Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Fazendo poda de limpeza no pomar
Executando aquela poda de limpeza, veja abaixo os tipos de podas.
Pode definir poda como sendo a eliminação ou retirada de partes de uma planta, com o objetivo de dar melhor forma e equilíbrio entre folhagem e floração. Antes de podar qualquer planta deve conhecer os seus hábitos de crescimento e floração.
As podas têm várias funções. Podem ser utilizadas para fins estéticos, para estimular a produção de ramos, flores e frutos e, também, como medida de controle fitossanitário. As podas podem ser divididas em: limpeza, formação e de condução. Independentemente do tipo da poda, estimulam a produção de ramos, flores e frutos.
1) Poda de limpeza ou Manutenção
Este tipo de poda é utilizado para remoção de partes indesejadas da planta como:
Retirada de galhos velhos e doentes.
Retirada de ramos e partes das plantas que estejam mortos.
Retirada de ramos e partes infestadas (irremediavelmente) por insetos.
Retirada de ramos partidos em consequência de ventos, tempestades.
Retiradas de ramos que se cruzam e raspam um no outro.
2) Poda de Formação
Tem o objetivo de dar à planta ou a um conjunto de plantas, uma forma básica de tronco e ramos, a fim de se ter uma distribuição equilibrada. Normalmente este tipo de poda é realizado nos viveiros, dando uma formação inicial à planta.
3) Poda de Condução
Objetiva orientar a planta em determinado sentido ou sobre um suporte. Esta poda é muito utilizada para as cercas vivas e trepadeiras, pois geralmente possuem um crescimento limitado ou direcionado.
4) Desbrota
Consistem na retirada dos brotos “ladrões” que surgem de gemas laterais existentes em mudas de árvores e arbustos e mesmo em espécies adultas, quando podadas. Tem a finalidade de conduzir com maior vitalidade a haste principal.
5) Podas de Raízes
As podas de raízes são realizadas quando as raízes superficiais afloram na superfície ou quando se faz a troca de recipiente. Nas plantas de porte pequeno a eliminação das raízes é um processo fácil, mas no caso de árvores mais velhas é uma técnica onerosa e pouco recomendada, pois as árvores ficam suscetíveis à queda, sendo somente recomendado em casos excepcionais.
fonte: portal da educação
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/tipos-de-poda/64635
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Carências e excessos de nutrientes nas plantas
Fonte: Eco Center PT
Algumas noções básicas para se identificarem carências nutritivas nas plantas são:
- CLOROSE - Amarelecimento geral da folha, palidez
- CLOROSE INTERVENAL- Amarelecimento geral da folha à excepção das veias que se mantém verdes
- NECROSE – Depois da clorose os tecidos ganham uma cor acastanhada e morrem
- PONTOS NECRÓTICOS – pontos mortos nas folhas geralmente negros
- CRESCIMENTO PARADO – Planta mais pequena do que o normal e que não mostra sinais de desenvolvimento
Os elementos essenciais são classificados por elementos móveis ou fixos, ou seja, os móveis movem-se por toda a planta e os fixos não. Quando existe falta de um elemento móvel numa parte da planta esse elemento é movido da parte mais baixa da planta para onde quer que seja necessário, como resultado a deficiência vai-se manifestar na parte mais baixa da planta (ex: Nitrogénio). Se existir a falta de um elemento fixo a deficiência vai-se mostrar nas folhas mais jovens (ex: Ferro)
- ELEMENTOS MÓVEIS - Nitrogénio, Fósforo, Potássio, Cloro
- ELEMENTOS SEMI-MÓVEIS -Cobre, Magnésio, Manganês, Zinco
- ELEMENTOS FIXOS - Boro, Cálcio, Ferro, Enxofre
Por vezes os mesmos sintomas visuais não estão propriamente relacionados com deficiências nutritivas e sim com os factores ambientais, por exemplo, se as folhas de um tomateiro ficarem com um tom púrpura pode não ser uma deficiência de fósforo como seria à partida mas sim uma intolerância da planta ao frio. As distorções nas folhas também podem estão relacionadas com grandes mudanças na humidade, uma pequena clorose intervenal pode ser uma deficiência de magnésio ou de manganês ou um primeiro sinal de stress por parte da planta, por sua vez a palidez das folhas pode ser um sinal de falta de Nitrogénio ou de poluição no ar e o que por vezes é designado por deficiência de Nitrogénio pode ser só a planta a chegar ao final do seu ciclo de vida. Pontos mortos nas folhas podem ser devido a um fungo, vírus ou excesso de Nitrogénio.
As deficiências não são muito comuns em hidroponia e se usarmos bons nutrientes, tivermos um sistema dinâmico e uma boa oxigenação da solução a probabilidade de se manifestarem carências é quase zero e nós até agora só encontramos uma “verdadeira” carência que foi a falta de cálcio em tomates que é algo muito comum e normalmente designado por BER ( Bear End Rot).
DEFECIÊNCIAS E EXCESSOS NUTRITIVOSNutriente | Carência | Excesso |
NITROGÉNIO | folhas inferiores pálidas e amarelecidas, toda a planta fica com um tom verde mais claro, as ramificações são reduzidas | as folhas ganham um tom verde escuro e a floração é retardada, pode influenciar o sabor final |
FÓSFORO | a planta ganha um tom púrpura e o crescimento é reduzido | são raros e não são de recear, a sua presença acelera a maturação e aumenta a estabilidade dos caules |
POTÁSSIO | amarelecimento das margens das folhas inferiores | são raros mas podem interferir com a absorção de Magnésio |
CÁLCIO | pontas das folhas queimadas, as folhas perdem estrutura, no caso do tomate causa uma podridão no final do fruto | pode interferir com a absorção de magnésio e de Potássio, pode reagir como Enxofre e Fósforo e criar compostos insolúveis. |
MAGNÉSIO | clorose intervenal que começa nas folhas mais velhas e progride para as novas, a floração é reduzida | são raros |
ENXOFRE | amarelecimento das folhas mais jovens progredindo para as mais velhas, a floração é reduzida | folhas mais pequenas do que o normal, podem cair |
COBRE | amarelecimento das flores, se num estado avançado as flores podem passar de um amarelo para branco | As folhas ganham um tom bronze com pontos necróticos |
FERRO | As bordas das folhas enrolam para cima e as folhas mais jovens murcham | elemento tóxico em excesso, o crescimento é parado, as raízes ganham uma cor escura e morrem |
MANGANÊS | amarelecimento intervenal, deformação das folhas mais jovens | crescimento reduzido, saúde pobre, pontos necróticos nas folhas. |
ZINCO | amarelecimento das folhas mais jovens entre as veias, crescimento reduzido | em excesso é como um veneno para as plantas e começa por bloquear a absorção de ferro, pode causar a morte da planta |
BORO | as novas ramificações morrem, as folhas ficam torcidas com algumas manchas de tom mais claro | amarelecimento da ponta das folhas seguido de necrose, as folhas caem |
MOLIBDÉMIO | deformação das folhas com tendência para se torcerem para cima | descoloração das folhas e a grandes concentrações as folhas podem ficar cor de laranja |
Como muitos dos sinais visuais podem apontar para várias interpretações é mesmo importante ter um sistema dinâmico e usar bons nutrientes, se elas aparecerem à mesma é porque as raízes morrem e não conseguem absorver nutrientes dando origem a todos os tipos de deficiências e é por isto que raramente uma deficiência vem sozinha pois a dificuldade na absorção afecta todos os elementos.
