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terça-feira, 30 de junho de 2020

FAZENDO MUDAS DE MANJERICÃO!!

O manjericão é uma erva muito fácil de fazer mudas e multiplicar. Vai muito bem no parapeito de uma janela ensolarada.
Você pode optar em fazer mudas através de sementes que em cinco semanas já estarão prontas para usar e também podemos fazer mudas através de pequenas estacas  da própria planta adulta que já temos em casa e assim podemos renovar sempre nosso plantio.

Assim que Faz

Em uma planta adulta, cortar de 1o a 15 cm de um galhinho novo ( verde).  Retirar todas as folhas na parte de baixo do caule. Deixando apenas umas poucas folhas na parte superior deste galhinho.
Retirar esse excesso de folhas é bom para que o galhinho não perca muita energia em alimentar essas folhas e direciona todos os nutrientes para a formação de novas raizes.
Estes galhinhos cortados se Chama ESTACAS ou estaquias.
fazer muda de manjericão
Colocar estas pequenas estacas em um copo de água e esperar uns dias até que saia as primeiras raizes.  É conveniente trocar a água deste copo todos os dias.
Ao passar sete dias, as raizes ja estarão grande o suficiente para ser plantadas na horta ou num vaso .
muda de manjericão enraizando
mudas de manjericão plantada em vasos

Como plantar sementes de manjericão

É muito fácil aprender a plantar sementes de manjericão.
O manjericão deve ser cultivado em um lugar que tenha sol pelo menos seis a oito horas por dia.
O solo deve ser bem drenado com um pH de 6-7,5.  Veja mais sobre pH de solos AQUI
Você pode se perguntar: “Quando plantar sementes de manjericão?” Basicamente, a melhor época para plantar sementes de manjericão é  na primavera quando todo o perigo de geada passou. Mas sabemos que cada área tem um clima diferente, então quando plantar as sementes de manjericão pode diferir de estado para estado. Se o clima da sua cidade é sempre ameno, você pode plantar o ano inteiro.
Cultivar sementes de manjericão não é nada difícil. Apenas semeia uniformemente as sementes das plantas de manjericão cobrindo-as com cerca de 0.5 cm de solo.
Mantenha o solo úmido e certifique-se de remover quaisquer ervas daninhas. As sementes de manjericão  devem germinar dentro de uma semana.
folhas de manjericão sobre tomates
Se você plantar várias sementes, deixe um espaço de 24 cm entre plantas .
Regar o manjericão a cada sete a 10 dias para se certificar de que suas plantas recebem água suficiente. Isso depende, obviamente, da quantidade de chuva na sua área. Lembre-se que, ao cultivar sementes de manjericão, as plantas nos vasos secarão mais rápido do que as que você planta no jardim, então lembre-se de regá-las também.
Uma vez que suas sementes de plantas de manjericão estejam completamente crescidas, é bom colher as folhas e deixá-las secar para que você possa usá-las em molhos e sopas.
O manjericão é maravilhoso com tomates, por isso, se você tem uma horta, não se esqueça de incluir o plantio de sementes de manjericão entre os vegetais. Além disso, nenhum jardim de ervas está completo sem manjericão, e é uma das ervas mais fáceis de cultivar e manter saudáveis.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

6ª EXPOTEC Compostagem Doméstica com minhocas



RESUMO Um dos grandes problemas das sociedades modernas é a grande produção de lixo. Várias soluções são apresentadas, sendo uma delas o tratamento dos resíduos na origem onde é produzido, ou seja, na própria residência por meio da compostagem, transformando o lixo orgânico residencial em adubo que pode ser utilizado na residência sem agredir o meio ambiente e diminuindo custos de tratamento pelo poder público. Em áreas urbanas, em que os espaços são reduzidos, a vermicompostagem tem se apresentado como solução simples, de baixo investimento, pouco trabalhosa e eficiente na transformação de resíduos orgânicos em húmus para reutilização em jardins e hortas domésticas. 

Com o incentivo da agricultura urbana e a necessidade de tratamento adequado ao lixo orgânico, a criação de minhocas em pequenos espaços vem ganhando, a cada dia, novos adeptos. O uso de caixas plásticas, como instalações, permite inclusive o reaproveitamento de embalagens. Desta forma, o presente estudo objetivou quantificar o volume de lixo orgânico que pode ser reciclado em domicílio e possíveis ganhos econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário. Através de técnicas de criação e desenvolvimento de minhocas em ambiente controlado e utilizando lixo doméstico, pode-se produzir um significativo volume de compostagem que pode ser reaproveitado no próprio domicílio como adubo, bem como a reciclagem de lixo orgânico que serve de matéria-prima evitando, assim, que seja encaminhado ao complexo processo de recolhimento e destinação do lixo do sistema público de coleta residencial, o que pode gerar dupla economia em termos ambientais e monetários. OBJETIVO Quantificar o volume de lixo orgânico que pode ser reciclado em domicílio e ganhos am- bientais e econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico atra- vés de sistema de minhocário.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Prefeitura de BH começa a distribuir joaninhas para controle de pragas em hortas e jardins

