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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

En qué consiste la Agricultura Urbana - TvAgro por Juan Gonzalo Angel



Twitter @juangangel
La agricultura urbana o tambien conocida como peri urbana es la práctica de un tipo de agricultura con cultivos de (i.e.(significa esto es) horticultura, forestación), ganados, y pesca dentro o en los alrededores del área urbana.

La tierra usada puede ser privada, pública o residencial, balcones, paredes o techos de edificios, calles públicas o márgenes y antiguos sotos deforestados de los ríos.

La agricultura urbana se realiza para actividades de producción de alimentos. Contribuye a la soberanía alimentaria y a alimentos seguros de dos maneras: incrementando la cantidad de alimentos disponibles para los habitantes de ciudades, y en segundo lugar provee verduras y frutas frescas para los consumidores urbanos.

Debido a que promueve el ahorro de energía la producción local de alimentos, la agricultura urbana y periurbana son actividades de sostenibilidad. También plantea otro tipo de problemas y conflictos sociales, derivados por ejemplo de la utilización de terrenos privados abandonados para la ubicación de "huertos familiares" clandestinos. También estas actuaciones incontroladas pueden plantear problemas derivados de la falta de calidad de las aguas utilizadas para el riego, a menudo aguas residuales. Requiere además de un tipo de gestión que va más allá de los agronómico o incluso lo social, pues pasa a ser un aspecto de la ordenación urbanística
La producción localizada de alimentos en áreas urbanas y peri-urbanas crea economías locales fuertes al crear puestos de trabajo. Algunos investigadores indican que estos centros de producción deberían reducir la tasa de desocupación en pueblos y grandes ciudades. Algunas escuelas como Waldorf ya incorporaron el tema a su plan de estudios. Los proyectos de agricultura urbana están comenzando a abrir un nuevo mercado laboral en áreas que han sido afectadas negativamente por subcontratación de trabajos.
A pesar que el aroma y el gusto de los productos locales son subjetivos, muchos participantes de la agricultura urbana reportan que prefieren el sabor de esos productos locales, o alimento orgánico, que los de la producción industrial. También, la agricultura urbana apoya una producción más sustentable de alimentos que intenta hacer decaer el uso de pesticidas peligrosos. Los agricultores urbanos y locales también eliminan la necesidad de conservantes, ya que sus productos no tienen que viajar largas distancias.
Vea Mas información en es.wikipedia.org

Juan Gonzalo Angel
www.tvagro.tv

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Plantas companheiras na agroecologia

Consorciação de culturas favoráveis gera forças para a planta crescer !!

As plantas também têm preferências e se dão melhor com umas do que com outras. As associações vegetais favoráveis produzem forças para crescerem melhor. A consorciação é muito utilizada na agricultura orgânica ou ecológica com excelentes resultados. Nas florestas e nos campos, plantas de tamanhos e espécies diversificadas vivem bem juntas, complementando-se.

Cada uma explora o solo de maneira diferente na extração das substâncias orgânicas. “Muitas vezes, ao se retirar uma só das espécies desse ambiente, todos os fatores são alterados no local”, explica o agrônomo da Emater, Gilmar Vione. Numa horta, por exemplo, é possível descobrir quais as que se dão bem ou não.

Por conta disso, o agricultor costuma dizer que existem plantas amigas ou inimigas, como no caso do pepino e o girassol, pois ambos competem pelo mesmo nutriente, o boro. O dente de leão exala etileno, inibindo o crescimento de plantas vizinhas e provocando, com isso, o amadurecimento precoce em flores e frutos.

Muitas plantas exalam odores que podem atrair ou afastar insetos. Até mesmo as raízes que expelem substâncias diferentes têm o poder de selecionar a microvida no subsolo, podendo ter efeitos positivos ou negativos sobre as plantas vizinhas. Por isso, algumas plantas se desenvolvem muito bem entre outras espécies e outras definham até a morte.

