quinta-feira, 6 de julho de 2017

Rede de supermercados dá o exemplo e investe na compostagem de lixo orgânico!


Rede de supermercados dá o exemplo e investe na compostagem de lixo orgânico
O comportamento das empresas está mudando e nós consumidores estamos muito mais atentos e informados sobre a reputação das companhias. E o mais importante: conseguimos checar se o que ela diz que faz é realmente verídico.
Um desses exemplos positivos é o da rede de supermercados Zona Sul, do Rio, que decidiu transformar o lixo orgânico gerado em suas lojas em adubo, pois as redes de supermercado são as maiores responsáveis por gerar esse tipo de lixo.
Entende-se por lixo orgânico materiais de origem biológica, como restos de alimentos e bebidas, plantas e animais mortos, que em seu processo de decomposição produzem o chorume, que pode provocar a contaminação de solo e águas. Daí a importância de fazer a compostagem, que é o processo de transformação de matéria orgânica em adubo, com a ação de bactérias em alta temperatura. Com a separação das cinco toneladas de lixo orgânico geradas pelas 33 lojas por mês, três toneladas transformam-se em adubo.
Segundo Fortunato Leta, diretor-presidente da rede de supermercados, fazer todo esse processo ainda é caro, e que jogar o lixo no aterro sanitário é muito mais barato, mas que eles precisavam retribuir para a sociedade e diminuir a carga de resíduos gerada. Dá uma olhada nas imagens abaixo:
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É muito bom saber que empresas estão começando a perceber que aliar seu lucro com um propósito é o caminho ideal para a sobrevivência das marcas, e que essas iniciativas serão os grandes pesos de decisão do consumidor em relação a consumir nas empresas em um futuro bem próximo.
Post por Razões para Acreditar.
Fotos: Divulgação e do site Vila Verde

Minhocultura para produção de húmus, transforme teu solo!

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Coleta Seletiva de Lixo, comemora 27 anos em Porto Alegre!

 

A visita à Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), por estudantes universitários, na tarde desta terça-feira, 4, na Lomba do Pinheiro, foi mais uma atividade da Semana de Aniversário de 27 anos da Coleta Seletiva, promovida pela Secretaria de Serviços Urbanos (Surb). A ação é parte integrante do Curso de Formação Ambiental em Segregação de Polímeros Plásticos, realizado pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast) e pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (Uniritter). (fotos)

Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a maioria dos processos realizados no local, desde a área de compostagem, onde é feito o reaproveitamento de resíduos orgânicos arbóreos, até a Unidade de Triagem de Resíduos Hospitalares (UTH), que faz a separação dos resíduos hospitalares não contaminados e com possibilidade de reciclagem. Durante a passagem pela Unidade de Triagem de Resíduos Domiciliares, foram orientados sobre como são feitos os processos de segregação dos materiais.
 
A comemoração do aniversário da Coleta Seletiva começou na segunda-feira, 3, e se estende até sexta-feira, 7, com diversas atividades com o objetivo de sensibilizar sobre a importância do serviço disponibilizado pelo DMLU, e como o descarte correto dos resíduos recicláveis traz benefícios ao ambiente, à saúde e gera emprego e renda para cerca de 700 pessoas. Nesta quarta-feira, 5, serão realizadas implantações de estações integradas de compostagem nas escolas municipais de Educação Infantil Protásio Alves e de Ensino Fundamental Moradas da Hípica.
 
A Semana da Coleta Seletiva conta com o apoio da Secretaria Municipal de Relações Institucionais e Articulação Política (SMRI), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) e da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SMDE), por meio do Departamento de Turismo.Resultado de imagem para Coleta Seletiva de Lixo, comemora 27 anos em Porto Alegre!
 