Prefeitura de BH começa a distribuir joaninhas para controle de pragas em hortas e jardins
Coloridas e delicadas, as joaninhas são mais do que “insetos fofos”. Assim como outras espécies da natureza, elas prestam um importante serviço ambiental, que pouca gente sabe: elas fazem o combate biológico em hortas e jardins, ou seja, elas comem pragas e parasitas, como pulgões e cochonilhas, por exemplo.
Com a disseminação do uso de pesticidas, herbicidas e inseticidas no passado, muita gente deixou de usar esses aliados naturais. Mas nos últimos tempos, os efeitos nocivos da utilização de agrotóxicos começaram a ficar mais evidentes e conhecidos, com comprovação científica, inclusive (leia mais aqui).
Em Belo Horizonte, a prefeitura quer estimular o combate biológico entre aqueles que cultivam plantas e hortaliças em casa.
Em uma biofábrica no Parque das Mangabeiras estão sendo ‘produzidas’ joaninhas e crisopídios (outros tipos de insetos que fazem o controle de pragas).
Numa fase de testes, no ano passado, as joaninhas foram distribuídas gratuitamente em  hortas comunitárias e projetos de agricultura urbana na capital mineira.
Agora, começará a doação para os moradores da cidade, interessados em utilizar os insetos para combater pragas em seus jardins e hortas.
Cada ‘kit joaninha’ contem dez larvas do inseto. “O inseto adulto se alimenta menos e também pode voar, portanto, entregar as joaninhas na fase larval foi a melhor opção para um controle de pragas mais eficaz, já que é nesta fase que ela se alimenta mais para se desenvolver”, explicou Dany Amaral, gerente de Ações para Sustentabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em entrevista ao jornal Hoje Em Dia.
Junto com as larvas, também vão algumas sementes, que servem como alimento. “São sementes de plantas atrativas para elas, porque além de comer pulgões e outros insetos, elas também gostam de pólen e néctar. É como se fosse uma vitamina”, diz. 
A distribuição dos kits é feita pela Secretaria de Meio Ambiente, mediante cadastro e disponibilidade de insetos.
Quem quiser receber, deve mandar um e-mail para biofabrica@pbh.gov.br Após o envio, o interessado recebe um formulário para preencher com informações sobre o tamanho da sua horta ou jardim e explica qual é o problema.
Baseada nessas informações, a secretaria decidirá quantos insetos são necessários para cada caso. O prazo para a disponibilização do kit, que deve ser retirado no lugar a ser definido, varia entre 10 e 30 dias.

Pragas: exterminando o inimigo de maneira natural

Como explicou a paisagista e educadora ambiental Liliana Alodi, neste outro post, no blog Mãos à Horta, as pragas existem e competem conosco pela sobrevivência. Cada qual com seu universo, insetos, ácaros, fungos, vermes, anfíbios, aracnídeos ou moluscos.
Dependendo do lugar onde você vive, podem ser de tipos diversos ou muito específicas. Muitas vezes não as vemos diretamente, mas acabam deixando marcas que se caracterizam e nos ajudam a descobrir o que está acontecendo com nossas plantas.
Para controlar é necessário compreender o mecanismo de vida destas pragas: olhar, estudar, experimentar.
O fato é que limpeza e ordem funcionam muito bem, e em geral, quando a praga persiste é sinal de desequilíbrio no jardim. Falta de sol e excesso de água trazem fungos. Falta de adubo ou terra pobre favorecem a presença de insetos.
Além do uso de insetos, veja aqui quais são as outras dicas que a Liliana dá para fazer o controle biológico no seu jardim!
Foto: domínio público/pixabay

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Ana maria Primavesi completa hoje 99 anos

Ana maria Primavesi completa hoje 99 anos. Nascida na austria veio cedo ao Brasil e aqui desenvolveu suas pesquisas e se transformou na maior cientista mundial de solos.  E a nossa mestra e pioneira dos conhecimentos científicos que embasam a agroecologia.  Confira mais dados de sua vida.


terça-feira, 3 de setembro de 2019

Embrapa ensina como produzir minhocas e húmus em pequenas propriedades

Foto: Thassiane Ubida
Thassiane Ubida - A gigante-africana é uma das espécies mais usadas no Brasil
A gigante-africana é uma das espécies mais usadas no Brasil 

A minhocultura é um processo de reciclagem de resíduos orgânicos (restos de alimentos, folhas, esterco, etc) por meio da criação de minhocas com o intuito de produzir o húmus, um excelente adubo para a atividade agrícola. Pensando em difundir essa tecnologia, que ajuda a diminuir o lixo orgânico nas cidades e no campo, a Embrapa Roraima (Boa Vista, RR) montou, em sua vitrine tecnológica, um minhocário.
O espaço servirá como ponto de transferência de tecnologia para que agricultores e interessados em geral possam conhecer as principais técnicas de criação de minhocas em pequenas propriedades. A iniciativa faz parte do projeto Arcoverde, que busca difundir modelos agrícolas sustentáveis para produtores da Região Norte do Brasil.
Segundo o agrônomo Silvio Levy, a minhocultura é perfeitamente adaptada à pequena propriedade agrícola, pois possui um manejo simples. "Essa atividade tem como produto principal o húmus, que constitui um excelente fertilizante orgânico, capaz de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo", explica.
Mas a minhocultura não tem apenas essa utilidade. Além de fabricar o poderoso adubo, as minhocas também podem ser utilizadas para a alimentação animal e como isca para a pesca.
Acredita-se que no mundo existam mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas. No Brasil, são conhecidas entre 240 e 260 espécies, sendo as mais utilizadas para a produção de húmus as minhocas Vermelha-da-Califórnia e a Gigante-Africana.  Ambas estão sendo usadas no minhocário da Embrapa.
Os interessados em aprender um pouco mais sobre a minhocultura podem entrar em contato com o setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima pelo telefone (95) 4009-7135 e agendar uma visita.