As carências também podem aparecer quando as raízes estão saudáveis, podendo ser só um desequilíbrio no pH ou na solução nutritiva. Outros problemas podem ser gerados pela competição na absorção entre os elementos pois um elemento pode estar em excesso e bloquear a absorção de outro.
As carências também podem aparecer quando as raízes estão saudáveis, podendo ser só um desequilíbrio no pH ou na solução nutritiva. Outros problemas podem ser gerados pela competição na absorção entre os elementos pois um elemento pode estar em excesso e bloquear a absorção de outro.
Para resolver estes problemas primeiro temos de encontrar as causas e para isso devemos começar a nossa inspecção pelas raízes, estas podem ser podadas (puxando gentilmente) caso seja necessário pois as raízes fracas e estragadas sairão facilmente. Caso estas não apresentem nenhum dano então passamos aos níveis de pH e EC, averiguar se há acumulação de depósitos no tanque dos nutrientes, etc. Se for este o caso deve-se trocar a solução nutritiva por água com o pH balanceado, sem nutrientes e se possível com um estimulador de raízes. Em paralelo pode-se borrifar a planta com uma solução média de nutrientes (EC=0,5), de preferência pela manhã, até a planta recomeçar a crescer normalmente e retomando-se depois a solução nutritiva adequada.
As deficiências que têm origem em elementos móveis normalmente são curadas e desaparecem, as de elementos fixos não vão desaparecer mas as novas folhas e ramificações vão nascer saudáveis.
Cálculo de Adubação nos Cultivos Orgânicos
Como o próprio nome indica, as hortaliças orgânicas não podem ser adubadas com fertilizantes minerais.
A matéria-prima a ser utilizada é o adubo orgânico, cuja recomendação vai depender de uma coleta de amostra de solo e a análise desta amostra será a base para recomendar uma correta adubação orgânica. É necessária a reposição de nutrientes exigidos pelas plantas para crescerem e produzirem. A adubação orgânica pode ser de origem vegetal ou animal, e a matéria orgânica presente contribui para melhoria da estrutura do solo,
aumento da atividade dos microrganismos e nutrientes essenciais às plantas.
Os tipos de adubos orgânicas são: composto, húmus de minhoca, esterco curtido e adubação verde pelo plantio de leguminosas que cobrem e protegem o solo, mantendo a umidade. O esterco de animais só deve ser aplicado quando curtido. O composto é uma mistura de materiais existentes na propriedade. No composto bem feito, a matéria orgânica é transformada em húmus. O húmus melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, armazenando água, ar e nutrientes. O plantio continuado de uma mesma hortaliça e da mesma família, no mesmo canteiro, deve ser evitado. Há necessidade de fazer-se a rotação de culturas que ajuda no aproveitamento dos nutrientes e oferece maior resistência ao aparecimento de doenças e pragas. Uma sequencia de rotação é: folha, raiz, flor e fruto.
O plantio de leguminosas, chamada adubação verde, junto ou antes da cultura a ser instalada, melhora o solo, melhora a reciclagem de nutrientes que consiste no aporte de nutrientes das camadas profundas para a camada superficial, elimina nematoides, funciona como cobertura do solo e incorpora nitrogênio ao solo. As leguminosas mais usadas são o guandu, mucuna-preta, feijão de porco, leucena, etc. Nos solos compactados, as leguminosas devem ser utilizadas antes do plantio das hortaliças. As leguminosas são recomendadas para a descompactação de solos.
A matéria-prima a ser utilizada é o adubo orgânico, cuja recomendação vai depender de uma coleta de amostra de solo e a análise desta amostra será a base para recomendar uma correta adubação orgânica. É necessária a reposição de nutrientes exigidos pelas plantas para crescerem e produzirem. A adubação orgânica pode ser de origem vegetal ou animal, e a matéria orgânica presente contribui para melhoria da estrutura do solo,
aumento da atividade dos microrganismos e nutrientes essenciais às plantas.
Os tipos de adubos orgânicas são: composto, húmus de minhoca, esterco curtido e adubação verde pelo plantio de leguminosas que cobrem e protegem o solo, mantendo a umidade. O esterco de animais só deve ser aplicado quando curtido. O composto é uma mistura de materiais existentes na propriedade. No composto bem feito, a matéria orgânica é transformada em húmus. O húmus melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, armazenando água, ar e nutrientes. O plantio continuado de uma mesma hortaliça e da mesma família, no mesmo canteiro, deve ser evitado. Há necessidade de fazer-se a rotação de culturas que ajuda no aproveitamento dos nutrientes e oferece maior resistência ao aparecimento de doenças e pragas. Uma sequencia de rotação é: folha, raiz, flor e fruto.
O plantio de leguminosas, chamada adubação verde, junto ou antes da cultura a ser instalada, melhora o solo, melhora a reciclagem de nutrientes que consiste no aporte de nutrientes das camadas profundas para a camada superficial, elimina nematoides, funciona como cobertura do solo e incorpora nitrogênio ao solo. As leguminosas mais usadas são o guandu, mucuna-preta, feijão de porco, leucena, etc. Nos solos compactados, as leguminosas devem ser utilizadas antes do plantio das hortaliças. As leguminosas são recomendadas para a descompactação de solos.
