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As pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Hortaliças na área de agricultura orgânica e agroecologia, ao longo de dez anos, estão compiladas e disponibilizadas em um site de maneira que todos os resultados possam ajudar extensionistas e agricultores na produção orgânica.
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
O modelo da Agricultura Natural em solos arenosos.
por Adriana Otutumi
A
Agricultura Natural em solo arenoso é viável. Uma vez que existem
muitos solos desta natureza em todo continente africano, a agricultura
neste tipo de solo tornou-se um grande desafio, pelo fato de muitas
pessoas não acreditarem no potencial deste solo, classificado como Areia
Quartzosa, passando a defini-lo como terra improdutiva.
Cientificamente
este tipo de solo apresenta baixa capacidade produtiva, pouca retenção
de água e uma pobreza natural em nutrientes para as plantas. Por serem
muito arenosos, com baixa capacidade de agregação de partículas,
condicionada pelos baixos teores de argila e de matéria orgânica, esses
solos são muito suscetíveis à erosão e lixiviação dos nutrientes. Ao
mesmo tempo, estes solos apresentam a vantagem de apresentar uma alta
permeabilidade o qual facilita o trabalho de manejo do solo.
Aproveitamos
este potencial do solo e aprofundamos na sua aptidão agrícola, buscando
estudar quais as culturas melhor se adaptavam a ele. Assim, iniciamos a
implantação de um modelo de Agricultura Natural em Moçambique, buscando
aproveitar o máximo do potencial existente neste solo, através de um
manejo onde a biodiversidade de culturas, a proteção do solo e o manejo
da matéria orgânica fossem levados em consideração para o sucesso da
produção agrícola.
O
manejo do solo é feito através da incorporação de muita matéria
orgânica, composta por restos de folhas, restos de culturas e podas de
árvores durante o preparo do solo e na adubação de manutenção das
culturas. Outra prática importante, é manter o solo sempre com uma
cobertura morta, de forma a permitir a manutenção da umidade do solo,
favorecer a economia de água e garantir sua proteção contra os raios
solares intensos.
Introdução de adubação verde em alguns canteiros para permitir um equilíbrio do ambiente
Dentre
as hortícolas, fazer um consórcio das mesmas, ou seja, plantar mais de
uma cultura em um mesmo canteiro, de forma que as mesmas possam se
beneficiar mutuamente é uma boa opção. Veja a experiência abaixo:
Vale ressaltar, que existem culturas que não se desenvolvem bem quando são plantadas juntas, então é necessário fazer um estudo prévio das culturas que podem ser consorciadas. Constatamos também o potencial para a produção de alface, amendoim, batata-doce, beterraba, caju, cebola, cenoura, coco, couve, mandioca, milho, entre outras. Verificadas a melhor época de produção de cada cultura, devemos favorecer a biodiversidade de culturas na produção, introduzindo espécies frutíferas, florestais e hortícolas. |
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FONTE: http://www.africarte.org/Cases_Ler.aspx?id=2 |
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O outro lado da Azolla - The other side of Azolla
DAL LAGO AMBIENTE
PROF. M.A. KHAN
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A explosão populacional repentina de uma planta aquática previamente desconhecido exóticas invasoras, Azolla, em águas temperadas, particularmente Dal Lago da Caxemira é um desenvolvimento muito recente ambiental. Gerando uma série de debates em vários círculos sobre a sua ocorrência, a ampla cobertura da flor Azolla na mídia impressa local, mas é natural. No entanto, ela está ganhando atenção ritual público durante o verão-outono correspondente à sua condição plena floração, mas esquecida durante o longo período de tempo Caxemira fria só para fazer manchetes novamente no verão seguinte! A planta aquática é condenado por seu caráter ofensivo. No entanto, o aspecto positivo de Azolla é negligenciado porque muito pouco é levado em domínio público sobre seus inúmeros atributos ambientais de outra forma. Nossa tentativa é focar o potencial de utilização múltipla da planta aquática invasora.
A crescente preocupação ambiental, ea necessidade de sua conservação exige a aplicação de recursos renováveis sustentáveis e a utilização de Azolla tem um futuro promissor. A erva tem sido explorado em outros lugares para muitos de sua agricultura / qualidades ambientais. Natureza abençoou esta água-samambaia com diazotróficos simbionte que é usado como biofertilizante nitrogênio em campos de arroz. Como tal, a utilização potencial de amplo espectro de ervas daninhas a água, é bem reconhecido como biofertilizante na agricultura sustentável, na cultura do arroz. Sua aplicação ambiental inclui papel na fitorremediação, e controle de ervas daninhas e mosquitos. Além disso, sua importância como suplemento nutricional em pecuária, aquicultura, e em tecnologias de energia são bem reconhecidos notáveis facetas aplicadas da erva aquática.
Não há como negar o fato de que a ecologia de ecossistemas de água Caxemira está mudando rapidamente devido a uma miríade de fatores ambientais, principalmente antrópicas na natureza. De tarde, arquitetura vegetação macrofíticos começou a mudar, e geralmente considerada uma planta daninha aquática tropical, Eichornia sp. feito incursões em águas Caxemira. Mais recentemente, outro de plantas aquáticas, estranho e exótico pteridófitas água samambaia (Azolla sp) desconhecido, até agora, foi encontrada crescendo exuberantemente formação flor grande (esteiras) ao longo de vastas extensões de corpos d'água, incluindo Dal Lago. Como esperado, o fenômeno desencadeou um debate considerável na mídia local destacando os efeitos ambientais adversos da erva em ecologia aquática da Caxemira. No entanto, é pertinente mencionar que a água tem-samambaia multifacetadas qualidades positivas que vão de seu papel na melhoria do ambiente (através de fitorremediação) para fixação simbiótica de nitrogênio biológico benéfico para a agricultura a produtividade das culturas. A associação simbiótica de Azolla-Anabaena é de grande importância para o efeito devido a sua alta capacidade de fixação de taxa de nitrogênio. Apropriadamente denominada «mina de ouro verde", esta associação simbiótica continua a atrair a atenção dos trabalhadores de diversas pesquisas em casa e no exterior. Azolla é considerado um candidato promissor para a sua ampla aplicabilidade no cultivo de arroz, adubação verde, biofertilizantes, piscicultura, ração para aves, a produção de biogás e de alta energia (hidrogênio) de combustível, melhoria do ambiente (através de ervas daninhas fitorremediação, e controle de mosquito).
Azolla é água doce, onipresente feto flutuante e ocorre em regiões tropicais, subtropicais e temperada-quente em todo o mundo. As espécies mais comuns de Azolla que ocorrem na Índia, A. pinnata, multiplica vegetativamente formando tapete verde sobre as águas, que muitas vezes torna-se avermelhada, devido ao acúmulo de pigmentos antocianinas. Há seis espécies documentados de Azolla caroliniana (A, A. nilotica, A. filiculoides, A. mexicana e A. pinnata). Entre estes, A. pinnata é a espécie mais comum encontrada na Índia. Ocorrência de Azolla sp na Caxemira águas do Himalaia vale é muito recente e não há registros anteriores estão disponíveis de sua presença aqui.
