor”.

Bailey, citado por Inglez de Souza, diz em sua enciclopédia de horticultura que “poda é a remoção metódica das partes de uma planta com o objetivo de melhorá-la em algum aspecto para os interesses do cultivador”.

A poda é a arte e a técnica de orientar e educar as plantas, de modo compatível com o fim que se tem em vista (Simão, 1998).

Embora seja praticada para dirigir a árvore segundo o capricho do homem, a utilização da poda, em fruticultura, tem por objetivo regularizar a produção e melhorar a qualidade dos frutos. Embora possa ter apenas função estética, no embelezamento de gramados, cercas vivas, caramanchões, arvoretas e outros elementos da arquitetura paisagista.

É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o objetivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal;

É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação.

É a remoção metódica das partes de uma planta, com o objetivo de melhorá-la em algum aspecto de interesse do fruticultor.

A poda por si só, no entanto, não resolve outros problemas ligados à produtividade.

Ela é uma das operações, porém outras medidas são necessárias, tais como: fertilização adequada para corrigir possíveis deficiências nutricionais do solo, irrigação e drenagem para manter um nível adequado de umidade, controle fitossanitário para combate de doenças e pragas, afinidade entre enxerto e porta-enxerto, plantas auto-férteis ou compatíveis, polinização, condições climáticas e edáficas favoráveis.

A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável. Com relação à importância, as espécies podem ser agrupadas em:

· Decisiva: Videira, pessegueiro, figueira, nespereira.

· Relativa: Pereira, macieira, caquizeiro, oliveira.

· Pouca importância: Citros, abacateiro, mangueira, nogueira, pecã.

Como regra geral para se saber se a poda é uma operação importante ou não, pode-se estabelecer que ela é tanto mais necessária quanto mais intensiva for a exploração frutícola e, inversamente menor a sua importância quanto mais extensiva for a cultura (Inglez de Souza, 1986). Esta importância da poda está também diretamente relacionada com o objetivo da exploração, ou seja, que tipo de produto o mercado exige; pois com a poda pode-se melhorar o tamanho e a qualidade dos frutos.

O podador, deverá fazer uso de seus conhecimentos e habilidades, onde um gesto seguro reflete a convicção de quem acredita que a interferência humana é imprescindível para modelar um pomar. Na natureza, as plantas crescem sem qualquer modelamento, buscam sempre a tendência natural de crescerem em direção à luz, tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de produção.

Para que a poda produza os resultados esperados, é importante que seja executada levando-se em consideração a fisiologia e a biologia da planta e seja aplicada com moderação e oportunidade.



OBJETIVOS DA PODA


Segundo Inglez de Souza, 1986, os sete objetivos principais da poda são:

1º- Modificar o vigor da planta;

2º- Produzir mais e melhor fruta;

3º- Manter a planta com um porte conveniente ao seu trato e manuseio;

4º- Modificar a tendência da planta em produzir mais ramos vegetativos que frutíferos ou vice-versa;

5º- Conduzir a planta a uma forma desejada;

6º- Suprimir ramos supérfluos, inconvenientes, doentes e mortos;

7º- Regular a alternância das safras, de modo a obter anualmente colheitas médias com regularidade.

Por que é necessário o recurso da poda? Não é verdade que, no seu estado selvagem, as plantas não são podadas e, apesar disso, se desenvolvem em perfeitas condições? Esta pergunta é formulada muitas vezes, mas, de fato, a natureza tem o seu próprio método de poda. Os ramos pequenos desprendem-se naturalmente e os galhos finos, as folhas e as flores morrem e caem. Vagarosa mas continuamente, todas as plantas sofrem um processo de renovação natural. Pela poda não fazemos mais do que acelerar, embora parcialmente esse processo normal (Brickell, 1979).

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

curso de compostagem

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2888487/santo-andre-lanca-curso-gratuito-de-compostagem-domestica/

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Medicina natural - Poejo (Mentha pulegium)

 

fonte; site cpt

O Poejo é indicado no tratamento da  tosse, gripe, catarro, bronquite, cólicas menstruais, digestivo, calmante, gases

- Parte utilizada: parte aérea.

