terça-feira, 14 de junho de 2016

BIOMINERALIZAÇÃO, Pó de Rocha - Uma agricultura com base em princípios ecológicos

Você já utilizou pó de rocha em sua propriedade?? envie sua experiência.

boa tarde! Alexandre


O uso das rochas moídas é uma prática que acompanha a história do homem na agricultura. Mas no século XIX teve em Julius Hensel um marco. Primeiro por sistematizar e organizar em publicações a importância do uso dos compostos de rochas moídas para a agricultura e para alimentação humana. Segundo por ligar, sabiamente, a produção de alimentos com questões éticas e de justiça social.

O Estado do Rio Grande do Sul possui rochas de ótima qualidade para uso na agropecuária. Hoje podemos formular composições de rochas moídas atendendo as necessidades específicas para criação animal e para a agricultura de cada região.

Os resultados agronômicos positivos, a redução dos custos de produção, a ampliação da margem de segurança das colheitas, a melhoria das condições do solo e a ampliação das qualidades nutricionais do produto estão viabilizando agricultores familiares de forma sustentável ecológica, econômica e social.

Um pouco de história Julius Hensel foi um cientista visionário contemporâneo de Justos Von Liebig, o inventor dos adubos químicos solúveis sintéticos, NPK. Dois grandes cientistas que travaram radical debate, onde Julius Hensel terminou banido da academia e tendo sua obra censurada e Liebig consagrado, devido aos interesses do estado militarista, do capitalismo monopolista e da academia reducionista.

Julius Hensel de forma profética pergunta e afirma:
O que se conseguirá ao fertilizar com as farinhas de rochas?
Converter pedras em “alimento”, e transformar regiões áridas em frutíferas.
Alimentar ao faminto.
Conseguir que sejam colhidos cereais e forragens sãs, e desta maneira, prevenir epidemias e enfermidades entre homens e animais.
Tornar a agricultura novamente um ofício rentável e economizar grandes somas de dinheiro, que hoje em dia são investidas em fertilizantes que em parte são prejudiciais e em parte inúteis.
Fazer que o desempregado regresse à vida do campo, ao instruí-lo sobre as inesgotáveis forças nutritivas que, até agora desconhecidas, encontram-se conservadas nas rochas, no ar e na água.
Isto é o que se conseguirá.

Tradução de Sebastião Pinheiro do Livro Pães de Pedra.
 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dejetos Suínos - Momento Ambiental





Em vez de contaminar a natureza, dejetos de suínos são usados como fertilizantes e podem até gerar energia elétrica. O Momento Ambiental conheceu duas granjas onde o uso de biodigestores tem garantido a preservação do solo e ainda reduzido os custos de manutenção das propriedades. O tratamento correto dos dejetos é uma preocupação recente no país mas hoje, esse cuidado já está previsto em lei.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Aprenda a preparar a terra para fazer uma horta | Vida & Saúde

Pesquisa desenvolve araucária com menor porte e produção precoce de pinhão


Foto: Katia Picheli
Katia Picheli -
Com uso de brotos extraídos da copa de árvores de araucária adultas, mudas enxertadas permitem que produtores obtenham árvores mais baixas e que a produção de pinhão seja antecipada. Normalmente, a araucária começa a produzir pinhões alcança de 12 a 15 anos de idade e pelo menos oito metros de altura. Com a metodologia desenvolvida pela Embrapa Florestas (PR), as árvores começam a produzir a partir do período entre seis e oito anos e o porte das árvores fica entre dois e seis metros de altura, o que facilita a coleta das sementes. Com a adoção dessas mudas, os produtores poderão investir na formação de pomares de pinhão como uma fonte de renda na propriedade rural.


O pinhão é a semente da araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná,  bastante apreciado na alimentação humana. É encontrado dentro da pinha nos galhos das árvores fêmeas.



Atualmente, a colheita do pinhão é artesanal e extrativista. É comum, nesta época do ano, a presença de vendedores em beira de estradas com pinhões que foram coletados no chão, embaixo de araucárias. Também é comum a prática da escalada das árvores, atividade de risco se não for feita de forma adequada. Além do risco para quem coleta, existe também a chance de coletar pinhas que ainda não estejam maduras, ou seja, sem o pinhão formado, prejudicando sobretudo o nascimento de novas árvores.



