sábado, 1 de março de 2014

Brasil lidera uso de agrotóxicos no mundo, mas apenas 13 vegetais são inspecionados



O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Como se isso não fosse o bastante, a fiscalização sobre o uso desses defensivos abrange uma quantidade muito pequena de culturas, o que coloca a saúde da população e os recursos naturais em risco.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliou amostras de apenas 13 vegetais no ano de 2012 – clique aqui para ver as análises completas. No mesmo período, os Estados Unidos e a União Europeia contaram com uma lista de 300 análises, feitas pela Food and Drugs Administration (FDA), nos EUA, e pela European Food Safety Authority, na Europa. Além disso, 22 dos agrotóxicos mais comuns em território nacional são proibidos pelos dois órgãos estrangeiros.
Entre os alimentos mais contaminados estão frutas e vegetais altamente consumidos por brasileiros, como cenoura, alface, laranja, arroz, tomate, pimentão, morango e soja, que é a cultura que mais utiliza agrotóxicos.
O impacto disso é sentido diretamente na saúde da população. Os trabalhadores rurais que lidam com os defensivos agrícolas na lavoura estão diretamente expostos, mas as pessoas que comem esses alimentos também estão, já que, não importa qual seja o cuidado com a lavagem, é impossível se livrar dos pesticidas previamente usados no plantio.
Em entrevista à revista Galileu, o doutor em Saúde Pública, Wanderley Pignati, explicou que não existe uso seguro para os agrotóxicos, mesmo que eles sejam aprovados pelos órgãos responsáveis. Ele ainda caracteriza o uso destes fertilizantes como uma contaminação intencional, que deveria ser considerada crime doloso, em que existe a intenção de cometê-lo.

Foto: Pixabay
Pignati explica que as consequências do agrotóxico no organismo podem ser: câncer, problemas neurológicos, má formação fetal e desregulação endócrina. Além disso, também existe todo o impacto que eles podem causar à natureza. Os alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leites e outros industrializados não são sequer examinados quanto ao teor de agrotóxico presente em sua composição. A estimativa da Organização Mundial da Saúde é de que, anualmente, 20 mil pessoas morrem em consequência da exposição e contaminação por agrotóxicos. 
Redação CicloVivo

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Arvores urbanas - Cuidar sem agredir - Arboles Urbanos - Cuidar sin agredir

Principios Básicos de localizaçao, manejo e poda
Conduçao e orientaçao técnica Jose Lutzemberger - Ecólogo e Ambientalista

En este programa vamos a aprender a identificar
El esquema de funcionamiento basico de los arboles.
Cuidados de la localizacion y conduccion de los arboles eb ambientes habitados
Técnicas básicas para una poda correcta - Dendrocirujia


Un
vídeo que habla de la mutilación que sufren los arboles en las áreas
urbanas, presentando recomendaciones para la poda correcta de arboles.
Las podas mutilantes son constantes en muchos países.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aprenda a cultivar um pomar em casa



Mudas de pitangueira e laranjeira se adaptam a sacadas ou salas de estar.
 Regar constantemente é um dos segredos para manter árvore saudável.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Record Rural - Atividade ecológica; criação e comercialização de minhocas

Minhocultura é uma atividade diferente que assegurar margem de lucro bastante alta. Vamos conhecer a criação de seu Agnaldo, que além de comercializar as minhocas ainda vende o húmus, um excelente fertilizante natural.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

come-se: É hora de plantar. Abacate, manga, jabuticaba, pim...

come-se: É hora de plantar. Abacate, manga, jabuticaba, pim...: Meu amigo Fernando enfeita a mesa com os abacates brotados em água Engraçado, meu primeiro post aqui no blog foi em 2006,  com o títul...

Barragem Subterrânea - UEP-Recife, vinculada a Embrapa Solos

Este vídeo apresenta os benefícios que a tecnologia barragem subterrânea, disseminada pela UEP-Recife, vinculada a Embrapa Solos (RJ), por meio do projeto "Barragem subterrânea: promovendo o aumento ao acesso e usos da água em agroecossistemas de base familiar do Semiárido do Nordeste brasileiro", leva até a sociedade.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

[TV JORNAL] Reúso da água da chuva e do esgoto ajuda a combater escassez

Atitudes simples podem fazer um grande bem ao meio ambiente. No estado que tem a menor disponibilidade hídrica do Brasil, há pessoas que têm iniciativas para reutilizar a água e contribuir para a sustentatibilidade. Ter uma casa ambientalmente correta é possível e necessário. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de habitantes deve ter um crescimento de 3 bilhões até 2050. Com mais gente para matar a sede, a demanda de água terá que ser 70% maior que a atual.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Trilhas do Sabor - Morangos de Estiva ou na vertical. veja o vídeo




O Trilhas do Sabor vai à cidade de Estiva mostrar o cultivo de morangos orgânicos e conhecer 

uma forma de plantação do produto ainda pouco usada: a plantação vertical que, segundo os 

pesquisadores, evita que as pragas danifiquem as frutas.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

No Semiárido baiano, famílias agricultoras fazem brotar vida no solo com água de tecnologias da ASA


Núcleo de Comunicação do Cedasb
10/12/2013

http://www.asabrasil.org.br/portal/Default.asp
Fotos: Rodrigo de Castro / Arquivo Cedasb
Dona Minelvina de Jesus vive na comunidade de Bom Jesus de Cima, no município baiano de Bom Jesus da Serra.  Ela possui um barreiro-trincheira em sua propriedade, que guardou água proveniente das poucas chuvas ocorridas na região durante os primeiros meses de 2013, possibilitando, assim, que ela cultivasse hortaliças e verduras. Já são nove meses de produção nos canteiros com a água armazenada do início do ano.