- Indicações: tosse, gripe, catarro, bronquite, cólicas menstruais, digestivo, calmante, gases.

- Modo de fazer: colocar 1 colher de chá de erva por xícara de chá de água fervente. Tomar de 3 a 4 xícaras ao dia.

- Cultivo: propagação por divisão de ramos. A planta deve ser cultivada em locais ensolarados, férteis e com boa umidade. Espaçamento de plantio: 0,20 por 0,30 m.

- Toxicologia: NÃO DEVE SER USADO NA GRAVIDEZ PRINCIPALMENTE NOS 3 PRIMEIROS MESES.


Saiba mais sobre as plantas medicinais, acessando os seguintes tópicos:

Medicina natural – plantas medicinais que tratam e curam doenças comuns

Medicina natural – Alecrim

Medicina natural – Alfavacão

Medicina natural – Arruda

Medicina natural – Babosa

terça-feira, 10 de novembro de 2020

PLANTAS MELHORADORAS OU RECUPERADORAS DO SOLO 1 - EMBRAPA


Boa semana! Você quer recuperar seu solo do pomar , da horta ou do jardim?? Utilize estas plantas, a natureza agradece. Sou fã do amendoim forrageiro, ele suporta geadas fortes ( veja nas fotos abaixo).
Depois eu publico as outras plantas, deste folder da EMBRAPA.

alexandre


Eng. Agrônomo

Plantas melhoradoras são aquelas que proporcionam melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. As leguminosas destacam-se entre as espécies vegetais que podem ser utilizadas como plantas melhoradoras do solo, pela sua característica em obter a quase totalidade do nitrogênio que necessitam, por meio da simbiose com bactérias específicas, as quais, ao se associarem com as leguminosas, utilizam o nitrogênio atmosférico transformando-o em compostos nitrogenados; além disso, apresentam raízes geralmente bem ramificadas e profundas, que atuam estabilizando a estrutura do solo e reciclando nutrientes.
Trabalhos de pesquisa com fruteiras (banana, citros, mamão e maracujá) têm mostrado efeitos benéficos da utilização de leguminosas nas entrelinhas, como plantas melhoradoras do solo.
Entre as leguminosas estão o feijão-de-porco, o guandu, a crotalária, o caupi, o kudzu tropical, a mucuna preta e o amendoim forrageiro.

7. Amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krap. & Greg.)

É uma leguminosa nativa do Brasil, perene, de crescimento rasteiro, de clima tropical e subtropical, recuperando-se depois de geadas fortes e suportando secas moderadas. Apresenta altura média de 0,20 a 0,40 m e raiz pivotante. Adapta-se em solos argilosos e arenosos, porém produz maior massa vegetal nos solos mais férteis.

Essa leguminosa, que apresenta boa tolerância ao sombreamento e ao pisoteio, é indicada para cobertura permanente do solo em culturas perenes, como fruteiras, objetivando controlar erosões, competir com plantas invasoras e fixar nitrogênio atmosférico (60 a 150 kg de N/ha/ano). É também utilizada como forragem, tanto pelo alto teor de proteína (150 a 220 g/kg), quanto por ser tolerante ao pastejo.

O plantio pode ser feito a lanço, em linhas ou em covas, manual ou mecanicamente. Aprofundidade de semeadura deve ser de 0,02 a 0,05 m, e a densidade da semeadura vai depender da qualidade das sementes, podendo ser em covas espaçadas de 0,50 em 0,50 m. Como a sua semente, e também a da maioria das leguminosas, apresenta uma cobertura impermeável à penetração de água, impedindo a germinação, além de ser de difícil obtenção, recomenda se a propagação por mudas (40.000 mudas/ha).

6. Mucuna preta (Stizolobium aterrimum Piper & Tracy)

 
É a espécie de mucuna mais conhecida no Brasil, tem ciclo anual, é robusta, de c rescimento indeterminado, com hábito rasteiro e emite ramos trepadores. É uma leguminosa rústica, de clima tropical e subtropical , resistente a temperaturas elevadas, à seca, ao sombreamento e ligeiramente resistente ao encharcamento temporário do solo. Adapta-se a solos ácidos e com baixos teores de nutrientes.

