sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Um jardim na Praia é fácil!

Extraído do site:http://www.jardineiro.net/paisagismo-na-praia.html

Muitas pessoas podem acreditar que o jardim na casa de praia é difícil de implantar e manter. Realmente, como passamos a maior parte do ano longe do litoral, o jardim fica praticamente abandonado durante este tempo.



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Da mesma forma não queremos desperdiçar o tempo das férias como jardineiros, bem pelo contrário, estamos mais propensos a admirar a natureza e curtir as flores e frutos que ela nos dá.
Além do abandono durante o ano, o jardim está sujeito às adversidades climáticas comuns ao litoral. Como altas temperaturas no verão, chuva, vento e maresia constantes, solos arenosos e com salinidade excessiva, além do frio durante o inverno.
Todos estes detalhes devem ser levados em consideração durante o planejamento do jardim, que também deve apresentar flores ou frutos no verão e ser de baixa manutenção. Afinal, de nada adianta plantarmos uma flor belíssima e adaptada ao litoral se ela floresce apenas no inverno, quando não estamos lá para admirá-la.
Praia
Coqueiros e palmeiras têm ótima
adaptação ao litoral
Foto: Rafael Patro
Planejar o jardim à beira-mar exige mais do paisagista, pois além dos fatores acima listados, a paisagem deve ser harmônica e não contrastar com a beleza natural da orla marítima. É como uma complexa orquestra que precisa ser conduzida com cuidado para que tudo dê certo e os moradores fiquem satisfeitos.
Um regra que vale muito nestes casos: observe atentamente as plantas que ocorrem naturalmente no local, elas estão adaptadas e em condições de suportar as adversidades, uma vez que o litoral gaúcho não é o mesmo que o capixaba; e assim por diante.
Outro cuidado importante é em relação ao relevo. Terrenos muito baixos podem ser invadidos pela maré alta, capaz de destruir o jardim. Caso seu terreno seja à beira-mar, pode ser uma solução elevá-lo um pouco para prevenir o problema.
A maioria dos paisagistas opta por jardins tropicais para adornar as construções litorâneas. As plantas deste jardim são as mais adaptadas às intempéries e combinam bastante com a paisagem da praia. Alternativamente jardins de estilo mediterrâneo ou contemporâneo podem ser executados sem problemas.
É importante que as plantas não bloqueiem a vista para o mar, pelo contrário elas devem valorizá-la e emoldurá-la com harmonia.
Praia
Algumas plantas nativas são boas para conter a erosão
Foto: Rafael Patro
Após análise adequada, o solo deve ser corrigido em pH e nutrientes, de forma que possa receber as novas plantas. Normalmente, por serem muito arenosos, devem ser condicionados com terra mais argilosa e muita matéria orgânica. Não poupe esforços e dinheiro nesta fase, o solo convenientemente preparado pode prevenir futuras dores de cabeça, pois esta etapa é muito difícil de remediar após a implantação do jardim.
Os móveis e acessórios também são muito importantes e devem ser ultra-resistentes. Uma das escolhas mais econômicas e duráveis é o polipropileno. O material é leve, lavável e alguns fabricantes ainda tratam os móveis com resina especial que protege contra a radiação UV.
Para opções mais sofisticadas use madeiras resistentes como a teca, que dispensa manutenção, sempre protegidas com verniz náutico. Fuja de metais, pois eles enferrujam com a maresia. Mesmo o aço inoxidável só deve ser utilizado se convenientemente protegido. Fique longe de fibras naturais como junco ou ratan, hoje em dia já existem materiais sintéticos para substituí-los.
Enfim, não esqueça de que você não vai querer passar o verão trabalhando pesado no jardim, use a sua criatividade e conhecimento para criar o seu paraíso particular, lugar de descanso e contemplação. Obs: Reserve um lugarzinho especial para colocar a rede ou chaise-longue e contemplar a vista do mar.
Praia
Muitas bromélias e cactos são nativos
do litoral
Foto: Rafael Patro

Dicas de Plantas:

