Com o avanço das cidades, o verde surge nas janelas de prédios, em
quintais, em cantinhos de escolas e até em áreas públicas. O homem
urbano não perdeu o contato com a natureza. Ele ocupa pequenos espaços
para plantar hortaliças, ervas medicinais e até frutas orgânicas.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de SC (Epagri), são
necessários de 6 a 10 m² de horta/pessoa. Para uma família de cinco
pessoas é suficiente uma horta de 50 m². Com essa área é possível
produzir uma grande diversidade de espécies de olerícolas, como
demonstrado na horta agroecológica (16 espécies) conduzida pela Epagri
na área experimental da Copercampos, em Campos Novos.
“Ter hortaliças fresquinhas cultivadas em casa faz bem para a saúde e traz economia”, avalia a engenheira agrônoma Neiva Rech, da Secretaria da Agricultura de Caxias do Sul. Quando a horta é cultivada no sistema agroecológico, as vantagens são maiores. “As hortaliças agroecológicas são ricas em vitaminas e sais minerais, têm bom teor de carboidratos, proteínas e fibras”, afirma o engenheiro agrônomo Cirio Parizotto, da Epagri de Campos Novos.
No campo ou na cidade, manter uma horta para consumo da família não exige grandes áreas nem muita mão de obra. Basta seguir algumas orientações. “Para iniciar faça um desenho da sua área. Informe-se como cresce cada planta, como devem ser agrupadas e o espaçamento”, detalha Neiva ao CR.
O que plantar - A variedade é grande: batata, tomate, pimentão, alface, repolho, couve-flor, brócolis, feijão-vagem, moranga, pepino, melancia, cenoura, beterraba, alho e cebola são alguns exemplos. “A horta também é ideal para cultivar temperos e plantas medicinais”, observa a agrônoma.
Onde fazer - Escolher local ensolarado, próximo à residência e com água por perto. A horta deve ficar longe de sanitários, esgotos e lixo e protegida dos animais. O terreno deve ser plano ou ligeiramente inclinado e bem drenado. O solo ideal é medianamente leve (areno-argiloso), permeável e de boa fertilidade.
“Ter hortaliças fresquinhas cultivadas em casa faz bem para a saúde e traz economia”, avalia a engenheira agrônoma Neiva Rech, da Secretaria da Agricultura de Caxias do Sul. Quando a horta é cultivada no sistema agroecológico, as vantagens são maiores. “As hortaliças agroecológicas são ricas em vitaminas e sais minerais, têm bom teor de carboidratos, proteínas e fibras”, afirma o engenheiro agrônomo Cirio Parizotto, da Epagri de Campos Novos.
No campo ou na cidade, manter uma horta para consumo da família não exige grandes áreas nem muita mão de obra. Basta seguir algumas orientações. “Para iniciar faça um desenho da sua área. Informe-se como cresce cada planta, como devem ser agrupadas e o espaçamento”, detalha Neiva ao CR.
O que plantar - A variedade é grande: batata, tomate, pimentão, alface, repolho, couve-flor, brócolis, feijão-vagem, moranga, pepino, melancia, cenoura, beterraba, alho e cebola são alguns exemplos. “A horta também é ideal para cultivar temperos e plantas medicinais”, observa a agrônoma.
Onde fazer - Escolher local ensolarado, próximo à residência e com água por perto. A horta deve ficar longe de sanitários, esgotos e lixo e protegida dos animais. O terreno deve ser plano ou ligeiramente inclinado e bem drenado. O solo ideal é medianamente leve (areno-argiloso), permeável e de boa fertilidade.
Preparo passa pela análise de solo
Reinilda e Paulo Martin participam da Pastoral da Terra e produzem
hortaliças orgânicas em Passo do Sobrado (RS). O casal começou a horta
preparando a terra. Para tanto, é necessário fazer a análise do solo,
visando a aplicação de calcário e fosfato natural. “Caso seja preciso,
corrigir aplicando camada de 20 cm com os produtos”, explica Maurício
Queiroz, técnico agrícola, que atua junto à Pastoral da Terra.
