segunda-feira, 13 de abril de 2020

O maracujá tem lindas flores e pode dar frutas o ano inteiro; veja como cultivar!!


FonteSimone Sayegh
Do UOL, em São Paulo 

Planta tropical, nativa do Brasil, o maracujá é uma trepadeira de crescimento vigoroso. Para se desenvolver bem, precisa de um solo arenoso e bem drenado, e de pelo menos 11 horas de sol por dia

Maracujá acalma mesmo, não é lenda. Mas você precisaria comer muito maracujá para sentir esse efeito; beber um suco de vez em quando não resolve. Então, que tal plantar maracujá em casa? A planta é nativa da porção sul das Américas, e o Brasil é o maior produtor e consumidor mundial do seu fruto. De acordo com o pesquisador da Embrapa Cerrados, especialista na cultura do maracujazeiro, Fabio Gelape Faleiro, o cultivo tem grande importância social na geração de emprego e renda no país, sendo excelente opção principalmente para o micro, pequeno e médio produtor.
  • Se plantada na terra, a muda precisa de estruturas de apoio para seu desenvolvimento: mourões com arame, pérgulas, cercas, muros e até árvores
A planta do maracujá, de nome científico passiflora edulis também é uma ótima opção para a agricultura urbana, aquela feita nos fundos do quintal ou mesmo em vasos, que devem ter capacidade maior que 45 l. Se plantada na terra do quintal, a muda deve receber estruturas de apoio para seu desenvolvimento (mourões com arame, pérgulas, cercas, muros ou até mesmo árvores), já que o maracujazeiro é uma planta trepadeira, herbácea e semi perene, ou seja, dura de um a seis anos. Para o paisagista É João Jadão, do escritório Planos e Plantas, por ser uma trepadeira e ter flores grandes e muito vistosas ela é uma excelente opção para revestir pérgulas, muros e cercas.
Existem vários tipos de maracujá, entre esses o azedo, o doce, o ornamental e o medicinal. Para garantir a qualidade, é importante que sementes ou mudas sejam adquiridas de viveiros registrados e certificados. Faleiro recomenda o plantio de duas mudas obtidas por sementes diferentes para que ocorra a fecundação das flores e a formação dos frutos.

sábado, 11 de abril de 2020

Nordeste | Projeto Forrageiras para o Semiárido apresenta resultados pos...





Um dos grandes desafios dos produtores rurais do semiárido brasileiro é 



alimentar o rebanho no período de seca. O Projeto Forrageiras para o 



semiárido está presente em todos os estados do nordeste e no



 norte de Minas Gerais. Confira!

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Mini Estufa para Germinação

Hoje resolvi fazer duas estufas com pet de 5 litros, para geraminação de sementes de tomate, pimenta e fisális. Será que funcionará?

fonte: horta urbana


A estufa protege as plantas contra ataques de insetos, vento e chuva fortes, e mantem a temperatura interna controlada de acordo com as condições climáticas. Sua estrutura constitui-se de material transparente, para permitir o total recebimento de radiação solar. Esta radiação aquece o solo que passa a emitir radiação infravermelha, que, por sua vez, aquece o interior da estufa, fazendo circular massa de ar quente que sobe e massa de ar frio que desce. Este tipo de climatização potencializa a ação germinadora das plantas e também beneficia plantas adultas.
Em grandes estufas o benefício também é econômico, pois gasta-se menos com adubação, irrigação e controle de pragas. Isto ocorre porque tudo o que é colocado em uma estufa é absorvido completamente, já que não sofre com ameaças externas como chuva, vento, frio, calor excessivo, predadores, etc,

Qualquer planta pode ser cultivada em estufa. Há vários modelos, de vários preços, dependendo do tamanho da estrutura e da tecnologia empregada (sistema de irrigação, materiais importados etc)
Esta modesta estufa que criei para germinar sementes de saquinho funciona muito bem para mudas de seleção, onde são plantadas várias sementes para depois escolher apenas as mudinhas mais fortes.