Embora seja um mercado muito informal, dados de volumes comercializados nas unidades do Ceasa-PR indicam que em 2014 foram vendidas 800 toneladas de pinhão, de várias procedências, totalizando um valor de quase R$ 4 milhões. Se considerarmos o volume informal, estes valores podem ser até quintuplicados. "O mercado tem bastante potencial", explica o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas. "Se possibilitarmos a produção precoce e a facilidade na coleta, pode se tornar uma fonte de renda importante para os produtores rurais", completa.



Como é possível?



O protocolo desenvolvido pela Embrapa Florestas para produção de mudas utiliza a técnica de enxertia a partir de brotos da copa da árvore. "Estes brotos que serão enxertados têm a ‘idade ontogenética' da árvore de onde foram coletados, então vão se comportar como árvores adultas", explica Wendling. Com isso, as novas plantas começam a produzir o pinhão em muito menos tempo, além de reduzir o porte das árvores.



A técnica também auxilia a produzir pinhão com as características mais desejadas pelo mercado consumidor, pois é possível identificar e selecionar árvores-matrizes de acordo com o que se deseja. Pesquisa realizada em 2010 com consumidores de pinhão em Curitiba mostra que o hábito de consumo da semente é bastante frequente entre as famílias curitibanas. "A quantidade média de compra é de dois a quatro quilos por semana", revela a pesquisadora Rossana Catiê Godoy, responsável pela pesquisa. "Na hora da compra, o consumidor baseia-se muito na aparência, como cor, tamanho, brilho, diâmetro, frescor e ausência de sujeira", pondera. Essas características então podem ser identificadas em árvores-matrizes e ajudar no processo de seleção das árvores que terão seus brotos colhidos para a enxertia. Segundo Wendling, itens como composição nutricional diferenciada, época de produção, entre outros, também poderão servir como base para a seleção.



Outra questão é que algumas árvores produzem os chamados pinhões precoces, que ficam prontos para colheita em fevereiro e março. Da mesma forma, outras árvores produzem pinhões tardios, que podem ser coletados geralmente até setembro. "Com esta técnica, também podemos no futuro desenvolver pomares com plantas que produzam pinhão praticamente o ano inteiro", avalia Wendling.



Outra vantagem desse processo é a possibilidade de saber com antecedência qual o sexo da planta que está sendo gerada, o que na produção de mudas via semente só é possível quando as plantas iniciam o florescimento, com cerca de dez anos. "Para programas de resgate e conservação da araucária, isso é fantástico, pois, por se tratar de uma espécie dioica, que tem sexos diferentes, é preciso plantas dos dois sexos para proporcionar sua reprodução", finaliza o pesquisador.


Katia Pichelli (MTb 3594/PR)
Embrapa Florestas

Telefone: (41) 3675-5638
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Galeria de imagens


Encontre mais notícias sobre:

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Curso Extensão PANCS: Plantas Alimenticias Negligenciadas e suas potencialidades

INFORMAÇÕES SOBRE CURSOS DE EXTENSÃO - 2016
PANCS: Plantas Alimentícias Negligenciadas e suas Potencialidades a realizar-se nos dias 
10 e 11/06/2016.
Súmula: Curso de divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos abordando a importância 
no contexto da sociobiodiversidade, das boas práticas de cultivo e de coleta, enfatizando o reconhecimento
 de espécies importantes em segurança alimentar e nutricional.

DIA: 10/06/2016 (6ª-feira) – das 08:30 - 12hs dàs 13:30 - 17:00hs  (manhã e tarde) - aulas teóricas no
 Auditório do IFRS Campus Restinga, em porto Alegre, RS (Endereço: Loteamento Industrial da Restinga,
 Rua 7121, n. 285 – Bairro Restinga- Porto Alegre, RS)

DIA: 11/06/2016 (Sábado) – das 09hs às 11:30hs (manhã) -  oficinas práticas na Horta Comunitária da 
Lomba do Pinheiro Local: Horta Comunitária da Lomba do Pinheiro (Endereço:  Estrada João Remião, 
parada 12, Porto Alegre, RS).
Nº Vagas: 100
Custo:          Público Geral -  R$ 100,00
                Estudantes -    R$ 50,00 (apresentar comprovante)

