Forneço minhocas e minhocários. agropanerai@gmail.com

Minhocários
Existem vários tipos de minhocários, dos mais simples até os mais caros. Para agricultores familiares, que não pretendem vender comercialmente o húmus produzido, mas apenas utilizá-lo na propriedade, o mais indicado é fazer um minhocário de baixo custo e pouca manutenção.

O folder Minhocultura ou vermicompostagem, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), mostra os principais aspectos para aqueles que desejam começar uma criação de minhocas e produção de húmus. Entre os pontos abordados estão: local ideal de construção do minhocário, técnicas de criação e manejo, comercialização e as principais fontes de matéria prima para produção de húmus.
Outra publicação da Embrapa que fala sobre a minhocultura para a agricultura familiar é a Circular Técnica Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), também disponível para download.
Você sabia?
As minhocas não possuem olhos nem ouvidos e por isso seu sentido de direção não é muito bom. Sua movimentação é influenciada por células sensíveis à luz que existem em sua pele. Em geral, evitam a luz direta do sol, preferindo os ambientes sombreados e mais úmidos. Contudo, as minhocas não toleram ambientes encharcados, pois sua respiração é feita pela pele. Em lugares onde há acúmulo excessivo de água, a tendência é de haver pouco oxigênio. Nestes casos, é comum vermos as minhocas saindo do solo para procurar locais mais secos.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Roraima


Contatos para a imprensa

Telefone: (95) 4009-7114
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Irrigação por Gotejamento: Dobre a sua produtividade.

Fonte:tecnologia no campo

Em muitas regiões a água é um recurso escasso e caro para o produtor agrícola. A irrigação por gotejamento pode ser a solução perfeita para quem quer economizar na plantação, aumentar a eficiência e colaborar com a preservação do meio ambiente.

O modelo de irrigação por gotejamento é um método que tem como característica a economia de recursos hídricos. Esse fator se deve principalmente pela proximidade da fonte de água com a raiz da planta, evitando o desperdício através da evaporação e aumentando o aproveitamento geral da água e nutrientes.
Se você quer entender quais os diferenciais e como implementar o modelo de irrigação por gotejamento esse artigo é para você. Se você ainda está buscando o melhor método de irrigação recomendamos a leitura do nosso artigo Irrigação: o que considerar antes de escolher o melhor método?
  •         O que é irrigação por gotejamento
  •         Implementando a irrigação por gotejamento
  •         Vantagens da irrigação por gotejamento
  •         Desvantagens da irrigação por gotejamento

O que é irrigação por gotejamento?

“A irrigação por gotejamento consiste na aplicação da água diretamente na raiz da planta. O método é executado em aplicações localizadas de gotas, através dos gotejadores dispostos ao longo do sistema.”
Quando a água começou a se tornar um problema para a agricultura foi necessário buscar meios mais eficientes de irrigar a terra. A irrigação por gotejamento é um dos melhores métodos no quesito rendimento. Dependendo da cultura e do modelo de implementação o produtor pode aumentar em até 2 vezes a sua capacidade da produção.   

Implementando a irrigação por gotejamento:

O sistema de irrigação por gotejamento pode ser implementado de duas maneiras: fazendo o gotejamento na superfície do solo, ou por um mecanismo enterrado que libera a água. Nos dois casos a emissão é feita em alta frequência e em baixa intensidade.
A quantidade de gotejadores ao longo do sistema vai depender basicamente das características do solo. Nesse sistema a terra é a grande responsável pela distribuição da água para as raízes das plantas. Em solos mais duros o espaçamento entre os orifícios deve ser maior. Em solos macios o ideal é um pequeno espaçamento entre os furos, podendo até ser 1 gotejador para cada planta.  
Devido ao custo dos equipamentos, a maior dificuldade de implementação, e a complicada manutenção do sistema, seu uso é mais comum em culturas que não sofrem rotação frequentemente, ou seja, se mantém por mais tempo. As principais culturas que utilizam desta técnica são as de hortaliças-fruto, fruticultura e floricultura.
A quantidade de peças necessárias para montar o sistema por gotejamento vai depender do tamanho da lavoura, do tipo de cultura, assim como do capital disponível para investimento. A complexidade do sistema pode variar, mas no geral é composto de mangueiras próprias para gotejamento, gotejadores, conectores para a mangueira e válvulas para controle de pressão.

