Alface, rúcula, salsinha, manjericão sempre fresquinhos e ao alcance da mão. Não importa se você mora em um apartamento ou em uma casa com um grande quintal. Para fazer uma pequena horta, bastam algumas ferramentas, recipientes, substrato e a semente ou muda que desejar. Estudantes da USP, em Piracicaba, elaboraram um passo a passo com dicas para fazer a horta.
Eles integram a Esalq Júnior Florestal, uma empresa júnior que realiza projetos na área florestal, social e ambiental para empresas, pequenos produtores e pessoas físicas. Um desses projetos é ministrar aulas de saúde mental que envolvem hortas em casa. Confira as dicas dos alunos da Esalq Júnior Florestal:
Fonte: Esalq Júnior Florestal - Infografia: Vinícius Vieira/Jornal da USP
Escolha/defina o local onde será feita a sua horta. Prefira locais que tenha acesso a ventilação e luz natural.
Escolha o formato da horta que você irá fazer. Acima você viu várias formas de montar a sua.
Busque
ou adquira as ferramentas adequadas para construção e montagem da sua
horta. O uso de ferramentas inadequadas pode causar todo um transtorno
tanto na montagem quanto para manter a horta posteriormente.
Adquira
os materiais orgânicos e mudas para o plantio da sua horta. Busque
informações sobre a necessidade de água, iluminação, ventilação e outros
cuidados de acordo com a sua planta escolhida.
Faça disso um hobbie, envolva toda a sua família, é legal, importante e muito saudável.
Espero
que tenham gostado desse texto, gostamos de saber sua opinião, deixe os
seus comentários, suas colocações, suas dicas, conte-nos como você fez
em sua casa, escreva-nos suas dúvidas.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo/ Secom Na quinta-feira, 15 de abril, às 14h, a Epagri
Fonte: jornal a fronteira
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo/ Secom
Na quinta-feira, 15 de abril, às 14h, a Epagri realiza, em seu canal de capacitação, evento on-line para marcar a passagem do Dia Nacional de Conservação do Solo. Encontro terá palestra de José Eloir Denardin, chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Trigo, que vai falar sobre o que é e como se pratica a agricultura conservacionista. A participação é gratuita e aberta a qualquer interessado.
Conservar o solo é uma das maiores garantias de produção agropecuária. Para a Epagri, a preservação desse recurso natural é uma das prioridades e vai além da busca pela produtividade no campo. O pesquisador Leandro do Prado Wildner, do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf), reforça que solo, além de um meio para a produção de alimentos, é importante para a manutenção da vida na terra, pois é um sistema que faz a reciclagem dos nutrientes, é um modificador da atmosfera capaz de alterar o efeito estufa, é o local onde moram milhões de organismos vivos e é o sistema de suprimento e purificação da água, recurso natural é indispensável à vida.
Diante disso, a Epagri recomenda algumas práticas de campo para a conservação desse recurso natural. Conheça a seguir algumas delas, que são difundidas aos agricultores familiares pelos técnicos da Empresa.
Sistema Plantio Direto
O Sistema Plantio Direto (SPD) é uma estratégia de exploração de sistemas agrícolas produtivos que recomenda um amplo complexo de processos tecnológicos preconizados pela agricultura conservacionista. Por meio dele, é possível manter a as características físicas, químicas e biológicas do solo, garantindo a sua sustentabilidade.
Segundo a coordenadora do programa estadual Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental da Epagri, Juliane Knapik Justen, são seis os princípios básicos do SPD: a mobilização de solo apenas na linha de semeadura ou cova de plantio; a manutenção de resíduos culturais na superfície do solo; a ampliação da biodiversidade mediante a diversificação de espécies cultivadas em rotação, sucessão e/ou em consorciação de culturas; redução ou supressão do intervalo de tempo entre a colheita de uma cultura e a semeadura de outra (processo colher-semear) ou entre o manejo de uma cultura e a semeadura de outra (processo manejar-semear); a manutenção da cobertura permanente do solo através das plantas em crescimento ou de seus resíduos, e o aporte de material orgânico ao solo em quantidade, qualidade e frequência compatíveis com a demanda biológica do solo.
