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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Azolla, fertilizante natural que pode substituir o UREIA


 
Azolla é uma das sete espécies de samambaias aquáticos, único género na família Azollaceae. O que é necessário para a reprodução tem água e algum material orgânico, tal como o estrume de gado.





Ed.21 15 de abril a 15 de maio de 2011

Por: Departamento R.R.P.P. ESPOL programa Azolla

Os altos custos de ureia em algumas áreas agrícolas evitar que os produtores implementar este essencial para o desenvolvimento adequado do ingrediente vegetal, o que levou à Escola Politécnica da Costa de buscar alternativas de baixo custo para os pequenos produtores.

Mariano Montano, diretor do projeto Azolla Anabaena, executado pelo Instituto de Ciências Químicas ESPOL e financiado pelo Banco Mundial, disse que este é um projeto em que a aplicação de nitrogênio na agricultura, naturalmente, é estabelecida.

Research, Montano explicado Anabaena Azolla têm mostrado que pode transformar o azoto em substâncias orgânicas que são fertilizantes para plantas. Azolla é uma samambaia aquática que vive em simbiose com uma bactéria que é a Anabaena, e que os agricultores podem obtê-lo e jogar em seu próprio ambiente.

Tudo que eles precisam para reproduzir o especialista argumenta, é ter água e um pouco de matéria orgânica, como estrume animal.

Azolla, explica o técnico, cresce muito rápido, dentro de duas semanas e pode ter produto suficiente para fertilizar um hectare de arroz.


"Foi realizado um teste, semear arroz na América do Plano, uma parte com uréia, com este 4,5 toneladas por hectare foram alcançados, e outro com Azolla, com o melhor resultado foi obtido 7,7 toneladas por hectare, atingindo 56 % de ganho em peso de arroz ", disse o pesquisador.

As obras estão em exibição na província de Guayas no recinto Las Maravillas, El Mate, San Gabriel, El Porvenir e praias, onde os agricultores têm as suas próprias azollarios.

É uma alternativa ambiental proteger o solo, a água e o ambiente.

Ele pode ser usado em todas as culturas, bem como alimentos para bovinos e suínos, a Azolla tem 7% de nitrogênio em base seca, também serve para manejo do solo, salientou Montaño.

É o início de uma colheita de arroz orgânico e também o desenvolvimento de um novo Equador fertilizantes, uma vez que com isso o agricultor está economizando o custo de ureia samambaia.

Em Polvilhe diz, há uma tese em que foi determinado que o negócio de Azolla poderia dar uma taxa interna de retorno de 51%, é um grande negócio que pode ser aplicado de várias maneiras: é uma maneira de colher-lo e torná-lo seco e colocado broadcast, ou seja, é espalhar com as mãos; outra é deixá-lo desenvolver em conjunto com arroz, numa fase inicial os dois crescem o mesmo, mas em seguida, quando não recebe luz Azolla morre e a morte é transformado em adubo.

Outra pesquisa encontrados no site mostram que esta samambaia também pode ser usado na alimentação de porcos e patos, principalmente devido à sua taxa de crescimento e alta taxa de conversão de azoto para proteínas.





Mais informações:

http://www.cipav.org.co/cipav/resrch/livestk/piedad.
Gerente Dr. Mariano Programa Montaño Polvilhe Azolla
Tel: 097194947
www.azollazo.com

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Compreendendo nosso solo: o ciclo do nitrogênio, fixadores e fertilizantes


O que são plantas fixadoras de nitrogênio e por que usá-las
em vez de fertilizantes nitrogenados? Este vídeo responde
a essa pergunta por meio de uma explicação sobre o ciclo do nitrogênio.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Época de semear crotalária! Excelente adubo verde.!!!!

 


Crotalária

Crotalaria juncea cv. Comum 
( CROTALÁRIA JUNCEA )
Origem: Índia e Ásia Tropical
Nome científico: crotalaria junceae
Ciclo vegetativo: Anual (210 a 240 dias)
Fertilidade do solo: Média a alta (solos bem drenados)
Forma de crescimento: Ereto, subarbustivo
Utilização: Tóxica aos animais pode ser usada para adubação verde, prod. de fibras e controle de nematóides
Altura: 2,0 a 3,0 m
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm
Tolerância a seca: Alta
Tolerância ao frio: Média
Tolerância ao encharcamento: Baixo
Profundidade de plantio: 2 a 3 cm
Produção de forragem: 30 t MS/ha/ano
Produção de fibra: 2,5 t/ha
Fixação de Nitrogênio: 150 kg/ha/ano


ORIGEM
    
Originária da Índia tropical (explorada como planta têxtil).


CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

Leguminosa subarbustiva, de porte alto (2,0 a 3,0 m), pubescente de caule ereto, semilenhoso, ramificado na parte superior, com talos estriados. Folhas unifolioladas (simples), com pecíolo quase nulo, sésseis, elípticas, lanceoladas e mucronadas; nervura principal fortemente pronunciada. Flores de 2 a 3 cm de comprimento (15 a 50 por inflorescência). Vagens longas, densamente pubescentes, com 10 a 20 grãos de coloração verde-acinzentado, reniformes, de face lisa. 
    

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS

É uma leguminosa anual, de crescimento inicial rápido, com efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo.
Planta de clima tropical e subtropical, não resistindo a geadas. Tem apresentado bom comportamento nos solos argilosos e arenosos.
Semear de setembro até dezembro, nas regiões onde ocorrem geadas a partir de abril/maio; em locais onde não ocorrem geadas, pode ser semeada até março/abril.
Pode ser cultivada solteira, consorciada com milho, mandioca, etc, ou intercalada ao cafeeiro e outras culturas perenes. Semeia-se a lanço, em linhas ou, em alguns casos, com matraca (registro todo fechado). Quando em linhas, recomenda-se um espaçamento de 25 cm, com 20 sementes por metro linear (40 kg/ha de sementes). O peso de 1.000 sementes é de 50 gramas.
A Crotalária em algumas situações apresenta problemas com a lagarta Utetheisa ornatrix, que ataca as inflorescências e as vagens, e alguns casos de Fusarium sp. que causa a murcha e o tombamento das plantas.
Para os problemas com Fusarium recomenda-se a rotação de cultivos ou a utilização de variedades resistentes.
No estado de São Paulo é empregada principalmente nas áreas canavieiras com problemas de nematóides obtendo-se bastante êxito na diminuição das populações desses organismos do solo.
O manejo deverá ser feito na fase de plena floração (110 a 140 dias), com rolo-faca, incorporação através da aração, roçadeira, ou corte com enxada ou gadanho. 
Para produção de sementes, recomenda-se o plantio de 15 a 20 sementes por metro linear, com um espaçamento de 40 a 50 cm entre linhas (20 a 30 kg/ha de sementes). A colheita poderá ser feita manualmente ou através de colheitadeira, quando mais de 70% das vagens estiverem secas.
O ciclo completo varia de 210 a 240 dias.



VANTAGENS 

Crescimento relativamente rápido e um importante efeito supressor e/ou alelopático às invasoras. Tem produzido elevada fitomassa, adaptando-se bem em diferentes regiões. Por seu rápido desenvolvimento é um cultivo de notável valor para cobertura do solo e adubação verde. Nos EUA tem sido empregada para silagem.
Quando cultivada por muito tempo no mesmo local, intensificam-se os problemas fitossanitários (especialmente com Fusarium spp). Às vezes, ventos fortes poderão causar o tombamento das plantas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Fixação Biológica de Nitrogênio / O legado de Johanna Dobereiner


