Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 6 de março de 2020
Pouca terra, muitos sonhos!
Uma propriedade rural de São Carlos é exemplo de sustentabilidade: mesmo com pouca área a família vive bem, com qualidade!
segunda-feira, 2 de março de 2020
Folha On - Conheça o cultivo do Bambu Gigante em Planalto
Bambu é uma planta originaria do mundo inteiro exceto do continente europeu. No Brasil existem diversas espécies nativas (mais de 50 na mata atlântica) e muitos bambus exóticos que os Japoneses e Portugueses trouxeram ao Brasil. Bambu é conhecido por ser uma planta versátil de uso para inúmeras funções, como no combate a erosão do solo, cerva viva, no paisagismo em geral além de ser uma madeira sustentável para inúmeros fins.
Além disso, é muito difundido na construção civil, principalmente no oriente, serve como matéria prima na construção de pequenos edifícios, andaimes, quiosques, como acabamento, forrações, pisos entre outros. O bambu também é um excelente componente paisagístico para ornamentação, e uma ótima aplicação é no uso de cerca viva, é possível formar cercas vivas de inúmeras formas, para diversas funções, graças a flexibilidade desta planta milenar.
Neste texto apresentaremos 5 dicas de como plantar muda de bambu de maneira correta.
O Plantio da Muda de Bambu
1.Diferenciado o Tipo de Bambu
Saber a diferença entre os tipos de bambu é o primeiro passo antes do plantio da muda. Existem três divisões principais sobre as espécies de bambu: alastrantes, semi-alastrantes e entouceirantes. Bambus alastrantes, devido suas características, não costumam ser plantados em residências, mas são muito uteis para conter erosão. Bambu alastrante como o próprio nome sugere, produz rizomas que se espalham rapidamente e são considerados um tipo invasivo. Bambus semi alastrantes possuem tanto rizomas (parte subterrânea do bambu) curtos, que não alastram e rizomas longos, que alastram. Já bambus entouceirantes ou simpodiais não alastram e ficam como moitas localizadas.2.Escolha o Local
A maior parte das espécies de bambu adapta-se melhor em climas tropicais ou subtropicais, porém há variedades que resistem a temperaturas de até -7º C, como o bambusa gracilis.O bambu normalmente precisa de uma grande quantidade de luz solar, sendo necessário em média 3 horas de sol por dia. Além disso, a planta possui um sistema radicular superficial e como tem um crescimento muito rápido, pode sofrer com a ação de ventos fortes. Escolha um local considerando estas informações.
3.Preparação do Solo
No Sítio da Mata as mudas de bambu são enviadas envoltas em estopa e plástico filme para garantir a umidade da planta. Caso o solo não esteja em condições ideais, nutrido e com boa umidade, antes de realizar o plantio no solo definitivo opte por deixar a planta de quarentena.Realize o plantio provisório em um vaso o saquinho próprio e deixe a muda de bambu pode 2 ou 3 semanas, para então move-la para o local definitivo.
4.Adubação
A adubação é parte crucial para o crescimento saudável da muda de bambu, há 3 tipos de adubação principais, a orgânica, que consiste no uso de esterco de vaca, frango ou composto orgânico misturado a terra. O segundo tipo é o adubo NPK 10 10 10 e por fim o adubo oferecido pela Sítio da Mata com fosfato e hidrogel.5.Controle de Bambu
A adubação do solo é parte crucial para o crescimento saudável da muda de bambu, há 3 tipos de adubação principais, a orgânica, que consiste no uso de esterco de vaca, frango ou composto orgânico misturado a terra. O segundo tipo é o adubo NPK 10 10 10 e por fim o adubo oferecido pela Sítio da Mata com fosfato e hidrogel.Como Plantar Muda de Bambu com Auxilio do Sitio da Mata
Ao comprar conosco, fornecemos todas as informações de como plantar muda de bambu, para que não haver problemas no crescimento e multiplicação da planta. O Sitio da Mata possui funcionários qualificados prontos para o atendimento.quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Iniciando a criação das Minhocas" Violeta do Himalaia"
Espécie asiática com cor violeta tem potencial uso na minhocultura, ou
pesca desportiva, pela sua eficiência de humificação e prolificidade.