Inscrições:
•As inscrições são presenciais (feitas na Secretaria do Departamento de Horticultura e Silvicultura, 
(Prédio nº 41.210 – DHS/PLAV) na 
av. Bento Gonçalves, 7712, Bairro Agronomia, Porto Alegre – RS.
•Forma de pagamento: Em dinheiro ou cheque (não dispomos de máquina leitora de cartão)

OBS: Caso você esteja interessado(a) em fazer a inscrição e não possa vir até a FAGRO, outra pessoa 
(amigo, tia, prima, etc...) poderá fazer a inscrição para você mediante pagamento e apresentação das
 seguintes informações:  Nome completo, Nº RG, Nº telefone e e-mail para contato. 
As inscrições para estudantes serão feitas mediantes comprovação de matricula atualizada (2016).




Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Restinga
Telefone: 51-32478400
Endereço: Loteamento Industrial da Restinga, Rua 7121, n. 285 - Bairro Estinga- Porto Alegre-RS.
CEP: 91795-130
Como chegar de ônibus do centro de Porto Alegre até o IFSUL
ônibus 210 (Restinga Nova) e ônibus R10 (Restinga Nova/ Cavalhada)
ônibus da PUCRS até o IFSUL
ônibus 3141 (Restinga /PUC)
Estas informações encontram-se neste site:
http://www.restinga.ifrs.edu.br/site/conteudo.php?cat=35


*Mensagem enviada através do Webmail da Faculdade de Agronomia, em: 06-06-2016(10:33h)

Resiliência

1477894_486618954797727_799425925_n.jpg

sábado, 4 de junho de 2016

Consumo de frutas secas ajuda a prolongar a vida, diz estudo




Frutas secas (BBC)
Image captionO estudo acompanhou 120 mil pessoas ao longo 30 anos

Pessoas que consomem regularmente oleaginosas como nozes, amêndoas e avelãs têm tendência a viver mais, segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos.
O estudo, divulgado na publicação científica New England Journal of Medicine, indica que os mais beneficiados são aqueles que consomem diariamente uma porção – nesses casos, os analisados tiveram uma queda de 20% na taxa de mortalidade durante o período de 30 anos de pesquisa, em comparação com outras pessoas que não consumiram as frutas secas.
Os cientistas que fizeram o estudo disseram que, apesar de as pessoas que consumem regularmente essas oleaginosas em geral terem um estilo de vida mais saudável, o consumo em si também contribui para uma vida mais longa.
Porém, segundo a British Heart Foundation, uma organização não-governamental britânica que faz pesquisas e campanhas de conscientização sobre males cardíacos, mais estudos são necessários para comprovar a relação entre longevidade e o consumo dessas frutas secas.

Resultados

O estudo acompanhou cerca de 120 mil pessoas ao longo das três décadas e constatou que quanto mais as pessoas consumiam regularmente as oleaginosas menos provável era que elas morressem durante o estudo.
Aqueles que consomem essas frutas uma vez por semana mostraram ser 11% menos propensos a morrer durante a pesquisa do que aqueles que nunca as comiam.
O consumo de até quatro porções semanais foi associado a uma redução de 13% no número de mortes, e o consumo de um punhado de oleaginosas por dia reduziu em um quinto a taxa de mortalidade durante o estudo.
O principal responsável pela pesquisa, Charles Fuchs, do Dana-Farber Cancer Institute nos Estados Unidos, explicou que "o benefício mais óbvio foi a redução de 29% de mortes por doença cardíaca, mas nós vimos também uma redução significativa, de 11%, no risco de morte por câncer."
A pesquisa também concluiu que, em geral, pessoas que comem as frutas secas têm um estilo de vida mais saudável. Elas se exercitam mais, são menos obesas e fumam menos.
Esse fato foi levado em consideração durante o estudo. No entanto, os pesquisadores reconhecem que isso não elimina das conclusões do estudo todas as diferenças possíveis existentes entre aqueles que consumem regularmente as oleaginosas e aqueles que não.
No entanto, eles disseram que era "improvável" que esse fator, estilo de vida, tenha impacto suficiente para alterar as conclusões da pesquisa.
Eles dizem que as frutas secas de fato parecem colaborar para reduzir os níveis de colesterol, inflamações e a resistência à insulina.