Programação
5 de julho - quarta-feira:
9h: Implantação de Estação Integrada de Compostagem na Escola Municipal de Educação Infantil Protásio Alves. Local: Rua Aracy Froes, 210 - Jardim Itu Sabará
14h: Implantação de Estação Integrada de Compostagem na Escola Municipal de Ensino Fundamental Moradas da Hípica. Local: Rua Geraldo Tollens Linck, 01 - Hípica
 
6 de julho - quinta-feira:
12h às 16h: Estação ReciclaPOA
14h: Encontro do GT de Educação Ambiental. Local: Largo Glênio Peres - Centro Histórico
14h: Intervenção Urbana e Humana Reciclando Atitudes na Comunidade Humaitá. Local: Rua Graciano Camozzato, 185
 
7 de julho - sexta-feira:
Aniversário de 27 anos da Coleta Seletiva
10h às 16h: Estação ReciclaPOA. 
14h30: Roda de conversa com triadores das Unidades de Triagem
15h: Cerimônia com Premiação às escolas municipais vencedoras da Gincana das Tampinhas. Local: Largo Glênio Peres - Centro Histórico
 
Histórico - Desde 7 de julho de 1990, quando iniciou como projeto-piloto no bairro Bom Fim, o sistema de coleta seletiva foi sendo aperfeiçoado pelo DMLU e tornou-se referência na América Latina. O serviço foi ampliado em setembro de 2015, passando a atender três vezes por semana os bairros beneficiados pela coleta automatizada. No restante da cidade, o caminhão realiza a coleta duas vezes por semana. Os roteiros foram reprogramados para não coincidirem com os horários da coleta domiciliar e são feitos nos turnos do dia ou da noite, atendendo 100% da cidade. A consulta, atualmente, é por endereço completo, não por bairro. Para verificar os dias e horários, acesse aqui.
 
Vantagens - Além dos benefícios sociais, a entrega dos resíduos recicláveis à Coleta Seletiva traz vantagens ambientais e econômicas. Diariamente, o DMLU recolhe cerca de 1.200 toneladas de resíduos domiciliares. Desse total, de 70 a 100 toneladas são de resíduos recicláveis que são recolhidos pela Coleta Seletiva. As 1.100 toneladas restantes são de resíduos orgânicos, rejeitos e recicláveis misturados na coleta domiciliar.

Estima-se que em torno de 260 toneladas de recicláveis são descartadas, indevidamente, junto com os orgânicos e rejeitos, e, com isso, acabam sendo enviadas para o aterro sanitário de Minas do Leão (RS). O custo total para enviar esses resíduos para o aterro é de, aproximadamente, R$ 770 mil por mês, valor que poderia ser investido em outras melhorias para a cidade, se a maioria da população separasse os recicláveis e os encaminhassem à Coleta Seletiva do DMLU.
 
Fonte: site da prefeitura de porto alegre

sexta-feira, 30 de junho de 2017

PANCs - Plantas Alimentícias Não Convencionais. Conheça!





Neste vídeo eu explico o que são as Pancs - Plantas Alimentícias Não Convencionais 

e apresento alguns exemplos destas plantas e seus benefícios para a nossa Saúde.

A couve está ganhando espaço na dieta de quem curte exercícios físicos



A verdura é rica em diversos minerais, como potássio, zinco e ferro



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Raphael Augusto de Castro e Melo/Divulgação

A couve é rica em magnésio, potássio, ferro, zinco e outros minerais e, segundo o nutrólogo, é excelente para quem faz exercícios físicos (foto: Raphael Augusto de Castro e Melo/Divulgação)

Talvez você não saiba, mas a couve está cada vez mais deixando de ser coadjuvante para
ocupar um lugar de destaque nas dietas fitness. A opinião é do nutrólogo Theo Webert, que
ressalta a importância nutricional do alimento. "Couve contém magnésio, um mineral que
além de ajudar no relaxamento muscular, auxilia também na melhora do humor", comenta
o especialista.

Segundo o médico, essa verdura tem ação cicatrizante, anti-inflamatória, ajuda na
desintoxicação e na absorção do cálcio. "Recente estudo realizado pela Universidade de
Rush, nos Estados Unidos, revelou que além de tudo a couve também é excelente também
 para o cérebro", afirma Theo Webert.

Ainda de acordo com o especialista, essa
 verdura é uma boa fonte vital de minerais como
ferro (previne a anemia), fósforo (para os
músculos e ossos), cobre, que ajuda na absorção

 de ferro, manganês e selênio, necessário para
 a tireoide e também um poderoso
antioxidante.