Ainda desconhecida pela maioria dos minhocultores, e pescadores, a bela minhoca violeta-do-himalaia tem real potencial de uso na minhocultura e é uma excelente alternativa para criações em regiões de clima quente. Detritívora como as demais principais espécies comerciais, esta minhoca asiática converte resíduos orgânicos em húmus com muita eficiência e é extremamente prolífica sob temperaturas elevadas.
Ainda desconhecida pela maioria dos minhocultores, e pescadores, a bela minhoca violeta-do-himalaia tem real potencial de uso na minhocultura e é uma excelente alternativa para criações em regiões de clima quente. Detritívora como as demais principais espécies comerciais, esta minhoca asiática converte resíduos orgânicos em húmus com muita eficiência e é extremamente prolífica sob temperaturas elevadas.
Habitante da superfície de solos ricos em matéria orgânica de uma grande área de floresta tropical na Ásia, a violeta-do-himalaia vem se dispersando por todo o mundo por ação involuntária do homem, carregada na terra de mudas, ou propositadamente para ser utilizada em projetos de reciclagem de resíduos orgânicos.
O nome vulgar que ganhou a minhoca de nome científico Perionyx excavatus no Brasil aludiu a sua cor e origem, a exemplo de como se denominaram outras espécies de minhocas famosas e exploradas comercialmente. Se a violeta-do-himalaia estiver naturalmente umedecida e for exposta à luminosidade, a reflexão de um tom violáceo oscilante, lembrando uma ametista, é inevitável, especialmente na parte dorsal da extremidade anterior de seu corpo. Pressupõe-se que esta espécie tenha se originado das regiões mais quentes do Himalaia com condições favoráveis à sobrevivência de minhocas, excetuando-se, obviamente, as grandes elevações secas e gélidas típicas da mais alta cadeia montanhosa do mundo. Em países de língua inglesa, a violeta-do-himalaia é também conhecida por justificativas similares, como indian blue, se referindo à coloração azul e à Índia, um dos cinco países situados na cordilheira do Himalaia, ou simplesmente como blueworm, a versão em inglês de minhoca azul.
A adoção desta espécie na minhocultura ao invés de outras minhocas comumente utilizadas, como Eudrilus eugeniae, Eisenia andrei e Eisenia foetida, deve se respaldar principalmente no tipo de clima da região em que se pretende implantar a criação e no tipo de produto que se queira dar prioridade.
Esta espécie de minhocas está indicada para compostagem, alimentação de aves, peixes ou répteis e pesca desportiva.
castanha portuguesa: benefícios para todo o organismo!
Artigo de especialista – Veridiana Ueda Ferreira*
A castanha portuguesa é um fruto seco muito procurado no fim do ano, principalmente para as ceias de Natal e Ano Novo, inclusive pelo seu período de comercialização ser de outubro a janeiro.
Esse alimento apresenta diversas formas de consumo e comercialização, como castanha congelada, castanha torrada, castanha em conserva, castanha em calda, farinhas, aperitivos, entre outros.
Além disso, por não conter glúten, essa oleaginosa atende ao grupo dos portadores da doença celíaca, já que a farinha de castanha portuguesa é uma alternativa saudável em substituição ao trigo e outros farináceos que possuem glúten.
Esse alimento apresenta diversas formas de consumo e comercialização, como castanha congelada, castanha torrada, castanha em conserva, castanha em calda, farinhas, aperitivos, entre outros.
