Solos permanente ou temporariamente encharcados apresentam características peculiares, como a baixa disponibilidade de oxigênio e um comportamento diferenciado da matéria orgânica no solo. São exemplos desses ambientes, beiras de rio (área ciliar) e áreas de brejo.
Ambiente com solo encharcado. Assentamento 23 de Maio, Itapetininga-SP.
Por conta das características e condições especiais desses ambientes, não é qualquer espécies vegetal que consegue sobreviver neles. Sendo assim, quando formos restaurar a vegetação arbórea desses de áreas com solo úmido, devemos nos atentar para a escolha de espécies adaptadas a tais condições.
Pensando nessa questão, elaborei uma pequena lista com algumas espécies adaptadas a solos úmidos e nativas da região do estado de São Paulo.
Hoje dia de trabalho de consultoria no sítio arraial novo Muito bom ver depois de cinco meses os primeiros resultados do nosso trabalho graças a ajuda do caseiro Senhor Pedro e a confiança dos proprietários do sítio. Continuamos firmes no propósito produzir frutos saudáveis e saborosos para apreciação de todos os familiares. um abraço e bom final de semana..
Familia: SAPINDACEGEA Nome popular: chal-chal, vacuum, vacunzeiro,baga-de-morcego, olho de pomba.
O chal-chal é facilmente reconhecível por suas folhas compostas por três folíolos serrados, com intensa floração branca e especialmente por seus frutos vermelhos que lhe conferem um contraste vivo sobre sua copa densa verde-escura. Árvore ideal para plantação urbano como ornamental e frutífera, em pequenos espaços como calçadas e canteiros de avenidas.
Importância Ecológica: Flores melíferas. Frutífera para humanos, aves e bugios. Espécie pioneira indicada para plantio em áreas degradadas com finalidade de preservação permanente.
Distribuição geográfica: Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai, Brasil (em quase todo o território).
Fenologia: Varia conforme a região. Floração: (junho-novembro) setembro-outubro. Frutificação: novembro-dezembro.
Propagação e cultivo: Propagação natural abundante em diversos ambientes. Semeadura em canteiros ou embalagens individuais. Germinação: em 20-30 dias. Repicagem aos 60 dias de germinação. Plantio definitivo antes dos 6 meses. Bibliografia:
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DENUNCIAR ESTE ANÚNCIO
BACKES, P. Árvores cultivadas no sul do Brasil. Santa Cruz do Sul: paisagem do Sul, 2001.
BACKES, P.; IRGANG, B. Árvores do sul: guia de identificação e interesse ecológico. Santa Cruz do Sul: Ed. Instituto Souza Cruz, 2002.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. v. 1. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2001.
LORENZI, H. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2003.
LORENZI, H. Plantas para jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2015.
MASCARÓS, L. E. A. R. de; MASCARÓS, J. C. Vegetação urbana. Porto Alegre: FINEP/UFGRS, 2002.
SANTOS, N. R. Z.; TEIXEIRA, I. F. Arborização de vias públicas: ambiente x vegetação. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz, 2001.
Se você já bebeu um suco de ubajaí, degustou um araçá-piranga ou já provou uma cereja-do-rio-grande, parabéns. É um dos felizardos que conhece estas frutas raras da Mata Atlântica, com efeitos tão positivos para a saúde que cientistas brasileiros apostam nelas como candidatas a novas "superfrutas" da moda.
Pesquisas feitas em parceria pela Unicamp e pela USP, determinaram que cinco espécies nativas do Brasil são ricas em antioxidantes e têm alta eficiência anti-inflamatória no organismo - comparável à de estrelas do mercado de alimentos saudáveis, como o açaí e as frutas vermelhas tradicionais (morango, mirtilo, amora e framboesa).
Mas para conseguir estudar o araçá-piranga (E. leitonii), a cereja-do-rio-grande (E. involucrata), a grumixama (E. brasiliensis), o ubajaí (E. myrcianthes) e o bacupari-mirim (Garcinia brasiliensis), os pesquisadores precisaram da ajuda de "colecionadores de frutas" do interior de São Paulo, já que elas são tão pouco conhecidas e consumidas que, em alguns casos, estão ameaçadas de extinção.
Um deles é o "frutólogo" Helton Josué Muniz, que cultiva quase 1,4 mil espécies de frutas raras e exóticas em sua fazenda em Campina do Monte Alegre, à oeste da capital paulista.
"Queríamos trabalhar com frutas nativas e foi uma dificuldade encontrar onde elas estavam plantadas", disse à BBC Brasil Severino Matiasde Alencar, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo.