Outro benefício da couve é a presença de
potássio, um dos responsáveis pela manutenção
 do equilíbrio hidroeletrolítico, contração
 muscular, funcionamento cardíaco e participa
da transmissão dos impulsos nervosos.
"Além do zinco, importante tanto para a síntese
de células imunológicas como em sua ação
de defesa contra vírus, bactérias e fungos",
completa o nutrólogo.

O médico ensina uma receita simples, que pode ser adaptada à dieta para redução de
medidas. A dica é ingerir a bebida à base de couve todas as manhãs, para começar bem
o dia, sem abdicar de uma refeição balanceada e completa no restante do dia. "Lembre-se
 que o suco de couve com limão deve ser consumido sempre fresco em no máximo
30 minutos após preparo, para que não perca as propriedades e nutrientes",
diz Theo Webert.

Suco de couve com limão

Ingredientes:

  • 1/2 limão
  • 1 folha de couve
  • 1 copo de água

Modo de preparo:

Adicione a metade do suco do limão com a folha de couve no liquidificador e coloque a
água aos poucos. Bata tudo por um minuto ou até que esteja com uma textura uniforme.
 Beba sem coar para adquirir todas as fibras. Se quiser adoçar, utilize um pouco de mel ou
 adoçante natural.

Fonte: revista encontro

terça-feira, 27 de junho de 2017

A horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e medicinal.


“Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri.



As hortaliças agroecológicas são mais nutritivas. São ricas em vitaminas A, C, B, E, K, proteínas, fibras, cálcio e ferro (ver tabela). “Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri. De acordo com ele, a dieta orgânica é livre de produtos radiolíticos (provenientes de irradiações) de ação carcinogênica. Além dissso, a horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e medicinal.
Em relação à mão de obra a horta de autoconsumo ecológica não difere de uma convencional. “Há diferença quando se trata de grandes plantios, principalmente quanto ao manejo de ervas espontâneas”, diz.


Conhecimentos - A agricultura agroecológica exige mais conhecimentos do que a convencional, por ser mais complexa. Na convencional são usados “pacotes tecnológicos”, os quais poderão ser aplicados em diferentes regiões do país com resultados similares. Não exige muitos conhecimentos por ser simplista. Já na agroecologia isso não é possível, pois não existe uma receita. Cada propriedade possui suas peculiaridades em relação ao clima, solo, exposição, altitude etc. 
Nesse sentido, o conhecimento acumulado sobre a realidade local é fundamental para o sucesso desse sistema, ou seja, o avanço da agroecologia depende da união do saber local com o científico. Por isso, os jovens de Linha Fátima, em Dom Feliciano (RS), participam da Escola de Jovens Rurais, onde aprendem técnicas de agricultura ecológica.


Canteiros obedecem espaçamentos



O preparo dos canteiros é fundamental para o sucesso da horta doméstica. Espécies cultivadas em espaçamentos maiores, como repolho, pepino, abobrinha, cebola, tomate não necessitam formar os canteiros. Nesses casos, prepara-se a cova ou o sulco de plantio.

Há dois tipos de canteiros: temporários e fixos (tijolos, pedras, madeira, embalagem pet e bambu). Eles obedecem as seguintes dimensões: largura: 1 a 1,1 m; altura: 15 a 20 cm; com comprimento variável. A distância entre canteiros deve ser de 40 cm a 50 cm.

A área a ser plantada precisa estar limpa. O produtor deve aproveitar esses resíduos para adubo. Recomenda-se espalhar, por m2, misturando bem a terra, de 15 a 20 litros (ou 15/20 kg) de esterco de curral ou de 8 a 10 litros (8/10 kg) de esterco de galinha.

Após a produção das próprias sementes ou adquiridas de fornecedores orgânicos, elas podem ser semeadas diretamente nos canteiros ou em sementeiras e depois transplantadas. “Quanto aos tratos culturais, dependendo da hortaliça cultivada, deve-se fazer amarrios, desbaste, desbrota ou estaqueamentos”, orienta a agrônoma Neiva Rech.