Vantagens da irrigação por gotejamento:

  • Economia de nutrientes e fertilizantes devido à proximidade da aplicação.
  • Reduz desperdício de água.
  • Minimiza a proliferação de ervas daninhas que se beneficiam da aspersão de água.
  • É possível realizar a fertilização junto a irrigação, diluindo o fertilizante na água (fertirrigação).
  • Permite o uso de água reciclada e não potável, já que não há grande contato da água com o ar.
  • Previne eventuais doenças causadas pelo contato da água com as folhas da planta.
  • Não necessita de nivelamento do solo.
  • Evita formação de barro.
  • Uniformidade na distribuição de água, que pode ser controlada através dos gotejadores.

Desvantagens da irrigação por gotejamento:

  • Maior custo inicial de implementação quando comparado a outros métodos.
  • Mangueiras expostas ao sol tem sua vida útil reduzida.
  • Necessita de água filtrada, para evitar entupimentos nos equipamentos.
  • No caso de equipamentos enterrados, a não visualização da quantidade de água pode fazer com que uma quantidade muito alta ou muito baixa seja aplicada.
  • Não permite aplicação de alguns químicos (especialmente aqueles que necessitam ser pulverizados).
  • Deve ser implementado com cuidado para evitar desperdícios ou variações na quantidade de água aplicada


terça-feira, 13 de agosto de 2019

Paris irá plantar florestas urbanas para combater calor !! #arborização

Fonte: site conexão planeta

Paris irá plantar florestas urbanas para combater calor
Para reduzir o calor e melhorar a qualidade do ar da capital parisiense, que anda batendo temperaturas recordes neste verão europeu, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou um projeto de 72 milhões de euros com o objetivo de plantar florestas urbanas ao redor de algumas das principais regiões da cidade.
Os novos parques e jardins devem abranger uma área de 30 hectares, com o plantio de 20 mil árvores até o final de 2020. Atualmente, apenas 9,5% da capital possui cobertura de vegetação.  
A princípio foram escolhidos quatro locais da cidade para receber as florestas urbanas: Hôtel de Ville, L’opéra Garnier, Gare de Lyon e as margens do Rio Sena.
Um projeto específico para a Torre Eiffel também foi desenvolvido, especificamente para a realização dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Mais árvores, jardins e gramados serão plantados no entorno da mais famosa atração turística do país.
“Temos a obrigação de agir agora para evitar que essa cidade se torne impossível de morar”, disse Hidalgo, em entrevista ao Le Parisien.
Projeto vencedor de escritório britânico de arquitetura
para levar mais verde para a região da Torre Eiffel
Em junho, a temperatura esteve 10ºC acima da média na Europa. Na França, os termômetros registraram 45,9oC, em Gallargues-le-Montueux. O calor foi tanto, devido a uma massa de ar quente vinda do Deserto do Saara, que o governo cancelou as aulas nas escolas e suspendeu um exame nacional que aconteceria. A prefeitura de Paris espalhou bebedouros e vaporizadores de água por toda a capital. E julho não foi diferente: foi o mais quente da história.
A construção de mais áreas verdes em Paris faz parte de um projeto maior, lançado em 2018, o Plan Climat, que, até 2050, pretende que a cidade tenha 50% de sua superfície coberta com vegetação, e nos próximos 30 anos, se torne carbono neutra.

Cidades precisam de árvores

A presença de vegetação em grandes metrópoles é importantíssima porque serve para minimizar o fenômeno chamado de “ilha de calor”, que acontece em cidades com muitas construções e edifícios. Nesses lugares a temperatura é sempre mais alta porque o calor fica ‘preso’ ali e não consegue se dissipar.
As altas temperaturas matam mais de 12 mil pessoas por ano no planeta e, por isso, são um dos eventos mais ameaçadores, relacionados ao clima. Os idosos são as maiores vítimas, seguidos pelas crianças.
Além de reduzir a temperatura, já que oferecem sombra e liberam vapor d’água, árvores melhoram a qualidade do ar em centros urbanos e ajudam a diminuir os estragos provocados por enchentes, ao fazer com que o solo escoe a água da chuva mais rapidamente.
Em 2016, mostramos aqui, nesta outra matéria, como um estudo da ONG The Nature Conservancy revelou que basta investir 4 dólares/ano por habitante no plantio de árvores para salvar 4 milhões de pessoas.
*Com informações do Le Parisien e Deutsche Welle
Leia também:Projeto Pomar Urbano plantará 30 mil mudas de árvores nas margens do Rio Pinheiros, em São Paulo
Juntos, moradores e prefeitura de NY plantam um milhão de árvores
Cidade inglesa vai plantar 3 milhões de árvores: uma para cada homem, mulher e criança que vive nela
As árvores mais indicadas para plantar na cidade de São Paulo
‘Quando nos conectamos com as árvores, caminhamos em direção aos nossos sonhos’, diz Satish KumarMapa colaborativo de árvores frutíferas dissemina conhecimento e incentiva plantio