A dosagem de adubo para semeadura ou plantio é de 3kg/m² de composto orgânico, 4 a 5kg/m² de esterco de gado ou 2kg/m² de esterco de aves. “O esterco deve ser bem curtido. Se o composto orgânico ainda tiver cheiro, não está pronto para ser utilizado”, alerta Queiroz. Outra opção é aproveitar restos de cascas, verduras etc ou terra do mato, composto natural da floresta.
Quando - Antes de plantar, informe-se sobre o período recomendado para cada espécie, pois a época varia de acordo com a região. Para o Sul do Brasil, a recomendação geral é: alface, beterraba, cebolinha, cenoura, chicória, rúcula e salsa: o ano todo.
Já a abóbora e moranga: agosto a dezembro; alho: abril a julho; cebola: março a julho; brócolis e couve-flor: março a setembro; feijão-vagem trepador, melancia e melão: agosto a dezembro; pepino: setembro a fevereiro; pimentão e tomate: setembro a janeiro; rabanete: abril a junho, e repolho: março a janeiro.
A dosagem de adubo para semeadura ou plantio é de 3kg/m² de composto orgânico, 4 a 5kg/m² de esterco de gado ou 2kg/m² de esterco de aves. “O esterco deve ser bem curtido. Se o composto orgânico ainda tiver cheiro, não está pronto para ser utilizado”, alerta Queiroz. Outra opção é aproveitar restos de cascas, verduras etc ou terra do mato, composto natural da floresta.
Quando - Antes de plantar, informe-se sobre o período recomendado para cada espécie, pois a época varia de acordo com a região. Para o Sul do Brasil, a recomendação geral é: alface, beterraba, cebolinha, cenoura, chicória, rúcula e salsa: o ano todo.
Já a abóbora e moranga: agosto a dezembro; alho: abril a julho; cebola: março a julho; brócolis e couve-flor: março a setembro; feijão-vagem trepador, melancia e melão: agosto a dezembro; pepino: setembro a fevereiro; pimentão e tomate: setembro a janeiro; rabanete: abril a junho, e repolho: março a janeiro.
Dica é adotar rotação e consorciação de culturas
A rotação de culturas é um dos segredos das hortas orgânicas. Com essa
técnica, diminui a incidência de doenças, pragas e plantas espontâneas.
“Além disso, mantém e melhora a fertilidade do solo; aumenta a
eficiência do controle à erosão, eleva a produtividade e estabiliza a
produção”, ensina a agrônoma Neiva Rech.
Outra dica fundamental é que o agricultor conheça a família a que cada
hortaliça pertence para poder fazer a rotação de culturas. Toda vez que
fizer um novo plantio, o agricultor deve mudar de família para romper o
ciclo das doenças e pragas. “Para informações, o interessado deve
procurar a Emater ou a Secretaria da Agricultura”, diz Neiva.
Outra maneira de conseguir bons resultados é a adoção de consorciação de
culturas - é o cultivo simultâneo de duas ou mais culturas na mesma
área. O objetivo é aproveitar melhor a área e cobertura de solo; maior
produção física por área; redução de riscos e estabilidade de produção,
além de aproveitar melhor a água, luz e nutrientes e diminuir a
incidência de pragas, plantas espontâneas e doenças.
Passos - Todos esses passos foram seguidos pelos jovens agricultores do assentamento Segredo Farroupilha, de Encruzilhada do Sul (RS), que cultivam hortas orgânicas. Eles participam da Escola de Jovens Rurais da Pastoral da Terra, ligada à diocese de Santa Cruz do Sul (RS).
O grupo elabora o composto orgânico, utiliza caldas orgânicas quando
necessário e adota a alelopatia (plantas companheiras) nos canteiros.
“Algumas plantas favorecem o crescimento das outras, repelem pragas e
ajudam a recompor o solo”, detalha a engenheira agrônoma Neiva Rech.
As plantas amigas da cebola (que repelem pragas), por exemplo, são a
beterraba, couve, tomate, morango, alface, camomila e caruru. Já a
cebolinha se dá bem com a cenoura; e a cenoura, com ervilha, feijão,
rabanete, tomate, manjerona, alecrim, sálvia, bardana, alho-poró, cebola
e cebolinha.
Fonte: correio riograndense
Fonte: correio riograndense