Para irrigar, a água deve ser de boa qualidade. O sistema de gotejamento é indicado. A água da chuva é uma fonte ideal, por seu conteúdo em nitrogênio e oxigênio. Não utilizar água de rios contaminados. A irrigação de hortaliças folhosas (alface, chicória, rúcula, almeirão...) deve ser diária; nas demais, de três em três dias.




Cobertura - Para cobertura pode-se utilizar casca de arroz, palhas diversas, acículas de pínus e lona plástica. A camada deve ter de 5 a 10 cm. Isso reduz plantas espontâneas e mão de obra, temperatura no verão e doenças, mantém umidade, fertiliza o solo e as hortaliças ficam mais limpas.

Recomendações ao consumidor



  1. Dê preferência a frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é quase certo que tenham recebido cargas maiores de agrotóxicos. Como existe pouca fruta produzida organicamente, procurar sempre descascar as frutas, em especial laranjas, pêssegos e maçãs.
  2. Lave bem frutas e verduras em água corrente durante pelo menos 1 minuto ou coloque-as numa solução de água (1 litro) com vinagre (4 colheres), durante 20 minutos.
  3. Retire folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.
  4. Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar boa mistura de nutrientes, isso reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico.
  5. Prefira produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias normalmente são pulverizados pós-colheita e podem possuir alto nível de contaminação por agrotóxicos. (fonte: Epagri).

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Duvidas sobre Podas de Frutíferas em Junho para amadores

A revolução da palha - Masanobu Fukuoka

Por: Joop Stoltenborg

O agricultor e filósofo japonês Masanobu Fukuoka revolucionou a agricultura.

Nas terras que ele planta não lavra o solo, não tira ervas da-ninhas, não usa agrotóxicos ou adubos químicos. Ele semeia arroz, cobrindo as sementes com palha da cultura anterior e colhe 6.000Kg por hectare ou mais.
Em seguida, semeia um cereal de inverno como aveia, centeio ou trigo, junto com trevo e colhe novamente 6.000 kg de cereais da mesma área. Ele consegue tirar 12.000kg de cereais por hectare sem adubo trazido de fora, está fazendo isso a 50 anos e a terra melhora cada vez mais.



Qual é o segredo?

1.Cobrir a terra sempre com palha antes ou depois da semeação.

2. Usar adubação verde, que no caso dele é o trevo que ajuda a tirar Nitrogênio do ar.

3. Não usar agrotóxicos restabelecendo o equilíbrio do solo e meio ambiente, e com isso não tem problemas com as pragas.

4. Plantar faixas de quebra vento.

O trabalho dele chamou a atenção no mundo todo e o livro “ One Straw Revolution” e “The natural way of farming” se espalhou no mundo.
Na Somália ajudou agricultores de modo que suas terras queimadas voltassem a ser campos verdes. Na Índia, o seu método de fazer agricultura com os meios mais simples abriu novamente perspectivas aos agricultores mais pobres. Na Tailândia e alguns países africanos, transformou pequenas regiões diversificadas em paisagens verdes, ricas em diversidade florestal. Em março de 98 começou na Gré-cia a primeira ação de reflorestamento na Europa.
Hoje com a idade de 86 anos recebeu o prêmio Magsasay (Prêmio Nobel da Paz no Extremo Oriente) pela sua contribuição para o bem da humanidade.

Riqueza ignorada - plantas alimentícias não concencionais

ora pro nobis
Crescendo em locais inimagináveis e donas de rusticidade a toda prova, as plantas alimentícias têm um potencial nutricional dos mais relevantes. O tema ganhou visibilidade a partir da tese de doutorado na UFRGS do pesquisador Valdely Kinupp. Kinupp descobriu que de 1,5 mil espécies de vegetação nativa da Região Metropolitana de Porto Alegre, 311 têm potencial alimentício e são praticamente desconhecidas.

Eliege Fante/EcoAgência
















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Silvana e Ingrid mostraram o potencial alimentício e praticamente desconhecido das plantas não-convencionais








































Por Glauco Menegheti, especial para EcoAgência de Notícias


Para os amantes da gastronomia, um conselho: nem sempre é necessário pagar caro por iguarias nos supermercados ou lojas especializadas. Elas podem ser encontradas em terrenos baldios, trepadas em cercas ou plantadas no quintal das casas. As plantas alimentícias, ricas em valor nutricional e muitas vezes em sabor, normalmente passam despercebidas pela população urbana.