Azolla tem uma enorme importância na sustentabilidade da agricultura. É um fato bem sabido que mais de metade da população mundial está dependente de arroz, que é uma fonte de 20% da energia global, por humano capita e 15% de proteína por habitante. Azola abriga o cyanobiont N2 fixação simbiótica (Anabaena azollae). A erva daninha com a sua Anabaena endossimbiótica fornece uma excelente e notável fenômeno fisiológico. Pesquisas realizadas na International Rice Research Institute (IRRI), nas Filipinas, mostram que Azolla-Anabaena fixa nitrogênio em taxas mais elevadas do que as leguminosas; 1100 kg de N por ano para Azolla-Anabaena contra 400 kg N por ano para as leguminosas. Na Índia, vários testes de campo realizados em cianobactérias em campos de arroz mostram que 1/3 do fertilizante nitrogenado recomendada pode ser conservada sem afetar a produtividade das culturas. É animador ver que em um estudo recente conduzido sob a égide de uma universidade distante (Pondicherry Univ.), Najar e Khan (2010) relatou a vermicompostagem de espécies invasoras Azolla pinnata com Eisenia fetida. O estudo indica que a vermicompostagem pode ser tecnologia eficaz para converter a ameaça de água-samambaia em produto de valor agregado como vermicomposto, que sendo rico em nutrientes podem ser utilizados na produtividade agrícola. Talvez, universidades agrícolas aqui precisa ter um taco de tal estudo, e explorar possibilidade de sua utilização.
Além de aumentar a produção agrícola, Azolla tem sido explorado por inúmeros outros fins. Por exemplo, mostra utilidade biorremediação notável através da sua capacidade de concentração de metais pesados e de nutrientes directamente a partir de poluentes ou de água de esgoto. A erva daninha com hiper-acumulação de capacidade é conhecida por ser uma opção ecologicamente correta para restaurar poluídas recursos aquáticos. Seu potencial de fitorremediação tem sido documentada por vários trabalhadores. Cultura mista de água-fern e lentilha (proporção de 1:2) foi encontrado para remoção de metais pesados de efluentes industriais poluídos purificadoras que o tornem adequado para fins de agricultura. No entanto, esteira Azolla é responsável pela redução do teor de oxigênio nas águas, reduzindo a intensidade da luz, causando perda de biodiversidade.
Azolla também é considerado para ser útil no controle do mosquito. A Azolla papel desempenha na prevenção de criação e surgimento de Anopheles sp. em corpos de água é através de seu crescimento prolífico formando uma capa grossa. Azolla microphylla é acreditado para causar redução de 90% das populações imaturas de Anopheles subpictus, pseudovishnui Culex e C.riaeniorhynchus.
Azolla encontra uso como um suplemento nutritivo no campo da criação de animais. Como forragem / feed, é valorizado em vista de conteúdos ricos de proteínas, aminoácidos essenciais, vitaminas, intermediários promotores de crescimento e minerais devido ao elevado teor de proteínas e baixo de lignina, pecuária digeri-lo facilmente. Azolla, rico em proteínas, tem sido explorada como uma alimentação animal no Vietnã desde 1960. Colheita Azolla é usado como forragem para bovinos e suínos em vários lugares da África, Sudeste Asiático e Índia. Relatos de sua utilização para outros animais; aves, caprinos, coelhos existem. A água-fern pode ser utilizado como um alimento ideal para o gado, peixes, porcos e aves de capoeira. É cultivada amplamente em países como China, Vietnã e Filipinas, mas ainda tem de ser tomada na Índia, em grande forma. Os produtores de leite no sul de Kerala e Kanyakumari começaram a ter-se a tecnologia de produção de baixo custo e espera-se que a tecnologia azolla será retomada mais amplamente pelos produtores de leite, em particular aqueles que têm terra muito pouco para a produção de forragem.
Tentativas de pesquisa têm sido também feitos para avaliar o desempenho de Azolla como ingrediente alimentar na ração de frangos de corte. Os recentes esforços iniciados na Faculdade de veterinário. Sci (SKUAST-K) com o trabalho de pesquisa por Humaira Ashraf (2011) precisa de ser mais alargado e explorado. Refeição Azolla Acredita-se que não têm qualquer efeito prejudicial sobre a palatabilidade de uma ração.
Outro campo promissor de sua aplicação é na piscicultura. Na China, um sistema de cultura de arroz Azolla peixe rendeu bons resultados. A eficiência do sistema mostraram que a recuperação de 27% de azoto por Azolla peixe e 23%, em arroz, com 35% sendo incorporados no solo e floodwater (15% de perda). Os estudos de pesquisa sobre Azolla pinnata como um gerador de biogás revelou que a lama resultante do processo de digestão foi fertilizante adequado para criação de peixes. Os resultados da pesquisa sobre o uso de Azolla microphylla para produzir a baixo custo rações para a tilápia do onívoro-phytoplanktonophagous têm sido promissores. Os resultados mostraram que todos os níveis de dieta com incorporado refeição Azolla apresentaram ganho de peso, indicando que Azolla em boa combinação com produtos locais pode ser utilizado para promover o desenvolvimento da cultura de peixe. Aos trabalhos experimentais realizados em meados de colina condições de Meghalaya, Índia, concluiu que a utilização de Azolla orgânica através de carpa capim é uma das melhores opções para a produção de biomassa de peixes.
Azolla utilização na produção de biogás é considerado um campo promissor de pesquisa. Mix (0,4: 1) de Azolla pinnata resíduo e estrume de vaca é relatado para resultar em maior produção de gás metano, em comparação com o estrume de vaca sozinho. A pesquisa muito recente Dipu e colaboradores (2011) demonstraram que as combinações (1: 1) com plantas em Typha, Eichornia e Azolla resultou em uma maior produção de biogás do que a lama de esterco de vaca controle. Azolla está também implicada na produção de hidrogénio, um de alta energia e de combustível não poluente. Vários trabalhadores de todo o mundo, incluindo a Índia, estão a prosseguir a investigação sobre fotoprodução hidrogênio por Azolla e Anabaena azollae. Mais pesquisas para explorar a possibilidade de utilização de Azolla em tecnologias limpas é a necessidade da hora.
Responsabilidade especial cai em Lagos e Autoridade Hidrovias (LAWDA), o guardião do lago Dal. É tempo de que LAWDA acorda e desenvolve científica necessária infra-estrutura para a diversificação de suas atividades dando a devida atenção ao papel crucial e bem merecida competentes / qualificado limnologists para a realização de abordagem de pesquisa significativa inovador para tratar infestação de plantas aquáticas na Caxemira águas e resolver o problema em eco-friendly maneira.
Concluindo, não obstante o caráter odioso de Azolla, a pesquisa básica e aplicada integrado exige uma atenção séria para a utilização da erva em áreas diversificadas, incluindo a sua exploração agrícola, pecuária, bioindústria, e mais importante de gestão ambiental. A presença de Azolla na Caxemira sistemas aquáticos é bastante recente, e as causas plausíveis para a invasão alienígena planta Azolla e sua subsequente estabelecimento rápido em habitats de água Caxemira são tímidas. No entanto, a ocorrência da água-samambaia na Caxemira proporciona uma excelente oportunidade para os pesquisadores, e deve estimular os esforços de colaboração entre várias instituições acadêmicas / organizações de investigação particularmente universidades agrícolas de explorar esta "mina de ouro verde" para o benefício da humanidade. Vamos evitar o pessimismo, e ser otimista de que os bairros relevantes (particularmente LAWDA) assumir este desafio e explorar possibilidades científicas de sua utilização benéfica para otimista vê a rosa e não seus espinhos, os olhares pessimistas nos espinhos, esquecido da rosa.
PROF. M.A. KHAN
Menor Default Larger
A explosão populacional repentina de uma planta aquática previamente desconhecido exóticas invasoras, Azolla, em águas temperadas, particularmente Dal Lago da Caxemira é um desenvolvimento muito recente ambiental. Gerando uma série de debates em vários círculos sobre a sua ocorrência, a ampla cobertura da flor Azolla na mídia impressa local, mas é natural. No entanto, ela está ganhando atenção ritual público durante o verão-outono correspondente à sua condição plena floração, mas esquecida durante o longo período de tempo Caxemira fria só para fazer manchetes novamente no verão seguinte! A planta aquática é condenado por seu caráter ofensivo. No entanto, o aspecto positivo de Azolla é negligenciado porque muito pouco é levado em domínio público sobre seus inúmeros atributos ambientais de outra forma. Nossa tentativa é focar o potencial de utilização múltipla da planta aquática invasora.