Se hoje o Brasil é referência na produção de soja e em práticas sustentáveis de agricultura, muito se deve à Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) e ao trabalho incansável de uma mulher visionária: Johanna Döbereiner. 🌱 Neste episódio do RuralCampoCast, você vai conhecer a trajetória completa de Johanna — desde sua juventude na Europa até o impacto transformador de suas pesquisas no Brasil. 📖 A história de Johanna Döbereiner Johanna Liesbeth Kubelka nasceu em 1924, na antiga Checoslováquia. Desde cedo trabalhou como camponesa e se apaixonou pela terra. Em 1947 ingressou na Universidade de Munique para estudar Agronomia — um espaço dominado por homens. Sua monografia, em 1950, já revelava sua vocação: “Bactérias na fixação assimbiótica de nitrogênio e a possibilidade de seu aproveitamento na agricultura”. Na universidade, conheceu Jürgen Döbereiner, estudante de Medicina Veterinária, com quem se casou antes de imigrar para o Brasil, onde seu pai e irmão já viviam. 🌍 Chegada ao Brasil e início da pesquisa Em 1951, Johanna foi contratada no antigo Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola, em Seropédica (RJ), que mais tarde se tornaria a Embrapa Agrobiologia. Seu primeiro trabalho, junto a Álvaro Fagundes, tratava da influência da cobertura do solo sobre a flora microbiana. 💡 O desafio científico Na década de 1960, o Brasil gastava fortunas com fertilizantes nitrogenados. Johanna ousou defender que bactérias poderiam fazer esse trabalho de forma natural e gratuita. Muitos consideraram a ideia absurda — alguns chegaram a acusá-la de querer “atrasar a agricultura brasileira”. Ainda assim, ela persistiu. Com o tempo, suas pesquisas mostraram resultados inegáveis: alta produtividade, menor custo e impacto ambiental quase zero. 🔬 Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) Johanna trabalhou com bactérias como o Bradyrhizobium, essencial na soja, e o Azospirillum brasilense, associado a gramíneas como milho e trigo. Enquanto os EUA apostavam na adubação química, o Brasil seguiu o caminho da biotecnologia, tornando-se o maior exemplo mundial de uso da FBN. Graças a essa tecnologia, o Brasil economiza bilhões de dólares por ano e evita a poluição causada pelos adubos nitrogenados. 👩‍🔬 Resistência e reconhecimento No início, Johanna foi ridicularizada em congressos e em salas de aula. Mas, com o sucesso das lavouras brasileiras, a comunidade científica teve que reconhecer que ela estava certa. Em 1997, Johanna Döbereiner foi indicada ao Prêmio Nobel de Química. Além desse reconhecimento internacional, recebeu diversos prêmios no Brasil e formou gerações de pesquisadores que continuam expandindo seu legado. 🌱 O legado Johanna Döbereiner não apenas revolucionou a agricultura brasileira, como também se tornou símbolo feminino nas Ciências Agrárias em uma época em que a ciência era dominada por homens. Seu trabalho transformou o Brasil em líder mundial em agricultura sustentável, mostrando que a vida microscópica do solo pode alimentar o mundo. ✨ Este episódio é uma homenagem ao legado de Johanna — a mulher que transformou bactérias em aliadas do futuro da agricultura. 📤 Compartilhe esse vídeo nos seus grupos de WhatsApp 🟢 Conhece o RuralCampoCast? https://spoti.fi/3AlWZCB 😉INSTAGRAM: @manecozago 🌱 Quer nos enviar alguma proposta, pergunta ou outra coisa? campoeproducao@gmail.com

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Azolla e a fixação biológica de nitrogênio em arroz!!!!

 


A fixação biológica de nitrogênio (FBN) é responsável por inúmeras discussões há anos. Ela consiste em uma simbiose mutualística entre as raízes de leguminosas e bactérias fixadoras de nitrogênio do gênero Rhizobium. A FBN é relacionada na maioria das vezes às leguminosas, porém algumas gramíneas como o milho e o arroz também podem realizar esse processo utilizando plantas, algas e cianobactérias. A planta aquática Azolla é responsável pela fixação biológica no arroz trazendo para essa cultura benefícios na fixação de N e fornecimento de outros nutrientes, quando esta é degradada.

A Azolla é encontrada em rios, riachos e lagos de águas calmas, ela possui um pequeno orifício em suas folhas no qual se aloja uma cianobactéria chamada Anabaena que é a grande responsável pela fixação de N. Uma grande vantagem da simbiose entre Azolla-Anabaena se dá pelo fato de que a cianobactéria se encontra em um esporo da planta, dessa forma não há necessidade de haver inoculação.