Texto: Raquel Patro
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Como plantar um jardim à beira mar

 extraído do site omeujardim


A construção de um jardim à beira pode ser de mais difícil execução e manutenção porque, na maioria das vezes, as pessoas só se deslocam à casa de praia nos meses mais quentes do verão. Dessa forma, saiba como plantar um jardim à beira mar e edifique um paraíso florido e em perfeita comunhão com a paisagem natural envolvente.
Para fazer o melhor jardim à beira mar e para não desperdiçar muito tempo das suas férias na respetiva manutenção, deve ter em atenção os aspetos seguintes:

ESCOLHER PLANTAS DE BAIXA MANUTENÇÃO

Na constituição de um jardim à beira mar, é fundamental que escolha plantas que sejam de baixa manutenção. Por norma, um jardim à beira mar pode ficar abandonado durante a maior parte do ano e, como tal, é praticamente impossível ser cuidadosamente tratado. Além disso, as regiões costeiras têm condições climatéricas específicas, como a chuva, o vento, a maresia e solos arenosos com níveis elevados de salinidade, o que faz com que nem todas as flores sobrevivam nesse contexto. Para escolher as melhores plantas de baixa manutenção que se adequam a um jardim à beira mar , deve deslocar-se a um viveiro ou loja de jardins especializada para conhecer quais são as variedades principais mais adequadas.

CONSTRUIR UM JARDIM QUE ESTEJA EM PERFEITA HARMONIA COM A PAISAGEM NATURAL

Para fazer um jardim perfeito à beira mar é fundamental que ele combine e se enquadre com a beleza natural da respetiva orla marítima. Tenha em consideração que este é um dos aspetos mais importantes no embelezamento de um espaço exterior, dado que vai determinar o sucesso ou insucesso do seu trabalho. Em caso de dúvida, deve procurar um decorador paisagístico profissional para obter uma melhor opinião acerca dos elementos que vão constituir o seu jardim e saber se estes estão ou não equilibrados e harmoniosos em relação à paisagem envolvente. A maioria dos paisagistas opta por escolher plantas tropicais , uma vez que estas adaptam-se às intempéries e combinam muito bem com a paisagem da praia.

ADQUIRIR PLANTAS DE ORIGEM LOCAL

Para salvaguardar os seus interesses, e para que o seu jardim à beira mar fique sempre esplendoroso ao longo de todo o ano, deve adquirir plantas que sejam de origem local. As plantas de origem local estão preparadas para suportar as condições climatéricas adversas que se fazem sentir nessa mesma região e têm uma adaptação mais fácil do que as demais. Tenha em mente que as plantas não devem bloquear a vista para o mar, antes pelo contrário, devem valorizá-la e ilustrá-la com harmonia.

ELEVAR O RELEVO DO TERRENO

Os terrenos muito baixos podem ser invadidos pelas águas do mar, especialmente quando a maré está alta. Para que isso não aconteça, deve elevar o relevo do terreno do seu jardim, caso contrário todo o trabalho que teve na respetiva construção pode ser engolido pela força das ondas. Neste aspeto, é também aconselhável que construa uma cerca à volta do seu jardim, para que fique o mais protegido possível.

ANALISAR A TERRA DO JARDIM

terra de um jardim à beira mar deve ser analisada detalhadamente, para que as plantas que lá forem cultivadas cresçam de uma forma saudável e consistente. O solo deve ser rico em nutrientes e, como tal, necessita de estar corretamente fertilizado. Normalmente, por serem muito arenosos, devem ser condicionados com terra mais argilosa e fertilizantes orgânicos. Tenha em mente que um solo bem preparado permite que o seu jardim esteja sempre em ótimas condições.

COMPRAR MATERIAIS ULTRA RESISTENTES PARA A DECORAÇÃO DO JARDIM

Na decoração e composição de um jardim à beira mar, deve adquirir todo o tipo de móveis e acessórios que tenham a máxima resistência, para que se mantenham em utilização o máximo de tempo possível. Uma das escolhas mais económicas e duráveis é o polipropileno, dado que este material é leve, lavável e tem uma resina especial que protege contra a radiação ultravioleta. Também pode adquirir madeiras resistentes como a teca, que dispensa qualquer tipo de manutenção e encontra-se protegida com um verniz náutico específico que mantém a qualidade dos objetos de decoração.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Cuidado com o Ficus - figueira de vaso

Figueira de Vaso -Ficus benjamina: ele é um perigo!

