quinta-feira, 29 de abril de 2010

Riqueza natural da América Latina sofre exploração irracional

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Redação A12
Mensagem da Conferência Episcopal da República Dominicana para o Dia Mundial da Terra
Por ocasião do Dia Mundial da Terra, comemorado na última quinta-feira, a Comissão Episcopal para a Ecologia e o Meio Ambiente da República Dominicana divulgou uma mensagem intitulada "O Bem Comum".
A mensagem lembra que Deus entregou ao homem "como patrimônio comum a Terra e tudo o que nela está contido". "Esta herança que recebemos deve ser administrada e distribuída com justiça e equidade, mas, principalmente, deve ser transferida aos que nos sucederão, sem que esteja deteriorada, e sim melhorada", sublinha a mensagem, enviada à Zenit por Jovanny Kranwinkel, secretária-executiva da comissão.
A mensagem - assinada pelo presidente da comissão, Dom Fabio A. Mamerto Rivas, SDB, e pela secretária-executiva - convida a ensinar os filhos a preservarem "sua casa", "nossa casa, a Terra".
Lembra que "todos somos colaboradores de Deus, metaforicamente ‘secretários de Estado do Criador', ministros de sua bondade e de seu poder, por termos sido dotados da capacidade de entender os problemas e implementar soluções".
Constata que "a riqueza natural da América Latina e do Caribe experimenta hoje uma exploração irracional que deixa por onde passa um rastro de destruição e até de morte, por toda a nossa região. Neste processo, o atual modelo econômico tem enorme responsabilidade, uma vez que privilegia uma ânsia desmedida por riqueza, em detrimento da vida das pessoas, dos povos e do respeito racional à natureza". O texto se indaga se os dominicanos estariam conscientes disso.
A mensagem destaca três fundamentos no cuidado com a terra, "que nos guiam ao avaliarmos se nossas ações colaboram para com uma correta administração do bem comum".
Em primeiro lugar está "o respeito à pessoa. Só pode haver bem comum quando há respeito aos demais; qualquer ação humana que atente contra o respeito aos integrantes da comunidade não colabora para um justo desenvolvimento nacional".
Em segundo lugar está o "bem-estar social e o desenvolvimento do grupo. O lucro gerado na exploração de recursos não-renováveis deve ser investido de tal maneira que também se converta em soluções permanentes para a pobreza extrema; e deve gerar riquezas também para as futuras gerações que não poderão explorar estes recursos".
Em terceiro lugar, "a paz, sinal de estabilidade; as pessoas desejam viver em tranquilidade. Para isso, contribui a segurança de se contar com uma ordem justa, homens e mulheres íntegros, que não se vendam por dinheiro, com a consciência limpa e que façam uso de seu conhecimento para promover uma verdadeira justiça amparada na Constituição, nas leis, nos acordos internacionais, na ética e na moral".
Destes princípios deriva uma série de critérios para a reflexão, de modo que convidam "os governantes, legisladores, acadêmicos, empresários, as organizações sociais, as comunidades cristãs e todo nosso povo" a elaborar conjuntamente uma "série de diretrizes de ação a serem implementadas".
Advertem sobre para alguns casos pontuais de exploração de recursos minerais que "preocupam e que afetam o bem comum".
Sobre estes, a Comissão Episcopal levanta uma série de questionamentos e afirma que "o processo (de regulamentação) deveria ser mais rigoroso".
Diante da proximidade das eleições, a comissão aconselha os eleitores a "escolherem bem os candidatos que estarão elegendo como seus representantes; e que tomem consciência das propostas apresentadas por eles".
Cita ainda o Papa Bento XVI, em sua encíclica Caritas in veritate: "A Igreja sente o seu peso de responsabilidade pela criação e deve fazer valer esta responsabilidade também em público. Ao fazê-lo, não tem apenas de defender a terra, a água e o ar como dons da criação que pertencem a todos, mas deve sobretudo proteger o homem da destruição de si mesmo" (n. 51).
"Há espaço para todos nesta nossa terra: aqui a família humana inteira deve encontrar os recursos necessários para viver decorosamente, com a ajuda da própria natureza, dom de Deus aos seus filhos, e com o empenho do seu próprio trabalho e inventiva (nº 50)."
Oferecem suas orações "para que nossa nação cresça em valores e atitudes que nos permitam deixar para nossos filhos um planeta Terra mais limpo e organizado".
E concluem lembrando: "Deus sempre perdoa, o homem às vezes perdoa, mas a natureza nunca perdoa".
Fonte: Zenit
Santuário Nacional: twitter.com/padroeira

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Feira Gaúcha da Biodiversidade - Artesanato & Culinária



I FEIRA GAUCHA DA BIODIVERSIDADE

– Artesanato e Culinária –

FEBIO 2010

Dia 25 de abril de 2010 - das 11h às 17h

Jardim Botânico de Porto Alegre – junto ao estacionamento

Promoção: Fundação Zoobotânica do RS

Iniciativa e realização:

Museu de Ciências Naturais

Relação de participantes

EMATER

- Sementes Crioulas (Mampituba – Novo Hamburgo);

- Artesanato em escama de peixe – (Municípios do Litoral Norte);

- Artesanato em fibra de bananeira ( Município de Maquiné);

- Artesanato Indígena (municípios de porto Alegre);

- Alimentos de produção agroecológica (Produtoras de Porto Alegre);

- Classificação e Certificação de Alimentos.