O processo é assim:
  • Pegue uma vasilha de plastico transparente. Faça vários furinhos embaixo e na lateral.
  • Cubra com uma fina camada de pedras.
  • Complete a vasilha até a metade com terra adubada.
  • Semeie as sementes. Procure evitar que fiquem amontoadas.
  • Cubra suavemente com uma fina camada de terra.
  • Envolva o pote com um plastico resistente. Faça vários furinhos no plástico.
  • Regue salpicando água em cima da superfície coberta.
  • Leve sua mini estufa para um local que receba luz solar, mas que não fique no "sol a pino".
A foto ao lado mostra o resultado de germinação em mini estufa. Assim que germinaram tirei o plástico porque fiz uma estufa muito baixa, e o ideal é que as plantas não encontrem barreiras para seu crescimento. Como benefícios posso citar que houve maior aproveitamento das sementes, pois quase todas germinaram. Perceba que as mudinhas tem mais ou menos o mesmo tamanho, e não estão com aspecto de doentes, com manchas ou atrofiadas. As regas eram feitas dia sim, dia não, pois a estufa mantinha o seu interior mais úmido. O tempo de germinação também foi mais rápido. 7 dias, ao invés de 10 que costuma ser o tempo de germinação da alface americana.
Esta simples estrutura pode parecer dispensável em um processo de germinação para uma produção tão pequena. Mas a estufa é uma excelente opção para a conservação das plantas. Neste ambiente ela receberá os nutrientes potencializados permitindo maior aproveitamento de mudas.
É possível criar uma mini estufa com qualquer material transparente. Copos descartáveis, garrafa pet, potes etc.

Estaquia na estufa
Dica: Em tempos de chuva faça estufas para suas estacas. As de garrafa pet funcionam muito bem em estaquias.

Fotos: Google e Jardinet

sexta-feira, 3 de abril de 2020

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Como plantar PEPINO em Vasos da Forma mais fácil que existe!

Hoje ensinaremos como plantar pepino em vasos da forma mais fácil, explicando tudo sobre a cultura e apresentando diversas dicas para o cultivo.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Onde encontrar iguarias do Cerrado