A crescente preocupação ambiental, ea necessidade de sua conservação exige a aplicação de recursos renováveis sustentáveis e a utilização de Azolla tem um futuro promissor. A erva tem sido explorado em outros lugares para muitos de sua agricultura / qualidades ambientais. Natureza abençoou esta água-samambaia com diazotróficos simbionte que é usado como biofertilizante nitrogênio em campos de arroz. Como tal, a utilização potencial de amplo espectro de ervas daninhas a água, é bem reconhecido como biofertilizante na agricultura sustentável, na cultura do arroz. Sua aplicação ambiental inclui papel na fitorremediação, e controle de ervas daninhas e mosquitos. Além disso, sua importância como suplemento nutricional em pecuária, aquicultura, e em tecnologias de energia são bem reconhecidos notáveis facetas aplicadas da erva aquática.
Não há como negar o fato de que a ecologia de ecossistemas de água Caxemira está mudando rapidamente devido a uma miríade de fatores ambientais, principalmente antrópicas na natureza. De tarde, arquitetura vegetação macrofíticos começou a mudar, e geralmente considerada uma planta daninha aquática tropical, Eichornia sp. feito incursões em águas Caxemira. Mais recentemente, outro de plantas aquáticas, estranho e exótico pteridófitas água samambaia (Azolla sp) desconhecido, até agora, foi encontrada crescendo exuberantemente formação flor grande (esteiras) ao longo de vastas extensões de corpos d'água, incluindo Dal Lago. Como esperado, o fenômeno desencadeou um debate considerável na mídia local destacando os efeitos ambientais adversos da erva em ecologia aquática da Caxemira. No entanto, é pertinente mencionar que a água tem-samambaia multifacetadas qualidades positivas que vão de seu papel na melhoria do ambiente (através de fitorremediação) para fixação simbiótica de nitrogênio biológico benéfico para a agricultura a produtividade das culturas. A associação simbiótica de Azolla-Anabaena é de grande importância para o efeito devido a sua alta capacidade de fixação de taxa de nitrogênio. Apropriadamente denominada «mina de ouro verde", esta associação simbiótica continua a atrair a atenção dos trabalhadores de diversas pesquisas em casa e no exterior. Azolla é considerado um candidato promissor para a sua ampla aplicabilidade no cultivo de arroz, adubação verde, biofertilizantes, piscicultura, ração para aves, a produção de biogás e de alta energia (hidrogênio) de combustível, melhoria do ambiente (através de ervas daninhas fitorremediação, e controle de mosquito).
Azolla é água doce, onipresente feto flutuante e ocorre em regiões tropicais, subtropicais e temperada-quente em todo o mundo. As espécies mais comuns de Azolla que ocorrem na Índia, A. pinnata, multiplica vegetativamente formando tapete verde sobre as águas, que muitas vezes torna-se avermelhada, devido ao acúmulo de pigmentos antocianinas. Há seis espécies documentados de Azolla caroliniana (A, A. nilotica, A. filiculoides, A. mexicana e A. pinnata). Entre estes, A. pinnata é a espécie mais comum encontrada na Índia. Ocorrência de Azolla sp na Caxemira águas do Himalaia vale é muito recente e não há registros anteriores estão disponíveis de sua presença aqui.
Azolla tem uma enorme importância na sustentabilidade da agricultura. É um fato bem sabido que mais de metade da população mundial está dependente de arroz, que é uma fonte de 20% da energia global, por humano capita e 15% de proteína por habitante. Azola abriga o cyanobiont N2 fixação simbiótica (Anabaena azollae). A erva daninha com a sua Anabaena endossimbiótica fornece uma excelente e notável fenômeno fisiológico. Pesquisas realizadas na International Rice Research Institute (IRRI), nas Filipinas, mostram que Azolla-Anabaena fixa nitrogênio em taxas mais elevadas do que as leguminosas; 1100 kg de N por ano para Azolla-Anabaena contra 400 kg N por ano para as leguminosas. Na Índia, vários testes de campo realizados em cianobactérias em campos de arroz mostram que 1/3 do fertilizante nitrogenado recomendada pode ser conservada sem afetar a produtividade das culturas. É animador ver que em um estudo recente conduzido sob a égide de uma universidade distante (Pondicherry Univ.), Najar e Khan (2010) relatou a vermicompostagem de espécies invasoras Azolla pinnata com Eisenia fetida. O estudo indica que a vermicompostagem pode ser tecnologia eficaz para converter a ameaça de água-samambaia em produto de valor agregado como vermicomposto, que sendo rico em nutrientes podem ser utilizados na produtividade agrícola. Talvez, universidades agrícolas aqui precisa ter um taco de tal estudo, e explorar possibilidade de sua utilização.
Além de aumentar a produção agrícola, Azolla tem sido explorado por inúmeros outros fins. Por exemplo, mostra utilidade biorremediação notável através da sua capacidade de concentração de metais pesados e de nutrientes directamente a partir de poluentes ou de água de esgoto. A erva daninha com hiper-acumulação de capacidade é conhecida por ser uma opção ecologicamente correta para restaurar poluídas recursos aquáticos. Seu potencial de fitorremediação tem sido documentada por vários trabalhadores. Cultura mista de água-fern e lentilha (proporção de 1:2) foi encontrado para remoção de metais pesados de efluentes industriais poluídos purificadoras que o tornem adequado para fins de agricultura. No entanto, esteira Azolla é responsável pela redução do teor de oxigênio nas águas, reduzindo a intensidade da luz, causando perda de biodiversidade.
Azolla também é considerado para ser útil no controle do mosquito. A Azolla papel desempenha na prevenção de criação e surgimento de Anopheles sp. em corpos de água é através de seu crescimento prolífico formando uma capa grossa. Azolla microphylla é acreditado para causar redução de 90% das populações imaturas de Anopheles subpictus, pseudovishnui Culex e C.riaeniorhynchus.
Azolla encontra uso como um suplemento nutritivo no campo da criação de animais. Como forragem / feed, é valorizado em vista de conteúdos ricos de proteínas, aminoácidos essenciais, vitaminas, intermediários promotores de crescimento e minerais devido ao elevado teor de proteínas e baixo de lignina, pecuária digeri-lo facilmente. Azolla, rico em proteínas, tem sido explorada como uma alimentação animal no Vietnã desde 1960. Colheita Azolla é usado como forragem para bovinos e suínos em vários lugares da África, Sudeste Asiático e Índia. Relatos de sua utilização para outros animais; aves, caprinos, coelhos existem. A água-fern pode ser utilizado como um alimento ideal para o gado, peixes, porcos e aves de capoeira. É cultivada amplamente em países como China, Vietnã e Filipinas, mas ainda tem de ser tomada na Índia, em grande forma. Os produtores de leite no sul de Kerala e Kanyakumari começaram a ter-se a tecnologia de produção de baixo custo e espera-se que a tecnologia azolla será retomada mais amplamente pelos produtores de leite, em particular aqueles que têm terra muito pouco para a produção de forragem.
Tentativas de pesquisa têm sido também feitos para avaliar o desempenho de Azolla como ingrediente alimentar na ração de frangos de corte. Os recentes esforços iniciados na Faculdade de veterinário. Sci (SKUAST-K) com o trabalho de pesquisa por Humaira Ashraf (2011) precisa de ser mais alargado e explorado. Refeição Azolla Acredita-se que não têm qualquer efeito prejudicial sobre a palatabilidade de uma ração.