Além disso, por não conter glúten, essa oleaginosa atende ao grupo dos portadores da doença celíaca, já que a farinha de castanha portuguesa é uma alternativa saudável em substituição ao trigo e outros farináceos que possuem glúten.
conheça as propriedades da castanha portuguesa
Ao analisar sua composição nutricional, conclui-se que a castanha portuguesa é um alimento saudável por ser uma boa fonte de nutrientes essenciais, fonte de energia, proteínas que apresentam bom perfil de aminoácidos, fibras, vitaminas, minerais e baixo conteúdo de gordura, mas é importante lembrar que o consumo deve ser moderado. Confira:
carboidratos
O carboidrato presente na castanha portuguesa é composto por dois tipos de amido, o amilose e o amilopectina. O primeiro é responsável por fornecer energia e o outro por efeitos positivos sobre as funções do intestino.
proteínas
São de de alto valor biológico por possuírem aminoácidos essencias, que são precursores da proteína, ou seja, são os responsáveis pela composição. É importante recordar que o aminoácido essencial não é produzido pelo organismo, por isso precisa ser obtido por meio da alimentação.
lipídeos
Trata-se de um alimento com baixo teor de gordura e, consequentemente, hipocalórico. Possui ácido graxo insaturado, com níveis significativos de monoinsaturado e polinsaturado.
fibra
A castanha portuguesa possui quantidades significativas de fibra, no organismo é responsável pelo aumento da viscosidade do conteúdo intestinal e redução do colesterol plasmático, eleva o volume do bolo fecal, reduz o tempo de trânsito no intestino grosso e torna a eliminação fecal mais fácil e rápida.
vitaminas
As vitaminas que podemos destacar é a E e a C, a primeira age no organismo como agente antioxidante, combate os radicais livres e o retardo no envelhecimento; a segunda é importante na defesa do organismo contra infecções e fundamental na integridade das paredes dos vasos sanguíneos.
minerais
As castanhas têm um conteúdo mineral importante, que desempenha funções essenciais no organismo humano, apresenta uma quantidade significativa de ferro, atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.
então, porque consumir a castanha portuguesa?
Por proporcionar diversos benefícios à saúde, é interessante incluir o consumo da castanha portuguesa na alimentação, já que essa oleaginosa combate os radicais livres, retarda o envelhecimento precoce e ainda possui aminoácidos essenciais, lipídeos de boa qualidade e quantidades significativas de fibra e minerais, com destaque para o ferro.
*Veridiana Ueda Ferreira é formada em nutrição pela Universidade Paulista e pós-graduada em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos pela Estácio de Sá
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
Criatividade: jovem de 19 anos recria sozinho um limpador de estrume!
Um jovem de apenas 19 anos conseguiu recriar sozinho uma máquina
limpadora de estrume. O protótipo reduziu de uma hora para 5 minutos o
tempo que a família gasta para fazer a limpeza da estrebaria! Confira na
reportagem!
limpadora de estrume. O protótipo reduziu de uma hora para 5 minutos o
tempo que a família gasta para fazer a limpeza da estrebaria! Confira na
reportagem!
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Adubação verde pode melhorar a qualidade dos solos e ainda recuperar áreas degradadas!!
A crise de abastecimento de água, pela qual ainda passam algumas
regiões brasileiras, sempre foi o alvo de debates ao longo dos últimos
anos, mas outro “personagem” da agricultura ganhou força em 2015, em um
ano escolhido, internacionalmente, para discutir seus problemas: o solo.
Diante da preocupação, especialistas têm se dedicado a propor
alternativas, principalmente para recuperar áreas degradadas de
pastagens. Uma delas é a adubação verde.
Pesquisadora da Embrapa Cerrados (Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária), Arminda Moreira de Carvalho explica que o
método corresponde ao uso de plantas de cobertura em sucessão, rotação
ou em consórcio com outras culturas, com o intuito de proteger a
superfície, mantendo e melhorando as propriedades físico-hídricas,
químicas e biológicas do solo, em todo seu perfil.
“Partes das plantas usadas podem ser aplicadas para outros fins,
como: produção de sementes e de fibras e na alimentação animal.”
Para aplicá-la no campo, Arminda explica que é necessário o cultivo
de plantas específicas para a recuperação e/ou manutenção da matéria
orgânica e, consequentemente, das propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo, ou seja, “buscando a melhoria da qualidade do solo e
sustentabilidade dos agroecossistemas”.
A adubação verde, informa a especialista, pode ser aplicada em
qualquer tipo de cultivo (lavoura). “Desde que o uso de associação de
cultivos (rotação, sucessão e consórcio), que constitui a adubação
verde, aumente a diversidade de espécies, a quantidade e a qualidade dos
resíduos vegetais e da matéria orgânica, além da agregação do solo,
minimizando os impactos ambientais negativos de agroecossistemas”,
alerta.