Produz 40 a 50 t de massa verde/ha, é bastante utilizada como adubo verde, fixando de 170 a 210 kg de N/ha, além de atuar na diminuição da multiplicação de populações de nematóides. Quando intercalada com culturas perenes, a mucuna deve ter seus ramos manejados, para que não subam nas plantas, prejudicando o
desenvolvimento destas. Além disso, pode ser utilizada como forragem ou grãos triturados, como suplemento protéico na alimentação animal.

A semeadura pode ser realizada em linhas, no espaçamento de 0,50 m, com quatro a oito sementes por metro linear (60 a 80 kg de sementes/ha). No plantio em covas, espaçá-las em 0,40 m, colocandose duas a três sementes por cova. Caso o plantio seja a lanço, utilizamse em torno de 10 sementes/m2 com uma densidade 20% superior.Recomenda-se a escarificação das sementes com areia, para quebrar a dormência.

1. Feijão-de-porco [Canavalia ensiformis (L) DC]

É uma leguminosa rústica, anual ou bianual, de clima tropical e subtropical, não suportando geadas fortes. Apresenta crescimento inicial relativamente rápido, sendo resistente a altas temperaturas e à seca e tolerante ao sombreamento parcial. Adapta-se tanto aos solos argilosos quanto aos arenosos.
É eficiente na cobertura do solo, apresentando efeito supressor e/ou alelopático em plantas invasoras, principalmente no difícil controle da tiririca (Cyperus rotundus). Produz de 20 a 40 t de massa verde/ha e fixa de 80 a 160 kg de N/ha, dependendo da idade da planta, tipo de solo, clima, época e densidade de semeadura. Os grãos ou vagens podem ser consumidos cozidos ou em conserva pelo homem, apresentando sabor agradável e grande valor nutritivo. É suscetível ao ataque de nematóides.

A semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,50 m, com 5 a 6 sementes por metro linear (cerca de 130 a 160 kg de sementes/ha). No caso do plantio em covas, recomendam-se duas sementes por cova, distanciadas em 0,40 m. Se o plantio for a lanço (8 sementes/m2), gasta-se em torno de 20% a mais de sementes.

2. Guandu [Cajanus cajan (L) Millsp.]

É uma leguminosa arbustiva, anual ou semi-perene, com vida de até três anos, quando podada anualmente. É uma planta resistente à seca, sendo suficientes 500 mm anuais de chuva para seu desenvolvimento. É pouco exigente em nutrientes, desenvolvendo-se bem tanto em solos arenosos quanto nos argilosos; contudo, não tolera excesso de umidade nas raízes.

Apresenta alta produção de massa verde (20 a 30 t/ha) e seu sistema radicular pivotante tem grande capacidade de reciclar nutrientes e penetrar em solos compactados e adensados. Como adubo verde, deve ser podado no pré-florescimento (140 a 180 dias), fixando de 90 a 170 kg de N/ha. Além disso, essa leguminosa fornece forragem com mais de 200 g de proteína por quilo e os grãos podem ser utilizados tanto na alimentação humana quanto animal.

A semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,50 m, com 16 a 25 sementes por metro linear (50 kg de sementes/ha). No caso de plantio em covas, recomenda-se duas a três sementes por cova, distanciadas em 0,20 m. No plantio a lanço, recomendam-se 40 sementes/m2, com densidade de 60 kg/ha.


Referências bibliográficas

CALEGARI, A. Leguminosas para adubação verde de verão no Paraná. Londrina: IAPAR, 1995. 118p. (IAPAR. Circular, 80).

MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: ACARESC, 1991. 337p.

PIRAÍ SEMENTES (Piracicaba, SP). Adubação verde. Piracicaba: Dezembro/2004

Ana Lúcia Borges
 Luciano da Silva Souza
 José Eduardo Borges de Carvalho










Tiragem: 1000 exemplares

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Ora-Pro-Nobis, uma planta com múltiplas funções. Você conhece?