FGTAS

- Espaço institucional

FEPAGRO

Projeto Potencialidade e valorização de um recurso genético nativo:investigação e perspectivas do uso comercial dos frutos do butiazeiro.

ONG INSTITUTO AME - Porto Alegre

ECO DE TERRA E MAR - Rio Grande

ELOIR ANTONIO RODRIGUES DA SILVA – Artesão/Artista Plástico - Mostardas

ARTE ZOO - Sapucaia do Sul

UFRGS

Projeto Biodiversidade aplicada à agricultura familiar - Coordenador: Paulo Brack

UFRGS

Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Sustentável e Mata Atlântica – DESMA – Comunidades Indígenas MBYÁ Guarani e Kaingang – Região Metropolitana de Porto Alegre

MCN/FZB-RS

Projetos de Pesquisa realizados no Museu de Ciências Naturais

APDM – Associação Pró-Desenvolvimento do Museu de Ciências Naturais.

EMBRAPA - Pelotas

EXPOSIÇÃO ORIGEM E EVOLUÇÃO DE PLANTAS CULTIVADAS

Local: Sala de exposições Prof. Dr. José Willibaldo Thomé – MCN/FZB-RS

Palestra:

Patrimônio imaterial do chimarrão – o chá da amizade, com a Profª Angelita da Rosa, diretora do Museu de Venâncio Aires e Flávio Luis Seibt, presidente do Núcleo de Cultura de Venâncio Aires.

às 15h, no auditório do Jardim Botânico de Porto Alegre.

ENTRADA: 1kg de alimento não perecível

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Estudo francês afirma que alimentos orgânicos são mesmo mais saudáveis

Estudo francês afirma que alimentos orgânicos são mesmo mais saudáveis


O consumo de alimentos orgânicos traz ou não benefícios nutricionais em relação aos convencionais?

  • Essa questão frequentemente investigada voltou a ser discutida a partir de um estudo financiado pela Agência dos Alimentos Convencionais do Reino Unido (UK’s Food Standards Agency - FSA). Publicado em agosto de 2009, o estudo britânico afirmava que não existiam evidências da superioridade nutricional dos orgânicos.
  • Um mês depois, em setembro de 2009, outro estudo, desta vez realizado para a Agência Francesa de Alimentação (AFSSA) concluiu que os alimentos produzidos de forma ecológica – como os que você encontra na EcoTorres - são realmente mais saudáveis que os convencionais.
  • O coordenador e autor da pesquisa francesa, Denis Lairon, da Universidade de Aix-Marseille, concluiu que os vegetais orgânicos contêm mais matéria seca e minerais como ferro e magnésio- e mais polifenóis antioxidantes como fenóis e ácido salicílico.
  • Produtos orgânicos de origem animal contêm mais gorduras poli-insaturadas, benéficas para o organismo.
  • A partir da publicação deste estudo, grupos de produtores orgânicos e mídia começaram a discutir as razões da preferência dos consumidores pelos produtos orgânicos.
  • Uma conclusão é que os beneficios nutricionais não são necessariamente os mais importantes: os consumidores valorizam atributos como segurança alimentar e aspectos ambientais, como os agrotóxicos que deixam de ser lançados na natureza.
  • Curiosamente, os resultados do estudo francês não foram divulgados da mesma forma que o britânico. Você que recebe esse informativo, já sabe: alimento orgânico é sim, melhor que convencional.

Fonte: Foodnavigator.com


Agronomy for Sustainable Development (2009)
DOI: 10.1051/agro/2009019
“Nutritional quality an safety of organic food. A review”
Author: Lairon, D.

Texto enviado por : Miriam H. Sperb

Próximo Vida Orgânica aborda frango e ovos.

Próximo Vida Orgânica aborda frango e ovos.

Neste sábado, o programa faz uma incursão às chácaras com galinheiros para saber
o que o sistema de produção orgânica de frangos e ovos tem de bom em relação
ao sistema convencional. Além de aprender sobre o manejo dos animais, a
qualidade dos ovos e o sistema de produção orgânica, você saberá por que este
tipo de produção está ganhando mercado e tornando-se uma forte tendência
dentro e fora do país.
Em Viamão, conhecemos duas propriedades que trabalham com ovos orgânicos,
dentro do Projeto Avicultura Agro-ecológica de Viamão. Uma das propriedades,
inclusive, substituiu o plantio de fumo pela avicultura e mostra quais os desafios e
possibilidades dessa transição.
No município de São José do Sul, os proprietários da Fazenda Bioland abriram as
portas de seu estabelecimento para receber a nossa equipe e mostrar todas as
etapas da criação de aves no modo orgânico. Os procedimentos apresentados vão
desde o alojamento dos animais ao preparo de sua alimentação, passando pelos
requisitos obedecidos para a obtenção da certificação orgânica.
O programa traz ainda uma conversa com o secretário geral da Associação Gaúcha
de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, que traz dados econômicos do
setor e traça um panorama sobre os rumos, mitos e desafios da avicultura. Tem
ainda a participação da nutricionista Luciane Janaina da Silva Carvalho, do Hospital
São Lucas da Pucrs, falando sobre os cuidados que se deve ter na hora de ingerir
ovos orgânicos. E no quadro de culinária, uma receita para incrementar o galeto de
domingo: frango ao molho de goiaba e salada de maionese com mandioca e
manjericão. Não perca: É no próximo sábado, dia 10, às 10h ou de segunda a
sexta, às 6h45 na Rede Record RS - Canal 2.

Acesse www.programavidaorganica.com.br e deixe suas sugestões, críticas e
comentários.

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