 

 

 

fonte: http://www.anavilhana.com.br/blog/2008/12/ficus-benjamina-ele-e-um-perigo/

Sabe aquela arvorezinha, com folhinhas verde brilhantes, que chegou bem pequenininha, inofensiva, e você plantou ali, ao lado da casa, na calçada, para sombrear os carros estacionados na rua? Ela irá crescer rapidamente. Mais rápido do que você imagina.
Suas raízes irão procurar água e nutrientes, com se tivessem sempre uma intensa sede e fome. Se encontrarem um cano pelo caminho, ótimo: servirá de fonte. Não contentes com a água ali absorvida, continuarão a procurar, penetrando cada vez mais na terra. Enquanto isso seu tronco, galhos e copa aumentam proporcionalmente. Neste momento ela estará oferecendo uma generosa sombra, densa, felicidade para o dono da casa e os motoristas que ali param. Sua sombra será disputada! No jardim a sua volta, a grama morre devido à intensa sombra. Algumas plantas começam a definhar. A competição com as raízes do fícus é impossível.
Ficus benjamina

Ficus benjamina
Mais algum tempo e a calçada começa a rachar, o asfalto da rua levanta. As raízes começam, visivelmente, a mostrar sua força. Se elas encontrarem um muro ou parede pela frente elas não hesitarão em quebrá-lo para continuarem sua frenética busca por alimento e água.
Estranhamente a conta d’água fica cada vez mais cara.
- Será que é o fícus?
- Não, não pode ser…
- Mas talvez… Já reparou como a calçada está levantando?
Logo, a surpresa: alguém mais está usando a água.
- Está decidido: vamos cortar a árvore.
Quando começa a poda, descobre-se que as raízes já estavam sob os alicerces da casa, a um passo de provocar rachaduras nas paredes e comprometer a construção. Ufa, essa foi por pouco!
O Ficus benjamina, pertence à família das moráceas, a mesma da amora, figo, fruta-pão. Árvore nativa do sul e do sudeste da Ásia e alcança mais de 30 m de altura e 40 m de diâmetro. É a árvore oficial de Bangkok, Tailândia. Neste país há uma região onde existem centenárias árvores de fícus. Percebe-se a dominância da espécie, pois nada mais cresce mais na área, abafada por sua impenetrável sombra e suas raízes que preenchem completamente o subsolo.
Seu uso como árvore é indicado para parques e fazendas. Se quiser ter um em casa, mantenha-o em vaso. Segundo pesquisas da NASA, o fícus mantido dentro de casa filtra as toxinas do ar. Nas cercas-vivas, o mais seguro é manter um afastamento de 10 m de tubulações e construções, pois, mesmo podado, suas raízes crescem muito.
Em muitas cidades, por causa da destruição que a árvore causa, o plantio do fícus está proibido.
Texto de Rosalba da Matta Machado.
Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). Todos os direitos reservados.
 
 
 
 
Ficus benjamina
Ficus benjamina
Ficus no Templo de Angkor Thom no Camboja

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Arborizar as ruas é solução para diminuir o calor!

Fonte: bom jardim ambiental _Arborizar_bonjardim_blog_calor
Arborizar às ruas ainda é uma das soluções mais simples para diminuir o calor que tem aumentado, tornando a tarefa de sair de casa em alguns horários bem desagradável. Sem dúvida os dias estão mais quentes, seja pela quantidade de poluição, pelo aquecimento global ou outro motivo, a questão é que os dias estão definitivamente mais quentes e abafados.
Ano após anos as temperaturas médias tem atingindo níveis mais altos, e há recordes de temperaturas por todos os lados. Aqui no Brasil, principalmente no Nordeste, o calor tem crescido e causado muitos problemas para a população.
Vale de tudo para fugir do calor. Uma cidade do interior pintou as ruas de azul na tentativa de diminuir o calor, quem estar dentro de casa se escondendo embaixo do ar-condicionado ou de ventiladores. Na rua andamos atrás das sombras que estão cada vez mais raras porque não há mais árvores o suficiente nas ruas.