Mais pesquisa

Para Victoria Taylor, nutricionista do British Heart Foundation, "este estudo mostra uma relação entre comer regularmente um pequeno punhado de oleaginosas e um menor risco de morte por doença cardíaca."
"Embora esta seja uma associação interessante, precisamos de mais pesquisas para confirmar que são essas frutas que protegem a saúde do coração, e não outros aspectos relacionados ao estilo de vida das pessoas.
"Frutas oleaginosas contêm gorduras insaturadas, proteínas e uma variedade de vitaminas e minerais, e são ótimas substitutas para barras de chocolate, bolos e biscoitos na hora do lanche."
"A escolha pelas simples, sem sal, em detrimento das que tem mel, são assadas ou cobertas por chocolate, mantém o nível ingerido de sal e açúcar baixo."
O estudo foi financiado pelo National Institutes of Health e pelo International Tree Nut Council Nutrition Research & Education Foundation, ambos dos Estados Unidos.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Antioxidantes fazem de nozes as frutas oleaginosas 'mais saudáveis', diz estudo

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/03/110328_saude_nozes_pesquisa_cc

Noz
Nozes são mais potentes do que a vitamina E na proteção do organismo
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, são as nozes as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes – substâncias que ajudam a prevenir doenças.
Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.
O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
Nutritivos
Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes.
"O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou.

Sucos que podem evitar doenças cardíacas



Cientistas da Universidade de Strasburgo descobriram um suco que pode ajudar a prevenir doenças coronarianas. A bebida leva a combinação de diversas frutas como morango, acerola, mirtilo, maçã, entre outras, como divulgou o periódico britânico Daily Mail desta segunda-feira (9)

Os pesquisadores citaram que o suco é rico em polifenóis, que protegem o coração, e ainda é gostoso, fazendo com que seu consumo não seja um sacrifício. Durante os estudos, 80 voluntários em estado de relaxamento provaram a bebida e tiveram um maior fluxo sanguíneo, de nutrientes e oxigênio levado ao coração. Todavia, por ter menos fibras e mais açúcar que a fruta in natura, os pesquisadores recomendam que o consumo do suco seja restrito a apenas uma vez a cada cinco dias.





As sete frutas usadas pelos pesquisadores, por conterem polifenóis e antioxidantes foram:

- 126 ml de suco de uva

- 20 ml de purê de mirtilos

- 20 ml de purê de morangos

- 20 ml de purê de maçãs

- 10 ml de suco de amora alpina (lingonberry)

- 8 ml de suco de acerola

- 8 ml de suco de aronia (chokeberry)



Data Edição: 11/05/2011

Fonte: http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5118804-EI16562,00-Cientistas+combinam+sucos+que+podem+evita