O Site Agrosoft Brasil publica um interessante vídeo sobre cultivo de hortaliças orgânica, que poderá ser visto, acessando o link abaixo:
Na adubação orgânica, a quantidade de nitrogênio (N), presente no adubo orgânico, deve ser considerada, pois o excesso de N pode causar desequilíbrios para a cultura e problemas ao meio ambiente pela lixiviação dos nitratos. A aplicação do adubo orgânico deve ser feita, no mínimo, 15 dias antes da semeadura ou transplante das mudas.
Os fertilizantes organominerais, que são a mistura de fertilizantes orgânicos com minerais, não podem ser utilizados no cultivo orgânico. Somente é permitido fertilizantes minerais naturais, que não sofram tratamento químico e térmicos, como acontece com os fosfatos naturais (escolher os reativos), os pós de rocha, como o pó de basalto, o calcário. Com autorização da certificadora poderão ser utilizados os termofosfatos, sulfato de potássio, sulfato de magnésio, micronutrientes, com restrição.
Calagem da área:
Num solo com características de acidez, deve-se proceder a calagem conforme a recomendação preconizada pela análise do solo. A quantidade de calcário deve ser limitada a 2 t/ha/ano.
Cáculo da adubação:
A adubação também deve seguir a recomendação da análise do solo e as quantidades de NPK serão aquelas previstas para a cultura no sistema convencional, cuidando, apenas, para que não sejam empregados fertilizantes minerais.
Por hipótese, a análise do solo recomenda para uma hortaliça de folhas a aplicação de 180 kg/ha de N, 280 kg/ha de P2O5 e 240 kg/ha de K2O
No quadro abaixo, os teores de NPK contidos na cama de frango e nas cinzas e mais um fertilizante fosfatado natural, através dos quais calcularemos a quantidade de cada um.
Vamos primeiro calcular em termos de kg/ha, e como as adubações na maior parte são feitas por m² de canteiro, no final converteremos os resultados para g/m².
a) calcular a quantidade de cama de frango para fornecer os 180 kg/ha de N
Em 100 kg cama de frango temos ....... 3,5 kg N
Em X kg cama de frango teremos ....... 180 kg N/ha
X= (180x100) / 3,5
X = 5.150 kg/ha de cama de frango
b) os 5.150 kg/ha de cama de frango fornecem também P2O5 e K2O
Em 100 kg cama de frango temos .................. 3,8 kg P2O5
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos........ X kg P2O5/ha
X = (5.150x3,8) / 100
X = 195 kg P2O5/ha
Por outro lado:
100 kg cama de frango temos ......................... 3 kg K2O
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos ........ X kg K2O/ha
X = (5.150x3) / 100
X = 155 kg K2O/ha
c) reposição das deficiências de P2O5 e K2O em relação à recomendação
Vamos usar as cinzas para completar as faltas de fósforo (280-195=85) e potássio (240-155=85).
Em 100 kg cinzas temos .......10 kg de K2O
Em X kg cinzas teremos .......85 kg K2O/ha
X = (85x100) / 10
X = 850 kg/ha de cinzas
Em 100 kg cinzas temos ........ 2,5 kg P2O5
Em 850 kg cinzas teremos ........ X kg P2O5/ha
X = (850x2,5) / 100
X = 21 kg P2O5/ha
Há, ainda uma deficiência de fósforo igual a 64 kg/ha (280-195-21). Valos repor com fosfato natural reativo.
Em 100 kg fosfato natural temos ........ 24 kg P2O5
Em X kg fosfato natural teremos ........ 64 kg P2O5/ha
X = (64x100) / 24
X = 270 kg/ha de fosfato natural
Concluindo temos a seguinte composição de matérias-primas para fornecerem os nutrientes recomendados:
5.150 kg/ha de cama de frango
850 kg/ha
270 kg/ha de fosfato natural reativo.
No caso de utilizar a adubação em g/m² de canteiro, basta dividir as quantidades por 10, ou seja: 515 g/m² de cama de frango, 85 g/m² de cinzas e 27 g/m² de fosfato natural.
No caso de se aplicar o adubo na linha de semeadura e quisermos saber a quantidade em g/m linear, o cálculo é o seguinte:
g/m linear de sulco = kg/ha x espaçamento (m) / 10.
No caso da cama de frango é usando um espaçamento de 30 cm (0,3 m):
g/m liner = (5.150 x 0,30) / 10 = 155 g/m linear
O produtor deverá procurar uma assistência técnica de sua região para acompanhar a produção de hortaliças orgânicas, pois a adubação precisa de um controle sobre as quantidades necessárias para os cultivos seguintes, bem como cada Estado possui suas tabelas de recomendações de nutrientes, que são obtidas pela pesquisa no estudo dos diferentes tipos de solos e suas características físicas, biológicas e químicas. Afora isto, medidas a serem tomadas, e que são permitidas, no controle de pragas e doenças, em cultivos orgânicos.
OUTROS ARTIGOS PARA LEITURA
A importância e manejo da adubação orgânica
Leguminosas na descontaminação de solos
Importância das propriedades físicas do solo
Utilização da urina de vaca como fertilizante
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A importância e manejo da adubação orgânica
Leguminosas na descontaminação de solos
Importância das propriedades físicas do solo
Utilização da urina de vaca como fertilizante
Postado por Gastão Ney Monte Braga às 00:01 Fonte: http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2011/05/calculo-de-adubacao-nos-cultivos.html
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Horta - como plantar Sálvia (Salvia officinalis)
A Sálvia (Salvia officinalis), também conhecida como salva, salva-das-boticas, salva-dos-jardins, salva-ordinária, salveta, erva-santa, salva-menor, é um subarbusto perene que alcança 30 a 40 cm
A Sálvia (Salvia officinalis), também conhecida como salva, salva-das-boticas, salva-dos-jardins, salva-ordinária, salveta, erva-santa, salva-menor,
é um subarbusto perene que alcança 30 a 40 cm. Suas folhas são de
coloração verde-clara, abraçam o caule, que é oco e liso e divididas com
pequenos dentes nas bordas. As flores, conforme a variedade, podem ser
azuladas, violetas, rosadas, brancas ou uma combinação destas cores.
Em vasos, a Sálvia chega a atingir 30 ou 40 cm de altura, sempre bonita com suas folhas alongadas e meio cinzas. É usado para temperar peixes, carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro. Exige muito sol e pode ser multiplicada facilmente através de estacas de galhos.