Outro campo promissor de sua aplicação é na piscicultura. Na China, um sistema de cultura de arroz Azolla peixe rendeu bons resultados. A eficiência do sistema mostraram que a recuperação de 27% de azoto por Azolla peixe e 23%, em arroz, com 35% sendo incorporados no solo e floodwater (15% de perda). Os estudos de pesquisa sobre Azolla pinnata como um gerador de biogás revelou que a lama resultante do processo de digestão foi fertilizante adequado para criação de peixes. Os resultados da pesquisa sobre o uso de Azolla microphylla para produzir a baixo custo rações para a tilápia do onívoro-phytoplanktonophagous têm sido promissores. Os resultados mostraram que todos os níveis de dieta com incorporado refeição Azolla apresentaram ganho de peso, indicando que Azolla em boa combinação com produtos locais pode ser utilizado para promover o desenvolvimento da cultura de peixe. Aos trabalhos experimentais realizados em meados de colina condições de Meghalaya, Índia, concluiu que a utilização de Azolla orgânica através de carpa capim é uma das melhores opções para a produção de biomassa de peixes.
Azolla utilização na produção de biogás é considerado um campo promissor de pesquisa. Mix (0,4: 1) de Azolla pinnata resíduo e estrume de vaca é relatado para resultar em maior produção de gás metano, em comparação com o estrume de vaca sozinho. A pesquisa muito recente Dipu e colaboradores (2011) demonstraram que as combinações (1: 1) com plantas em Typha, Eichornia e Azolla resultou em uma maior produção de biogás do que a lama de esterco de vaca controle. Azolla está também implicada na produção de hidrogénio, um de alta energia e de combustível não poluente. Vários trabalhadores de todo o mundo, incluindo a Índia, estão a prosseguir a investigação sobre fotoprodução hidrogênio por Azolla e Anabaena azollae. Mais pesquisas para explorar a possibilidade de utilização de Azolla em tecnologias limpas é a necessidade da hora.
Responsabilidade especial cai em Lagos e Autoridade Hidrovias (LAWDA), o guardião do lago Dal. É tempo de que LAWDA acorda e desenvolve científica necessária infra-estrutura para a diversificação de suas atividades dando a devida atenção ao papel crucial e bem merecida competentes / qualificado limnologists para a realização de abordagem de pesquisa significativa inovador para tratar infestação de plantas aquáticas na Caxemira águas e resolver o problema em eco-friendly maneira.
Concluindo, não obstante o caráter odioso de Azolla, a pesquisa básica e aplicada integrado exige uma atenção séria para a utilização da erva em áreas diversificadas, incluindo a sua exploração agrícola, pecuária, bioindústria, e mais importante de gestão ambiental. A presença de Azolla na Caxemira sistemas aquáticos é bastante recente, e as causas plausíveis para a invasão alienígena planta Azolla e sua subsequente estabelecimento rápido em habitats de água Caxemira são tímidas. No entanto, a ocorrência da água-samambaia na Caxemira proporciona uma excelente oportunidade para os pesquisadores, e deve estimular os esforços de colaboração entre várias instituições acadêmicas / organizações de investigação particularmente universidades agrícolas de explorar esta "mina de ouro verde" para o benefício da humanidade. Vamos evitar o pessimismo, e ser otimista de que os bairros relevantes (particularmente LAWDA) assumir este desafio e explorar possibilidades científicas de sua utilização benéfica para otimista vê a rosa e não seus espinhos, os olhares pessimistas nos espinhos, esquecido da rosa.
Dr.
MA Khan, ex-companheiro da UNESCO (Univ. de Viena) e membro do corpo
docente em KU e SKUAST-K (Environ. Sci.), Atualmente ensina 'Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ", da Universidade Central da
Caxemira. Feedback em ma_khan16@yahoo.co.in
The other side of Azolla
The positive aspect of Azolla is overlooked because very little is brought in public domain about its otherwise numerous environmental attributes
DAL LAKE ENVIRONMENT
PROF. M.A. KHAN
The sudden population outburst of a previously unknown invasive
alien aquatic plant, Azolla, in temperate waters, particularly Dal Lake
of Kashmir is a very recent environmental development. Generating a
spate of debate in various circles on its occurrence, the wide coverage
of the Azolla bloom in local print media is but natural. However, it is
gaining ritual public attention during summer-autumn corresponding to
its full bloom condition, but forgotten during the long spell of chilly
Kashmir weather only to make headlines again in the following summer!
The aquatic weed is condemned for its obnoxious character. However, the
positive aspect of Azolla is overlooked because very little is brought
in public domain about its otherwise numerous environmental attributes.
This write-up attempts to focus on the multiple utilization potential of
this invasive aquatic weed.
The growing environmental concern, and need for its conservation necessitates the application of renewable sustainable resources, and utilization of Azolla holds a promising future. The weed has been exploited elsewhere for many of its agriculture/environmental qualities. Nature has blessed this water-fern with diazotroph symbiont which finds use as nitrogen biofertilizer in paddy fields. As such, the wide spectrum potential use of the aquatic weed is well recognized as biofertilizer in sustainable agriculture, in rice cultivation. Its environmental application includes role in phytoremediation, and control of weeds and mosquitoes. Further, its importance as nutritional supplement in animal husbandry, aquaculture, and in energy technologies are well recognized remarkable applied facets of the aquatic weed.
There is no denying the fact that the ecology of Kashmir water ecosystems is fast changing due to myriad environmental factors, mostly anthropogenic in nature. Of late, macrophytic vegetation architecture started changing, and usually considered a tropical aquatic weed, Eichornia sp. made inroads in Kashmir waters. More recently, another aquatic weed, alien and exotic pteridophyte water-fern (Azolla sp), hitherto unknown, was found growing luxuriantly forming massive bloom (mats) over vast expanses of water bodies including Dal Lake. As expected, the phenomenon triggered considerable debate in the local media highlighting adverse environmental effects of the weed on aquatic ecology of Kashmir. However, it is pertinent to mention that the water-fern has multi-faceted positive qualities ranging from its role in environment improvement (via phytoremediation) to symbiotic biological nitrogen fixation beneficial for agriculture crop productivity. The symbiotic association of Azolla-Anabaena is of great significance to this effect due to its high rate nitrogen fixation ability. Aptly referred to as ‘green gold mine’, this symbiotic association continues to attract the attention of several research workers at home and abroad. Azolla is regarded a promising candidate for its wider applicability in rice cultivation, green manure, biofertilizers, fish culture, poultry feed, biogas production and high energy (hydrogen) fuel, environment improvement (via phytoremediation , weed and mosquito control).
Azolla is ubiquitous, floating freshwater fern and occurs in tropical, subtropical and warm-temperate regions throughout the world. The common species of Azolla occurring in India, A. pinnata, multiplies vegetatively forming green mat over waters which often becomes reddish due to accumulation of anthocyanin pigments. There are six documented species of Azolla (A caroliniana, A. nilotica, A. filiculoides, A. mexicana and A. pinnata). Amongst these, A. pinnata is the most common species found in India. Occurrence of Azolla sp in Kashmir waters of Himalayan valley is quite recent and no earlier records are available of its presence here.
Azolla has tremendous importance in agriculture sustainability. It is a well known fact that more than half the world population is dependent on rice, which is a source of 20 % of global human per capita energy and 15 % of per capita protein. Azola harbours the symbiotic N2- fixing cyanobiont (Anabaena azollae). The weed with its endosymbiotic Anabaena provides an excellent and outstanding physiological phenomenon. Research studies conducted at International Rice Research Institute (IRRI), Philippines, show that Azolla-Anabaena fixes nitrogen at higher rates than legumes; 1100 N kg per year for Azolla-Anabaena against 400 N kg per year for legumes. In India, numerous field trials conducted on cyanobacterial in rice fields show that 1/3 of the recommended nitrogen fertilizer could be conserved without affecting crop productivity. It is heartening to see that in a recent study conducted under the aegis of a distant university (Pondicherry Univ.), Najar and Khan (2010) reported on vermicomposting of invasive species Azolla pinnata with Eisenia fetida. The study indicates that vermicomposting can be effective technology to convert the menace of water-fern into value-added product like vermicompost which being rich in nutrients can be used in crop productivity. Perhaps, farm universities here need to take a cue from such a study, and explore possibility of its utilization.