Juliane complementa que no SPD são recomendados, ainda, o uso de práticas mecânicas ou hidráulicas para o manejo da água de escoamento superficial (terraços, por exemplo), o uso de insumos de forma precisa, o controle de tráfego mecânico, animal e humano sobre o solo agrícola e, entre outras, a adoção do manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas. “O Sistema Plantio Direto de Grãos vem sendo consolidado por meio do desenvolvimento e difusão de tecnologias desde 1972. Em função do seu grande impacto na agricultura brasileira, seus princípios básicos estão sendo adaptados para outros sistemas de produção. Santa Catarina é o estado pioneiro no desenvolvimento do Sistema Plantio Direto de Hortaliças, o SPDH”, diz ela. Veja a seguir algumas práticas que fazem parte do SPD.
Solo coberto e sem revolvimento
Uma das formas de ter o solo sempre coberto com palhada é cultivar plantas de cobertura, também conhecidas como adubos verdes. Depois de completar o ciclo vegetativo, elas são derrubadas e ficam sobre o solo, formando uma camada de palha. Na sequência, o plantio das culturas é feito sem revolver o solo. Essas plantas podem ser usadas em qualquer lavoura, sempre em sistema de rotação com as culturas econômicas. As espécies mais utilizadas em Santa Catarina são aveia, nabo forrageiro, azevém, ervilhaca, crotalária, mucuna, tremoço, centeio, milheto e trigo, entre outras.
A presença das plantas de cobertura, tanto vivas quanto na forma de palha, é capaz de evitar a temida erosão do solo. “Elas funcionam como uma camada protetora que evita o impacto direto das gotas de chuva sobre o solo”, explica o pesquisador Wildner. Essas plantas são a matéria-prima para formar a matéria orgânica que promove a estruturação do solo, a retenção de umidade e o aumento da porosidade, permitindo a circulação de água e ar. Também são fonte de nutrientes que são liberados por meio da decomposição promovida pelos organismos do solo.
A camada de palha funciona como um amortecedor contra o peso excessivo de máquinas, tratores e animais, diminuindo o risco de compactação superficial do solo. As raízes vigorosas de muitas plantas de cobertura também impedem a formação de camadas compactadas no interior do solo. Essas raízes aumentam a porosidade do solo, facilitando a infiltração de água.
Quem vem se beneficiando com os adubos verdes é o agricultor Auri de Oliveira, de Agronômica, que produz noz-pecã há nove anos, sempre consorciada com milho, forrageiras e plantas de cobertura, espécies cultivadas em rotação. Sem revolver o solo, ele já usou nesse período amendoim forrageiro, feijão guandu, nabo forrageiro, aveia, azevém e mais recentemente está experimentando a mucuna, leguminosa importante para fixação biológica de nitrogênio, controle de nematoides, reciclagem de nutrientes, entre outras funções.
Segundo engenheiro-agrônomo Glauco Lindner, da Epagri de Rio do Sul, esse cuidado estimula o desenvolvimento das árvores porque o solo oferece mais nutrientes às plantas, que ainda são consideradas jovens e não atingiram o ápice produtivo. O resultado pode ser visto no campo: a colheita deste ano, que ocorre entre abril e maio, deve chegar a 800kg na área mais antiga, de um hectare. “A nogueira-pecã produz pelo menos por 100 anos. Para isso, tenho que cuidar do solo, não é mesmo?”, diz Oliveira.
Rotação de culturas
Fazer a rotação de culturas consiste em alternar as diferentes espécies vegetais na mesma área em determinado espaço de tempo, ou seja, fazer um rodízio das culturas de interesse agrícola. Segundo o pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Ituporanga, Claudinei Kurtz, cada espécie tem exigências de nutrientes diferentes e isso acaba evitando a exaustão do solo, além de que os sistemas radiculares de cada planta amenizam a compactação e melhoram fisicamente o solo.
“A rotação de culturas, inclusive de famílias diferentes, consegue equilibrar e melhorar os atributos físicos, químicos e biológicos do solo”, explica o pesquisador. Kurtz ressalta que o ideal seria voltar com a mesma cultura a cada dois ou três anos. Portanto, a adoção dessa prática prevê planejamento das áreas, como é o caso do cebolicultor Valdemar da Silva, de Alfredo Wagner, que há 20 anos aderiu ao Sistema Plantio Direto de Hortaliças, em um momento crítico para o solo da propriedade, que estava muito degradado.
A produtividade antes do SPDH era de 6 a 8 toneladas por hectare. Hoje o produtor está colhendo de 25 a 32 toneladas de cebola por hectare. A matéria orgânica do solo, que antigamente era de 0,6%, aumentou para 2,5 a 3,0%. Tudo isso aliado à redução de mais de 30% no custo de produção.