Pode ser usada para compor vasos e também canteiros de aromáticas. Sugere-se utilizá-la em paisagismo, misturando-a às outras plantas ornamentais, pois sua folhagem é bonita e faz belo efeito.
Como plantar a Sávia
Em vasos, a Sálvia chega a atingir 30 ou 40 cm de altura, sempre bonita com suas folhas alongadas e meio cinzas. É usado para temperar peixes, carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro. Exige muito sol e pode ser multiplicada facilmente através de estacas de galhos.
Pode ser usada para compor vasos e também canteiros de aromáticas. Sugere-se utilizá-la em paisagismo, misturando-a às outras plantas ornamentais, pois sua folhagem é bonita e faz belo efeito.
Como plantar a Sávia
A propagação pode ser efetuada por
sementeira, em Março/Abril ou estaquia, neste caso, por todo ano. Quando
em sementes, as plantas jovens surgem normalmente ao fim de 2 a 3
semanas.
Deve-se tomar bastante cuidado ao
irrigar, pois o excesso de água apodrece a raíz, levando à morte súbita
da planta. Em situações de stress, torna-se sensível a pragas, como as
cochonilhas. Estas podem ser removidas com a poda intensa da planta.
1. Procure um local onde bata muito sol.
2. Prepare bem a terra, deixando-a bem revolvida, bem drenado e adicione composto orgânico. O solo deve ser rico em nutrientes, terra de boa qualidade e pouca acidez, areia grossa, húmus e esterco em partes iguais.
3. Faça o plantio das estacas ou sementes.
4. Ague com moderação.Quer saber mais sobre o Curso? Dê Play no vídeo abaixo:
1. Procure um local onde bata muito sol.
2. Prepare bem a terra, deixando-a bem revolvida, bem drenado e adicione composto orgânico. O solo deve ser rico em nutrientes, terra de boa qualidade e pouca acidez, areia grossa, húmus e esterco em partes iguais.
3. Faça o plantio das estacas ou sementes.
4. Ague com moderação.Quer saber mais sobre o Curso? Dê Play no vídeo abaixo:
Dicas de manejo da Sálvia
A colheita da folhagem deve ser feita após 6 meses de plantio. Antes disso, a erva pode sentir e secar.
Podar sempre as partes de baixo, não mais que 1/3 da planta. Podar ligeiramente, na Primavera, para estimular o aparecimento de novos rebentos e, novamente, após a floração.
Limpar regularmente a base de folhas mortas e outros detritos para evitar o míldio em condições de umidade.
Convém substituir a planta a cada 4 anos, para manter suas propriedades aromáticas. As folhas podem ser colhidas desde a Primavera ao Outono.
A Sálvia pode ser cultivada em companhia do alecrim, das couves e das cenouras, no entanto, a presença de absinto inibe o seu crescimento. Também não gosta da companhia de manjericão, arruda, pepino ou abóboras.
Podar sempre as partes de baixo, não mais que 1/3 da planta. Podar ligeiramente, na Primavera, para estimular o aparecimento de novos rebentos e, novamente, após a floração.
Limpar regularmente a base de folhas mortas e outros detritos para evitar o míldio em condições de umidade.
Convém substituir a planta a cada 4 anos, para manter suas propriedades aromáticas. As folhas podem ser colhidas desde a Primavera ao Outono.
A Sálvia pode ser cultivada em companhia do alecrim, das couves e das cenouras, no entanto, a presença de absinto inibe o seu crescimento. Também não gosta da companhia de manjericão, arruda, pepino ou abóboras.
Aprimore seus conhecimentos acessando os Cursos CPT, da área Horticultura, entre eles o Curso Horta Caseira - Implantação e Cultivo, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.
Confira mais artigos relacionados ao tema:
fonte CPT
terça-feira, 4 de setembro de 2018
HÚMUS DE MINHOCA
FONTE:Coordenação de Agroecologia - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/organicos - organicos.mapa@agricultura.gov.br
O húmus produzido pela minhoca é formado mais rapidamente do que o húmus criado pela ação da natureza com a decomposição de resíduos vegetais e animais.
As minhocas consomem os resíduos orgânicos, que passam no seu trato digestivo e então
se transformam em húmus.
O húmus é muito rico em nutrientes para as plantas, e também em bactérias e microrganismos.
Conhecendo a minhoca!
- A minhoca possui os dois sexos no mesmo animal, mas não se acasala sozinha, precisa
de um companheiro (a);
- A minhoca pode viver de 2 a 16 anos;
- A minhoca estará fértil aos 40 dias;
- A minhoca se reproduz por 9 meses;
- Quatro minhocas adultas geram 1500 minhoquinhas em 6 meses;
- A minhoca consome aproximadamente o seu peso em alimento;
- A minhoca devolve 60% do que consome na forma de húmus.
Ingredientes para preparo do húmus:
- Esterco de vaca, cavalo, galinha, porco ou coelho (50%);
- Resíduos vegetais picados, como palha, leucena, guandu, mucuna-preta, crotalária, bagaço de
cana, grama cortada (50%)
- O esterco e os resíduos vegetais devem se misturados (ver ficha Fertilidade do Solo e Nutrição
de Plantas nº 24 – Minhocário construção).
Dica agroecológica!
Quando o húmus é levado para a terra, também irão os ovos da minhoca. Eles irão eclodir
(estourar) e deles sairão minhoquinhas, que a partir deste momento podem colonizar a terra.
Vantagens do uso do húmus de minhoca:
- Regenera a terra, mantendo-a fértil;
- É rico em matéria orgânica;
- Facilita a entrada de água na terra;
- Mantém a água por mais tempo no interior da terra;
- Aumenta a quantidade de ar na terra (aumenta os poros);
- Fornece nutrientes para as plantas, como o nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e principalmente
o cálcio;
- Pode ser usada em todas as culturas;
- Aproveitamento dos resíduos da propriedade (folhas, restos de colheitas, etc.);
-Tratamento de fontes de doenças e insetos nocivos que estão nos estercos;
- Não prejudica o meio ambiente.
Importante!
O húmus pode ser produzido pelo próprio agricultor, pelo aproveitamento dos resíduos
orgânicos gerados na propriedade, diminuindo assim a dependência com a aquisição de
insumos industriais, o que acarreta uma redução nos custos de produção.
Dica agroecológica!
A minhoca pode ser utilizada como mais uma fonte de proteína para aves alimentação de aves.