sexta-feira, 27 de maio de 2016

LEITE FUNGICIDA NATURAL PARA TOMATEIROS


Extraído do blog saberes do jardim

Eu amo cultivar tomates. É uma das minhas plantas preferidas, mas são bem sensíveis e costumam apresentar várias doenças se você ainda não tem a “manha” do cultivo, por isso eu fiz o máximo com meu tempo mínimo para terminar esse post e colocar no blog porque sei que tem muita gente que cultiva tomates, ou tenta, e precisa urgente dessa dica ótima.
Recentemente estive pesquisando sobre jardinagem (pra variar) e achei um blog maravilhoso, já devidamente incluído nos meus favoritos, que se chama You Grow Girl. Nesse blog achei, entre muitas coisas interessantes, sem contar as fotos maravilhosas da autora, vários posts sobre tomates e um deles especialmente chamou minha atenção pelo nome “Tomatoes Like Milk”. Lendo o post vi que ela falava que já há muitos anos mantém os tomates que cultiva livre de doenças usando leite.
Li todo o post e depois comecei a pesquisar mais sobre isso. Não encontrei sites em português falando sobre o assunto (pelo menos por algumas páginas do google que eu tive paciência de abrir), mas encontrei alguns sites em inglês que davam a mesma dica.
Claro que eu resolvi testar. Tenho alguns pés de tomate crescendo vigorosamente e estão bonitos, mas as folhas mais próximas ao solo estão começando a apresentar os malditos fungos e eles estão se espalhando e sei que, provavelmente, é questão de tempo até começar a tomar todos os tomateiros, como já aconteceu uma vez e eu perdi todos. Sempre fico vigiando para ver se estão piorando muito e claro fico preocupada com meus tomateiros, afinal eu mesma os plantei e vi crescer desde que eram só sementinhas.
Eu ainda não tinha usado nenhum produto para diminuir o progresso dos fungos ou eliminá-los porque não conhecia nada orgânico para tentar resolver o problema e não uso produtos químicos no cultivo de ervas, frutas, vegetais e afins. Além disso já havia tentado outras soluções com tomateiros anteriores e não consegui conter os fungos. Felizmente descobri esse blog e pesquisando mais sobre o assunto encontrei outros blogs e sites que me convenceram e me fizeram ir comprar leite em pó desnatado para os meus tomates.
Vamos às instruções…
O que Usar
Pode ser leite de caixinha ou leite em pó, depende do que você usa em casa. Se costuma ter leite em casa use o leite que tem, pode ser inclusive leite que azedou na sua geladeira ou aquele ficou esquecido em cima da pia de um dia para o outro.
Se você não costuma ter leite em casa como eu, compre leite em pó que dura uma eternidade, só prefira comprar o desnatado.
O Preparo
Se for leite de caixinha (ou garrafa) dilua na proporção de 3 copos de leite para 7 de água para colocar a mistura diretamente na terra regando as raízes ou de 1 copo de leite para 9 de água para borrifar a mistura nas folhas.
Se for leite em pó prepare um copo com 250ml de água e uma colher de sopa de leite em pó e use 1 medida desse leite preparado para 4 medidas de água se for diluir para regar ou borrifar nas folhas. O leite em pó também pode ser colocado diretamente na terra, sem diluição alguma, mas se as folhas dos seus tomates já estão com fungos prefira regar a planta ou borrifar as folhas para um efeito mais rápido.
Como Usar
Se as folhas dos seus tomates já estiverem com fungos use a mistura de leite e água dia sim dia não, ou a cada 3, 4 ou 5 dias dependendo da gravidade do problema. Isso serve tanto para regas quanto para borrifar as folhas. Eu prefiro regar porque tomates não gostam de água nas folhas e isso facilita o aparacimento de fungos, mas já vi depoimentos de pessoas que borrifaram com sucesso e de outras que tiveram problemas (provavelmente borrifaram demais e acumulou líquido ou fizeram em horário inapropriado). Eu normalmente prefiro a rega, especialmente como preventivo, mas se os fungos estão alastrando borrifo diretamente nas folhas, mantendo também a rega.
Nunca borrife à noite. Eu já fiz isso e o fungo piorou, imagino que tenha sido porque as folhas ficaram úmidas por muito tempo. Borrife sempre pela manhã ou no fim da tarde para dar tempo das folhas secarem bem.
Se o seu tomateiro não apresenta problema de fungos e você vai usar a mistura como preventivo pode aumentar o intervalo para uma vez por semana (se houve problema recente), a cada 15 ou 30 dias e pode até misturar o leite em pó com o adubo orgânico que você costuma usar.
Quando for borrifar faça com alguma distância da planta para não acumular líquido sobre as folhas. Tome cuidado para não saturar as folhas com a mistura. Se ficarem gotas de leite na planta, tente sacudir delicadamente pegando pelo caule para tirar o excesso.
Agora vamos aos resultados que eu obtive com os meus tomateiros…
Como eu já mencionei as folhas mais baixas estavam com fungos. Eu não as retirei como normalmente faria exatamente para mostrar os resultados do uso do leite.Primeiro fiz a aplicação do leite (usei o leite em pó diluído na água) a cada rega, dia sim dia não basicamente. Essas são as folhas e o tomateiro como estavam antes do uso do leite como tratamento para os fungos:

As folhas amareladas são as da base com fungo em estágio mais avançado e as outras com pontos brancos são as um pouco acima para onde o fungo já estava se espalhando
Durante o uso, já na terceira aplicação, eu notei que as folhas que estavam mais afetadas pelos fungos não tiveram melhora, mas a velocidade com que elas pioraram foi bem menor do que o normal, apesar de não terem tido melhora alguma. As folhas menos afetadas, que estavam só com 2 ou 3 focos de fungos se mantiveram estáveis sem piora alguma. No geral não houve progresso do fungo para folhas que ainda não estavam afetadas. As saudáveis continuavam saudáveis, o que já é uma vitória, porque fungos se espalham absurdamente rápido nos tomateiros. Você percebe a piora a cada dia se a planta não for tratada.
Após 8 dias de uso do leite a cada rega, as folhas mais doentes pioraram, em ritmo bem mais lento do que o normal, mas pioraram, e algumas já secaram e  caíram; as menos doentes praticamente não tiveram piora, mas também não melhoraram e nenhuma folha saudável foi afetada. O tomateiro está bem mais bonito, as folhas mais novas, como não sofreram com os fungos, se desenvolveram bem e o desenvolvimento da planta no geral foi grande nesse período. Nesse momento praticamente só se via folhas verdinhas e saudáveis e vários brotos se formando, inclusive botões de flores.
O tomateiro nesse momento estava assim (tirei essas fotos com 10 dias de uso do leite):
Posso dizer que foi o método mais eficaz que já usei, sem contar químicos, de controle de fungos em tomateiros. Vale a pena pela praticidade e por não ser tóxico ou agressivo para a planta ou para nós que vamos consumir os tomates depois.
É um método lento de tratamento se for mantida só a rega, mas borrifando vai bem mais rápido. Os resultados vem desde as primeiras aplicações, mas acredito que leve algum tempo até que todas as folhas com fungos piorem, sequem e caiam sem que as demais sejam afetadas. Mas de qualquer forma é algo para ser utilizado como preventivo desde o crescimento do tomateiro e que servirá para que o problema não retorne caso sua planta já esteja doente. Mesmo que você não consiga recuperar seu tomateiro os próximos poderão crescer saudáveis sem maiores riscos de desenvolverem fungos.
Vou compartilhar um link que o Caio, um leitor do blog, gentilmente enviou e que achei muito interessante e serve para ratificar a eficácia do uso do leite tanto na prevenção como no combate aos fungos:
FONTE; BLOG SABERES DO JARDIM

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Como combater (sem veneno) lagartas na sua horta??



Hortas sem lagartas


Qual remédio pode ser utilizado para inibir a proliferação de lagartas nas hortaliças?
Luzia, Rio Grande da Serra, SP

O combate às lagartas em hortaliças deve ser feito por meio de um controle natural, para não colocar em risco o plantio com produtos agrotóxicos nem a saúde de quem for consumir os alimentos. No caso de hortas domésticas, por exemplo, recomenda-se a catação manual ou a remoção das partes da planta atacadas pelo inseto.


Mas caso a infestação seja muito grande, o indicado é utilizar produtos à base da bactéria Bacillus thuringiensis, um dos poucos exemplos de controle biológico bem-sucedido - tanto que é aceito pelas certificadoras de produtos orgânicos. A bactéria infecta somente as lagartas, sem afetar outros insetos, inclusive aqueles que podem oferecer algum benefício à horta. Esses produtos são encontrados no mercado com seus respectivos nomes comerciais.

CONSULTOR: GILMAR P. HENZ, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Rod. BR-060, km 9, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9125,gilmar@cnph.embrapa.br

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Conheça as frutas que preservam a lucidez por mais tempo!!

Por
 24.08.2010 as 22:16

 
Uma reunião nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston (Massachussets, EUA), terminou concluindo que frutas vermelhas – tais como morango, framboesa e amora, que em inglês são identificadas por terminar com “Berry” – são úteis para desacelerar o processo de desgaste natural do cérebro, ou seja, retardam o envelhecimento de nosso sistema nervoso.
O motivo: alguns compostos químicos, presentes nestas frutas, limpam e reciclam proteínas tóxicas, que ocorrem naturalmente e são responsáveis pelo declínio gradativo das capacidades mentais e pela perda de memória. Tais compostos naturais são os polifenóis, que além destas frutas também podem ser encontrados (em quantidade um pouco menor) em legumes e nozes.

