segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cerrado a savana brasileira.

gramados de Brasília
Bom dia!
Estive 6 dias em Brasília e conheci um pouco do bioma cerrado. Sem nunca ter saído do sul, estranhei a secura da região, suas árvores tortuosas.
Uma rica experiência para um engenheiro agrônomo.


Cerrado é um bioma do tipo biócoro savana que ocorre no Brasil, constituindo-se num dos seis grandes biomas brasileiros.[1]

Características do cerrado

As "savanas brasileiras" — o Cerrado e a Caatinga — são uma forma de vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam do território do país. É uma área zonal, como as savanas da África, e corresponde grosso modo ao Planalto Central.[carece de fontes?]
O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km² , abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.
Cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, tem índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade.
Há também os ecossistemas de transição com os outros biomas que fazem limite com o Cerrado.
A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por frequentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido humano.
Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espontâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca.
A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca do inverno.
Dependendo de sua concentração e das condições de vida do lugar, pode apresentar mudanças diferenciadas denominadas de cerradão, campestre e cerrado (latu sensu), intercalado por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros. Nas matas de galeria aparecem por vezes as veredas.
Outros ecossistemas: Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofítica e Parque Cerrado.
Grande parte do Cerrado já foi destruída, em especial para a instalação de cidades e plantações, o que o torna um bioma muito mais ameaçado do que a Amazônia.[2]

Clima

Cerrado na região de Pirenópolis, Goiás.
O clima predominante no Cerrado é o Tropical Sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual é de 25°C, podendo chegar a marcações de até 40°C na primavera. As mínimas registradas podem chegar a valores próximos de 10°C ou até menos, nos meses de maio, junho e julho.
A precipitação média anual fica entre 1 200 e 1 800 mm, sendo os meses de março e outubro os mais chuvosos. Curtos períodos de seca, chamados de veranicos, podem ocorrer no meio da primavera e do verão. No período de maio a setembro os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero.
Nos períodos de estiagem, o solo se resseca muito, mas somente em sua parte superficial (1,5 a 2 metros de profundidade). Mas vários estudos já demonstraram que, mesmo durante a seca, as folhas das árvores perdem razoáveis quantidades de água por transpiração, evidenciando a disponibilidade deste mineral nas camadas profundas do solo. Outra evidência é a floração do ipê-amarelo na estação da seca, porém a maior demonstração deste fato é a presença de extensas plantações de eucaliptos, crescendo e produzindo plenamente, sem necessidade de irrigação e adubação .
Ventos fortes e constantes não são características gerais do Cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica, muitas vezes, quase parado. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, levantando poeiras e cinzas de queimadas a grandes alturas, através de redemoinhos que se podem ver de longe.
A radiação solar é bastante intensa, podendo reduzir-se devido à alta nebulosidade nos meses excessivamente chuvosos do verão.

Relevo

Os pontos mais elevados do Cerrado estão na cadeia que passa por Goiás em direção sudeste-nordeste. O Pico Alto da Serra dos Pireneus, com 1 385 metros de altitude, a Chapada dos Veadeiros, com 1 250 metros e outros pontos com elevação consideradas que se estendem em direção noroeste; a Serra do Jerônimo e outras serras menores, com altitudes entre 500 e 800 metros.
O relevo é um tanto acidentado, com poucas áreas planas. Nos morros mais altos são encontrados pedregulhos, [argila] com inclusões de pedras e camadas de areia.

Vegetação


Outra formação é constituída por aflorações e rochas calcárias, com fendas, grutas e cavernas em diferentes tamanhos. Por cima das rochas há uma vegetação silvestre. Possui campos e vales com vegetação bem característica e há ainda uma floresta-galeria rodeando riachos e lagoas.
Os solos apresentam-se intemperizados, devido à alta lixiviação e possuem baixa fertilidade natural. Apresenta pH ácido, variando de 4,3 a 6,2. Possui elevado conteúdo de alumínio, baixa disponibilidade de nutrientes, como fósforo, cálcio, magnésio, potássio, matéria orgânica, zinco, argila, compondo-se de caulinita, goethita e gibbsita. O solo é bem drenado, profundo e com camadas de húmus.
Há estruturas do solo bem degradadas, devido às atividades agrícolas e pastagens, inclusive o chamado reflorestamento com Eucalyptus na década de 1960. A recuperação é muito difícil, principalmente nos cerradões, devido às características do solo e ao regime de chuvas. Pode ser tentada a revegetação associado com plantio de milho, feijão, café, freijó, maniçoba, buriti ou dendê, no sistema de agrofloresta.
Cerrado - Vegetação
Quem já viajou pelo interior do Brasil, através de estados como Minas Gerais,Goiás, Tocantins, Bahia, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul, certamente atravessou extensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas - o cerrado. Durante os meses quentes de verão, quando as chuvas se concentram e os dias são mais longos, tudo ali é muito verde. No inverno, ao contrário, o capim amarelece e seca; quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam a folhagem senescente por outra totalmente nova. Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo, como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns ainda mantém suas folhas verdes, outros já as apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram totalmente delas. Assim, o cerrado não se comporta como uma vegetação caducifólia, embora cada um de seus indivíduos arbóreos e arbustivos o sejam, porém independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da seca, o cerrado apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espécies lenhosas são caducifólias, mas a vegetação como um todo não. Esta é semicaducifólia.
fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Cerrado