VANTAGENS
Segundo a pesquisadora da Embrapa Cerrados, os adubos verdes
colaboram para a elevação da diversidade de espécies e de resíduos
vegetais em sistemas agrícolas. Além disso, o incremento de nitrogênio
no solo, seja por meio da fixação biológica seja mediante incorporação
de biomassa, principalmente no caso das leguminosas, “é uma das
contribuições de maior relevância dos adubos verdes, proporcionando
economia de fertilizantes nitrogenados”.
Outra vantagem é o incremento da matéria orgânica do solo e melhoria
de sua qualidade, com consequente potencial para estocar C e N no solo;
recuperação e/ou a manutenção da matéria orgânica e consequentemente,
das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
“A adubação verde ainda promove o controle de insetos-pragas,
doenças, fitonematoides e plantas invasoras, reduzindo as aplicações dos
vários pesticidas. Também serve para controlar a erosão – hídrica ou
eólica, minimizando as perdas de solo e, consequentemente, de água,
nutrientes e matéria orgânica.”
Arminda também destaca que o produtor poderá reduzir ou até
mesmo eliminar a aplicação de pesticidas e fertilizantes. “Ou seja, a
adubação verde tem impactos ambientais e socioeconômicos altamente
positivos, diminuindo os riscos de poluição do solo e dos mananciais
hídricos.”
Em contrapartida, informa a pesquisadora da Embrapa Cerrados, os
efeitos negativos do método podem ocorrer caso não sejam respeitadas a
compatibilidade de cultivos entre as culturas e espécies vegetais para
adubação verde como, por exemplo, “utilizar plantas em consórcio,
rotação e/ou sucessão que sejam suscetíveis aos mesmos patógenos, como
pragas, doenças ou nematoides”.
INVESTIMENTO
Como a maioria das mudanças relacionadas à sustentabilidade no campo,
o produtor rural terá de investir. “Seria o custo adicional, porque,
apesar dos inúmeros benefícios econômico-ambientais, principalmente, com
a redução da aplicação de fertilizantes nitrogenados, esta prática
consiste em um sistema complexo no qual há necessidade de o agricultor
dispor de aporte financeiro para realizar os investimentos iniciais com
sementes, implantação e manejo das espécies vegetais cultivadas com
objetivo da adubação verde”, salienta Arminda.
Para começar a utilizá-la, também é necessário passar por uma
capacitação profissional: “Esta prática consiste em um sistema mais
complexo no qual há necessidade de o agricultor dispor de aporte
financeiro e estrutura extra para implantação e manejo das espécies
vegetais cultivadas com objetivo da adubação verde”.
LIVRO COM ORIENTAÇÕES
Em julho do ano passado, a Embrapa lançou o livro “Adubação Verde e
Plantas de Cobertura no Brasil: Fundamentos e Prática – Volume 1”, de
autoria do pesquisador da Embrapa Solos (RJ), Luis Carlos Hernani, em
parceria com outros sete pesquisadores. Na obra, são abordadas variadas
espécies vegetais com propriedades que trazem melhorias para o meio
ambiente. Também já foi lançado o volume dois, que dá continuidade ao
mesmo assunto.
De acordo com a Embrapa, entre os temas da publicação estão a
história do uso da adubação verde no Brasil, a situação atual e
perspectivas futuras da técnica, os cuidados com as espécies, os
exemplos de rotação de culturas, melhoramento genético e aspectos
ecofisiológicos. O livro também inclui informações técnicas e práticas
sobre semeadura e manejo da biomassa de adubos verdes.
Outro aspecto importante é a evolução do conceito da adubação verde e
suas modalidades, o ciclo das espécies, os sistemas de cultivo e a
recuperação de área degradadas. Além de aspectos nutricionais e fatores
químicos, físicos e biológicos, que condicionam a fertilidade do solo e o
crescimento vegetal, são tratados de forma bastante abrangente em
vários capítulos. Capítulos específicos tratam da fitossanidade,
incluindo pragas, doenças, fitonematoides e plantas daninhas.