De acordo com Kurtz, os trabalhos da Epagri com o Plantio Direto na cebola demonstraram um aumento de produtividade de 15 a 20% da hortaliça, ou seja, de quatro a seis toneladas a mais de cebola por hectare. “Isso permite ao produtor não ter cultivo comercial em determinados períodos usando uma planta para cobertura do solo ou adubação verde, sem perda de renda”, diz o pesquisador.
Outro benefício é evitar a erosão do solo, efeito alcançado com a presença da palhada formada pelos restos da cultura anterior. Neste sistema, Kurtz explica que há um aumento de 50% na infiltração de água no solo coberto em relação ao solo descoberto. Outra vantagem da rotação de culturas destacada pelo pesquisador é a economia entre 30 e 50% em fertilizantes em relação ao sistema convencional, já que a eficiência de uso dos nutrientes do solo é maior.
Terraceamento
A prática do terraceamento é uma grande aliada do trabalho de conservação do solo e da água que a Epagri realiza nas propriedades rurais do Oeste catarinense. Capazes de proteger a lavoura da erosão nas chuvas intensas e armazenar água no solo para períodos de estiagem, os terraços de base larga já somam cerca de 1.000ha em 80 propriedades rurais da região. Eles são uma das práticas orientadas pela Empresa dentro de um projeto que envolve ações integradas de conservação do solo e da água, conduzido nas regiões de Xanxerê e Chapecó.
A metodologia introduzida pela Epagri se chama Terraço for Windows. Ela foi desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e validada pela Embrapa de Passo Fundo e agora também pelo grupo de trabalho da Epagri. “Esse método tem como base a declividade do terreno, a infiltração de água no solo e o histórico de chuvas da região. O terraceamento visa captar e armazenar água no solo e evitar a erosão e a degradação do terreno, com o objetivo de obter maiores ganhos de produtividade e rentabilidade das lavouras, além dos ganhos ambientais e sociais”, explica o engenheiro-agrônomo da Epagri Marcelo Henrique Bassani, da Gerência Regional de Xanxerê.
Os terraços são construídos em nível, de modo a concentrar toda a água da chuva dentro da lavoura. Essa água se infiltra; parte vai para o lençol freático abastecer os mananciais e outra parte fica armazenada no próprio solo para atender a demanda das culturas.
Outra vantagem é a economia de adubo. Os terraços evitam que a água escoe pela lavoura, carregando adubo e matéria orgânica. Nas propriedades onde o sistema está consolidado, os nutrientes ficam seis vezes mais concentrados no solo.
O agricultor Carlos Adão Zarembski, do município de São Domingos, encontrou nos terraços agrícolas a solução para controlar a erosão nas lavouras de soja e milho, que ele cultiva em sucessão às culturas de inverno como o trigo e aveia. Com assessoria da Epagri, em 2016 ele construiu oito terraços de base larga, ocupando metade da área. “Antes a água corria na lavoura. O barro que formava afundava caminhão. Agora percebo como a água entra com mais facilidade no solo”, comemora Carlos Adão, que afirma não sentir os efeitos da estiagem.
Políticas públicas
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural (SAR), desenvolve políticas públicas específicas para fomentar o bom uso, manejo e conservação do solo, que são executadas pela Epagri. São duas ações específicas voltadas para esse recurso natural: o kit Solo Saudável, que integra o Programa Terra Boa, e o Cultivando Água e Protegendo o Solo, que integra o programa Prosolo e Água.
A ação Cultivando Água e Protegendo o Solo é direcionada a agricultores que tenham enquadramento em três regras do Pronaf: renda, mão de obra e exploração do imóvel. Não será preciso cumprir a quarta regra do Pronaf, o que significa que poderão acessar o projeto todos os agricultores com área de terra superior a quatro módulos fiscais, desde que atendam às outras três exigências.
O limite é de R$ 15 mil por família, para serem investidos em isolamento e recuperação de mata ciliar, proteção e recuperação de nascentes, terraceamento e cobertura de solo. O prazo de pagamento é de até cinco anos e as parcelas pagas em dia têm até 30% de abatimento.