"Hoje, o mercado para este tipo de superalimentos é o que mais cresce no mundo, principalmente o americano. E os pesquisadores de lá ficam assustados quando veem que a gente tem uma grande biodiversidade de frutas que poderíamos apresentar ao mundo e ainda não apresentamos."
Uma análise das folhas, das sementes e dos frutos destas cinco espécies - que ocorrem em toda a Mata Atlântica, mas têm sido mais encontradas no Sudeste e no Sul - mostrou que elas podem ser consideradas "alimentos funcionais", também conhecidos como superalimentos.
Além de altos teores de substâncias antioxidantes, elas também possuem ação anti-inflamatória no organismo.
"Os alimentos funcionais são aqueles que, além da função nutritiva, podem ajudar a prevenir doenças crônicas, como problemas do coração, diabetes e câncer", disse à BBC Brasil Pedro Rosalen, da Faculdade de Odontologia da Unicamp em Piracicaba, também autor do estudo.
Estudos sobre as espécies, financiados pela Fapesp, já foram publicados nas revistas científicas Plos One e Journal of Functional Foods.
O principal objetivo da pesquisa com novas frutas, segundo Rosalen, era encontrar "novos açaís" - frutas nativas e altamente nutritivas que pudessem trazer resultados científicos e econômicos para o Brasil.
"Nosso alvo eram as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias por que esta é uma grande necessidade da indústria farmacêutica. No futuro, queremos isolar e identificar as moléculas ativas que fazem parte dessas frutas, que podem se tornar medicamentos importantes", afirma.
Substâncias antioxidantes inibem a formação de radicais livres - moléculas reativas de oxigênio que são geradas naturalmente pelo organismo ou estimuladas por fatores externos, num processo que causa envelhecimento e morte celular.
Ao longo do tempo, o bombardeio de radicais livres em algumas estruturas orgânicas pode contribuir para doenças como câncer, e artrite. O corpo humano produz antioxidantes naturais, mas não o suficiente para neutralizar completamente o processo.
A ação dos radicais livres também está relacionada com inflamações no organismo - daí a importância de substâncias que também atuem como anti-inflamatórios, explica Rosalen.
"Quando há uma inflamação, o corpo libera uma série de sinalizadores que atraem as células brancas do sangue para fazer a defesa. Mas geralmente essa migração é exacerbada e aumenta o processo inflamatório, produzindo mais destruição."
"Descobrimos que as substâncias químicas presentes nas frutas impedem que uma quantidade exagerada de células de defesa cheguem ao local da inflamação. Por conta disso, temos um processo mais controlado. Não é que o corpo se defende menos, mas se defende na medida certa", diz.
De acordo com os pesquisadores, a ação das frutas - se consumidas frequentemente - pode retardar os processos inflamatórios que causam doenças como diabetes, arteriosclerose e mal de Alzheimer, por exemplo.
'Berries' brasileiras
Segundo Alencar e Rosalen, a grumixama e a cereja-do-rio-grande, frutas pequenas e vermelhas, se destacam em relação às demais nas propriedades antioxidantes.
"Elas são como berries (como algumas frutas silvestres vermelhas são chamadas em inglês) brasileiras. São fusões da cereja com a amora. Doces, mas com um teor de ácido ideal. São minhas preferidas", diz Severino Alencar.
A cor vermelha ou arroxeada das frutas, explica, é dada por um grupo de compostos, as antocianinas, cuja presença normalmente indica a eficiência no combate aos radicais livres.
Já o araçá-piranga - amarelado e mais ácido que os demais - tem o maior potencial anti-inflamatório, de acordo com Pedro Rosalen. "Ele reduziu a migração de células de defesa em 62%, um índice muito alto para uma fruta."
As cinco espécies estudadas são consideradas raras atualmente, e o araçá-piranga é considerado ameaçado de extinção. Há outras 14 em estudo pela equipe coordenada pelos pesquisadores.
"Poucas das frutas que consumimos hoje são nativas do Brasil: abacaxi, maracujá, caju e goiaba. E a Mata Atlântica já está no limiar do seu equilíbrio ecológico. É urgente estudarmos as frutas deste e de outros biomas", justifica Alencar.
Agora, a equipe de cientistas quer expandir o cultivo das cinco frutas entre pequenos agricultores e, com mais ambição, para o agronegócio. Para isso,pretendem se dedicar ao melhoramento genético das espécies.
"Compramos maçãs iguaizinhas umas às outras porque em determinado momento foi feita a domesticação da fruta. Isso é necessário para que, no futuro, elas sejam produzidas com qualidade e em quantidade."