A Anabaena sp. possui a enzima nitrogenase que transforma o nitrogênio atmosférico em amônia, forma que a planta é capaz de assimilar. Porém, alguns fatores abióticos podem influenciar o seu desenvolvimento e merecem atenção em sistemas de manejo. Nesse sentido, pode-se citar a altura da lâmina de água, a qual é recomendada estar entre 3 a 5cm de profundidade para que a planta não se aproxime demais do solo, o que limita seu crescimento. O pH também é importante e deve estar entre 4,5 a 7,0, além disso, a salinidade não pode ser muito elevada, pois valores acima de 1g.L-1 são tóxicos.

A Azolla é sensível à concentração de fósforo no ambiente, tendo uma resposta positiva ao incremento deste nutriente, portanto, deve-se tomar cuidado com os níveis desse nutriente no meio. A temperatura ideal varia muito conforme a espécie utilizada, por esse motivo a faixa de adaptação é bem ampla (de -5°C — 35°C). O melhor desenvolvimento da planta ocorre com o fotoperíodo de aproximadamente 20 horas. A Azolla pode sofrer também por ataques de insetos, caramujos e fungos.

Em relação ao seu cultivo, a Azolla possui três sistemas: monocultura em pré-plantio de arroz, cultivo simultâneo ou consórcio e sistema combinado. Na monocultura em pré-plantio o cultivo de Azolla ocorre antes da semeadura ou transplante do arroz. No cultivo simultâneo ou combinado ambas são cultivadas conjuntamente, podendo haver competição por nutrientes nos primeiros dias, porém esse cultivo é favorável quando se trata de controle de plantas invasoras. Por último, o sistema combinado consiste na utilização de ambos os sistemas. O sistema que melhor se encaixa dependerá muito de como a cultura do arroz é implantada.

A Azolla é vista como um adubo verde, principalmente pelo fato de fornecer grandes volumes de biomassa, matéria orgânica e ciclar nutrientes. Estudos feitos na China, EUA e Brasil relatam incorporação de 30 a 60 kg.ha-1 ao sistema. Esta planta também pode ser utilizada como alimento fresco, seco ou fermentado para animais como porcos, marrecos, patos, coelhos, peixes e galinhas.

Tendo em vista todos os elementos e vantagens que a Azolla pode fornecer ao sistema orizícola e também como fonte de proteína para animais ou até mesmo para purificação de águas contaminadas com metais pesados, esta planta é vista como uma alternativa para consolidação de cultivos mais sustentáveis.

Referências:

RUSCHEL, A.P.A Azolla e a cultura arrozeira. Goiânia: EMBRAPA-CNPAF, 1990. 16p. (EMBRAPA-CNPAF. Circular Técnica, 25).

MELÉM Júnior, Nagib Jorge. Efeito da época de incorporação de Azolla para o cultivo de arroz irrigado em gleissolo, em várzea do Rio Guamá — Estuário Amazônico/Jorge Melém Júnior; Raimundo Evandro Barbosa Mascarenhas;

Moisés de Souza Modesto Júnior — Macapá: Embrapa Amapá, 2003. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 64.

Autora:

Julia Damiani, Técnica em Agropecuária — IFRS campus Bento Gonçalves — Acadêmica do 4º semestre de Agronomia e Bolsista do grupo PET Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria.

Texto publicado em: https://maissoja.com.br/azolla-e-a-fixacao-biologica-de-nitrogenio-em-arroz/

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Pastagens: como implantar um viveiro de mudas de amendoim forrageiro


O uso do amendoim forrageiro (Arachis pintoi) visa intensificar
a produção pecuária à pasto nos biomas Amazônia, Cerrado
e Mata Atlântica com baixo impacto ambiental. Além de
diversificar as pastagens, melhora a fertilidade do solo,
a dieta animal e eleva a longevidade dos pastos.
A formação de viveiros de amendoim forrageiro é uma
alternativa para multiplicar o material para uso posterior nas
pastagens. Nesse vídeo você vai conhecer o passo a passo
para implantação de um viveiro de amendoim forrageiro,
com possibilidade de plantios por mudas, sementes,
em covas ou sulcos.
- Acesse aqui informações sobre a cultivar de amendoim
forrageiro propagada por mudas BRS Oquira: https://www.embrapa.br/busca-de-soluc... - Acesse aqui informações sobre a cultivar de amendoim
forrageiro propagada por sementes BRS Mandobi: https://www.embrapa.br/busca-de-soluc...

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