Observando-se alguns princípios básicos, como plantas que necessitam de muita luz, como o milho, verifica-se que estas podem ser boas companheiras para as que precisam de sombreamento parcial como a abóbora, o pepino e a melancia. Plantas com raízes profundas tornam o solo mais penetrável para outras de raízes mais curtas. Assim, ensina a Emater, pode-se plantar no mesmo canteiro hortaliças de folhas que exigem mais nitrogênio e hortaliças de raízes que exigem mais potássio. “Plantas com ciclos diferentes ajudam-se mutuamente, permitindo melhor aproveitamento do terreno, como a alface e o rabanete”, detalha o agrônomo.


Consorciação - A consorciação é uma das medidas eficazes na prevenção de doenças, principalmente com o uso das plantas aromáticas. Dessa forma, pode-se plantar ervas aromáticas repelentes como a arruda, distribuindo-a pelo canteiro, ao lado das plantas que queremos proteger. As associações podem ser feitas também em pequenas culturas como nas hortas e pomares domésticos.

Além de bonito visual, apresentam resultados práticos, como por exemplo, o plantio da cebola ao lado de uma roseira que aumenta o perfume das rosas e afasta sua praga mais comum, o pulgão; ou ainda o plantio do alho que acentua o aroma dos pessegueiros.

Conforme a Emater, o companheirismo e hostilidade entre os vegetais demonstram que a consorciação e a rotação adequadas de culturas podem beneficiar a agricultura, melhorar a saúde dos solos, controlar a infestação de pragas e invasoras.

Fonte:http://www.editorasaomiguel.com.br/correio/edicoes/frame.php?edicao=275
mais em: http://mundoorgnico.blogspot.com/2009/07/plantas-companheiras.html

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

NOVA FEIRA ORGÂNICA EM PORTO ALEGRE

Nova feira orgânica começa a funcionar neste sábado no bairro Petrópolis.

26/10/2016 10:13:24

Foto: Agnese Schifino/Divulgação PMPA
Espaço ficará na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster Espaço ficará na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster
A partir deste sábado, 29, a população de Porto Alegre passa a contar com mais uma feira orgânica. O novo ponto de vendas de produtos ecológicos será na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster, no bairro Petrópolis. Em 24 bancas serão oferecidos hortigranjeiros, frutas, chás, temperos, ovos, geleias, pestos, massas, sucos, feijão, arroz e plantas medicinais, entre outros produtos orgânicos. A feira vai funcionar todos os sábados, das 7h às 13h. A Capital tem outras sete feiras orgânicas (veja quadro abaixo).

Participarão da feira 16 associações e cooperativas, representadas por 107 famílias de produtores de Porto Alegre e de outros 19 municípios: Nova Bassano, Ipê, Morrinhos do Sul, Garibaldi, Farroupilha, Bento Gonçalves, Osório, Carlos Barbosa, Nova Santa Rita, Viamão, Mampituba, Cerro Grande do Sul, Itati, Cotiporã, Barão, Eldorado, Torres, Três Cachoeiras e Antônio Prado.

A abertura da feira orgânica no bairro Petrópolis atende a um movimento de moradores do bairro Petrópolis, liderado por Tânia Bischoff, que coletou 600 assinaturas da comunidade, com o apoio de Bernardo Iochpe, representante dos consumidores no Conselho de Feiras Ecológicas.

O processo de implantação foi conduzido pela Equipe Técnica da Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC). Os escolhidos estão adequados aos parâmetros exigidos pela legislação de orgânicos e pela Resolução 03/2012 (que regula as feiras ecológicas de Porto Alegre) de forma a garantir a Certificação da Feira aos consumidores.

Os vegetais orgânicos não utilizam agrotóxicos ou adubos químicos, nem se originam de sementes transgênicas. O resultado é a produção de um alimento mais saudável e natural. O cultivo de orgânicos é  conectado à natureza, respeitando seu ciclo de desenvolvimento. O tempo certo de plantar e colher resulta em sabores e cores mais acentuados e em texturas particulares. Se o consumidor não encontra um produto é porque não é o momento adequado de colher, mas pode substituir por outro.