Procura
Para aumentar o número de produtores das novas superfrutas, os cientistas acreditam que a parceria com o Sítio Frutas Raras, do colecionador Helton Muniz, e com outro sítio no interior de São Paulo, é essencial.
"Depois que apresentamos as pesquisas, várias pessoas já nos ligaram perguntando onde podem encontrar essas frutas para consumir. Elas ainda têm um mercado muito pequeno, a ciência tem que mostrar que elas têm um diferencial", diz Alencar.
Muniz, cujo trabalho já foi mostrado em reportagem da BBC Brasil, conta que a paixão por frutas exóticas se transformou em hobby, ganha-pão e até fisioterapia - ele nasceu com um distúrbio neuromotor que dificulta seus movimentos.
No sítio, ele cultiva 1.390 espécies, cujas mudas vende para os interessados. O objetivo, segundo ele, é espalhar pelo Brasil moderno as frutas esquecidas pela história da culinária nacional.
"As pessoas até podem ter no quintal, mas não sabem que são frutas comestíveis. Na vida cotidiana, a pessoa pisa em cima da fruta e acha que é veneno. A fruta para elas fica na prateleira do supermercado", disse à BBC Brasil.
Desde os primeiros resultados de Alencar e Rosalen, o "frutólogo" diz que vem aumentando a procura por informações sobre as espécies por e-mail e pelas redes sociais - Muniz responde pessoalmente a todas as mensagens na página do sítio no Facebook.
Ele diz usá-las frequentemente em sucos, geleias, bolos e até bebidas fermentadas caseiras. Mas tem dificuldade de apostar naquela que pode cair no gosto da população como o novo açaí.
"É uma cilada me perguntar qual a minha preferida, porque gosto de todas. Acho que a grumixama é minha favorita. Mas eu também aprecio muito o araçá-piranga, que as pessoas desprezam, porque tem sabor forte. Mas dá para fazer um sorvete delicioso."
O que os cientistas da USP e da Unicamp acabam de descobrir, no entanto, Muniz afirma que já sabia.
"Pelo tipo de fruta já dá para saber se ela é boa ou não. A pesquisa preenche as formalidades do ser humano. É para comprovar isto ou aquilo. Mas pela própria cor da fruta já dá para saber se ela tem antioxidante, se é boa para a saúde. A gente vai aprendendo com o tempo."
A
jabuticaba é uma fruta 100% brasileira que vem da nossa Mata Atlântica.
O seu nome vem do tupi e pode ter dois significados diferentes: o
primeiro quer dizer jabuti (famoso tipo de tartaruga) + caba (gordura),
ou seja, a gordura de jabuti; já o segundo significado vem de “iapoti
kaba”, ou frutas em botão.
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Existem vários tipos de jabuticaba, mas talvez a mais conhecida seja uma chamada Myrciaria cauliflora
ou jabuticaba-sabará. As frutas da jabuticaba crescem no tronco de sua
árvore e devem ser ingeridas logo que colhidas, para elas não oxidarem
tanto, mas também podem ser consumidas como suco, geleia, licor e, até
mesmo vinho. Seu sabor é doce com um final levemente azedo.
A
seguir, vamos descrever as propriedades e os benefícios da jabuticaba,
para quando chegar a sua época, você poder aproveitá-la sem culpa
nenhuma!
Propriedades da Jabuticaba
A
jabuticaba é uma fruta ideal; sua polpa possui poucas calorias e
carboidratos, e possui grandes quantidades de vitamina C e outras
vitaminas como a vitamina E, o ácido fólico, Niacina, Tiamina e
Riboflavina. Possui ainda minerais como potássio, cálcio, magnésio,
ferro, fósforo, cobre, manganês e zinco.
Um grande
diferencial são as propriedades da sua casca, pois ela é rica em
antocianidina, ou vitamina R, que dizem ser 50 vezes mais potente que a
vitamina E e 20 vezes mais potente que a vitamina C. As antocianidinas
são encontradas normalmente em frutas e flores com coloração que varia
do vermelho e azul e estudos dizem que ela possui propriedades
antioxidantes e ajuda a combater os radicais livres. Outra substância
importante, contida na casca da jabuticaba, é a pectina, que é uma fibra
solúvel.