Fonte: globo ecologia

Rede Cerrado centraliza produção de 35 organizações comunitárias

Raspagem artesanal do fruto do buriti para secagem (Foto: Luis Carrazza)Raspagem artesanal do fruto do buriti para secagem (Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
O gosto amargo do pequi, a doçura da gariroba, o perfume da curriola, o mel do araticum, os poderes da cagaita, a energia das castanhas, a delícia da mangaba, a força do bauru (o viagra do cerrado), o cheiro forte do jatobá, o óleo santo do buriti são apenas algumas das maravilhas do Cerrado. Sua variada flora e fauna, bem como suas paisagens, escondem mistérios para a saúde do corpo e da mente, mas também surpreendem o paladar. São frutos de gosto marcante, com tons marrom-avermelhados da terra e laranja-amarelados do Sol. O difícil é encontrar esses produtos em redes de supermercado ou grandes cidades.
Como não há demanda para plantação comercial da maioria dessas espécies regionais, não há volume suficiente para justificar o transporte. "Quando você vai conseguir uma carga de caminhão para produtos que não são cultivados comercialmente. Temos um pé aqui, outro ali. As pessoas querem comer, por uma questão histórica da colonização, frutas européias: maçã, pera, pêssego. Quantas frutas brasileiras você encontra no supermercado?", pergunta Álvaro Juarez, conhecedor prático das plantas do Cerrado.
Um pé para quem pode plantar
Eugênia sem Nome (Foto: Álvaro Juarez)Eugênia sem Nome, da família da pitanga
(Foto: Divulgação/Álvaro Juarez)
A procura pelas mudas de Álvaro é mensal no inverno e, na época das chuvas, entre novembro e janeiro, é semanal. São mudas de R$ 15, as mais comuns, e de R$ 45, as mais raras. Entre seus compradores está o médico aposentado Luís Carlos Pires, que tem um sítio de cinco alqueires no município de Taquaritinga, no interior de São Paulo, onde reúne árvores de todos os cantos do mundo. Já são mais de 270 pés de frutos nativos. "Quem pode comer do pé, tem que comer do pé. A gariroba e a mangaba, por exemplo, quando maduram no pé tem um gosto único", garante Álvaro.
Em busca do tesouro brasileiro
Para quem não pode plantar ou mesmo viajar até a região para comprar essas maravilhas da natureza diretamente da produtor, há organizações trabalhando para fazer a comercialização dessas espécies de maneira sustentável, reunindo a produção de diversos pequenos produtores e centralizando a distribuição. "Com a crescente demanda de mercado por produtos com apelo social e ambiental, muito se tem avançado na estruturação de empreendimentos comunitários com base produtiva a partir dos produtos da biodiversidade nativa", explica Luis Carrazza, secretário executivo da cooperativa Central do Cerrado, em Brasília.
Geleias do cerrado e picles agroecológicos na agroindústria artesanal do Promessa de Futuro em PIrenópolis, GO (Foto: Luis Carrazza)Geleias do Cerrado e picles agroecológicos na
agroindústria artesanal de Pirenópolis
(Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
Foi com esse propósito que em 2005 nasceu a Central do Cerrado, braço comercial da Rede do Cerrado, que articula produtores e artesãos do Tocantins ao Mato Grosso do Sul. Na Central, podemos encontrar produtos dos sete estados do bioma, de 35 organizações espalhadas. "A gente começou a perceber que essas comunidades produziam, mas tinham dificuldade para comercializar e distribuir. Eram iniciativas muito locais de pessoas que se juntavam pra colher um fruto, por exemplo, mas eram comunidades excluídas", conta Luis.
A procura pelas frutas do Cerrado começou com a tendência de alimentos funcionais por um grupo preocupado com saúde. "Os alimentos nutracêuticos, que incrementam saúde na vida das pessoas, entraram na moda. Por exemplo, começamos a ouvir que consumir um alimento rico em fibras pode diminuir doenças do trato digestivos. No Cerrado a biodiversidade é enorme e esses alimentos ricos em saúde ainda são pouquíssimos estudados", explica Luis.
Outro grupo que motivou o interesse pelos sabores do Cerrado foi o da gastronomia contemporânea. Chefs de cozinha, como Alex Atala,  apresentaram para o Sudeste e Sul preciosidades do interior do Brasil. "Não deixo de ter na memória outros tantos sabores do Cerrado, como o marolo, a mangaba, a jurubeba, o palmito guariroba, a fruta gabiroba. Acho que o Cerrado tem um dos biomas mais fascinantes quando falamos de sabor. Em sua simplicidade visual, paisagem levemente desértica, seca e monótona, reside um potencial gastronômico gigantesco que não se resume somente a frutas", defende Alex Atala.
Detalhes sementes utilizadas na tecelagem produzidas pelo CEPPEC-MS (Foto: Luis Carrazza)Detalhes sementes utilizadas na tecelagem
produzidas pelo CEPPEC-MS
(Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
A Central do Cerrado convidou os pequenos produtores locais mais preparados para atuarem no mercado e criou uma estrutura única de comercialização e distribuição, como uma grande cooperativa. "Seria mais factível criar uma única cooperativa, do que imaginar que todos esses pequenos produtores conseguiriam dar nota e cumprir os requisitos legais para comercialização", explica Luis. A partir de encontros de formação, a Central definiu com os cooperativados qual seria a identidade comum no conceito de responsabilidade, comércio justo, sustentabilidade e participação.
Hoje, a cooperativa é o principal fornecedor para todo o Brasil, para restaurantes, uma marca de sorvete com proposta sustentável que só trabalha com frutas brasileiras, e grupos de consumidores que compram através do site.
Confira abaixo uma lista de lugares onde se encontra os produtos do Cerrado:
Plantas do Cerrado - mudas Álvaro Juarez
http://plantasdocerrado.wordpress.com
Tel: + 55 (34) 3351-6013
Cel: + 55 (34) 9938-2585
Email: vinicius_btm@hotmail.com
Central do Cerrado – produtos ecossociais
http://www.centraldocerrado.org.br/
Tel: +55 (61) 3327-8489
Email: centraldocerrado@centraldocerrado.org.br
Rede de Sementes do Cerrado
http://rededesementesdocerrado.com.br/
Tel: +55 (61) 3348-0423
Email: redecerrado@finatec.org.br
Frutas do Cerrado
http://www.frutosdobrasil.com.br/
Flor do Cerrado - artesanato
http://flordocerrado.net/
Tel: +55 (61) 3879-9870 | Cel: (61) 9215-9870
atendimentoflordocerrado@gmail.com
Associação Capim Dourado Vila Mumbuca
http://www.centraldocerrado.org.br/
Tel: (63) 3576-1092

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