Besides boosting agriculture production, Azolla has been exploited for numerous other purposes. For example, it shows remarkable bioremediation utility through its ability to concentrate heavy metals and nutrients directly from pollutants or sewage water. The weed with hyper-accumulating ability is known to be an environmentally friendly option to restore polluted aquatic resources. Its phytoremediation potential has been documented by various workers. Mixed culture of the water-fern and duckweed ( ratio 1:2) has been found to remove heavy metals purifying polluted industrial effluents rendering it suitable for agriculture purposes. However, Azolla mat is responsible for reducing the oxygen content in waters by reducing the light intensity causing loss of biodiversity.
Azolla is also considered to be helpful in controlling mosquito. The role Azolla plays in the prevention of breeding and emergence of Anopheles sp. in water bodies is through its prolific growth forming a thick cover. Azolla microphylla is believed to cause 90% reduction of immature populations of Anopheles subpictus, Culex pseudovishnui and C.riaeniorhynchus.
Azolla finds use as a nutritional supplement in the field of animal husbandry. As a fodder/feed, it is valued in view of rich contents of proteins, essential amino acids, vitamins, growth promoting intermediaries and minerals owing to high protein content and low lignin, livestock digest it easily. Azolla, rich in proteins, has been exploited as an animal feed in Vietnam since 1960s. Azolla harvest is used as fodder for cattle and pigs in several places in Africa, Southeast Asia and India. Reports of its utilization for other animals; poultry, goats, rabbit do exist. The water-fern can be used as an ideal feed for cattle, fish, pigs and poultry. It is cultivated widely in countries like China, Vietnam, and the Philippines, but has yet to be taken up in India, in a big way. Dairy farmers in South Kerala and Kanyakumari have started to take up the low cost production technology and it is hoped that the azolla technology will be taken up more widely by dairy farmers, in particular those who have too little land for fodder production.
Research attempts have been also made to evaluate the performance of Azolla as a feed ingredient in broiler ration. Recent efforts initiated at Faculty of Vet. Sci (SKUAST-K) with research work by Humaira Ashraf (2011) need to be further widened and explored. Azolla meal is believed to have no deleterious effect on the palatability of broiler diet.
Another promising field of its application is in pisciculture. In China, a rice-Azolla-fish culture system yielded successful results. The efficiency of the system showed that 27% recovery of Azolla nitrogen by fish and 23% by rice, with 35% getting incorporated in to soil and floodwater (15% loss). The research studies on Azolla pinnata as a biogas generator revealed that the resulting digested slurry from the process was suitable fertilizer for fish pond. Research findings on the use of Azolla microphylla to produce low-cost feeds for the omnivorous-phytoplanktonophagous tilapia have been promising. The results showed that all diet levels with incorporated Azolla meal exhibited weight gain indicating that Azolla in good combination with local products can be used to promote fish culture development. The experimental works conducted under mid-hill conditions of Meghalaya, India, concluded that the utilization of organic Azolla through grass carp is one of the best options for production of fish biomass.
Azolla utilization in biogas production is considered a promising field of research. Mix (0.4 : 1) of Azolla pinnata residue and cow dung is reported to result in higher methane gas production as compared to cow dung alone. Very recent research by Dipu and co-workers (2011) showed that combinations (1 : 1) with plants in Typha, Eichornia and Azolla yielded higher biogas production than the control cow dung slurry. Azolla is also implicated in the production of hydrogen, a high energy and non-polluting fuel. Several workers throughout the world, including India , are pursuing the research on hydrogen photoproduction by Azolla and Anabaena azollae. Further research to explore the possibility of use of Azolla in clean technologies is the need of the hour.
Special responsibility falls on Lakes and Waterways Authority (LAWDA), the custodian of Dal Lake. It is high time that LAWDA wakes up and develops necessary scientific infra-structure for diversification of its activities giving due attention to the crucial and well-deserved role of competent/qualified limnologists for undertaking meaningful innovative research approach to address aquatic weed infestation in Kashmir waters and tackle the problem in eco-friendly manner.
Concluding, notwithstanding the obnoxious character of Azolla, the integrated basic and applied research needs serious attention for utilization of the weed in diversified fields including its exploitation in agriculture, animal husbandry, bioindustry, and more importantly environmental management. The presence of Azolla in Kashmir aquatic systems is quite recent, and the plausible causes for the alien Azolla plant invasion and its subsequent rapid establishment in Kashmir water habitats are elusive. However, occurrence of the water-fern in Kashmir provides an excellent opportunity to researchers, and should stimulate collaborative efforts among various academic institutions/ research organizations particularly farm universities to exploit this ‘green gold mine’ for the benefit of mankind. Let us shun pessimism, and be optimistic that the relevant quarters (particularly LAWDA) take up this challenge and explore scientific possibilities of its beneficial utilization for optimist sees the rose and not its thorns, the pessimist stares at the thorns, oblivious of the rose.
The growing environmental concern, and need for its conservation necessitates the application of renewable sustainable resources, and utilization of Azolla holds a promising future. The weed has been exploited elsewhere for many of its agriculture/environmental qualities. Nature has blessed this water-fern with diazotroph symbiont which finds use as nitrogen biofertilizer in paddy fields. As such, the wide spectrum potential use of the aquatic weed is well recognized as biofertilizer in sustainable agriculture, in rice cultivation. Its environmental application includes role in phytoremediation, and control of weeds and mosquitoes. Further, its importance as nutritional supplement in animal husbandry, aquaculture, and in energy technologies are well recognized remarkable applied facets of the aquatic weed.
There is no denying the fact that the ecology of Kashmir water ecosystems is fast changing due to myriad environmental factors, mostly anthropogenic in nature. Of late, macrophytic vegetation architecture started changing, and usually considered a tropical aquatic weed, Eichornia sp. made inroads in Kashmir waters. More recently, another aquatic weed, alien and exotic pteridophyte water-fern (Azolla sp), hitherto unknown, was found growing luxuriantly forming massive bloom (mats) over vast expanses of water bodies including Dal Lake. As expected, the phenomenon triggered considerable debate in the local media highlighting adverse environmental effects of the weed on aquatic ecology of Kashmir. However, it is pertinent to mention that the water-fern has multi-faceted positive qualities ranging from its role in environment improvement (via phytoremediation) to symbiotic biological nitrogen fixation beneficial for agriculture crop productivity. The symbiotic association of Azolla-Anabaena is of great significance to this effect due to its high rate nitrogen fixation ability. Aptly referred to as ‘green gold mine’, this symbiotic association continues to attract the attention of several research workers at home and abroad. Azolla is regarded a promising candidate for its wider applicability in rice cultivation, green manure, biofertilizers, fish culture, poultry feed, biogas production and high energy (hydrogen) fuel, environment improvement (via phytoremediation , weed and mosquito control).
Azolla is ubiquitous, floating freshwater fern and occurs in tropical, subtropical and warm-temperate regions throughout the world. The common species of Azolla occurring in India, A. pinnata, multiplies vegetatively forming green mat over waters which often becomes reddish due to accumulation of anthocyanin pigments. There are six documented species of Azolla (A caroliniana, A. nilotica, A. filiculoides, A. mexicana and A. pinnata). Amongst these, A. pinnata is the most common species found in India. Occurrence of Azolla sp in Kashmir waters of Himalayan valley is quite recent and no earlier records are available of its presence here.