Desde que começou a produzir nos canteiros colocados ao lado do barreiro, a família de Minelvina conquistou o direito de consumir alimentos sempre frescos, cultivados sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos. Cuidar das hortas todo dia à tarde passou a ser um momento lúdico com toda a família. Suas netas, a sobrinha e o esposo se envolvem na lida com os canteiros. “Pro meu marido mesmo, é uma terapia, pois ele não gosta de sair de casa. Deu quatro da tarde, pode procurar: tá ele aqui junto com a gente cuidando dos canteiros. Quando falo de viajar, ele diz que não vai, porque não ficaria ninguém pra cuidar das hortas”.

A cinco quilômetros de distância da propriedade de Minelvina, mora seu Clemente, que também conquistou um barreiro-trincheira. Ele, que já cultivava feijão, fava e milho, passou a plantar também cebolinha, alho, couve, alface e girassol nos canteiros montados ao lado do barreiro. Ele também cria suas cabeças de gado e se orgulha da disposição que tem, mesmo aos 88 anos: “Eu cuido de três tarefas de roça aqui e mais outras ali embaixo, tem as hortas e o gado. Eu monto a cavalo, me ralo todo nos espinhos pra cuidar deles, e tudo isso com essa idade toda que eu tenho”.

O barreiro-trincheira garante a água que faltava a seu Clemente, para cultivar fora dos períodos de chuva. “A máquina chegou pra abrir isso aqui. Mas rapaz, tinha muita pedra! Deu um trabalho arretado, mas no fim, (o barreiro) deu mais de 30 metros, e mais de três de fundura. Uma chuva só que deu encheu ele quase todo!”, relembra feliz, seu Clemente, da chuva ocorrida em janeiro, a única mais intensa ocorrida no inverno deste ano. A construção do barreiro está garantindo independência na labuta com seu pedaço de terra. “Isso aqui foi o maior benefício que eu já recebi na vida!”, afirma.

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) dissemina pelo Semiárido várias tecnologias sociais que captam e estocam a água da chuva, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). O barreiro-trincheira é uma dessas tecnologias. Um tanque longo, estreito e fundo escavado no solo. De implementação simples, ele parte do saber tradicional acumulado pelas famílias do Semiárido. Construído em área plana, armazena no mínimo 500 mil litros de água. Como é estreito, ele sofre menos com a ação do sol e do vento, diminuindo a evaporação.

Em Bom Jesus da Serra, 16 famílias conquistaram essa tecnologia social em 2012, por intermédio do Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia (Cedasb), que implementa na região o P1+2 com financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS).

No total, foram 91 famílias atendidas com todas as tecnologias, que envolvem, além do barreiro: as cisternas-calçadão, cisternas-enxurrada, barraginhas, tanques de pedra e bombas d’água populares (BAP). Em 2013, mais 39 famílias conquistando meios de garantir água para o período seco.

Mudança de mentalidade – Apesar das inúmeras experiências inspiradoras de convivência com a estiagem, a ideia geral que se tem acerca do semiárido brasileiro ainda está ligada as privações decorrentes da seca. Minelvina conta um exemplo ocorrido dentro da própria família. Seus filhos foram morar em SP, e eles duvidavam que fosse possível cultivar verduras e hortaliças na terra da mãe. Acreditavam que a falta de água inviabilizava qualquer possibilidade de se produzir qualquer coisa que pedisse água diariamente.

Mas Minelvina provou o contrário. Com água armazenada no barreiro, comer com qualidade e diversidade se tornou algo comum na rotina da casa. Ela não ficou contente em apenas mostrar aos filhos as fotos, indo pessoalmente levar os frutos da sua terra. “Eu já ia visita-los em SP, e aproveitei pra mostrar a eles como estava a minha horta. Eu tirei bastante coisa pra levar. Couve, cebola, maxixe, quiabo, cenoura, fiz o tempero com o coentro... eles ficaram impressionados com o tamanho da cabeça da beterraba, foi uma festa!”.

Aproveitando a carona de carreta dada por um conhecido, Minelvina viajou um dia inteiro com seu sortimento de verduras e hortaliças, que chegaram perfeitas, como ela mesma conta: “Eu levei as coisas assim não muito fechado, pra não abafar, e chegou tudo bonito lá, nada murcho. Mesmo a alface, que é mais fraca, chegou boa pra consumo. A família toda se reuniu só pra comer a feira que eu levei”.

Desenvolvimento comunitário - Para a vice-presidente da associação comunitária, Gessi Soares, a comunidade onde mora experimentou um salto na produção de alimentos após a chegada das tecnologias sociais do P1+2. “Quase todas as famílias que receberam o projeto têm seus canteiros, suas hortaliças. Algumas têm mais, outras têm menos, mas todo mundo tem ao menos, a alface, a couve, o tomate em casa”, afirma.

Para Everaldo Mendonça, presidente do Cedasb e agricultor da comunidade Pedra Branca, as tecnologias do P1+2 já fazem muita diferença para as famílias que as receberam. Ele afirma que é nítida a melhoria na qualidade da alimentação delas, e percebe a motivação para trabalhar em suas propriedades. O incremento na renda de algumas famílias é outro fator positivo, principalmente se levando em conta a escassez de chuvas nos últimos anos. “É de chamar atenção a diversidade no cultivo dessas famílias, que estão levando suas tradições adiante, de agricultores e agricultoras familiares. Ver as pessoas recuperando sua autoestima de gente do campo, garantindo a segurança alimentar e muitas outras famílias interessadas em conquistar suas cisternas de produção, seus barreiros, só demonstra que esse é um caminho bom para se seguir.”

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