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
5 Motivos para ter uma Horta Cultive em casa! Agora !!
Nunca pensou em ter uma horta em casa?
Imagine ter alfaces, tomates, pepinos, salsa, hortelã ou outras ervas aromáticas à saída da cozinha. Além da cultive ser muito prática, veja algumas vantagens.
1 - Economia: A horta é uma forma de obter um pequeno complemento para a cozinha com baixo custo.
2 - Orgânico: É uma forma de ter um pouco mais de controle sobre a sua alimentação! Você irá cultivar 100% sem agrotóxicos ou insumos artificiais.
3 - Saúde: Não se trata apenas da questão de substituir alimentos criados com pesticidas por alimentos orgânicos. Trata-se de uma mudança imediata naquilo que você come. Seja pela facilidade, e/ou pela diversidade, no consumo de vegetais, que ficam sempre ao alcance da mão. Ou seja também, por um fator decisivo: uma redução no consumo de sal, substituindo por ervas aromáticas!
Os benefícios de ingerir menos sal são conhecidos, como a redução de pressão arterial e consequentes problemas cardiovasculares. Tudo isso podendo diversificar os sabores no seu prato.
4 - Educativo: Se você vive na cidade, os seus filhos têm pouco contato com o ciclo da natureza, com a noção de reprodução, de crescimento, de colheita, da fragilidade e da força daquilo que comemos. Ter a possibilidade de ver uma alface nascer, crescer e chegar ao prato será, acima de tudo, uma experiência nova.
5 - Hobby: Dar vida e ver um projeto crescer, ainda que pequeno, é um ótimo meio de passar o tempo. Podem existir dificuldades pelo caminho, como uma colheita que não vinga, mas isso faz parte do desafio. Esse pode ser um ótimo hobby para você e toda a sua família, aliviando o estresse do dia a dia.
Além de ter um espaço verde, a Cultive deixa a sua varanda, sua marquise ou seu quintal muito mais lindo!
Imagine ter alfaces, tomates, pepinos, salsa, hortelã ou outras ervas aromáticas à saída da cozinha. Além da cultive ser muito prática, veja algumas vantagens.
1 - Economia: A horta é uma forma de obter um pequeno complemento para a cozinha com baixo custo.
2 - Orgânico: É uma forma de ter um pouco mais de controle sobre a sua alimentação! Você irá cultivar 100% sem agrotóxicos ou insumos artificiais.
3 - Saúde: Não se trata apenas da questão de substituir alimentos criados com pesticidas por alimentos orgânicos. Trata-se de uma mudança imediata naquilo que você come. Seja pela facilidade, e/ou pela diversidade, no consumo de vegetais, que ficam sempre ao alcance da mão. Ou seja também, por um fator decisivo: uma redução no consumo de sal, substituindo por ervas aromáticas!
Os benefícios de ingerir menos sal são conhecidos, como a redução de pressão arterial e consequentes problemas cardiovasculares. Tudo isso podendo diversificar os sabores no seu prato.
4 - Educativo: Se você vive na cidade, os seus filhos têm pouco contato com o ciclo da natureza, com a noção de reprodução, de crescimento, de colheita, da fragilidade e da força daquilo que comemos. Ter a possibilidade de ver uma alface nascer, crescer e chegar ao prato será, acima de tudo, uma experiência nova.
5 - Hobby: Dar vida e ver um projeto crescer, ainda que pequeno, é um ótimo meio de passar o tempo. Podem existir dificuldades pelo caminho, como uma colheita que não vinga, mas isso faz parte do desafio. Esse pode ser um ótimo hobby para você e toda a sua família, aliviando o estresse do dia a dia.
Além de ter um espaço verde, a Cultive deixa a sua varanda, sua marquise ou seu quintal muito mais lindo!
O prazer de cultivar alimentos orgânicos na sua própria casa!
Tudo o que você precisa saber para ter uma horta orgânica em casa
27 de Outubro de 2014 • Atualizado às 12h26
A agricultura urbana vem despertando cada vez mais o interesse das pessoas que buscam viver de forma mais saudável. Além do prazer de cultivar alimentos orgânicos na sua própria casa, o cuidado com as plantas também ajuda a reduzir o estresse do dia a dia através do contato com a natureza.
O CicloVivo separou algumas dicas e processos de como cultivar alimentos em casa. Veja na lista abaixo quais são elas:
1- Antes de mais nada é preciso analisar se existe um espaço adequado em sua casa ou apartamento para abrigar as plantas. É necessário um local que tenha pelo menos quatro horas por dia de sol ou grande luminosidade. Porém, as plantas não devem ficar expostas ao sol o dia inteiro ou receber ventos fortes.
Foto: iStock
2- O primeiro passo para começar a plantar é a escolha do que será cultivado. É preciso saber que tipo de solo a espécie vive e se ela gosta de muita água ou não. Ervas como o alecrim e sálvia, por exemplo, são provenientes do mediterrâneo e acostumadas com solo arenoso e seco, já o manjericão e a salsinha preferem um solo mais úmido com muitas regas. É importante categorizar as plantas para escolher quais compartilharão o mesmo vaso. Lembre-se de combinar plantas altas para fazer sombra para plantas menores. Quanto maiores os tipos de cultivos, maior resistência a fungos, larvas e pulgões. Existe uma tabela de plantas antagônicas e plantas que se combinam. (veja aqui)
Foto: iStock
3- Escolha onde vai plantar. Pode ser um caixote de madeira, vaso, lata de leite ou achocolatado, garrafa PET, caixinha de leite, cano de PVC, pneu etc. Existem muitas opções e você pode deixar a sua imaginação lhe guiar, contanto que o recipiente tenha furos embaixo para que o excesso de água escoe. O tipo de raiz da planta também influencia na escolha do vaso. Caso ela seja profunda, procure recipientes mais altos para que a planta possa se desenvolver.