Azolla has tremendous importance in agriculture sustainability. It is a well known fact that more than half the world population is dependent on rice, which is a source of 20 % of global human per capita energy and 15 % of per capita protein. Azola harbours the symbiotic N2- fixing cyanobiont (Anabaena azollae). The weed with its endosymbiotic Anabaena provides an excellent and outstanding physiological phenomenon. Research studies conducted at International Rice Research Institute (IRRI), Philippines, show that Azolla-Anabaena fixes nitrogen at higher rates than legumes; 1100 N kg per year for Azolla-Anabaena against 400 N kg per year for legumes. In India, numerous field trials conducted on cyanobacterial in rice fields show that 1/3 of the recommended nitrogen fertilizer could be conserved without affecting crop productivity. It is heartening to see that in a recent study conducted under the aegis of a distant university (Pondicherry Univ.), Najar and Khan (2010) reported on vermicomposting of invasive species Azolla pinnata with Eisenia fetida. The study indicates that vermicomposting can be effective technology to convert the menace of water-fern into value-added product like vermicompost which being rich in nutrients can be used in crop productivity. Perhaps, farm universities here need to take a cue from such a study, and explore possibility of its utilization.
Besides boosting agriculture production, Azolla has been exploited for numerous other purposes. For example, it shows remarkable bioremediation utility through its ability to concentrate heavy metals and nutrients directly from pollutants or sewage water. The weed with hyper-accumulating ability is known to be an environmentally friendly option to restore polluted aquatic resources. Its phytoremediation potential has been documented by various workers. Mixed culture of the water-fern and duckweed ( ratio 1:2) has been found to remove heavy metals purifying polluted industrial effluents rendering it suitable for agriculture purposes. However, Azolla mat is responsible for reducing the oxygen content in waters by reducing the light intensity causing loss of biodiversity.
Azolla is also considered to be helpful in controlling mosquito. The role Azolla plays in the prevention of breeding and emergence of Anopheles sp. in water bodies is through its prolific growth forming a thick cover. Azolla microphylla is believed to cause 90% reduction of immature populations of Anopheles subpictus, Culex pseudovishnui and C.riaeniorhynchus.
Azolla finds use as a nutritional supplement in the field of animal husbandry. As a fodder/feed, it is valued in view of rich contents of proteins, essential amino acids, vitamins, growth promoting intermediaries and minerals owing to high protein content and low lignin, livestock digest it easily. Azolla, rich in proteins, has been exploited as an animal feed in Vietnam since 1960s. Azolla harvest is used as fodder for cattle and pigs in several places in Africa, Southeast Asia and India. Reports of its utilization for other animals; poultry, goats, rabbit do exist. The water-fern can be used as an ideal feed for cattle, fish, pigs and poultry. It is cultivated widely in countries like China, Vietnam, and the Philippines, but has yet to be taken up in India, in a big way. Dairy farmers in South Kerala and Kanyakumari have started to take up the low cost production technology and it is hoped that the azolla technology will be taken up more widely by dairy farmers, in particular those who have too little land for fodder production.
Research attempts have been also made to evaluate the performance of Azolla as a feed ingredient in broiler ration. Recent efforts initiated at Faculty of Vet. Sci (SKUAST-K) with research work by Humaira Ashraf (2011) need to be further widened and explored. Azolla meal is believed to have no deleterious effect on the palatability of broiler diet.
Another promising field of its application is in pisciculture. In China, a rice-Azolla-fish culture system yielded successful results. The efficiency of the system showed that 27% recovery of Azolla nitrogen by fish and 23% by rice, with 35% getting incorporated in to soil and floodwater (15% loss). The research studies on Azolla pinnata as a biogas generator revealed that the resulting digested slurry from the process was suitable fertilizer for fish pond. Research findings on the use of Azolla microphylla to produce low-cost feeds for the omnivorous-phytoplanktonophagous tilapia have been promising. The results showed that all diet levels with incorporated Azolla meal exhibited weight gain indicating that Azolla in good combination with local products can be used to promote fish culture development. The experimental works conducted under mid-hill conditions of Meghalaya, India, concluded that the utilization of organic Azolla through grass carp is one of the best options for production of fish biomass.
Azolla utilization in biogas production is considered a promising field of research. Mix (0.4 : 1) of Azolla pinnata residue and cow dung is reported to result in higher methane gas production as compared to cow dung alone. Very recent research by Dipu and co-workers (2011) showed that combinations (1 : 1) with plants in Typha, Eichornia and Azolla yielded higher biogas production than the control cow dung slurry. Azolla is also implicated in the production of hydrogen, a high energy and non-polluting fuel. Several workers throughout the world, including India , are pursuing the research on hydrogen photoproduction by Azolla and Anabaena azollae. Further research to explore the possibility of use of Azolla in clean technologies is the need of the hour.
Special responsibility falls on Lakes and Waterways Authority (LAWDA), the custodian of Dal Lake. It is high time that LAWDA wakes up and develops necessary scientific infra-structure for diversification of its activities giving due attention to the crucial and well-deserved role of competent/qualified limnologists for undertaking meaningful innovative research approach to address aquatic weed infestation in Kashmir waters and tackle the problem in eco-friendly manner.
Concluding, notwithstanding the obnoxious character of Azolla, the integrated basic and applied research needs serious attention for utilization of the weed in diversified fields including its exploitation in agriculture, animal husbandry, bioindustry, and more importantly environmental management. The presence of Azolla in Kashmir aquatic systems is quite recent, and the plausible causes for the alien Azolla plant invasion and its subsequent rapid establishment in Kashmir water habitats are elusive. However, occurrence of the water-fern in Kashmir provides an excellent opportunity to researchers, and should stimulate collaborative efforts among various academic institutions/ research organizations particularly farm universities to exploit this ‘green gold mine’ for the benefit of mankind. Let us shun pessimism, and be optimistic that the relevant quarters (particularly LAWDA) take up this challenge and explore scientific possibilities of its beneficial utilization for optimist sees the rose and not its thorns, the pessimist stares at the thorns, oblivious of the rose.
Dr. M. A. Khan, formerly UNESCO Fellow (Univ. Vienna) and faculty member at KU and SKUAST-K (Environ. Sci.), presently teaches ‘Environment and Sustainable Development’ at the Central University of Kashmir. Feedback at ma_khan16@yahoo.co.in
http://www.greaterkashmir.com/news/2012/Oct/4/the-other-side-of-azolla-47.asp
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Dia de campo na tv - Compostagem: manejo e utilização na agricultura org...
O programa mostra como fazer a compostagem, técnica que permite otimizar o uso dos recursos existentes na propriedade e favorecer o aporte de matéria orgânica e sua manutenção no solo, fundamental para a viabilização de unidades familiares que desejam trabalhar com agricultura orgânica.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Uma cobaia agroecológica no Brasil - Fazendinha Agroecológica Km 47
por Fabiana Frayssinet, da IPS
Seropédica, Brasil, 21/6/2012 (IPS/TerraViva) – Uma fazenda agroecológica integrada funciona como centro de experimentação para cientistas e técnicos brasileiros, empenhados há 20 anos em demonstrar que é possível obter frutos da terra de forma barata, eficiente e sem prejudicar o meio ambiente nem a saúde humana.
Batizada de Sistema Integrado de Pesquisa em Produção Agroecológica (Sipa) e mais conhecida como Fazendinha Agroecológica Km 47, o estabelecimento ocupa 60 hectares no município de Seropédica, a 47 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade Fluminense Rural do Rio de Janeiro, entre outras instituições governamentais, realizam desde 1993 estudos de campo em agroecologia nesse local.
A produção integra a atividade agropecuária sem utilizar químicos sintéticos, como agrotóxicos para os vegetais nem remédios químicos para os animais. A base do sistema é a “diversificação de cultivos” e se destina fundamentalmente à agricultura familiar, que no Brasil emprega 75% da mão de obra do campo.