Não há mais árvores para estacionar os carros na sombra e nem sombra nas calçadas para quem caminha pelas ruas. Se alguém ainda não notou, devemos ter hoje uma das piores proporções árvores por habitantes do país, e a tendência é que o número de árvores continuem a diminuir.
Um problema que deveria ser tratado prioritariamente pela prefeitura de cada cidade para ser deixado para último lugar. Ao invés de aumentar quantidade de árvores, elas estão sendo cortadas árvores para alargar avenidas que vão tornar a cidade mais quente, já que o asfalto não absolve bem a temperatura.
Arborizar as ruas traz dezenas de benefícios para as ruas, para as pessoas e para o clima da região. Primeiro que ás árvores retém o calor, diminuindo a sensação térmica em até 5º graus e aumentam a umidade do ar, só esses dois motivos já seriam suficientes para plantar árvores em todas as ruas, diminuindo o calor e a sensação termina.

Claro que a maior parte desse trabalho deveria ser feito pela prefeitura, que deve selar pelas áreas comuns da cidade, e estruturar tudo no plano de desenvolvimento e infraestrutura de cada local, mas nós também podemos fazer a nossa parte plantando árvores. Ter uma árvore na porta de casa é uma ótima forma de aumentar o valor do seu imóvel, melhorar a qualidade de vida e não sentir tanto os dias mais quentes, que de acordo, com as previsões só vão aumentar.

Nós da Bonjardim acreditarmos que Arborizar a cidade é um ótima forma de diminuir o calor e de tornar a cidade mais bonita.
Plante uma árvore.

A IMPORTÂNCIA DAS PODAS NAS ÁRVORES FRUTÍFERAS

 Vamos apoveitar esta época para podar nossas frutíferas!

Boa semana!

alexandre


As podas fazem parte de um conceito mais amplo, que é o de conservação da vegetação, seja ela nativa, ornamental ou de grandes áreas cultivadas comercialmente para a produção de alimentos.

Elas podem ser executadas tendo em vista uma variedade distinta de objetivos, todos eles direcionados ao melhor desempenho possível que podemos obter de uma planta.
De uma maneira geral, podemos dizer que as podas são executadas para que façamos certas correções no desenvolvimento das plantas, de acordo com as necessidades de luz, adubação e irrigação, ou seja, para mantermos a planta saudável e com um desempenho adequado às suas características. É um importante recurso utilizado para obtermos resultados concretos na produção de muitos tipos de plantas e árvores. Desta maneira, torna-se uma técnica economicamente muito importante para agricultores, pois pode representar aumento na produtividade e maiores lucros.




Existem três tipos básicos de podas, que são executadas de acordo com a planta e o objetivo do
cultivo. São elas a poda de produção, a poda de limpeza e a poda de formação.

A poda de produção, como o nome já explica, visa aumentar a produção e a produtividade de uma planta. É amplamente utilizada no cultivo comercial de frutíferas, por exemplo. Para que este tipo de poda surta os melhores efeitos, o agricultor deverá conhecer muito bem o processo vegetativo das plantas, sob o risco de diminuir a produtividade, ao invés de aumentá-la.

A poda de limpeza é a mais conhecida, utilizada não só em grandes plantações mas, também, em jardinagem caseira. Esta modalidade visa eliminar galhos ou ramos mortos, secos, ou que apresentem má formação. Isto faz com que a energia vital da planta não seja "desperdiçada" com estes ramos ou galhos problemáticos, ajudando no melhor desenvolvimento do vegetal.

Por último, existe a poda de formação que é feita no início da vida do vegetal, quando este atinge um certo tamanho e precise sofrer uma correção no rumo de seu desenvolvimento. Este procedimento faz com que as plantas cresçam mais fortes, com boa formação de arbustos, frutificações, etc. e principalmente, alcancem o máximo de sua produtividade através de uma condição bastante saudável.