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Super chia



A semente que há 2.600 anos dava aos índios americanos uma saúde de ferro ganha status de superalimento no século 21.





Entrar para o grupo dos superalimentos não é pra qualquer um. E a chia (Salvia hispanica L), planta originária do México e da Colômbia, já figura nessa lista vip há 2.600 anos. A semente era a base da alimentação dos índios americanos. Os guerreiros astecas não dispensavam uma porção, com água ou misturada a pães, antes de partir para as batalhas e jornadas a pé. Eles bem sabiam o quanto ela era capaz de melhorar a resistência física.



Séculos depois, a ciência explica em detalhes esse poder. “A chia tem uma grande quantidade de ômega 3, além de proteínas, fibras e antioxidantes, o que faz dela um poderoso aliado no combate aos radicais livres”, afirma Carolina Chica, nutricionista da Unidade de Doenças Cardiovasculares da Pontifícia Universidade Católica do Chile e pesquisadora da chia há dez anos. “Além disso, a chia possui ação antiinflamatória e grande capacidade de absorção de glicose, ideal para a prevenção do diabetes e controle da insulina.”



Esse efeito protetor contra o diabetes foi comprovado em estudos realizados com pacientes diabéticos tipo 2, indivíduos saudáveis e ratos. Neles, a chia mostrou ser capaz de melhorar o metabolismo da glicose. A pesquisa mais recente foi publicada neste ano no Journal of Nutritional Biochemistry. Cientistas da University of Southern Queensland, na Austrália, avaliaram os efeitos do grão de chia sobre o metabolismo e sobre as funções cardiovasculares e hepáticas de animais cuja dieta era rica em carboidratos e gorduras. Após oito semanas, os pesquisadores observaram que os ratinhos que consumiram chia melhoraram sua sensibilidade à insulina e também a tolerância à glicose, além de reduzir o acúmulo de gordura em volta do coração e do fígado.



Um dos responsáveis por essa façanha é o teor de fibras da chia (pouco mais de 40% no total), que regula a absorção da glicose no intestino. Enquanto as fibras insolúveis, com seu talento para absorver água, aceleram o trânsito intestinal e aumentam o peso das fezes, as solúveis reagem com os líquidos do sistema digestivo e formam uma massa gelatinosa e viscosa que ajuda a prolongar o tempo de absorção da glicose, além de aumentar a saciedade.



E o melhor é que incluir a chia no cardápio é fácil, fácil. “Você pode consumi-la em sua forma natural, sem precisar triturar ou moer para obter a liberação do ômega 3. A recomendação diária de ingestão é de uma colher de sopa”, afirma a nutricionista Carolina Chica. A semente também pode ser uma alternativa ao trigo, à cevada e ao centeio, alimentos que contêm glúten. Basta incorporá-la às receitas de pães, bolos e biscoitos.



100 g de chia equivalem a…



453 mL de leite como fonte de cálcio



177 g de banana como fonte de potássio



2,412 Kg de tomate como fonte de antioxidante



213 g de nozes como fonte de magnésio



1,045 Kg de espinafre como fonte de ferro



453 g de aveia como fonte de fibras totais



http://www.revistaherbarium.com.br/super-chia/

terça-feira, 17 de julho de 2012

Técnica Rural - Conheça detalhes da colheita e poda de amora


Por ser uma fruta extremamente delicada, a amora exige cuidados especiais no momento da colheita. É preciso observar a cor, para que o fruto seja colhido antes de estar totalmente maduro, garantindo a conservação por mais tempo.


 O programa mostra como identificar o ponto ideal de maturação para a colheita e demonstra como deve ser feita a poda de verão, importante para a produtividade da safra seguinte

Autor: Canal Rural

 


domingo, 15 de julho de 2012

Biomass to energy using super aquatic plants - azolla and duckweed (forget algae)


Tiny water plants like duckweed and azolla are characterised by their tremendous growth. Under favourable conditions, they can double their mass in 1-3 days absorbing carbon dioxide from air through photosynthesis. These little plants can fix the greenhouse gas far better than other plants besides offering solutions to many other burning issues. These aquatic plants can be harvested easily, unlike algae which require a lot of energy to extract the biomass from water. Some 49 million years ago, azolla is believed to have reversed the greenhouse effect which is known as the azolla event.