Foto: @42north on unsplash e ilustração divulgação/cortesia Gustafson Porter + Bowman
Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, vive agora em Washington D.C.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Como plantar couves - 4 passos essenciais - #horta

    site GREENME
    cultivar-couve
    Cultivar couves é bom, dá sempre para colher e ter couves frescas em casa e, bem, você já sabe o quanto é nutritiva a couve, qualquer que ela seja. Veja aqui, em 4 passos essenciais, como cultivar suas couves e ter sucesso.
    A gente da cidade não conhece essas coisas. Eu só sei porquê estudei agronomia e mais ainda, porquê tenho a mania de conversar com as gentes do campo que, elas sim, sabem plantar bem. Pesquisando pela internet encontrei estes 4 passos, ou etapas, tão bem explicadinhos que me deu vontade de replicar para vocês. Cada qual pode escolher o método que lhe dê mais jeito, com semente ou com mudas já prontas.
    Plantar é coisa de sentimento ainda mais quando a gente, que é da cidade, planta para ver crescer, em vaso ou canteiro pequeno, e comer, se der para colher, se der certo. Mas, ultimamente tenho pensado que é mesmo muito importante que todo mundo saiba cultivar alimentos - tem quem diga que é fundamental que, a partir de agora, no mundo em que vivemos e com as mudanças climáticas em cima das nossas cabeças, que todos saibamos cultivar aquilo que consumimos. Esta é uma prática que pode aliviar, em muito, a economia doméstica e que, com certeza, nos tirará da mira dos agrotóxicos. Consequentemente, se todo mundo resolver plantar alguma coisa, esse movimento se tornará forte o suficiente para, um dia, botar abaixo o princípio do lucro na comida. Afinal, comida é bem prioritário para todos os seres vivos.
    Bom, sobre as couves, o que são, que nutrientes possuem, já contei bastante aqui neste outro artigo: COUVE: O VEGETAL MAIS NUTRITIVO DO MUNDO. VEJA PORQUE!
    E é incrível a variedade, imensa, de couves que existem pelo mundo à fora. Pois, couve não é só a couve-manteiga que nós, brasileiros conhecemos bem. Também é o repolho, a mostarda, os nabos, brócolis, couve-flor e couve-de-Bruxelas e muito mais. Tem couve de cabeça, tem couve de folha, tem couve que cresce como louca rumo ao céu e até tem couve-de-praia. E mais, a couve é um vegetal de clima frio, nasceu na Europa e se espalha por todos os países, da Itália à Dinamarca mas, é muito resistente às variações de temperatura aguentando bem dos -7ºC até 27ºC. Também aguenta bem as variações de solo, uma certa salinidade de ar e água e, mais, não é exigente com a quantidade de água, é rústica.
    fotofoto
    Variedades de couve (Wikipédia)
    Mas, dá uma olhada aqui na variedade de couves que existem pelos mercados, ou seja, que são comercializadas. Todas, absolutamente, são variedades da mesma Brassica oleracea, espécie que, no correr dos milênios, foi sendo "trabalhada" pelos camponeses, desenvolvendo aspectos que interessavam (cabeça, folhas, brotos, etc) e que resultaram nestas que a gente conhece hoje.
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    Couve cultivada em vasos de plástico
    Plantar requer alguns cuidados. Aqui separei em 4 etapas os cuidados fundamentais, da sementeira à colheita de couves de qualquer tipo.

    1º Passo - a escolha do local e dos cultivares

    1) Escolha uma variedade de couve que seja adequada às condições climáticas onde você vive. Quase todas as couves poderão ser colhida entre os 45 e os 75 dias depois do plantio.
    - A Couve Crespa é doce e suave e é uma das variedades mais comuns. Possui as folhas crespas e enrugadas.
    - A Couve Preta também tem folhas enrugadas, embora suas folhas sejam longas e finas.
    - A Couve Manteiga tem as folhas verde-claras, lisas e arredondadas. O nome indica que é uma das qualidades mais macias de couve e também muito comum no Brasil.
    - A Couve Tronchuda ou Couve Portuguesa é verde escura, de folhas grandes e espessas. Suporta bem as variações climáticas. Desta você vai colhendo as folhas que quer usar e ela continuará crescendo e dando folhas, uma fartura.
    - A Couve Roxa possui folhas roxas e torcidas. É muito resistente e suporta temperaturas muito baixas.
    2) Prepare um vaso grande (com 15 cm de raio, para cada pé de couve) ou um espaço na sua horta. Se for plantar em outono, escolha um lugar em que o sol bata direto e, se for na primavera, uma área de meia sombra.
    3) Não plante couves em locais baixos onde há risco da água empoçar. Faça sua horta elevada com tábuas de cedro (o cedro não apodrece com a umidade)
    4) Teste o solo. Couves gostam de solo com pH entre 5,5 e 6,8, saudável, com disponibilidade de matéria orgânica, bem misturados e bem drenados. O sabor da couve vai ficar menos gostoso em solos muito arenosos. Regule o pH do solo até conseguir enquadrá-lo nos parâmetros acima. Se o seu solo estiver com pH acima de 7 ou mais básico ainda, misture enxofre granulado para aumentar a acidez.
    5) Saiba quando plantar. Se a sua região for muito fria, faça as mudas de semente dentro de casa (ou em um viveiro), entre 5 e 7 semanas antes de que esfrie de verdade. Se começar a semear em ambiente fechado, plante entre cinco a sete semanas após o período de frio mais intenso. Se você for plantar diretamente na terra, ao ar livre, faça-o até 10 semanas antes do fim do outono.
    As sementes germinam quando a temperatura do solo está, pelo menos, em 5 C e brotam melhor quando essa está por volta dos 21º C. Então, se você semear no frio intenso, as sementes ficarão adormecidas até a temperatura aumentar suficientemente.
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    2º Passo - a preparação da terra e a sementeira