Para adquirir os dois livros que tratam da adubação verde, acesse: http://vendasliv.sct.embrapa.br.
Por equipe SNA/RJ
sábado, 15 de fevereiro de 2020
Adubação verde com leguminosas
CROTALÁRIA ou guizo de cascavel |
A
adubação verde é uma prática agrícola que
consiste no plantio de espécies capazes de
reciclar os nutrientes presentes no solo para
torná-lo mais fértil e mais produtivo. O uso
de adubos verdes pode reduzir o uso de fertilizantes
minerais, garantindo a conservação dos
recursos naturais.
Durante o programa, a equipe da Embrapa
Agrobiologia (Seropédica - RJ) trará
informações sobre como fazer a adubação verde
com leguminosas. Essa prática permite uma
economia considerável para o pequeno
produtor, pois reduz ou até elimina o uso de
fertilizantes minerais, produtos caros. Para
fazer uma boa adubação verde o agricultor
deve escolher espécies adequadas para o tipo
de clima, solo e sistema de manejo das plantas.
Arachis Pintoi ou amendoim forrageiro |
As
raízes das leguminosas extraem vários
nutrientes das camadas mais profundas do solo, puxando-as
para a superfície. Com isso, essas plantas aumentam
a matéria orgânica presente naquela área,
contribuindo para a conservação ambiental,
retenção de água e redução da
erosão.
ESCUTE O PROGRAMA EM: http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2006/adubacao-verde-com-leguminosas
2006/10/25 20:00:00 GMT+0 | |
15' | |
Ana Lucia Ferreira (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br Telefone: (21) 2682-1500 |
|
Embrapa Agrobiologia |
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
Recuperar áreas degradadas com bolas de sementes - SEED BALL
Um método simples de restaurar a vida vegetal numa área que sofreu erosão é através de bolas de sementes. Colete sementes silvestres todos os anos. As crianças são especialmente boas em coletar sementes e gostam de aprender sobre as plantas.
Colete o maior número possível de sementes diferentes de plantas nativas do local. Faça pequenas bolas com estas sementes e um pouco de terra.
Misture as sementes com composto ou terra para plantio e acrescente barro. Coloque água suficiente apenas para umedecer a mistura.
Se colocar muita água, as sementes brotarão cedo demais. Faça pequenas bolas com esta mistura e deixe-as secar por alguns dias ao sol. Um pouco antes ou durante a estação das chuvas, vá até o local onde você quer restaurar a vida vegetal e jogue as bolas. Construir primeiro valas nas curvas de nível e outras barreiras reduz e retém a água do escoamento superficial, necessária para ajudar as sementes a brotarem e crescerem.
As sementes brotarão quando chover. O composto provê nutrientes, e o barro evita que as sementes sequem, sejam comidas por camundongos e pássaros ou levadas pelo vento. Depois de um ano, as novas plantas produzirão suas próprias sementes, e logo crescerão muitas plantas novas. O solo se acumulará ao redor das plantas, evitando a erosão. Logo, aparecerão novos tipos de plantas. Se não for perturbada, depois de muitos anos, a área inteira estará restaurada.
NOTA DA EDITORA: Este método é bom para restaurar a vida vegetal, mas não é adequado para o
reflorestamento. As árvores freqüentemente precisam de mais cuidados e tempo para crescer.
Colete somente as sementes totalmente maduras de árvores fortes e saudáveis. Pegue sementes dos melhores exemplares disponíveis da árvore. As sementes contidas em vagens ou frutas devem ser retiradas.
As frutas pegajosas, como o tamarindo, precisam ser deixadas de molho na água para que as sementes possam ser retiradas e secadas. As sementes devem estar bem secas antes de serem armazenadas. Use rótulos claros.
Algumas sementes, especialmente as muito duras, podem permanecer boas por muitos anos. Porém, algumas sementes macias, como as sementes de nim ou de maçã kei, mantêm-se apenas por algumas semanas. Use sementes frescas sempre que possível.
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...