Os polifenóis têm um antioxidante e exercem efeito anti-inflamatório que pode proteger contra a degradação cerebral que vem com a chegada da “melhor idade”.
Os testes para comprovar essa tese foram especialmente preparados para serem apresentados na conferência em Boston. Apesar de um experimento como este não ser dos mais perigosos, foi inicialmente testado em ratos. Os cientistas passaram a alimentar os camundongos perto do final da vida (eles, assim como as ratazanas, vivem entre 2 e 3 anos), durante dois meses, com porções de morango, mirtilo (também chamado de uva-do-monte, é outra frutinha do grupo com propriedades quase miraculosas) ou amora. Os exames mostraram uma reversão do declínio relativo à idade nas funções nervosa e comportamental que envolvem o aprendizado e a memória nos ratos.
Os pesquisadores, no entanto, não têm dúvidas de que os mesmos efeitos são observados em humanos. Isso porque os nutrientes das frutas e os compostos tóxicos que elas limpam são os mesmos, entre ratos e humanos. A alimentação, assim, desempenha na sanidade mental dos velhinhos um papel mais importante do que imaginamos. [WebMD]

terça-feira, 24 de maio de 2016

Aquecimento solar e carneiro hidráulico: alternativas para produção de e...

Onde encontrar sementes e mudas de hortaliças e plantas que saíram de “moda”, como jacatupé, ora-pro-nobis, taioba, entre tantas outras?

por Tadeu Montanaro Silva | Itumbiara, GO

Revista Globo Rural
Ora-pro-nobis: folhas cruas servem para saladas; secas e moídas, vão em tortas, refogados, massas e pães
Apesar de tradicionais e, muitas vezes, vinculadas à cultura de determinadas comunidades, ao longo do tempo muitas plantas caíram no esquecimento dos brasileiros. Sem contar com cultivo comercial em escala nem com uma cadeia produtiva organizada, acabaram sumindo da mesa dos consumidores. Mas, graças ao projeto de multiplicação de materiais genéticos realizado por instituições de pesquisa, a perspectiva é resgatar a popularidade de folhosas, raízes, leguminosas e frutas abandonadas nos últimos anos.


Revista Globo Rural
Inhame: para cozimento e fabricação de farinha

Revista Globo Rural
Jacatupe: raiz comida crua ou como polvilho
Para o pesquisador da Embrapa Hortaliças Nuno R. Madeira, várias dessas plantas tornaram-se raras no mercado como reflexo da urbanização e do crescente consumo de produtos alimentícios industrializados. Jacatupé, araruta, almeirão, azedinha, beldroega, bertalha, cará-moela, chuchu-de-vento, inhame, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physalis, peixinho, taioba e vinagreira são alimentos que estão com o cultivo em processo de recuperação pela Embrapa Hortaliças e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), em parceria com o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig). Essas instituições têm estabelecido campos de multiplicação de sementes com o objetivo de disseminar as plantas pelo país. Como estratégia de difusão, faz-se o repasse de sementes e mudas das culturas pela implantação de unidades de observação, atuando de forma coletiva, com o acompanhamento do órgão de extensão rural local ou com organizações de agricultores (associações ou cooperativas).


Revista Globo Rural
Physalis: fruta pode ser consumida in natura ou em compotas, geleias e até licores
SAIBA COMO PRODUZIR ALGUMAS DAS PLANTAS TRADICIONAIS
Jacatupé (Pachyrrhizus tuberosus) - Seu consumo é comum na Amazônia Ocidental, especialmente entre as populações indígenas. Herbácea trepadora, pode atingir até três metros de altura quando tutorada. Rústica e de cultivo simples, é de fácil adaptação às diferentes regiões do país. O próprio agricultor pode produzir sementes do jacatupé, também conhecido como feijão-macuco ou feijão-batata. Com propriedade diurética e muita proteína, a raiz da planta serve para produção de farinha ou polvilho para pães e biscoitos. O solo para o plantio deve ser profundo, arenoso, bem drenado e com bom teor de matéria orgânica. A semeadura é realizada no espaçamento de 0,4 a 0,5 metro entre plantas, e de 0,8 a um metro entre leiras, com duas sementes por cova. Em cinco meses, pode ser iniciada a colheita.