    1) Misture terra com adubo orgânico ou composto, em pequenos vasos, com 16 cm de abertura. Você também pode preparar a terra com adubo, espalhar esta no local da horta escolhido e semear diretamente na terra (desde que a temperatura do solo esteja acima dos 5 C)
    2) Semeie a 1,25cm de profundidade, recubra com terra solta, e 8 cm dentre sementes. Quando brotarem as sementes, se as plantas estiverem amontoadas, separe-as. Pressione ligeiramente a terra de cobertura das sementes.
    3) Regue bastante, com cuidado para não tirar as sementes do seu nicho. Espere a camada superficial da terra secar para fazer outra rega. Não empape o solo.
    4) Espere as mudinhas de couve alcançarem os 10 cm de altura, com 4 folhas, para "rarear" a plantação, quer dizer, para tirar as mais fracas e dar mais espaço para as outras. Para chegar nesse ponto demorará de 4 a 6 semanas desde a sementeira.
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    3º Passo - transferir as mudas para o local definitivo

    1) Prepare a terra do local definitivo, seja na horta ou no vaso, espalhando uma camada fina de terra adubada sobre a área. Pode usar também restos de folhas em decomposição ou mesmo algas.
    2) Retire as mudinhas novas, com 10 cm e 4 folhas, dos seus potinhos batendo nos fundos e nos lados, para soltar a terra e não machucar as raízes. Você também pode usar mudas de couves diversas que comprou em algum viveiro. Cuide de que sejam mudas saudáveis, sem apodrecimento de folhas ou raízes e de que não estejam semeadas em terra argilosa ou saibro pois, com certeza não estarão saudáveis se assim for.
    3) Cave buracos, na horta, a uma distância de 35 cm um do outro e que sejam fundos o suficiente para que a terra chegue até as primeiras folhas da sua muda de planta. Se for fazer várias fileiras, mantenha 60 cm de distância entre elas. Sem espaço planta nenhuma cresce direito.
    4) Coloque as mudas nos buracos e as cubra com terra até as primeiras folhas. Aperte a terra em volta da muda, para que estas fiquem firmes na terra. As mudas devem ficar totalmente na vertical.
    5) Regue bastante. Mas, como já foi dito, não empape o solo e não permita acúmulo de água ou enxurrada.
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    Couve manteiga num canto de muro

    4º Passo - o cuidado com as águas, os bichos e a cobertura do solo

    1) Mantenha o solo úmido mas não encharcado. Se a sua região for muito ensolarada, regue as couves diariamente, no começo da manhã ou ao cair da noite.
    2) Adube os pés de couves durante seu crescimento a cada seis ou oito semanas. Você deve preferir um adubo orgânico líquido ou um composto bem curtido que será espalhado em volta da planta, sem tocá-la. Couves bem adubadas crescem mais saudáveis.
    3) Cubra com folhas ou palha o solo ao redor da couve caso as folhas lhe pareçam descoloridas ou estragadas. Mas só faça essa cobertura morta, mulch, depois que as mudas tenham mais de 15 cm de altura. Essa cobertura é uma proteção para que a umidade do solo não estrague as folhas da couve.
    4) Retire as folhas descoloridas ou murchas sempre que aparecerem. Essa ação faz parte da proteção contra doenças e bichinhos. Cate os bichinhos que aparecerem e jogue-os fora, longe da horta.
    5) A colheita acontece, dependendo do cultivar escolhido, entre 70 e 95 dias depois da sementeira e de 55 a 75 dias se você plantou mudas já formadas. Não colha nenhuma folha antes de que o pé de couve tenha 20 cm de altura. As couves de cabeça, repolhos, só devem ser colhidos quando a cabeça está bem formada (veja isso de acordo com o cultivar que escolheu).
    Você também pode retirar as folhas externas primeiro e deixar as internas continuarem seu crescimento. Corte o caule da planta a 2 cm do solo, se for retirar a couve inteira, pois assim ela continuará se reproduzindo até o final do seu ciclo vegetativo, que é de 12 meses. As folhas maduras devem ser colhidas e consumidas logo pois, se envelhecem ficarão com gosto ruim e amargas.
    6) As couves são muito resistente a fungos e bactérias. Só não deixe alagar a horta que aí sim, apodrecem. As pragas mais comuns são lagartas de mariposas, pulgões cinzentos, lagartas de borboletas, caracóis e lesmas.
    Ultima coisa: Não plante couves perto de feijão, morango ou tomates. Estas plantas têm incompatibilidade, não se gostam.

    terça-feira, 25 de junho de 2019

    Após publicação de norma, 2 mil árvores serão cortadas em Belo Horizonte


     

     Fonte: Jornal Estado de Minas

    PBH inicia planejamento para suprir espécimes espalhados pelas nove regionais que se enquadram nos parâmetros considerados de risco listados em regra publicada ontem. Março 2018







    Estufamento da calçada ao redor da árvore está entre os problemas listados para análise dos técnicos (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)
    A partir de hoje, os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte deverão se pautar por 38 quesitos na hora de fazer uma análise em qualquer uma das cerca de 500 mil árvores da cidade. O objetivo é verificar se o exemplar tem ou não risco de queda, levando em consideração questões como cavidades, sinais de morte, rachaduras, presença de pragas, inclinação do tronco, efeitos colaterais em calçadas, entre outros (veja quadro). Já de início, 2 mil árvores que já têm um parecer com indicação de supressão serão reavaliadas dentro dos novos parâmetros para que possam ser cortadas. Um planejamento nesse sentido está sendo fechado entre a pasta e a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi). Os espécimes estão espalhados pelas nove regionais da capital mineira.