As podas devem ser feitas com ferramentas adequadas, para cada tipo de planta ou cultura. Não devem ser feitos cortes irregulares e, para isso, os instrumentos utilizados devem ser bem cortantes e afiados. Como as podas são feitas desde pequenos vegetais até grandes árvores, as ferramentas utilizadas podem e devem ser completamente diferentes, variando desde um pequeno alicate especial para poda até uma motosserra, utilizada para a execução de podas em grandes árvores.

Como toda poda é uma "mutilação", mesmo que benéfica, em certos casos é interessante que se utilize algum produto especial, no local do corte, para que haja uma cicatrização mais rápida e eficiente. Esses produtos são facilmente encontrados no comércio especializado.
Por último, é importante ressaltar que em plantações comerciais nas quais os procedimentos de poda geram uma grande quantidade de resíduos (os ramos podados), estes devem ser tratados e utilizados de maneira racional e ecologicamente correta. Não devemos proceder queimadas, em hipótese alguma. Além disso, estes resíduos podem ser aproveitados para a geração de energia, através da produção de biomassa e há, também, a alternativa de uso na produção de composto orgânico.

Data Edição: 05/07/05

Fonte: Redação RuralNews

Mais sobre poda nos sites:
 http://www.adjorisc.com.br/jornais/folhadooeste/impressa/agronegocios/poda-em-arvores-frutiferas-propicia-beneficios-a-planta-1.317958

http://redeagroecologia.cnptia.embrapa.br/boletins/frutiferas/poda%20de%20frutiferas.pdf

Morre, aos 99 anos, Ana Maria Primavesi, pioneira da agroecologia no Brasil!

Ao compreender o solo como um organismo vivo, a autora foi responsável por avanços no manejo ecológico na agricultura

Brasil de Fato | São Paulo (SP)

A engenheira agrônoma Ana Maria Primavesi, referência mundial em agroecologia e pioneira do tema no Brasil, morreu neste domingo (5) em decorrência de problemas cardíacos. O centenário da pesquisadora, nascida em 3 de outubro, seria celebrado em 2020. Ela defende a compreensão do solo como um organismo vivo e foi responsável por avanços nos estudos sobre o manejo ecológico do solo.

O velório e o enterro ocorrem a partir das 10h no Cemitério de Congonhas, no Jardim Marajoara, em São Paulo. O sepultamento será às 16h30.
Ao participar da segunda edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, em 2017, na capital paulista, a autora defendeu a relação entre homem e meio ambiente. "Sem a natureza não existimos mais, ela é a base da nossa vida. Lutar pela terra, lutar pelas plantas, lutar pela agricultura, porque se não vivermos dentro da agricultora, vamos acabar. Não tem vida que continue sem terra, sem agricultura", declarou enquanto autografava livros.

Trajetória 
Primavesi nasceu e cresceu na Áustria, onde adquiriu os primeiros conhecimentos no tema com os pais agricultores. Perseguida pelo nazismo, ela foi presa em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. 
Nos anos 50, veio para o Brasil, onde iniciou a carreira acadêmica e a atuação militante. Nessa época, a chamada 'Revolução Verde' disseminava novas práticas agrícolas que levaram ao crescimento desenfreado do agronegócio nos Estados Unidos e na Europa. 
No Brasil, Primavesi foi professora da Universidade Federal de Santa Maria, onde contribuiu para a organização do primeiro curso de pós-graduação em agricultura orgânica.
Foi também fundadora da Associação da Agricultora Orgânica (AOO) e ao longo de sua carreira recebeu uma série de prêmios, como o One World Award, da Federação Internacional dos Movimentos da Agricultura Orgânica (IFOAM).
Em entrevista ao Brasil de Fato em 2017, Carin Primavesi Silveira, filha da escritora, falou sobre a resistência da mãe ao longo da história ao desafiar a lógica do capital na agricultura.
“Teve muita resistência. Ela foi muito atacada. Agora, o que acontece? A evidência é o que a natureza está mostrando, porque a gente não pode ser contra a natureza, nós dependemos dela. Temos que trabalhar em comunhão com a natureza”, disse à reportagem.