A grande Joaninha |
“A agricultura de base ecológica busca de alguma forma reproduzir as condições do meio ambiente natural, e, em um ambiente natural, o que proporciona o equilíbrio dinâmico é a biodiversidade de espécies”, explicou ao TerraViva o engenheiro agrônomo Ernani Jardim, da Embrapa.
“Quando essa diversidade diminui abre-se a possibilidade do desequilíbrio, do surgimento de uma praga, de uma enfermidade ou de uma condição ambiental que provoca o desequilíbrio”, acrescentou.
A biodiversidade e o manejo da água e do solo de maneira sustentável transformaram a paisagem de pastagens do passado em um pomar 50 espécies de plantas cultivadas, como frutíferas, hortaliças, cereais e forragem, além de adubos naturais. A fazenda, que surge como um paraíso em uma área degradada como é a Baixada Fluminense, alterna espaços preservados da Mata Atlântica, uma área de agrofloresta e uma horta botânica.
O adubo é obtido a partir do esterco das vacas que, por sua vez, produzem leite orgânico. Mas também é produzido com vegetais. Em um hectare conseguiu-se uma renda bruta por ano equivalente a US$ 30 mil, explicou Alessandra Carvalho, também da Embrapa. Para evitar pragas é dada ênfase à prevenção. São utilizadas espécies resistentes, escolhidas as melhores épocas de produção, controla-se a água de irrigação para evitar fungos e os cultivos são diversificados.
Físális ou tomate capote |
Também são utilizados os chamados inimigos naturais, como o é um canteiro de coentro, por exemplo, que é uma armadilha para atrair insetos nocivos.
Em casos extremos, as pragas são combatidas com extratos botânicos ou substâncias permitidas na agricultura orgânica. A cobertura de resíduos vegetais tem por finalidade afastar ervas invasoras e evitar a erosão do solo.
A área leiteira também é orgânica. Em lugar de remédios químicos é usada a homeopatia, e os currais são mantidos com ventilação e Sol. O objetivo é o “bem-estar do animal”, porque não sendo maltratados ficam menos doentes, disse a veterinária Mônica Florio, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro). Segundo a médica, em apenas um ano foi melhorada a saúde das vacas e controladas as infecções parasitárias e os problemas reprodutivos. A produção foi “excelente”, ficando entre 13 e 14 litros por animal, e sem custo de ração, porque o alimento é o pasto ou a forragem da agrofazenda.
sitio 5 irmãos - Montenegro RS |
Em outro setor da fazenda, o pesquisador Daniel Carvalho, da Universidade Fluminense Rural do Rio de Janeiro, desenvolve sistemas de energia solar e irrigação com tecnologias simples que empregam desde canos de bambu até peças velhas de lava-roupas. Uma mesa com sanduíches, bolos e sucos preparados com hortaliças, leite e frutas orgânicas é o melhor resumo da agrofazenda. “É apenas ecologicamente correta ou também rica?”, perguntou o TerraViva à jornalista argentina Laura Chertkoff. “Ecologicamente correto e muito rica”, assegurou.
Envolverde/IPS
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Floreiras feitas com pneus reciclados [fotos]
Bom dia ! Vamos aproveitar aqueles pneus velhos, jogados nas ruas de nossas cidades (porto alegre) e fazer lindas floreiras?
Nossas casas, sítios e parques ficarão mais belos!
alexandre
Milhares de pneus são descartados todos os dias. Dar uma nova
utilidade a eles é fundamental. Utilizá-los como floreiras ou canteiros
para hortas pode ser uma boa prática para praças e jardins.
Foto: Greenmonster
Foto: Paul Sayer
Foto: sagesnow
Foto: Firefalcon
Foto: davesandford
Foto: mafleen
Foto: Ewan McIntosh
Foto: zeevveez
Foto: cassiusroads
Foto: whiteafrican
Fonte: http://www.ideiasgreen.com.br/2012/03/floreiras-feitas-com-pneus-reciclados.html
domingo, 30 de setembro de 2012
Canteiro Bio-séptico - Tratamento natural de esgoto
Conheça o canteiro bio-séptico, tecnologia finalista no prêmio Tecnologia Social 2009 promovido pela Fundação Banco do Brasil. Saiba mais sobre tecnologias desenvolvidas pelo Ecocentro IPEC acessando www.ecocentro.org
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Rússia decide barrar as importações de milho da Monsanto
Adicionar legenda |
VALOR ECONÔMICO, 26/09/2012 (Via IHU-Unisinos)
Uma semana após a publicação de um controverso estudo sobre os riscos de uma variedade de milho transgênico à saúde humana, a Rússia anunciou ontem a suspensão das importações e do uso do grão desenvolvido pela Monsanto.
Foi a primeira resposta prática de um país às descobertas apresentadas pela equipe do cientista francês Gilles Eric Séralini, da Universidade de Caen. O trabalho, publicado na conceituada revista científica Food and Chemical Toxicology, demonstrou que ratos alimentados com a variedade de milho NK 603, da Monsanto, e expostos ao herbicida glifosato apresentaram maior incidência de câncer e outras doenças graves, além de maior taxa de mortalidade.
leia mais em: http://pratoslimpos.org.br/?p=4716
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Harina de Roca ou farinha de rocha
Muy interesante, es un estimulo para los campesimos que estamos buscando alternativas sanas de produccion, gracias por su aporte a la agricultura
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
O coentro decora a convivência com a seca
por Mario Osava, da IPS
Jeremoabo,
Brasil, 14/6/2012 – Muitos cultivam alface, tomate, cenoura, beterraba e
outros vegetais, mas é o coentro a decoração constante nas hortas que
ajudam famílias camponesas a suportarem a prolongada seca que novamente
afeta a região Nordeste do Brasil. “Pelo sabor” que agrega a “feijão,
carnes, macarrão, em tudo”, o coentro tem a preferência, explicou Silvia
Santana Santos, uma beneficiária do Projeto Gente de Valor (PGV), que
disseminou “quintais produtivos” em 34 municípios da Bahia, nos quais a
escassez hídrica alimenta a pobreza.
A inclinação por essa erva
estimula a incorporação das famílias a iniciativas que estão melhorando a
convivência com o clima semiárido e a forma de vida em 282 comunidades
rurais, as mais pobres da Bahia, segundo identificou a Companhia de
Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), órgão estatal que executa o
projeto. As três principais metas do PGV são instalação de pequenas
infraestruturas hídricas para armazenar água de chuva, aumento produtivo
e capacitação, com investimento de US$ 60 milhões, metade financiada
pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o restante
pelo governo baiano.
“Feijões ninguém compra, mas o coentro sim”,
disse Júlio Santos, cujos sete filhos com Silvia Santana ampliaram a
população do Sítio Taperinha, hoje com mais de cem famílias, do interior
de Jeremoabo, um dos municípios incluídos no projeto, que a IPS
visitou. A seca destruiu a plantação de milho e feijão, mas as
hortaliças “vendemos a cada 15 dias”, sem interrupção, contou o
agricultor, que aceitou abandonar seu cultivo tradicional de grãos,
vulneráveis aos riscos climáticos do semiárido, onde vivem 22 milhões
dos 198 milhões de brasileiros.
A horta poderá ser a principal
atividade da família no futuro, reconheceu Júlio. Sua rentabilidade está
assegurada pela irrigação com água de “cisternas de produção”
fornecidas pelo projeto. São dois tanques de cinco mil litros cada um,
semienterrados para poder recolher a chuva que escorre pelo solo. A seca
esgota essa água em dois meses, mas a família Santos conta com uma
bomba para se abastecer de um manancial próximo e expandir a horta. Além
disso, com ajuda do projeto, começou a produção de mel, interrompida
este ano pela seca.