Feiras Ecológicas em Porto Alegre

Terças-feiras

- Auxiliadora: das 7h às 13h
Travessa Lanceiros Negros (passagem de pedestres entre as ruas Mata Bacelar e a Coronel Bordini)

Quartas - feiras


- Petrópolis: das 13h às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira

- Petrópolis: das 7h às 13h
Rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster

- Menino Deus: das 13h às 19h
Centro Estadual Treinamento Esportivo, na rua Gonçalves Dias, 628 (local provisório) 

Sábados

- Tristeza: das 7h às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a avenida Wenceslau Escobar

- Bom Fim: das 7h às 13h
Avenida José Bonifácio, 675

- Três Figueiras: das 8h às 13h
Rua Coronel Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra

- Menino Deus: 7h às 12h30
Av. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)

terça-feira, 23 de agosto de 2016

O noroeste gaúcho é campeão nacional no uso de agrotóxicos

Extraído do site:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude

Alto índice de agricultores gaúchos com câncer 

põe agrotóxicos em xeque

BBC Brasil
Falta da proteção necessária é um dos principais problemas
Falta da proteção necessária é um dos principais problemas
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O agricultor Atílio Marques da Rosa, 76, andava de moto quando sentiu uma forte tontura e caiu na frente de casa em Braga, uma cidadezinha de menos de 4.000 habitantes no interior do Rio Grande do Sul. "A tontura reapareceu depois, e os exames mostraram o câncer", conta o filho Osmar Marques da Rosa, 55, que também é agricultor.
Seu Atílio foi diagnosticado há um ano com um tumor na cabeça, localizado entre o cérebro e os olhos. Por causa da doença, já não trabalha em sua pequena propriedade, na qual produzia milho e mandioca. Para ele, o câncer tem origem: o contato com agrotóxicos, produtos químicos usados para matar insetos ou plantas dos quais o Brasil é líder mundial em consumo desde 2009.
"Meu pai acusa muito esse negócio de veneno. Ele nunca usou, mas as fazendas vizinhas sempre pulverizavam a soja com avião e tudo", diz Osmar.
O noroeste gaúcho, onde seu Atílio mora, é campeão nacional no uso de agrotóxicos, segundo um mapa do Laboratório de Geografia Agrária da USP, elaborado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para especialistas que lidam com o problema localmente, não há dúvidas sobre a relação entre o veneno e a doença. "Diversos estudos apontam a relação do uso de agrotóxicos com o câncer", diz o oncologista Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Caridade de Ijuí, que atende 120 municípios da região.
BBC Brasil
Oncologista Fábio Franke vê relação direta entre agrotóxicos e câncer
Oncologista Fábio Franke vê relação direta entre agrotóxicos e câncer
Um dos principais problemas é que boa parte dos trabalhadores não segue as instruções técnicas para o manejo das substâncias.
"Nós sempre perguntamos se usam proteção, se usam equipamento. Mas atendemos principalmente pessoas carentes. Da renda deles não sobra para comprar máscaras, luvas, óculos. Eles ficam expostos", diz Emília Barcelos Nascimento, voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí.
Anderson Scheifler, assistente social da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer da cidade (Aapecan), corrobora: "Temos como relato de vida dessas pessoas um histórico de utilização excessiva de defensivos agrícolas e, na maioria das vezes, sem uso de proteção".
'ALARMANTE EPIDEMIA'
Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comparou o número de mortes por câncer da microrregião de Ijuí com as registradas no Estado e no país entre 1979 e 2003 e constatou que a taxa de mortalidade local supera tanto a gaúcha, que já é alta, como a nacional.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o Rio Grande do Sul é o Estado com a maior taxa de mortalidade pela doença. Em 2013, foram 186,11 homens e 140,54 mulheres mortos para cada grupo de 100 mil habitantes de cada sexo.
O índice é bem superior ao registrado pelos segundos colocados, Paraná (137,60 homens) e Rio de Janeiro (118,89 mulheres). O Estado também é líder na estimativa de novos casos de câncer neste ano, também elaborada pelo Inca –588,45 homens e 451,89 mulheres para cada 100 mil pessoas de cada sexo. Em 2014, 17,5 mil pessoas morreram de câncer em terras gaúchas –no país todo, foram 195 mil óbitos.
BBC Brasil
Especialistas ligam uso de agrotóxicos à alta incidência de câncer no RS
Especialistas ligam uso de agrotóxicos à alta incidência de câncer no RS
Anualmente, cerca de 3.600 novos pacientes são atendidos na unidade coordenada por Franke. Se incluídos os antigos, são 23 mil atendimentos. Destes, 22 mil são bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) –os cofres públicos desembolsam cerca de R$ 12 milhões por ano para os tratamentos.
Segundo o oncologista, a maioria dos doentes vem da área rural –mas o problema pode ser ainda maior, já que os malefícios dos agrotóxicos não ocorrem apenas por exposição direta pelo trabalho no campo, mas também via alimentação, contaminação da água e ar.