A Terça Ecológica desta semana, promovida pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS), com apoio da EcoAgência de Notícias e Instituto Goethe, que trouxe a professora titular do Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS, Ingrid de Barros, e a engenheira agrônoma e proprietária do Sítio Capororoca, Silvana Bohrer, mostrou que é possível usufruir desse patrimônio no meio urbano. A mediação foi do jornalista e diretor do NEJ/RS Juarez Tosi.

A chave do sucesso da atividade de plantio, segundo a professora Ingrid, está ligada à rusticidade e capacidade de adaptação dessas plantas. “Elas podem ser manejadas ou cultivadas em terrenos baldios, quintais, jardins, muros, cercas-vivas, telhados verdes, entre outros”, explica. As espécies alimentícias subutilizadas também possibilitam a criação de distintos cardápios, favorecendo a segurança nutricional. Elas igualmente podem gerar a diversificação de renda, com potencial econômico para empreendimentos na agricultura familiar.


Hibiscus
Divulgação - As plantas alimentícias ganharam os holofotes a partir da divulgação da tese de doutorado na UFRGS de Valdely Kinupp, que pesquisou 1,5 mil espécies da vegetação nativa na Região Metropolitana de Porto Alegre. Deste universo, 311 possuem potencial alimentício e são praticamente desconhecidas. Parte do estudo foi realizado no Sítio Capororoca, Bairro Lami, em Porto Alegre, de propriedade de Silvana. No sítio, 116 plantas são cultivadas, seja para o uso das raízes e dos frutos. Com essa variedade é possível ter oferta de alimentos o ano todo, pois muitas das espécies vegetais resistem a condições extremas de calor e frio, de excesso de água a estresse hídrico.

Em 2004, “Kinupp” ajudou a implementar no Sítio Capororoca e produzir plantas alimentícias não-convencionais, como a capuchinha, a urtiga, que é usada na massa dos pães, o ora-pró-nóbis, as bertalhas, o lulo, o jaracatiá, o tomate de capote, entre outras, que atualmente são produzidas e comercializadas e podem atingir grande valor econômico. Além de plantar, Silvana passou a testar essas plantas em diferentes receitas. O hibisco, por exemplo, foi trazido ao Brasil pelos escravos, e com o qual pode-se fazer o tradicional chá, suco, geleia e o arroz de cuxá maranhense.
lírio do brejo



Há também o lírio-do-brejo, que das flores extraem-se essências utilizadas na indústria da perfumaria. Já a indústria farmacêutica aproveita a planta inteira na fabricação de medicamentos indicados para doenças cardiovasculares. Assim como o lírio-do-brejo, muitas outras espécies enquadram-se como alimentos nutracêuticos – quando os alimentos vão além de suas funções nutricionais básicas, contribuindo com a redução de risco das doenças crônico-degenerativas.

Do mesmo modo que as plantas oferecem um potencial escassamente conhecido, também podem representar grandes perigos. Um exemplo é o próprio lírio-do-brejo, que tanto a planta, seu chá ou extratos não devem ser consumidos sem acompanhamento médico, pois trata-se de uma espécie muito tóxica que pode levar à morte. De acordo com Ingrid, a evolução deste mercado deve ser acompanhado de cursos de capacitação para a identificação das plantas. Igualmente de políticas públicas que valorizem essa riqueza desconhecida. “Os sem-terra, por exemplo, torravam o inhame e a partir dele faziam café nos assentamentos. Depois que melhoravam de vida, compravam o café convencional. Esses alimentos precisam deixar de serem marginais, para serem incorporados como cultura”, pondera a engenheira Silvana.

Ao final do evento, os participante degustaram pães feitos com hibisco e urtiga, com pasta de hibisco e chimia de abóbora com jaracatiá, fornecidos pelo Sitio Capororoca.