Foto: iStock
4- Caso escolha um vaso onde a água escoe com muita facilidade, como no caso do caixote de madeira, forre seu fundo com um tecido. Pode ser TNT, manta bigim fina (especial para jardinagem), saco de batata ou atémesmo uma camiseta velha (que não possa ser doada). O importante é que o tecido deixe a água passar.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
5- Coloque uma camada de argila expandida para que a drenagem do seu vaso funcione. Ela pode ser substituída por brita, cascalho ou até tijolos ou telhas quebradas. Esta camada deve ocupar em torno de 10% do vaso.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
6- A próxima camada deve ser de areia de água doce, que servirá para não compactar demais a terra. Você deve cobrir a camada de pedras e deixar mais uma camada acima. Não pode ser utilizada a areia de praia, pois o sal não permite que as hortaliças e ervas cresçam.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
7- A última camada deve ser de uma mistura de terra argilosa, areia e húmus orgânico. A proporção básica é de 1/3 para cada ingrediente, porém, isso varia de acordo com o tipo de planta. Espécies de regiões secas geralmente gostam de mais areia, por exemplo. Já as que necessitam de mais água, gostam da terra mais argilosam, capaz de segurar a umidade. A terra argilosa pode ser reaproveitada de algum vaso antigo ou de algum terreno onde esteja bem compactada. Se você faz compostagem, pode aproveitar o húmus em sua horta. Não utilize adubos químicos ou de terras prontas já adubadas se quiser um cultivo orgânico.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
8- Retire as mudinhas do local de onde vieram, solte um pouco a terra de sua raiz e transplante-a para seu novo lar. Deixe espaço para a raiz, preencha com a mistura de terra, depois cubra com uma camada de matéria orgânica, como algumas folhas. Elas funcionam como uma cobertura do solo, não permitindo que o nutriente vá embora. Além de comprar mudas, você também pode utilizar a técnica de estaquias. O método, utilizado com a cebolinha, salsa, coentro, capim cidreira etc, consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas. Quando for utilizar este método é importante retirar quase todas as folhas do ramo, cortar 2/3 dele e colocar em um recipiente com água para que as raízes se desenvolvam. Os bulbos, como batata e gengibre também viram novas plantas. Outra forma de cultivo que você pode utilizar, a exemplo da rúcula, é cortar as folhas rente ao pé. Assim, ela crescerá novamente por até sete vezes.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
9- Os melhores momentos para rega são pela manha ou ao final da tarde. Não existe receita para isso. É preciso ter algumas informações prévias sobre cada espécie e observá-las. Pode-se também colocar o dedo na terra para ver se está úmido ou até mesmo deixar sempre um palito de sorvete espetado nela. Assim, quando você retirar, saberá se a terra precisa de água ou não.
Foto: iStock
10- Na hora de podar galhos, corte sempre na diagonal e próximo a nós. Caso você retire frutos ou folhas, é preciso cortar seu galho dois pontos de brotamento abaixo. Por exemplo, se você retirar uma pimenta de um galho, é necessário cortar parte deste galho para que a planta tenha energia para se desenvolver melhor.
Foto: iStock
11- Coloque uma camada de húmus a cada três meses. Não superestimule as plantas no inverno, neste período elas tendem a ficar feias. Porém, este processo faz parte de seu ciclo, onde ela ganha energia para florescer na primavera.
Foto: iStock
12- A lua influencia muito os fluxos das seivas das plantas, além das quatro fases, ela tem outros movimentos como a lua ascendente e descendente. Esses elementos influenciam a natureza. A agricultura biodinâmica estuda estes efeitos e existe até um calendário com os melhores momentos para colher e plantar. (saiba mais aqui)
Foto: iStock
As dicas foram dadas durante curso do projeto Composta São Paulo onde duas mil pessoas famílias paulistanas receberam composteiras domésticas que decompõe os alimentos utilizando minhocas. O projeto foi desenvolvido pela Morada da Floresta e conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo.
Por Mayra Rosa - Redação CicloVivo
O CicloVivo separou algumas dicas e processos de como cultivar alimentos em casa. Veja na lista abaixo quais são elas:
1- Antes de mais nada é preciso analisar se existe um espaço adequado em sua casa ou apartamento para abrigar as plantas. É necessário um local que tenha pelo menos quatro horas por dia de sol ou grande luminosidade. Porém, as plantas não devem ficar expostas ao sol o dia inteiro ou receber ventos fortes.
Foto: iStock
2- O primeiro passo para começar a plantar é a escolha do que será cultivado. É preciso saber que tipo de solo a espécie vive e se ela gosta de muita água ou não. Ervas como o alecrim e sálvia, por exemplo, são provenientes do mediterrâneo e acostumadas com solo arenoso e seco, já o manjericão e a salsinha preferem um solo mais úmido com muitas regas. É importante categorizar as plantas para escolher quais compartilharão o mesmo vaso. Lembre-se de combinar plantas altas para fazer sombra para plantas menores. Quanto maiores os tipos de cultivos, maior resistência a fungos, larvas e pulgões. Existe uma tabela de plantas antagônicas e plantas que se combinam. (veja aqui)
Foto: iStock
3- Escolha onde vai plantar. Pode ser um caixote de madeira, vaso, lata de leite ou achocolatado, garrafa PET, caixinha de leite, cano de PVC, pneu etc. Existem muitas opções e você pode deixar a sua imaginação lhe guiar, contanto que o recipiente tenha furos embaixo para que o excesso de água escoe. O tipo de raiz da planta também influencia na escolha do vaso. Caso ela seja profunda, procure recipientes mais altos para que a planta possa se desenvolver.
Foto: iStock
4- Caso escolha um vaso onde a água escoe com muita facilidade, como no caso do caixote de madeira, forre seu fundo com um tecido. Pode ser TNT, manta bigim fina (especial para jardinagem), saco de batata ou atémesmo uma camiseta velha (que não possa ser doada). O importante é que o tecido deixe a água passar.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
5- Coloque uma camada de argila expandida para que a drenagem do seu vaso funcione. Ela pode ser substituída por brita, cascalho ou até tijolos ou telhas quebradas. Esta camada deve ocupar em torno de 10% do vaso.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
6- A próxima camada deve ser de areia de água doce, que servirá para não compactar demais a terra. Você deve cobrir a camada de pedras e deixar mais uma camada acima. Não pode ser utilizada a areia de praia, pois o sal não permite que as hortaliças e ervas cresçam.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
7- A última camada deve ser de uma mistura de terra argilosa, areia e húmus orgânico. A proporção básica é de 1/3 para cada ingrediente, porém, isso varia de acordo com o tipo de planta. Espécies de regiões secas geralmente gostam de mais areia, por exemplo. Já as que necessitam de mais água, gostam da terra mais argilosam, capaz de segurar a umidade. A terra argilosa pode ser reaproveitada de algum vaso antigo ou de algum terreno onde esteja bem compactada. Se você faz compostagem, pode aproveitar o húmus em sua horta. Não utilize adubos químicos ou de terras prontas já adubadas se quiser um cultivo orgânico.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
8- Retire as mudinhas do local de onde vieram, solte um pouco a terra de sua raiz e transplante-a para seu novo lar. Deixe espaço para a raiz, preencha com a mistura de terra, depois cubra com uma camada de matéria orgânica, como algumas folhas. Elas funcionam como uma cobertura do solo, não permitindo que o nutriente vá embora. Além de comprar mudas, você também pode utilizar a técnica de estaquias. O método, utilizado com a cebolinha, salsa, coentro, capim cidreira etc, consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas. Quando for utilizar este método é importante retirar quase todas as folhas do ramo, cortar 2/3 dele e colocar em um recipiente com água para que as raízes se desenvolvam. Os bulbos, como batata e gengibre também viram novas plantas. Outra forma de cultivo que você pode utilizar, a exemplo da rúcula, é cortar as folhas rente ao pé. Assim, ela crescerá novamente por até sete vezes.