"Se esses números fossem de pacientes de dengue ou mesmo uma simples gripe, não tenho dúvida de que a situação seria tratada como a mais alarmante epidemia, com decreto de calamidade pública e tudo. Mas é câncer. Há um silêncio estranho em torno dessa realidade", afirma o promotor Nilton Kasctin do Santos, do Ministério Público da cidade de Catuípe.
"Milhares de pessoas estão morrendo de câncer por causa dos agrotóxicos", acrescenta ele, que atua no combate aos produtos.
Procurado pela BBC Brasil, o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas.
Em nota, a Andef afirma que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico" e que os riscos à saúde dependem "das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.". O texto afirma ainda que "o setor de defensivos agrícolas apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo".
SALTO NO CONSUMO
A comercialização de agrotóxicos aumentou 155% em dez anos no Brasil, apontam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), estudo elaborado pelo IBGE no ano passado –entre 2002 e 2012, o uso saltou de 2,7 quilos por hectare para 6,9 quilos por hectare.
O número é preocupante, especialmente porque 64,1% dos venenos aplicados em 2012 foram considerados como perigosos e 27,7% muito perigosos, aponta o IBGE. O Inca é um dos órgãos que se posicionam oficialmente "contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil" e "ressalta seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer".
BBC Brasil
Mais de 1.100 pessoas morreram por intoxicação com agrotóxico no país em 8 anos
Mais de 1.100 pessoas morreram por intoxicação com agrotóxico no país em 8 anos
Como solução, recomenda o fim da pulverização aérea dos venenos, o fim da isenção fiscal para a comercialização dos produtos e o incentivo à agricultura orgânica, que não usa agrotóxico para o cultivo de alimentos.
Márcia Sarpa Campos Mello, pesquisadora do instituto e uma das autoras do "Dossiê Abrasco - Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde", ressalta que o agrotóxico mais usado no Brasil, o glifosato –vendido com o nome de Roundup e fabricado pela Monsanto - é proibido em toda a Europa. Segundo ela, o glifosato está relacionado aos cânceres de mama e próstata, além de linfoma e outras mutações genéticas.
"A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 80% dos casos de câncer são atribuídos à exposição de agentes químicos. Se os agrotóxicos também são esses agentes, o que já está comprovado, temos que diminuir ou banir completamente esses produtos", defende.
BBC Brasil
Fabricante afirma que glifosato é seguro para a saúde
Fabricante afirma que glifosato é seguro para a saúde
Procurada, a Monsanto afirma que "todos os usos de produtos registrados à base de glifosato são seguros para a saúde e o meio ambiente, o que é comprovado por um dos maiores bancos de dados científicos já compilados sobre um produto agrícola".
A empresa diz ainda tratar-se de "um dos herbicidas mais usados no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países", e que "nenhuma associação do glifosato com essas doenças é apoiada por testes de toxicologia, experimentação ou observações".
TRÊS VEZES MAIS
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. A bióloga Francesca Werner Ferreira, da Aipan (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), alerta que a situação é ainda pior no noroeste gaúcho, onde o volume consumido pode ser três vezes maior.
Ela conta que produtores da região têm abusado das substâncias para secar culturas fora de época da colheita e, assim, aumentar a produção. É o caso do trigo, que recebe doses extras de glifosato, 2,4-D, um dos componentes do "agente laranja", usado como arma química durante a Guerra do Vietnã, e paraquat.
BBC Brasil
A agricultura é uma das atividades mais importantes para a economia do noroeste gaúcho
A agricultura é uma das atividades mais importantes para a economia do noroeste gaúcho
Segundo o promotor Nilton Kasctin do Santos, este último causa necrose nos rins e morte das células do pulmão, que terminam em asfixia sem que haja a possibilidade de aplicação de oxigênio, pois isso potencializaria os efeitos da substância.
"Nada disso é invenção de palpiteiro, de ambientalista de esquerda ou de algum cientista maluco que nunca tomou sol. Também não é invenção de algum inimigo do agronegócio. Sabe quem diz tudo isso sobre o paraquat? O próprio fabricante. Está na bula, no rótulo", alerta o promotor.
No último ano, 52 pessoas morreram por intoxicação por paraquat em terras gaúchas, segundo o Centro de Informação Toxicológica do Estado. No Brasil, 1.186 mortes foram causadas por intoxicação por agrotóxico de 2007 a 2014, segundo a coordenadora do Laboratório de Geografia Agrária da USP, Larissa Bombardi.
A estimativa é que para cada registro de intoxicação existam outros 50 casos não notificados, afirma ela. A pesquisa da professora aponta ainda que 300 bebês de zero a um ano de idade sofreram intoxicação no mesmo período. A Syngenta, fabricante do paraquat, não se manifestou sobre os casos de intoxicação e afirmou endossar o posicionamento da Andef