Leia ainda:

Hoje, na Terça Ecológica, as plantas alimentícias que os brasileiros não conhecem
EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais

http://maps.google.com.br/maps?t=h&ie=UTF8&ll=-30.242163,-51.073723&spn=0.144443,0.220757&z=12

domingo, 25 de junho de 2017

Chá de Cavalinha, resistência a pragas e doenças




Podemos utilizar os princípios da agricultura orgânica no nosso dia-a-dia, com as nossas plantas ornamentais, do jardim e com as plantas de interiores. São práticas baratas e com o mesmo cuidado com o meio ambiente.
O chá de cavalinha é muito usado na agricultura biodinâmica, que é uma das principais linhas da agricultura orgânica.
A cavalinha, Equisetum arvense, é muito rica em silício, por isso que é importante. O silício e o cálcio são elementos que participam do equilíbrio de forças terrestres (cálcio) e cósmicas (silício). Havendo um equilíbrio entre essas forças no ambiente, os vegetais também vão se beneficiar, desenvolvendo-se mais resistentes.
Assim o chá de cavalinha vai dar mais resistência para as plantas contra as pragas e doenças.
Preparo: ferver 10 gramas de cavalinha seca, ou 30 gramas de planta verde, em 1 (um) litro de água para maceração, por 10 minutos. Deixar esfriar e coar. Diluir esse chá em 9 litros de água.
Aplicação: Pulverizar ou regar as plantas. Sugestão: para prevenir pragas e doenças usar uma vez por mês.
Onde encontrar
 Pode ser encontrada como muda em viveiros e floriculturas e ser cultivada como ornamental. Também é encontrada processada, seca, em lojas e casas de chá.

Calda Viçosa:
É um fertilizante agrícola, que pela mistura simples de macro e micronutrientes essenciais com a cal hidratada (hidróxido de cálcio) e água, produz uma mistura coloidal em suspensão, com vários compostos complexados (cobre, boro, zinco, magnésio, etc. com o cálcio). 
Composição: A mistura de sulfato de cobre, micronutrientes com o cal, permite a presença do cálcio na solução, principalmente na forma de sulfato de cálcio, nutriente importante, que também produz maior aderência da calda nas folhas, prolongando a sua ação e oferecendo elevada resistência à insolação e às chuvas.
Efeito sobre a planta
Nos períodos desfavoráveis (chuvas, calor, estiagens, etc) ou quando são empregados excessos de nutrientes solúveis nas adubações, agrotóxicos, são liberados na seiva das plantas os radicais livres (aminoácidos, açucares, etc), que são alimentos prontamente disponíveis para os insetos nocivos e patógenos. Este processo é conhecido como próteo-lise (liberação de aminoácidos). 

Quando são feitas aplicações da calda viçosa, seus nutrientes penetram na planta e promovem a formação de proteínas, isto é, retiram os aminoácidos disponíveis, transformando-os em substâncias não assimiláveis (proteínas) pela maioria dos insetos e patógenos. 
Este processo é chamado de próteo-síntese. Além disso, estimulam os mecanismos de defesa da planta e fortalecem os tecidos foliares, dando-lhes maior resistência.

Culturas Dosagem Época/Intervalos de Aplicação:
Citrus: aplicar na pré-florada quando necessário. No final da queda das flores, repetindo a cada 30 dias, no total de 3 a 5 pulverizações. 
Feijão: Intervalos de 10 a 14 dias. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis. 
Maracujá: Aplicar a cada 7 a 15 dias na fase de crescimento dos frutos. Dosagens maiores para intervalos maiores.
Manga: Aplicar em intervalos de 10 a 14 dias dependendo das condições. 
Beterraba e Cenoura: Aplicações a cada 7 a 15 dias dependendo da necessidade. Dosagens menores em intervalos mais curtos. 
Pimentão e Tomate: Após 15 dias após o transplante em local definitivo, c/intervalos de 7 a 14 dias. Dosagens menores nos intervalos mais curtos.
Goiaba: Aplicar até os frutos atingirem 3 cm. Intervalos de 7 a 14 dias. Usar dosagens baixas, aumentando em pós-colheita.
Plantas Ornamentais: Aplicar em Intervalos de 7 a 14 dias, conforme necessidade. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis

 fonte: http://www.tvecorural.com/blog/agrodicas-3/

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