O kit Solo Saudável visa facilitar o acesso dos agricultores catarinenses a sementes de plantas de cobertura e insumos, colaborando para melhorar a qualidade do solo e a produtividade das culturas agrícolas. Para 2021 são mil Kits Solo Saudável disponíveis com sementes de adubos verdes e insumos para a melhoria do solo. Cada kit custa R$ 1 mil e o produtor tem dois anos de prazo para pagamento, com parcela anual sem juros. Caso o produtor optar em adiantar o pagamento da segunda parcela para a mesma data de vencimento da primeira, terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela.
O agricultor interessado em acessar as políticas públicas deve procurar o escritório da Epagri em seu município.
Serviço
O quê: Evento on-line alusivo ao Dia Nacional da Conservação do Solo Quando: quinta-feira, 15 de abril, das 14h às 16h Onde: no canal de capacitações da Epagri: https://youtu.be/L17PJhWg3Pw
Informações e entrevistas: com Juliane Garcia Knapik Justen, coordenadora do programa estadual Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental da Epagri, pelo fone (47) 98803-0377
Quais resíduos de alimentos podem ser colocados na composteira
Os resíduos de alimentos se degradam espontaneamente em ambientes naturais e reciclam os nutrientes nos processos da natureza. Alguns podem ser colocados na composteira, já outros quando colocados atrapalham o processo de degradação e atraem vetores.
Saiba quais resíduos de alimentos podem ser colocados na composteira e quais outros resíduos também podem ser inseridos:
Restos de alimentos
Restos, talos e casca de verduras e frutas (menos as cítricas), cascas de ovo, borra de café podem se converter em excelentes fontes de nitrogênio.
Alimentos cozidos ou assados
Podem ser usados desde que em pequenas quantidades. É preciso evitar o excesso de sal e conservantes dos alimentos processados. Esse tipo de material não pode estar úmido, por isso se deve adicionar bastante pó de serra em cima dos restos.
Borra de café
Inibe o aparecimento das formigas e é um excelente complemento nutricional para as minhocas. O filtro de papel usado para o preparo do café também pode ser adicionado na compostagem.
Resíduos frescos
Podas de grama e folhas possuem alta concentração de nitrogênio. Uma boa solução é separar um espaço em que os resíduos frescos possam secar antes de serem usados, gerando uma boa economia, pois se não houver serragem, os resíduos secos são excelentes substitutos.
Serragem e folhas secas
A serragem não tratada, ou seja, sem verniz e as folhas secas ajudam no equilíbrio, são ricos em carbono e evitam o aparecimento de animais indesejados e do mau cheiro.
Estercos
Podem ser de boi, de porco e de galinha, mas somente utilizar se tiverem sido curtidos.
Resíduos de alimentos não recomendados nas composteiras
Saiba quais resíduos de alimentos não podem ser colocados na composteira e quais outros resíduos também não podem ser inseridos:
Frutas cítricas: a polpa e as cascas podem alterar o pH da terra, é o caso da laranja, abacaxi, limão, entre outros;
Arroz: depois de cozido é um ótimo local para bactérias, mas péssimo para a saúde humana e das plantas;
Laticínios: qualquer derivado de leite não pode ser compostado, pois a decomposição é muito lenta, causa um mau cheiro e atrai organismos indesejáveis;
Carne: a decomposição de restos de frango, peixe e carne bovina são muito demoradas, causa mau cheiro e atrai animais;
Nozes pretas: as nozes contêm um composto orgânico que é tóxico para alguns tipos de plantas;
Derivados de trigo: como massa, bolo. Esses itens têm decomposição lenta em comparação com os demais e ainda atraem pragas;
Gorduras: alimentos gordurosos podem liberar substância que retardam a compostagem e prejudicam o composto;
Alho e cebola: têm decomposição muito lenta e trazem mau cheiro. Acabam desacelerando todo o processo de compostagem;
A maioria dos tipos de papel: revistas, jornais, papéis de impressão, envelopes e catálogos são todos tratados com químicos pesados, geralmente branqueadores (que contêm cloro) e tintas que não são biodegradáveis. A reciclagem é a solução;
Fezes de cães e gatos: esses resíduos podem conter parasitas e vírus, que trazem riscos potenciais às minhocas e às plantas;
Serragem de madeira tratada: se a serragem for oriunda de algum tipo de madeira envernizada ou quimicamente tratada, os componentes químicos irão prejudicar as minhocas;
Carvão vegetal: possui grandes quantidades de enxofre e ferro, que fazem mal para as plantas;
Plantas doentes: plantas com fungos ou outra doença podem passar para as plantas saudáveis.