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
9- Os melhores momentos para rega são pela manha ou ao final da tarde. Não existe receita para isso. É preciso ter algumas informações prévias sobre cada espécie e observá-las. Pode-se também colocar o dedo na terra para ver se está úmido ou até mesmo deixar sempre um palito de sorvete espetado nela. Assim, quando você retirar, saberá se a terra precisa de água ou não.
Foto: iStock
10- Na hora de podar galhos, corte sempre na diagonal e próximo a nós. Caso você retire frutos ou folhas, é preciso cortar seu galho dois pontos de brotamento abaixo. Por exemplo, se você retirar uma pimenta de um galho, é necessário cortar parte deste galho para que a planta tenha energia para se desenvolver melhor.
Foto: iStock
11- Coloque uma camada de húmus a cada três meses. Não superestimule as plantas no inverno, neste período elas tendem a ficar feias. Porém, este processo faz parte de seu ciclo, onde ela ganha energia para florescer na primavera.
Foto: iStock
12- A lua influencia muito os fluxos das seivas das plantas, além das quatro fases, ela tem outros movimentos como a lua ascendente e descendente. Esses elementos influenciam a natureza. A agricultura biodinâmica estuda estes efeitos e existe até um calendário com os melhores momentos para colher e plantar. (saiba mais aqui)
Foto: iStock
As dicas foram dadas durante curso do projeto Composta São Paulo onde duas mil pessoas famílias paulistanas receberam composteiras domésticas que decompõe os alimentos utilizando minhocas. O projeto foi desenvolvido pela Morada da Floresta e conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo.
Por Mayra Rosa - Redação CicloVivo
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
FEIRA DE ORGÃNICOS NA FACULDADE DE AGRONOMIA em Porto Alegre
Prezada Comunidade:
Com satisfação, informamos que, na próxima terça-feira (04/09), estará montada junto a o Prédio Central da FAGRO, a FEIRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS. A feira o correrá TODAS AS TERÇAS-FEIRAS, das 9:00 hs às 16:00 horas com produtos oriundos de uma associação de produtores orgânicos de assentamentos de município de Viamão.
Com satisfação, informamos que, na próxima terça-feira (04/09), estará montada junto a o Prédio Central da FAGRO, a FEIRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS. A feira o correrá TODAS AS TERÇAS-FEIRAS, das 9:00 hs às 16:00 horas com produtos oriundos de uma associação de produtores orgânicos de assentamentos de município de Viamão.
Além da feira, está sendo formada uma Comissão Coordenadora, composta por docentes (inicialmente profs. Alberto Bracagioli Neto, Magnólia Aparecida Silva da Silva e Paulo Cesar do Nascimento), técnicos-administrativos, alunos e produtores, que formatará uma AÇÃO DE EXTENSÃO, visando auxiliar os produtores das associações envolvidas, bem como outras atividades de troca de experiência entre as partes envolvidas.
A Comissão está aberta para parceiros interessados!
ESPERAMOS QUE APROVEITEM A FEIRA!
DIREÇÃO DA FAGRO!
Arborização Urbana, Termômetro vegetal
Por Aline Ribeiro
O médico patologista Paulo Saldiva, mais
conhecido como professor Pepino entre seus colegas e alunos da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), explica. “Por meio do
tronco, é possível medir a poluição que a árvore recebeu ao longo dos
anos. Dá para saber se os resíduos são de carros, da indústria ou de
outras fontes de dispersão”, afirma. Durante um passeio pelo Parque
Ibirapuera no início deste mês, o professor ensinou à equipe de
reportagem do O Eco como identificar o grau de poluição ao redor, apenas observando a reação da vegetação.
Saldiva explica que não é um “abraçador de árvores”, mas que o
interesse por elas veio do seu trabalho com os efeitos da poluição sobre
a saúde dos seres humanos. Os estudos epidemiológicos, que usam
técnicas estatísticas para determinar causas da morte em grandes números
de pessoas, são bons para identificar os casos agudos, mas não os
crônicos.
Os troncos das árvores têm memória, e mostram esses efeitos. Além
disso, as doenças das árvores não são tão diferentes das nossas. Não é
tão fácil ver os nossos pulmões por dentro, mas ao examinar as folhas dá
para ter uma idéia do que está acontecendo. E sem os equipamentos caros
de medição que no Brasil só São Paulo tem.
Quanto mais próximas as árvores estão das vias de tráfego, mais fácil
é enxergar os efeitos da poluição sobre suas folhas e tronco. Durante a
“aula ao ar livre”, Saldiva tomou como exemplo uma Sibipiruna
localizada a cerca de 10 metros de uma avenida próxima ao Ibirapuera. A
parte da árvore que está voltada para o parque apresenta grande
quantidade de liquens, uma associação entre algas e fungos (foto acima).
Do outro lado da mesma planta, na área virada para a avenida, a
ausência desses seres vivos é nítida. “Os liquens só sobrevivem em
locais menos poluídos, porque são muito sensíveis. É como se eles se
escondessem”, diz o professor. Espécies como briófitas também preferem
lugares mais limpinhos para morar (foto abaixo).
Ao adentrar o parque, em local um pouco afastado da avenida, Saldiva
escolheu um pé de Hibisco para mais uma lição. “Goiabeiras e hibiscos
são mártires da ação oxidante”, brinca, ao contar que as duas espécies
são muito suscetíveis aos efeitos da poluição. O professor utilizou uma
folha da árvore para mostrar as conseqüências da exposição ao ozônio.