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Jovens largam bons empregos para se tornarem agricultores

Extráido do site:globo reporter

Eles vivem a alegria de comer e vender uma comida mais saudável.
Muita gente que toma essa decisão vai atrás de um homem: Ernst Götsch.











O contato com a terra, com a produção de alimentos, que começou num canteiro em casa, na praça de uma cidade, em alguns casos vai criando uma vontade maior. E se torna um novo objetivo de vida.
“Essa é minha profissão, agricultor, sem dúvida”, diz o economista João Tuono.
E muita gente que toma essa decisão vai atrás de um homem:o agricultor e pesquisador Ernst Götsch. E para conhecer ele e que caminho é esse, tem que acordar cedo. Se você pensa em virar agricultor, vai o aviso: o dia a dia de trabalho começa antes do nascer do sol.
Em Casimiro de Abreu, no interior do estado do Rio, dezenas de pessoas, muitos jovens, chegam para estudar para ser agricultores.
"Eu nunca fui um profissional frustrado, eu sempre fui bem dinâmico no meu trabalho, tanto que eu entrei como estagiário e sai como líder de equipe. Então tinha uma carreira boa, consolidada, ganhava bem, mas num determinado momento eu achei que estava fazendo pouco”, conta Rafael Pena de Oliveira.
E o analista de sistemas de uma gigante do petróleo decidiu que para fazer mais tinha que fazer comida. Plantar a própria comida e plantar comida saudável para outras pessoas. E fazer isso melhorando o ambiente.
E esse estalo que deu no Rafael foi bem no meio das manifestações de 2013.
“Eu me vi reclamando de político, reclamando de empresário tal e depois eu me toquei, eu estou pedindo educação, eu estou pedindo saúde, mas o que que eu faço pela minha saúde, o que que eu faço pela minha educação. Então eu comecei a buscar isso. A gente está pegando ambientes degradados e transformando em ambientes saudáveis”, afirma.
A melhora ambiental vem dos ensinamentos e do exemplo de Ernst. O suíço vive no Brasil há 37 anos. Ele transformou 500 hectares de terra arrasada, desmatada, com um solo degradado numa incrível agroflorestal. A área no sul da Bahia voltou, inclusive, a ter nascentes d'água e chuvas frequentes.
Ele faz a chamada Agricultura Sintrópica. É essa técnica que as pessoas vão aprender em Casimiro de Abreu

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Pó de basalto adubando sua lavoura ou pomar, substituindo adubação industrial (NPK)