As hortas do projeto somavam 5.644 até
fevereiro e “mudaram os hábitos alimentares das pessoas”, reconheceu
Gilberto de Alcântara, antigo morador de Curralinho, uma comunidade do
município de Itapicuru, 175 quilômetros ao sul de Jeremoabo, a cidade
cabeceira principal, que tem 35 mil habitantes. Além disso, “valorizaram
as mulheres”, pois são elas que cuidam das terras agrícolas utilizadas
em terraços perto de suas casas, segundo Cleonice Castro, jovem ativista
comunitária de Jeremoabo e da Pastoral da Infância, da Igreja Católica
que ajudou a reduzir a mortalidade infantil no país. E todos se
alimentam melhor, acrescentou, “sem venenos, porque não usamos
agrotóxicos”.
O “excelente foco nas comunidades mais pobres” e a
ativa participação feminina e juvenil são aspectos que fazem Gente de
Valor “uma de nossas melhores experiências” em numerosos países, disse
Ivan Cossio, gerente de programas do Fida no Brasil. Os mesmos
beneficiários se capacitaram para administrar os recursos recebidos “com
eficiência e transparência”, acrescentou. Algumas técnicas melhoram a
produtividade de hortaliças e outras atividades tradicionais neste meio
rural, incrementadas pelo projeto, como criação de caprinos e ovinos,
apicultura, produção de castanha de caju, derivados de mandioca, frutas
nativas e artesanato.
As hortas, por exemplo, incluem um plástico
sob os três terraços habituais para evitar que a água vaze pelo subsolo,
e telas para fazer sombra acima, a fim de reduzir a insolação excessiva
e a evaporação, explicou Carlos Henrique Ramos, agrônomo da CAR e
subcoordenador do PGV. A segurança alimentar e o aumento da renda são as
metas produtivas, destacou. Os “quintais produtivos”, com suas
cisternas duplas e outros depósitos subterrâneos maiores destinados à
água potável, a capacitação em gestão hídrica e a assistência técnica
agrícola são as ações mais generalizadas do projeto, que beneficia cerca
de 36.500 pessoas diretamente, além de outras 55 mil indiretamente.
Sua
execução envolveu oito entidades não governamentais, de atuação local
sob orientação do PGV, para atender “os mais pobres entre os pobres”,
enfatizou Cesar Maynart, coordenador do projeto. São organizações
sociais que integram um amplo movimento de desenvolvimento e difusão de
tecnologias de baixo custo e promovem uma forma de vida afinada com o
clima semiárido. Um exemplo são as cisternas de 16 mil litros para
recolher água de chuva a partir dos telhados das casas, das quais há
cerca de 400 mil instaladas no Nordeste. Outra ação do PGV que alivia as
secas é o aproveitamento forrageiro das espécies da caatinga, a
vegetação típica deste território semiárido do país, e seu armazenamento
como se faz com o feno. Isto garante alimento para o gado durante as
estiagens mais severas e prolongadas.
“Aprendi muito, não sabia
que a moringa é forrageira”, contou Gilberto Alcântara, da comunidade de
Curralinho. Trata-se de uma árvore originária da Índia que cresce em
terrenos secos e adaptou-se muito bem ao clima nordestino. “Ignorava que
o guandu, que conheço desde criança, também serve de forragem”,
acrescentou João dos Santos, de 26 anos, agente de desenvolvimento
subterritorial (ADS) de Curralinho. Os ADS são promotores do Projeto
Gente de Valor, em geral jovens escolhidos nos subterritórios, como é
denominado cada grupo de comunidades participantes.
A forragem
feita de plantas locais é primordial, especialmente no município de
Macururé, no norte da Bahia, onde são criados caprinos, por sua maior
resistência ao clima muito seco. Ali o ADS local, Adriano Souza,
coordena um “ensaio agroecológico” que experimenta o cultivo de 17
espécies como forragem. Miguel José dos Santos, de 67 anos, se prepara
para “vender tudo o que lhe resta” por temer que a seca se prolongue.
São nove vacas, “que valem muito”, cerca de US$ 450 cada uma, mas custa
alimentá-las porque “o milho duplicou de preço”, lamentou, enquanto se
conforma em criar apenas caprinos. Os camponeses, explicou Ramos,
persistem em criar bovinos porque os consideram “uma poupança, uma
reserva” para momentos de penúria. Contudo, na seca são forçados a
vendê-los a preços baixíssimos. Envolverde/IPS
(IPS)
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Plantas para enriquecer os solos - adubação verde
Prática é econômica e eficiente para recuperar, manter e melhorar a capacidade produtiva
crotalária |
Em um mundo cada vez mais necessitado de ações que valorizem a preservação ambiental, a adubação verde tem se destacado como uma excelente opção para a recuperação e melhoria dos solos. A técnica agrícola, utilizada há mais de 2.000 anos por gregos, romanos e chineses, consiste no cultivo de espécies de plantas com elevado potencial de produção de massa vegetal com o objetivo de melhorar as condições físicas, químicas e biológicas dos solos.
A prática, desde que utilizada continuamente, aumenta o teor de matéria orgânica, recuperando solos degradados; diminui a perda de nutrientes, como o nitrogênio; reduz a quantidade de plantas invasoras; favorece a proliferação de minhocas e reduz o ataque de pragas e doenças.
A utilização de adubo verde contribui ainda para diminuir o emprego de fertilizantes minerais e defensivos e, devido à cobertura que desenvolve na superfície do solo, também protege a terra contra os efeitos da erosão.
O pesquisador da Embrapa José Alberto Mattioni explica que a família das leguminosas é a mais utilizada como adubo verde. A principal razão está em sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico. “Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar esse nutriente tão importante”, analisa. Assim, com essa adubação natural, cai o custo da produção, uma vez que o agricultor não precisará comprar adubo nitrogenado”, completa.
Outro motivo é que as leguminosas apresentam um sistema radicular geralmente bem profundo e ramificado, capaz de extrair nutrientes das camadas mais profundas do solo.
Grupos - Há três grupos distintos de adubos verdes: espécies de primavera/verão, outono/inverno e espécies perenes. As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno de março a junho. As espécies perenes, uma vez plantadas permanecem durante vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies são semeadas de setembro a dezembro.
O desempenho de cada espécie a ser utilizada está, de modo geral, diretamente relacionado às condições do clima e solo de cada local e à melhor época de cultivo.
A prática, desde que utilizada continuamente, aumenta o teor de matéria orgânica, recuperando solos degradados; diminui a perda de nutrientes, como o nitrogênio; reduz a quantidade de plantas invasoras; favorece a proliferação de minhocas e reduz o ataque de pragas e doenças.
A utilização de adubo verde contribui ainda para diminuir o emprego de fertilizantes minerais e defensivos e, devido à cobertura que desenvolve na superfície do solo, também protege a terra contra os efeitos da erosão.
O pesquisador da Embrapa José Alberto Mattioni explica que a família das leguminosas é a mais utilizada como adubo verde. A principal razão está em sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico. “Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar esse nutriente tão importante”, analisa. Assim, com essa adubação natural, cai o custo da produção, uma vez que o agricultor não precisará comprar adubo nitrogenado”, completa.
Outro motivo é que as leguminosas apresentam um sistema radicular geralmente bem profundo e ramificado, capaz de extrair nutrientes das camadas mais profundas do solo.
Grupos - Há três grupos distintos de adubos verdes: espécies de primavera/verão, outono/inverno e espécies perenes. As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno de março a junho. As espécies perenes, uma vez plantadas permanecem durante vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies são semeadas de setembro a dezembro.
O desempenho de cada espécie a ser utilizada está, de modo geral, diretamente relacionado às condições do clima e solo de cada local e à melhor época de cultivo.
amendoim forrageiro |
Kudzu |
fonte: correio riograndense
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