“Podemos estabelecer uma nota para cada folha, de acordo com suas
lesões. As descoloradas receberiam sete. As que apresentam necrose
(morte de parte das células) ganhariam oito. Se a folha estiver morta,
tem nota máxima”, classifica. A ocorrência de lesões foliares aumenta à
medida que se vai para o interior do Ibirapuera, onde a concentração de
ozônio é maior. Ao mesmo tempo, quanto mais longe das vias de tráfegos,
mais liquens são avistados nos troncos das árvores.
E como saber se os prejuízos das folhas são mesmo causados pela
concentração de gases poluidores e não por pragas, por exemplo? Saldiva
tem a resposta na ponta da língua. “Pegue uma folha e a coloque contra a
luz, para observar melhor onde estão as lesões. Se estiverem entre um
canal vascular e outro, significa que foram provocadas pela poluição.
Caso fossem causados por bichos, os machucados estariam nos próprios
canais, que é onde eles se instalam para retirar alimentos”, explica.
Assim como os troncos, o arquivo da folha permite que se saiba por quais
elementos químicos esta vem sendo contaminada. “Apesar de ter memória
mais curta, dá para saber. É só levá-la para um laboratório, passar um
algodão em sua superfície e submeter o material à análise.”
Assim como os troncos apresentam ou não liquens de acordo com o
posicionamento diante das vias de tráfego, a quantidade de folhas dos
galhos varia conforme o seu grau de exposição aos gases poluentes.
Quanto mais perto das avenidas, menos folhas os galhos terão. “Grandes
quantidades de poluição podem ocasionar até mesmo a morte das árvores”,
lamenta Saldiva. A direção dos ventos é outro fator determinante para a
disposição dos seres vivos na planta. “Onde o vento bate dificilmente
tem briófitas, liquens e grande quantidade de folhas”, afirma.
As soluções simples e eficazes que o professor Pepino encontrou para
medir os níveis de poluição do ar vêm sendo disseminadas em outras salas
de aula. Em Cubatão, estudantes da rede pública estão aprendendo a
técnica de biomonitoramento com a ajuda dos alunos de Saldiva. As idéias
também foram aproveitadas em Santo André e São José dos Campos, cujas
prefeituras instalaram floreiras em diversos pontos da cidade.
O professor lembra que o exercício de analisar a quantidade de
material particulado por meio das plantas pode ser feito em qualquer
grande centro. “Muitos acham que somente São Paulo tem altas taxas de
poluição. Isso não é verdade. Outras cidades possuem índices elevados,
mas não dispõem de aparelhos que quantifique isso. Quando não é possível
descobrir por meio de medidores especializados, a vegetação é um ótimo
instrumento”, ressalta. Ele lembra que algumas espécies, como eucaliptos
e palmeiras, não servem como base para a realização de pesquisas, pois
possuem cascas ácidas que impedem a sobrevivência dos liquens.
Os ensinamentos de Saldiva sobre como medir a poluição por meio da
natureza refletem apenas parte de sua personalidade. Apaixonado pelas
plantas e muito preocupado em preservar o meio ambiente, Pepino dá
exemplos não somente enquanto trabalha, mas durante atos triviais. Andar
de carro, por exemplo, só se houver muita necessidade. Sua bicicleta
Caloi vermelha é mais que suficiente para os quilômetros que percorre
diariamente entre sua casa, no bairro Itaim Bibi, até o trabalho, na
avenida Doutor Arnaldo. “Sempre carrego uma troca de roupas na mochila
para o caso de me molhar com a chuva.”
Especializado em Patologia, Saldiva pode ter herdado do pai pediatra a
vocação para a medicina. Entrou no curso com apenas 16 anos e teve seu
primeiro contato com a pesquisa sobre qualidade do ar nas aulas do
húngaro Gyorgy Miklos Bohm, há cerca de 30 anos. Depois disso, nunca
mais parou. Hoje luta para que São Paulo (cidade pela qual é apaixonado e
que, inclusive, deu origem a seu nome) seja um lugar melhor para se
viver. Se você quiser colaborar para isto, a dica está dada. É só olhar
para o lado e ver o que a vegetação está dizendo.
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Feiras Ecológicas em PORTO ALEGRE RS
Fonte: site prefeitura porto alegre
As Feiras Ecológicas oferecem produtos diretamente dos produtores da área rural de Porto Alegre e do interior do Estado (até 200 km da Capital) para a comercialização direta ao consumidor. Os hortigranjeiros e alimentos agroindustrializados não têm agrotóxicos, pesticidas e substâncias sintéticas.
Os agricultores que trabalham nessas feiras agora estão sendo qualificados também para atender as exigências da legislação sanitária vigente. Os produtos beneficiados precisam seguir as normas do Serviço de Inspeção Municipal de produtos de origem vegetal, o SIM Vegetal. Técnicos do Centro Agrícola Demonstrativo visitam as propriedades prestando o serviço de assessoria para que seus estabelecimentos também estejam de acordo com os critérios de segurança alimentar.
As Feiras Ecológicas também estão sendo regulamentadas e em breve os produtos orgânicos de Porto Alegre receberão um selo de origem controlada.
Confira as Feiras Ecológicas realizadas na Capital:
Mapa das feiras de Porto Alegre
Terça-feira:
AUXILIADORA - das 7 às 13h
Travessa Lanceiros Negros (passagem de pedestres entre as ruas Mata Bacelar e a Coronel Bordini)
Quarta - feira:
MENINO DEUS - das 13 às 19h
Avenida. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)
Avenida. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)
PETRÓPOLIS - das 13 às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira.
Sábado:
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira.
Sábado:
BOM FIM - das 7 às 13h
Avenida José Bonifácio , 675
MENINO DEUS - 7 às 12h30
Avenida. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)
PETRÓPOLIS - das 7 às 13 horas
Rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster
TRISTEZA - das 7 às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a anenida Wenceslau Escobar
TRÊS FIGUEIRAS – das 8 às 13h
Rua Cel. Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra
Avenida José Bonifácio , 675
MENINO DEUS - 7 às 12h30
Avenida. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)
PETRÓPOLIS - das 7 às 13 horas
Rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster
TRISTEZA - das 7 às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a anenida Wenceslau Escobar
TRÊS FIGUEIRAS – das 8 às 13h
Rua Cel. Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra
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