UTILIZAÇÃO DE PÓ BASALTO COMO SUBSTITUTO A ADUBAÇÃO QUÍMICA NO PLANTIO DE SOJA

 RESUMO Com a finalidade de testar o pó de basalto como alternativa a adubação NPK, foi instalado em junho de 2004 um experimento no município de Paulo Frontin - PR. A cultura testada foi a soja, sendo esta plantada posteriormente ao cultivo de adubação verde. Os tratamentos aplicados foram: testemunha; 0,5 kg/m² de pó de basalto; 2 kg/m² de pó de basalto e NPK (2-20-20). As avaliações realizadas incluíram análises de solo, nutrientes e peso seco das sementes de soja. Os resultados evidenciam a possibilidade da utilização do pó de basalto como matéria-prima alternativa à adubação NPK, principalmente porque possibilita a elevação do pH, e disponibiliza os nutrientes de forma gradativa.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Como fazer vasos de plantas com pneus (Minutos Extras) e composteira de pneus



Composteiras de pneu


A compostagem é um processo biológico de transformação de 
matéria 
orgânica, como restos de alimentos, papéis, galhos e folhas em
 terra 
(composto). 

Em locais onde não é possível fazer a composteira ao ar livre (como é
 ideal), 
e revirá-la frequentemente, podemos utilizar pneus dessa forma aí em 
cima!!

Primeiro começa com 1 pneu, 
onde colocamos folhas secas e papelão picado para forrar a base.

Depois colocamos os restos de alimentos e papéis da casa.

 Por cima, colocamos uma boa camada de folhas secas 
até cobrir bem todo o material, e não ficar NADA sem ser coberto.

Depois molhamos.

E assim, todos os dias, os resíduos orgânicos produzidos na cozinha,
podem ser separados dos resíduos secos (lata, vidro, plástico, etc),
e colocados na composteira, repetindo esse mesmo processo.

Quando o pneu estiver cheio, coloca-se outro em cima,
até que fique com uma altura que você possa olhar dentro sem esforço.

No final, sempre colocar folhas secas em boa quantidade!!
Isso que vai impedir o mal cheiro e a presença de mosquitos e moscas.

Com o tempo, a mistura (restos orgânicos e folhas) vai diminuindo
e descendo. Aí você pode escolher continuar colocando 
novos restos em cima (assim eu faço), ou tirar os pneus que sobrarão
vazios em cima.

Essa composteira não tem o material revirado,
então o processo se torna um pouco mais lento 
do que aquelas que são reviradas com frequencia,
mas continua ocorrendo.

Em alguns meses vc pode ter terra para colocar nas plantas
ou iniciar novos vasos produtivos!!

Sempre lembrar de molhar (não muito!), 
para que fique úmido e a decomposição aconteça.


E o mas importante é a iniciativa de separar os resíduos em casa, 
não jogar a riqueza no lixo, poluindo os ambientes 
e SIM
criar espaços produtivos, terra, VIDA!!!

E que o mundo todo posso de novo florescer!





Extraido do blog http://recriandoambientes.blogspot.com.br/2012/12/composteiras-de-pneu.html


terça-feira, 14 de junho de 2016

BIOMINERALIZAÇÃO, Pó de Rocha - Uma agricultura com base em princípios ecológicos

Você já utilizou pó de rocha em sua propriedade?? envie sua experiência.

boa tarde! Alexandre


O uso das rochas moídas é uma prática que acompanha a história do homem na agricultura. Mas no século XIX teve em Julius Hensel um marco. Primeiro por sistematizar e organizar em publicações a importância do uso dos compostos de rochas moídas para a agricultura e para alimentação humana. Segundo por ligar, sabiamente, a produção de alimentos com questões éticas e de justiça social.

O Estado do Rio Grande do Sul possui rochas de ótima qualidade para uso na agropecuária. Hoje podemos formular composições de rochas moídas atendendo as necessidades específicas para criação animal e para a agricultura de cada região.