Usada como cerca viva, ornamentação, pasto apícola e alimento, a hortaliça se desenvolve em vários tipos de solo e é pouco explorada comercialmente.

por Texto João Mathias
Consultores Mauro R. Madeira e Georgeton S. R. Silveira*




Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.



"Rogai por nós" em português, ora-pro-nóbis é uma frase em latim nem sempre facilmente assimilada. Por isso, pode ser comum encontrar derivações dela, sendo por vezes chamada lobrobó ou orabrobó por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local. Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.

Também temos Mudas: agropanerai@gmail.com

Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.

Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solos


Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.


In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.

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RAIO-X


>>> SOLO: qualquer tipo

>>> CLIMA: tropical e subtropical

>>> ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em jardins e quintais

>>> COLHEITA: a partir de 3 meses após o plantio

>>> CUSTO: órgãos de extensão rural do município podem fornecer estacas

MÃOS À OBRA

>>> INÍCIO A variedade mais indicada para cultivo com fins comerciais é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.

>>> PLANTIO Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia--sombra. Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.

>>> PROPAGAÇÃO A ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 centímetros de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.

>>> ESPAÇAMENTO Varia de acordo com a finalidade do cultivo. A ora-

-pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.

>>> CUIDADOS Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas. Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.

>>> PRODUÇÃO A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da ora-pro--nóbis - após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 centímetros de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 quilos de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.


*Nuno R. Madeira é pesquisador da Embrapa Hortaliças, BR-060, Km 09, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br; e Georgeton S. R. Silveira é extensionista da Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais), Rua Raja Gabaglia, 1626, Gutierrez, CEP 30441-194, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3349-8000, portal@emater.mg.gov.br

Onde adquirir mudas: órgãos de extensão rural do município ou feiras de produtores podem fornecer estacas.

Também temos Mudas: agropanerai@gmail.com

Mais informações: o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a Emater-MG e a Embrapa Hortaliças estão lançando o Manual de hortaliças não convencionais; informações sobre a edição podem ser obtidas na Emater-MG, portal@emater.mg.gov.br ou pelo telefone (31) 3349-8000

FONTE: http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI160017-18293,00-ORAPRONOBIS.html

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Mais estiagem pela frente no sul do Brasil

  fonte: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/agro/2020/10/760983-la-nina-ameaca-com-primavera-seca-no-estado.htmlPara dezembro, prognóstico é de temperaturas acima da média

Para dezembro, prognóstico é de temperaturas acima da média


/PREFEITURA DE VALE VERDE/DIVULGAÇÃO/JC
Mais uma vez, o Rio Grande do Sul está sob risco do fenômeno La Niña, podendo provocar anomalias de chuvas e temperaturas do ar - um indicativo de estiagem em todas as regiões do Rio Grande do Sul nesta primavera - e com maior intensidade em novembro. É o que aponta o Boletim do Conselho Permanente de Meteorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2020.
Utilizando o Modelo Regional Climatológico implementado no Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPPMet/UFPel), o boletim prevê uma probabilidade alta de que estas condições de La Niña se iniciem durante a primavera de 2020 e permaneçam até o verão 2020/2021.
A previsão indica para o mês de outubro redução da chuva (anomalia entre fraca e moderada) e aumento da temperatura diurna, o que produz aumento da evapotranspiração, especialmente na segunda quinzena. Para o mês de novembro, o modelo aponta para uma redução ainda maior de chuva (anomalia entre forte e muito forte), com predomínio de noites mais frias e dias mais quentes, padrão característico de períodos muito secos. Em dezembro, são esperados padrões de chuva mais próximos da média, mas com temperaturas acima do normal, o que mantém a evapotranspiração elevada.
O documento alerta para a necessidade de monitorar os recursos hídricos, mesmo em regiões onde, nos últimos meses, houve chuvas acima da média. "A indicação de um possível padrão de precipitação pluvial mais próximo do normal no final do mês de dezembro não necessariamente caracteriza uma condição de normalidade para o verão", diz o documento.  
leia mais em: jornal do comércio

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...