Obras
Entre as obras de Primavesi, estão "A Convenção dos Ventos - Agroecologia em contos", "Manual do Solo Vivo", e "Manual Ecológico de Pragas e Doenças", as quais fazem parte de coleção da editora Expressão Popular. 
A biografia da agrônoma, "Ana Maria Primavesi - Histórias de Vida e Agroecologia", escrito pela também agrônoma Virgínia Mendonça Knabben, também foi publicado pela editora.
Em 2018, a Knabben lançou, no dia 3 de outubro, um site dedicado à autora: anamariaprimavesi.com.br.

Homenagens
Nas redes sociais, o deputado federal João Daniel (PT-SE) declarou: "Uma grande estudiosa, amou a natureza, cuidou da vida, estará presente sempre e merece todas as homenagens. Sempre estará presente". 
João Paulo Rodrigues, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), lamentou a morte da escritora. "É com muita tristeza que nós, do MST, recebemos a notícia do falecimento de nossa querida Ana Maria Primavesi, nossa maior estudiosa em solos e Agroecologia, a maior especialista em solos do mundo. Vai em paz e o MST continuará a defender o seu legado, cuidando da nossa terra."
Em nota, o MST afirmou que em frases como “não existe solo rico ou pobre; existe solo vivo ou morto”, a pesquisadora "ensinou ao homem e a mulher do campo e, com isso, plantou sementes em cada canto deste chão". O movimento diz ainda que "seguirá seu legado e seus ensinamentos na luta pela Reforma Agrária Popular e pela agroecologia".
Edição: Camila Maciel

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Saiba quais hortaliças plantar em janeiro


O ano começou! Que tal adicionar mais variedade à sua horta? Em janeiro, é possível semear uma variedade incrível de frutas e hortaliças nas mais variadas regiões do Brasil! Para ter sucesso na plantação, saiba o que está na época de plantio! Essa informação você encontra aqui e também no verso das embalagens das suas sementes ou no nosso site!
Se você mora na Região Sul ou Sudeste do Brasil, é época de plantar variedades de:
Escolheu quais variedades você vai semear nesse mês? Confira dicas de plantio na websérie #MinhaHorta, no Youtube, e compartilhe com a gente asfotos do crescimento de sua horta!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Goiaba com Bicho, Como cuidar ? Aprenda de forma Fácil





Sergio Semerdjian na cidade de Porto Firme em MG ensina como cultivar a
goabeira de forma correta em um quintal super fértil e bem cuidado do
morador Ênio Gonçalves
Importante, se inscreva no canal e curta o vídeo para ajudar nosso
trabalho, clicando no sininho você recebera todas os vídeos quando forem
publicados. no canal Plantar e Cultivar em Casa

Como plantar Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller)

Extraído do site CPT

Horta – como plantar Ora-pro-nóbis

O Ora-pro-nóbis (pereskia aculeata Miller), que em português significa “Rogai por nós”, é uma difícil frase em latim e, por isso, pode ser comum encontrar derivações como, lobrobó ou orabrobó, principalmente por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local.

Repleta de flores, o Ora-pro-nóbis deixa qualquer ambiente mais bonito. Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas.

O Ora-pro-nobis já foi considerado apenas como uma moita espinhenta, boa para cercas. Mas ganhou fama e nobreza. Suas folhas e flores são comestíveis e vêm sendo utilizadas com maior frequência na culinária mineira. Oferece múltiplos benefícios ao ser humano possuindo, inclusive, alto nível de proteínas e ferro. As folhas, secas ou moídas, são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muitos preferem consumi-las cruas em saladas, acompanhando o prato principal, enquanto outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.

De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a Ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças, além de poder ser plantada em quintais e jardins de residências.

Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto, torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.

Como plantar Ora-pro-nóbis


- Onde se planta, nasce e quando cresce serve de proteção e alimento.

- A variedade mais indicada para cultivo é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.

- Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A Ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia-sombra.

- Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.

- A Ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 centímetros de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido.

- Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.

- O espaçamento varia de acordo com a finalidade do cultivo. A Ora-pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.

- Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas.

- Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.

- A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da Ora-pro-nóbis, após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 centímetros de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 quilos de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.

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