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Quando nos deparamos com a alegria e simpatia dos moradores do condomínio Granja Viana II, próximo a Cotia, na Grande São Paulo, podemos perceber que eles estão fazendo as coisas de maneira correta. Assim como o bairro alemão Schlierberg, que vimos há algumas semanasaqui, eles também têm enraizadas a sustentabilidade e qualidade de vida em seu dia a dia.
Academia, quadras poliesportivas, quadras de tênis, salão de festas, campo de futebol, campo de areia, lago, dois parques infantis, slackline, pista de caminhada, pista de skate, mirante, móveis de madeira espalhados pelo condomínio e mais algumas coisas que elevam e muito a qualidade de vida. O que mais pode fazer de um condomínio um lugar melhor? Ficamos surpresos com a resposta.
Tudo começou há pouco mais de dois anos, quando o então presidente da associação dos condôminos quis implementar algo diferente, uma gestão baseada na Felicidade.
Sim, a pergunta que norteava as decisões a serem tomadas pelo condomínio era:Isso vai trazer felicidade às pessoas? De lá para cá foram mais de duas mil árvores plantadas, espaços comunitários criados e o mais importante: o sentimento de comunidade instaurado nos moradores.
Mas tantas árvores assim geram muitos resíduos, sacos e sacos de folhas e galhos, necessidade diária da poda, e o que antes gerava um gasto altíssimo com destinação, transformou-se em solução, os galhos maiores viram lenha que é disponibilizada gratuitamente para os moradores, assim como os galhos menores e a folhagem que resultam em um riquíssimo adubo orgânico também gratuito e disponível. O adubo também é usado em uma horta comunitária, onde alface, couve e outros vegetais orgânicose super frescos são consumidos.
Sistemas de troca também são encontrados, é o caso da Estufa Coletiva, onde as pessoas deixam e pegam mudas de plantas, e também de uma biblioteca do condomínio, que fez tanto sucesso que agora conta até com DVDs e revistas.
Os sensos de comunidade e coletividade são reafirmados nas festas mensais realizadas no condomínio, cujo Salão de Festas é exclusivo para as festas coletivas, com temas variados e no bom e velho sistema apelidado de “juntão” onde cada morador leva um alimento de sua escolha.
Além de dar um show na parte ambiental, onde captaram a essência da sustentabilidade, que é encontrar soluções verdes e inteligentes para os problemas cotidianos, gerando até economia para o condomínio, foi impressionante ver a união e o carinho que estes condôminos tem pelo que criaram e ver que conseguiram algo ainda mais importante do que respeitar o meio ambiente, que é respeitar as pessoas e o próximo, vivendo verdadeiramente como uma comunidade.
A depressão afeta mais de dois milhões de pessoas no Brasil por ano. A doença altera o humor, ocasionando a perda de interesse em atividades e prejudicando significativamente o dia a dia.
A prática da jardinagem pode auxiliar no combate desta enfermidade que é tida por alguns como o mal do século. Com tratamento médico adequado, o plantio e cultivo de espécies pode ser um hobby que irá melhorar a saúde mental do paciente, proporcionando momentos de alegria e satisfação.
Confira algumas dicas para ajudar quem precisa com a jardinagem ou melhorar o seu humor!
Presenteie alguém especial com uma plantinha
Se você está percebendo que alguém próximo de você anda desinteressado e recluso, pode ser um indicativo de depressão. Que tal presentear esta pessoa com uma linda suculenta? Elas demandam baixo manuseio, são lindas e é quase impossível ter uma só. Ela pode encorajar seu ente querido a se interessar pela prática da jardinagem e ter momentos de lazer e distração. Se você está se sentindo pra baixo, vale ir até a floricultura mais próxima para adquirir a sua!
Horticultura
A prática da horticultura é uma boa técnica, pois é necessário que haja acompanhamento diário, desde o plantio de sementes, regas, observação de crescimento e cultivo das mudas. A terapia através da horticultura é cultuada no mundo todo, sendo benéfica no combate à depressão por conta da satisfação de plantar, colher e se deliciar com as hortaliças cultivadas com carinho e apreço.
Jardinagem produz serotonina
É comprovado cientificamente que o contato com a terra que a jardinagem proporciona produz serotonina. Este neurotransmissor regula o humor, vontades e impulsos cognitivos e se em níveis baixos, contribui para a pior da depressão. As bactérias presentes no solo são as responsáveis por este aumento da serotonina, ou seja: o bom mesmo é se sujar!
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