    Entre os 38 pontos, há questões ligadas diretamente à saúde da árvore e também a desdobramentos nos espaços públicos, além de situações do histórico de reclamações da vizinhança. Cinco itens são considerados prioritários, e caso qualquer um deles apareça, a árvore em questão deverá ser cortada obrigatoriamente. É o caso de estufamento na calçada acompanhado de inclinação do tronco no sentido oposto, desequilíbrio irreversível da copa, pragas que comprometam a estabilidade, como besouro metálico, presença de qualquer outro defeito que interfira no equilíbrio e obstrução total da calçada em conjunto com bloqueio, mesmo que parcial, de uma via de trânsito de veículos. Outros quatro pontos trazem a indicação preferencial de corte e, portanto, devem ser acompanhados de demais análises.

    O objetivo da medida é tentar evitar tragédias, como a que matou o motorista Fábio Teixeira Mageste, em 2 de outubro. Na ocasião, uma tripla palmeira despencou sobre um táxi no cruzamento da Avenida João Pinheiro com a Rua dos Timbiras e matou o homem de 35 anos. Além disso, dados da Prefeitura de BH mostram que, em 2018, a média de queda de árvores na capital mineira é de 1,5 por dia, o que liga o alerta para o risco de novos desastres. O secretário de Meio Ambiente de BH, Mário Werneck, já havia adiantado a edição de uma Deliberação Normativa para trazer critérios padronizados na hora de se definir pela supressão das árvores, que foi publicada ontem no Diário Oficial do Município e por isso já está valendo na cidade. Conforme o documento, em cada uma das inspeções nos espécimes de BH deverão ser observados obrigatória e minunciosamente os itens relacionados na Deliberação Normativa.

     


    “Queremos explicitar o máximo possível quando a supressão é necessária. Alguns técnicos ficam até constrangidos de fazer um laudo de supressão, pois já vimos lugares em que de pessoas se acorrentam às árvores em reação ao procedimento. Nossa missão é proteger o arbóreo, mas também temos que proteger as pessoas que vivem embaixo dessas árvores. Temos que garantir o conforto, mas em primeiro lugar a segurança da população”, defendeu Afonso Fraga, diretor de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

    O texto da Deliberação Normativa destaca 25 pontos relacionados diretamente às condições da árvore. Mas também devem ser levados em consideração outros sete quesitos antes de se determinar se um exemplar é passível de corte ou não: histórico de ocorrências, reclamações ou relatos de vizinhos, conflitos com outros elementos do espaço urbano, presença de plantas maiores ao redor da árvore em questão que obstruam a visão integral do colo, desenvolvimento do exemplar aquém do esperado para a espécie e o porte da árvore. De acordo com a Deliberação Normativa 92, existem ainda outros dois grupos de critérios, que totalizam 10 quesitos, que apontam para um corte preferencial ou obrigatório.

    Todos esses aspectos vão permitir aos técnicos chegar a três conclusões: se a árvore está com as condições normais, alteradas ou é considerada senil ou morta. No primeiro caso, não haverá intervenção. No segundo, a planta pode ser mantida do mesmo jeito, podada ou cortada. No último caso ela será suprimida. Alguns dos problemas têm ligação direta com atitudes da população. Como, por exemplo, a colocação de aros nos troncos das árvores, o plantio de plantas ao redor do espécime, o excesso de rega, entre outros. Por isso, os moradores devem ter atenção e procurar entender como é a vida de cada uma delas. “A população poderia usar mais a secretaria como consultoria. Temos técnicos doutores aqui. É muito legal ter uma árvore e plantar na porta de casa, mas para plantar há uma gama de critérios que temos que obedecer”, disse Fraga. As informações podem ser obtidas nas próprias regionais, por meio do telefone 156, ou por meio da Ouvidoria do município.


    Tocos deverão ser retirados preferencialmente no momento do corte (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)


    REPLANTIO Todas as árvores cortadas das ruas e calçadas de Belo Horizonte serão replantadas, com base na norma publicada ontem no DOM. Se possível, a nova muda será colocada no mesmo ponto. Se não, o local escolhido será o mais próximo possível do endereço do exemplar antigo. Conforme a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, esse replantio vai garantir o planejamento das espécies mais adequadas a cada ponto da cidade. “Tem uma legislação para o replantio com especificações mínimas. Vamos escolher a melhor espécie com melhor porte para o determinado lugar”, afirmou o diretor de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