Valor nutritivo aproximado de 100 g de Jabuticaba
Princípio
Valor Nutritivo
Energia
45 calorias
Proteína
1 g
Carboidrato
13 g
Gordua
0 g
Tiamina
0.01 mg
Fósforo
14 mg
Fibra
0.6 g
Vitamina C
12 mg
Cálcio
6 mg
Antocianidina
314 mg
Ferro
1,9 mg
Niacina (vitamina B3)
2,5 mg
Os 18 benefícios da Jabuticaba
As
propriedades da jabuticaba listadas acima propiciam vários benefícios
para a nossa saúde. Vamos elencá-las aqui, novamente, separando em dois
grandes grupos: a casca e a polpa, e vamos descrever com cuidado cada
propriedade e os benefícios da jabuticaba.
Para que serve a casca?
Antocianidina: Como
ela possui propriedade antioxidante e é capaz de reduzir e combater os
radicais livres, que são responsáveis por inflamações, intoxicações e o
envelhecimento da nossa pele, as antocianidinas podem trazer
vários benefícios da jabuticaba, como:
Ajuda
na recuperação da elasticidade e firmeza da pele, sendo uma boa
combatente de rugas, e até mesmo podem ajudar na queda de cabelo;
Auxilia
na redução da produção de histamina, desta maneira, ela pode ajudar a
aumentar a resistência do corpo, diminuir o colesterol ruim e combater
os radicais livres;
As jabuticabas também ajudam a fortalecer os vasos sanguíneos, prevenindo doenças relacionadas a eles, como varizes e derrames;
Podem
auxiliar na melhora da memória, pois protegem células do cérebro, sendo
muito recomendadas para pessoas com idade mais avançada;
Melhoram a resistência física, incluindo a disposição energética e elasticidade muscular, e até mesmo podendo melhorar a visão;
Possuem propriedades anti-cancerígenas;
Por ajudar na estabilização da taxa de açúcar no sangue, podem ser muito recomendadas para diabéticos;
Sua propriedade anti-inflamatória pode ajudar a aliviar as dores da artrite e outras doenças inflamatórias;
Pectina: Esta
fibra solúvel tem a capacidade de reduzir a velocidade de absorção das
propriedades dos alimentos conforme são ingeridos. Desta
maneira, os benefícios da jabuticaba advindos da pectina são:
Além
de também ser indicada para pessoas com hipoglicemia ou diabetes, por
equilibrar o nível de glicose no sangue, contribui também para a
desintoxicação do nosso corpo, pois auxilia na remoção de alguns metais
pesados e substâncias tóxicas. Desta forma, melhora a função da vesícula
biliar e diminui o risco de cálculos biliares;
A pectina também ajuda no combate de colesterol alto e da obesidade;
A
pectina também pode auxiliar no funcionamento saudável do trato
digestivo, proporcionando movimentos intestinais mais regulares e
prevenindo contra a constipação e diarreia;
Se feito um chá da
casca da jabuticaba e acrescentado mel (ou fazer um xarope),
os benefícios da jabuticaba estendem para auxiliar pessoas com anemia,
estresse, asma, bronquite, amigdalite, gripes e resfriados.
Para que serve a polpa da jabuticaba?
O ferro contido na sua polpa pode combater a anemia;
O
fósforo, juntamente com outros minerais, pode auxiliar no melhor
desempenho do metabolismo de energia no nosso corpo; ele também ajuda a
combater o estresse e a aumentar a imunidade do organismo;
A
vitamina C é conhecida como uma aliada do nosso corpo no combate à
gripe, também pode ajudar em infecções no geral, e ainda auxiliar em
casos de alergia, asma, glaucoma, varizes, hipertensão arterial, anemia,
fadiga crônica, etc;
A Niacina, ou também chamada de vitamina
B3, se não ingerida em quantidade suficiente, pode causar indigestão,
erupções na pele e fraqueza muscular;
Como a polpa desta fruta
possui altos níveis de minerais como o cálcio, potássio e magnésio, os
benefícios da jabuticaba podem se estender aos nossos ossos e dentes,
pois estes minerais ajudam a fortalecê-los, prevenindo de doenças mais
graves, como a osteoporose;
Por possuir ácido fólico e ferro,
esta fruta também pode ser muito recomendada à mulheres grávidas, pois
pode auxiliar no crescimento e desenvolvimento do feto;
Leia mais http://www.mundoboaforma.com.br/18-beneficios-da-jabuticaba-para-que-serve-e-propriedades
Para garantir a longevidade e equilíbrio da videira, várias práticas de manejo são importantes, com destaque para a adubação e a poda de produção. Apesar de a parreira não exigir muita adubação, é recomendada a colocação de adubo orgânico de boa qualidade (composto orgânico) em torno do pé de uva uma vez por ano, preferencialmente a partir da brotação. Para informações sobre poda de videiras, acesse o manual elaborado pela Embrapa Uva e Vinho com orientações práticas por meio deste link.