Inhame (Dioscorea spp.) - Rico em vitaminas do complexo B, possui sais minerais, carboidratos e contém baixo teor de gordura. Fevereiro e abril são os melhores meses para se obter mudas para plantios de sequeiro no Nordeste. Julho e agosto são ideais para o cultivo irrigado. O terreno deve ser arenoso, profundo, bem drenado, rico em matéria orgânica e com pH de 5,5 a 6. A planta tem bom desenvolvimento sob clima quente e úmido, com temperatura média de 24 a 30 graus célsius (ºC). Em plantios domésticos, o cultivo é feito em covas altas (matumbos), com cerca de 30 centímetros de altura. A muda é colocada no alto e no centro da cova e em profundidade de dez centímetros. Recomenda-se espaçamento de um a 1,2 por 0,8 metro. A maturação completa se dá em cerca de 270 dias. Pode ser colhido quando as folhas da parte superior da planta estiverem amareladas e secas.

Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) - Pertencente à família das cactáceas, tem fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo. Na medicina popular, as folhas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura. Também podem ser misturadas à ração animal. Para consumo, somente é indicada a variedade que produz flores brancas. A planta em forma de arbusto e com espinhos pontiagudos nos ramos é uma excelente cerca viva.

Desenvolve-se em ambientes com incidência de sol ou à meia-sombra. O plantio deve ser realizado no início do período das chuvas. A propagação ocorre por estacas de 20 centímetros. Um terço deve ser enterrado em substrato composto de uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, as mudas devem ser transplantadas para o local definitivo com espaçamento de um a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Em três meses inicia-se a colheita, depois da poda dos galhos.

Physalis (Physalis angulata) - Também conhecida como camapum, saco-de-bode, mulaca e joá-de-capote, a physalis é uma fruta pequena, redonda e de cor verde, amarela, laranja ou vermelha. Nasce em arbusto de caule ereto e ramificado – que chega a 2,5 metros de altura se tutorado. É rica em vitamina A e C, fósforo e ferro. Folhas, frutos e raízes são usados na medicina popular no combate a diabetes, reumatismo, doenças de pele, bexiga e fígado. Pode ser plantada em qualquer época do ano e adapta-se bem ao clima quente, com tolerância ao frio. Não gosta de excesso de umidade e é vulnerável a doenças fúngicas. A propagação é feita por sementes, colocadas em substrato para hortaliças, em bandejas de isopor com 128 células, copos de plástico de 300 mililitros ou saquinhos de polietileno de 13 por 13 centímetros. Com 20 a 30 centímetros de altura, transfira as mudas para local com solo rico em matéria orgânica e pH de 5,5 a 6. O plantio deve ser em duplas, lado a lado, com 30 centímetros de distância. Ao atingir 80 centímetros de altura, faça o tutoramento. Em quatro ou cinco meses, produz de um a três quilos de frutos por planta.

Taioba (Xanthosoma sagittifolium) - É rústica e de plantio fácil. As folhas, ricas em vitamina A e amido, são consumidas em refogados e em recheios de tortas e bolinhos, mas nunca cruas. Os talos maiores podem ser fritos ou empanados. É originária da América Central e do norte da América do Sul. Em hortas, cresce bem quando disposta em linha de divisa ou beirando muros, tolerando meia-sombra. Pode ser usada como planta ornamental. Os rizomas utilizados no cultivo são obtidos de plantas maduras. Apresenta bom desenvolvimento em regiões de clima quente e com temperaturas acima de 25 ºC. Indicada para solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e com pH entre 5,8 e 6,5. As folhas são colhidas a partir de 70 dias, quando totalmente abertas. Os rizomas estão no ponto entre sete e oito meses, quando as folhas secarem.

CONSULTORES: NUNO R. MADEIRA
, pesquisador da Embrapa Hortaliças, BR-060, Km 09, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br; e Georgeton S. R. Silveira, extensionista da Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais), Rua Raja Gabaglia, 1626, Gutierrez, CEP 30441-194, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3349-8000, portal@emater.mg.gov.br
MAIS INFORMAÇÕES: Mapa, Emater-MG, Embrapa Hortaliças e Epamig estão lançando o Manual de hortaliças não convencionais; informações sobre a edição podem ser obtidas na Emater-MG, portal@emater.mg.gov.br ou tel. (31) 3349-8000

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...