Os resultados agronômicos positivos, a redução dos custos de produção, a ampliação da margem de segurança das colheitas, a melhoria das condições do solo e a ampliação das qualidades nutricionais do produto estão viabilizando agricultores familiares de forma sustentável ecológica, econômica e social.

Um pouco de história Julius Hensel foi um cientista visionário contemporâneo de Justos Von Liebig, o inventor dos adubos químicos solúveis sintéticos, NPK. Dois grandes cientistas que travaram radical debate, onde Julius Hensel terminou banido da academia e tendo sua obra censurada e Liebig consagrado, devido aos interesses do estado militarista, do capitalismo monopolista e da academia reducionista.

Julius Hensel de forma profética pergunta e afirma:
O que se conseguirá ao fertilizar com as farinhas de rochas?
Converter pedras em “alimento”, e transformar regiões áridas em frutíferas.
Alimentar ao faminto.
Conseguir que sejam colhidos cereais e forragens sãs, e desta maneira, prevenir epidemias e enfermidades entre homens e animais.
Tornar a agricultura novamente um ofício rentável e economizar grandes somas de dinheiro, que hoje em dia são investidas em fertilizantes que em parte são prejudiciais e em parte inúteis.
Fazer que o desempregado regresse à vida do campo, ao instruí-lo sobre as inesgotáveis forças nutritivas que, até agora desconhecidas, encontram-se conservadas nas rochas, no ar e na água.
Isto é o que se conseguirá.

Tradução de Sebastião Pinheiro do Livro Pães de Pedra.
 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Turismo rural terá roteiro também no feriado de Corpus Christi - Porto Alegre

Foto: Divulgação/PMPA

Passeio inclui pequenas propriedades com características nativas diversificadas.

Um passeio pela rota turística Caminhos Rurais de Porto Alegre é opção de lazer sugerida para o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira, 26. O roteiro conduzirá os participantes por pequenas propriedades com características nativas diversificadas, sendo por isso uma oportunidade para se conhecer sítios e atrativos naturais da zona Sul da capital gaúcha. A iniciativa de oferecer o roteiro para o feriado é da agência de receptivo local Rota Cultural, e tem o apoio da Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR).
 
O trajeto será realizado em um ônibus de turismo com saída às 9h do estacionamento Haudi Park, localizado no Largo Vespasiano Júlio Veppo, 127. O passeio iniciará com uma visita ao Santuário Nª Sª Mãe de Deus, no alto do Morro da Pedra Redonda, com vista para a formação geográfica da cidade e seu entorno marcado por vários morros, o Lago Guaíba, ilhas do Delta do Jacuí e o início da Lagoa dos Patos. Após, o roteiro continuará com a visitação à Praça de Belém Velho, com suas figueiras centenárias e casas geminadas típicas açorianas. Em seguida, o grupo seguirá até a Cabanha La Paloma, no bairro Lageado. A propriedade possui 15 hectares e ensina como encilhar e o manejo de cavalos crioulos . No local, será servido almoço caseiro incluso no pacote, com exceção das bebidas.
 
Agroecologia - À tarde, o grupo conhecerá o Sítio dos Herdeiros, no bairro Lami. Um dos destaques da propriedade, que possuiu 18 mil metros quadrados, é a produção agroecológica. O agricultor e ecologista Salvador Rosa da Silva e sua esposa Vera há 12 anos produzem folhosas e frutas sem agrotóxicos, além de criarem ovelhas e gado. O casal também produz geleias e pastas para comercializar na tradicional Feira Ecológica do Parque da Redenção, que ocorre todos os sábados na avenida José Bonifácio. Depois da visita, os participantes embarcarão no ônibus para o retorno com desembarque no mesmo local de partida, com previsão de chegada até as 18h.
 
O passeio inclui guia de turismo, transporte, almoço, ingresso às propriedades e seguro. Os bilhetes devem ser adquiridos junto à agência de turismo, operadora do passeio. Mais informações estão disponíveis pelos telefones (51) 3348.1649 e (51) 9985.8303.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Agroecologia - Planeta - Parte 2





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Agroecologia - Planeta - Parte 1





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...