    “Em nosso sistema viário as árvores estão sofrendo, devido às raízes noveladas, ao sistema radicular que não consegue crescer porque não tem espaço, à interferência da rede elétrica, que força as podas além do necessário devido à interrupção no sistema elétrico. Hoje em dia, então, para plantar uma nova árvore tem-se que avaliar critérios para que ela sobreviva da melhor maneira possível”, completou.  Outra determinação é a retirada preferencial do toco da árvore que precisar de supressão no mesmo momento do corte. “Caso não seja possível a retirada integral do toco, esse deverá ser rebaixado, de tal forma a permitir a imediata recomposição do piso”, de acordo com a publicação. Um fator agravante ao risco associado ao exemplar em questão é a localização. Se estiver em um lugar de grande movimentação de pessoas, isso deve ser levado em conta.
    DE OLHO NAS PLANTAS
    Normas para vistorias, podas e cortes

    Critérios para supressão obrigatória
    1) Estufamento na calçada em apenas um dos lados ao redor da árvore quando não associado a outra causa não relacionada à própria árvore e se acompanhada de inclinação do tronco no sentido oposto
    2) Desequilíbrio irreversível da copa que não possa ser mitigado
    3) Pragas que comprometam a estabilidade das árvores, como o besouro metálico
    4) Presença de outros problemas e defeitos que comprometam a estabilidade
    5) Obstrução total de calçada pela árvore, quando estiver acompanhada, mesmo que parcialmente, de bloqueio da via de trânsito de veículos, ou esteja ligada a interferências estruturais no imóvel, ou ainda à existência de solicitação para a solução de algum desses problemas.

    Critérios que devem ser considerados indicar preferencialmente a supressão

    1) Presença de corpos de frutificação de fungo na base do tronco, colo ou raízes superficiais
    2) Presença de cupins xilófagos na base do tronco ou na raiz
    3) Rachaduras no colo ou tronco, principalmente se forem transversais em relação às fibras
    4) Descalçamento do sistema radicular
    5) Inclinação do tronco maior do que 30° em relação a seu eixo vertical

    Critérios obrigatórios a serem observados em todas as vistorias de árvores
    1) Vigor da árvore, com atenção especial ao amarelecimento de folhas, desfolha, quebra expressiva de galhos e descolamento de casca, entre outros.
    2) Sinais de senilidade ou morte, como a presença de grande quantidade de galhos mortos
    3) Possíveis danos ao sistema radicular ou colo, como podas e outras agressões. Esta situação ocorre, por exemplo, quando são feitas obras de canalização ou de rede de gás e parte da raiz é cortada.
    4) Raízes enoveladas. Quando a raiz da árvore não consegue espaço para crescer e se torna uma espécie de novelo que prejudica a sustentação.
    5) Descalçamento do sistema radicular com perda de solo. Ocorre, por exemplo, quando uma tubulação estoura próximo à raiz e o solo é carreado. Assim a raiz fica descalçada.
    6) Estrangulamento do sistema radicular ou colo. Ocorre quando estruturas metálicas, como aros, são colocadas no entorno da árvore. Ela cresce mais que a estrutura ou não consegue rompê-la e fica estrangulada.
    7) Soterramento do colo. Esta situação ocorre quando moradores fazem jardineiras no entorno do colo, que é a base da árvore, e a enchem de terra ou entulho. Isso pode apodrecer o colo.
    8) Elevação do solo, principalmente se for verificada inclinação do tronco no sentido oposto
    9) Inclinação ou deformação no tronco
    10) Rachaduras no colo ou tronco, com atenção especial para as que forem transversais em relação às fibras
    11) Presença de fungos xilófagos no colo ou sistema radicular. O fungo se alimenta da madeira e trás perda na estrutura
    12) Presença de cupins xilófagos, que também se alimentam da madeira
    13) Presença de larvas de madeira
    14) Presença de formigas
    15) Presença de parasitas que possam indicar a existência de cavidades nas árvores
    16) Presença de casa de abelhas nativas, que também pode indicar cavidade
    17) Infestação severa de erva-de-passarinho
    18) Outras pragas e doenças que possam comprometer a estrutura ou a sanidade das árvores
    19) Cavidades de origens diversas
    20) Casca inclusa provocada por galhos bifurcados em ângulo agudo
    21) Estufamento de casca
    22) Copa assimétrica, principalmente junto com outros elementos que comprometam a estrutura
    23) Brotação da base do tronco. Dependendo do crescimento do broto, acaba se tornando um tronco secundário que pode causar instabilidade
    24) Volume e posição de galhos epicórmicos
    25) Confinamento do sistema radicular. Ocorre quando uma folheira é feita no entorno da árvore. Com isso, ela não consegue se desenvolver e fica estrangulada em um pequeno espaço, o que provoca instabilidade.

    Critérios que também podem influenciar na tomada de decisão
    1) Histórico de ocorrências com a árvore ou com exemplares da mesma espécie existentes à sua volta
    2) Relatos diretos de vizinhos ou em solicitações à PBH
    3) Ocorrência de conflitos com outros elementos do espaço urbano
    4) Presença de plantas maiores ao redor da árvore, causando obstrução à visão integral de seu colo
    5) Ocorrência de regas constantes em outras plantas ao redor da árvore, que podem ocasionar em podridão em seu colo
    6) Nível de desenvolvimento da árvore aquém do esperado para a espécie
    7) O porte e a espécie da árvore

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