Growing them
Various species of duckweed and azolla can be grown in shallow ponds or even in trays with water height less than 10cm or 4inch. These free-floating plants do not require full sunlight, a 50% shade is necessary for their optimum growth. Places getting heavy sunlight allow growing them in between other crops or on multileveled trays/channels with top level for drying harvested plants. The diluted slurry from biogas digesters and wastewater from industries or houses can be a used for their growth.  Vivekananda Kendra-Natural Resources Development Project (VK- NARDEP) in Tamil Nadu promotes growing of azolla on silpauline lined pits in the backyards or terraces to reduce the production cost of the small plant to less than 30paise per kg harvested.

Duckweeds grow by taking up nutrients like nitrogen, phosphorus & potassium from water and some of their species can tolerate salinity to an extent.  Azolla can fix nitrogen directly from the atmosphere with the help of blue-green algae called Anabaena azollae, which lives symbiotically in the leaf cavities of the fern plant. These little plants can rejuvenate biologically dead water bodies.

Biomass to energy
Some of the edible crops such as soybean and corn were diverted for use in biofuel extraction, which resulted in the rise of food prices. Even larger aquatic plants like water hyacinth are now considered as a resource and not as a menace, owing to their biomass potential. According to VK- NARDEP, the biomass yield of Azolla is 1000 MT/ hectare/year. On controlled environments with extended day light (using artificial lighting), increased carbon dioxide presence and with optimal nutrient availability in water we could achieve more biomass yield.

Biogas, which consists mainly of methane, can be generated easily from biomass using simple household biogas plants or using sophisticated plants that can convert any organic waste to pure methane and that can release it into a pipelined grid or bottled similar to LPG. Diluted slurry from biogas plants may be used for growing these water plants which make a closed loop of growth and utilisation of these aquatic plants. Biogas will help the houses, restaurants & canteens to reduce the use of costly LPG when cooking. Some scientists foresee the future of renewable energy in bio-methane as it is equivalent to natural gas. Studies show that in the absence of nitrogen, azolla can directly produce hydrogen.

Pacific Domes, an US company, grows duckweed along with fish and vegetables in ponds covered with domes maintaining consistent natural sunlight. Duckweeds are hand harvested, dried and fed into generator. A 24 foot dome placed in the backyard is sufficient to generate optimally 5kW electricity (along with 4-7 kg of food daily) at the same price as coal which is significantly cheaper than renewable sources like wind or solar. Carbon dioxide generated in the process here is offset by the growth of duckweed. They also claim that a 60 foot commercial unit optimally generates about 200 kilowatts of electricity besides purifying about 20,000 litres of grey-water per day. With multiple commercial units, it could be possible to generate many Giga Watts of power from the area occupied by typical thermal, hydro or nuclear power stations as they require thousands of hectares.

Any takers for this biomass to energy route?



Link : http://bharatnamaskar.blogspot.in/2012/07/super-plants-solution-to-food-water.html

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cultivo de hortaliças não convencionais


Taióba, maxixe, serralha, ora-pro-nóbis e araruta. Atualmente, essas hortaliças são pouco conhecidas e foram praticamente descartadas da cadeia produtiva. Mas elas já fizeram parte importante da dieta dos brasileiros, no passado


De acordo com o pesquisador Nuno Rodrigo Madeira, as hortaliças não convencionais têm distribuição limitada, restrita a determinadas localidades ou regiões. Ele explica que o uso dessas espécies perdeu espaço no mercado com a urbanização da sociedade brasileira e a padronização do consumo.

Um projeto da Embrapa Hortaliças (Brasília/DF) está resgatando essas produtos, que, além de fáceis de cultivar, são muito nutritivos. A proposta, segundo o pesquisador, é resgatar e difundir, entre comunidades de produtores do Brasil. Este é o tema do Prosa Rural desta semana, que também tem a participação da agricultora de Três Marias (MG), Ana Lúcia Fernandes Pereira.

A ideia é, em parceria com a extensão rural nos estados, implantar bancos de multiplicação de hortaliças não convencionais. O material é preservado pela Embrapa Hortaliças e envidado para as empresas, que criam os bancos para atender a demanda dos produtores. Assim, o material é multiplicado e poderá ser cedido aos municípios onde houver interesse pela produção das hortaliças não-convencionais.



A primeira iniciativa já está em funcionamento, em Minas Gerais. Nesse estado, a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) e a Emater-MG fizeram uma parceria que vai permitir a implantação de hortas em quatro regiões do estado: Vale do Jequitinhonha, Zona da Mata, Norte de Minas, além da região Central.



As hortaliças do banco de multiplicação implantado na Embrapa Milho e Sorgo são: araruta, azedinha, beldroega, bertalha, cará-moela, chuchu-de-vento, inhame, jacatupé, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physallis, peixinho, taioba, taro e vinagreira.



Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural - o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.



Ouça a matéria. http://www.blogger.com/goog_1741544778







O modelo agrícola atual não se sustenta’, afirma Renato Maluf

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terça-feira, 10 de julho de 2012

Pequenos Produtores colhem noz-pecã no RS



Em um hectare é possível faturar até R$ 22,5 mil, com o plantio de cem árvores



A colheita de noz-pecã, que ocorre entre maio e junho no Rio Grande do Sul, está no auge. O município de Anta Gorda concentra o maior contingente de pequenos produtores gaúchos envolvidos no cultivo da planta - originária do Sul dos Estados Unidos. Hoje, são mais de 300 famílias que produzem cerca de 300 toneladas por ano. Os pomares de nogueira representam renda complementar à obtida com a produção de leite, suínos, milho, fumo e laranja.

O produto tem colocação garantida a um preço médio de R$ 4,50 por quilo pago pelos atacadistas ou intermediários de vários municípios do Estado, onde existem fábricas de beneficiamento. Parte da produção é comprada pela Agroindústria Pitol, localizada em Anta Gorda. Luiz Pitol, proprietário da fábrica e também o maior produtor do município, diz que a vantagem da nogueira é o seu baixo custo de manutenção. "É preciso contabilizar somente a mão de obra para colher a noz." O produtor tem um viveiro de mudas de quatro variedades da planta. Além disso, possui mais de 30 hectares cultivados com árvores de nogueira. No viveiro, são produzidas anualmente mais de 60 mil mudas enxertadas.

Pitol explica que em um hectare é possível plantar até 100 árvores. Com produção média de 50 quilos por árvore, isso representa cinco toneladas por hectare. Considerando o preço médio de R$ 4,50/kg, a receita é de R$ 22,5 mil por hectare/ano.

Segundo o secretário da Agricultura de Anta Gorda, Vanildo Roman, a revitalização da cultura levou a prefeitura a implementar, em 2006, um programa de incentivo ao plantio, no qual são doadas mudas aos produtores. O trabalho inclui assistência técnica em parceria com a Emater-RS, sendo que a meta é atender todas as propriedades rurais do município. "Atualmente, praticamente 100% das famílias rurais têm uma ou mais árvores de nogueira em sua propriedade, representando uma renda extra muito interessante", afirma o secretário.

A atividade iniciou em 1945, quando o então prefeito, Armínio Miotto, trouxe de São Paulo as primeiras mudas de variedades originárias do Sul dos Estados Unidos.


Fonte: correio do povo - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012




A nogueira pecã (ou pecan) é uma ÁRVORE originária do sudeste dos Estados Unidos. Suas amêndoas normalmente são consumidas na forma in natura, em bolos, tortas, entre outros e são ricas em óleos e proteínas.

Na medicina natural são usadas as SEMENTES e, entre suas propriedades, podem ser citadas:

- redução das taxas de colesterol;

- redução da formação de coágulos no sangue;

- ação antiinflamatória;

- redução dos problemas relacionados à menopausa;

- prevenção do câncer.

Suas AMÊNDOAS e FOLHAS também podem ser utilizadas, ajudando a tratar de apatia, cansaço físico e mental, debilidade orgânica, escrófula, falta de energia, fraqueza generalizada e intestino preguiçoso.

http://karla-medeiros.blogspot.com.br/2010/05/uma-oleaginosa-vai-bem.html

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Piscicultura, produção de alevinos, o ponto de partida para o cresciment...



Piscicultura em alta. O ponto de partida para o - crescimento da atividade é a produção de alevinos de qualidade. Conheça o trabalho da Estação Experimental da Epagri de Caçador que mudou os números da piscicultura no Estado.

domingo, 1 de julho de 2012

PÊSSEGO, AMEIXA E NECTARINA AJUDAM CONTRA DIABETES E DOENÇAS CARDÍACAS


Compostos bioativos das frutas combatem chamada 'síndrome metabólica'.
Substâncias atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso.

Frutas com caroço como pêssego, ameixa e nectarina contêm compostos bioativos capazes de combater a chamada "síndrome metabólica", doença que altera as taxas de glicose, triglicérides, colesterol, pressão e peso, conclui um estudo feito na Universidade Texas A&M, nos EUA.
Os resultados serão apresentados à Sociedade Americana de Química em agosto, na Filadélfia.
Segundo o cientista de alimentos Luis Cisneros-Zevallos, do centro de pesquisas AgriLife da universidade, essas frutas apresentam compostos fenólicos, antioxidantes que agem contra inflamações, diabetes tipo 2 – relacionada à obesidade – e doenças cardiovasculares.
As principais substâncias encontradas são antocianinas, ácido clorogênico, derivados de quercetina e catequinas. Elas atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso, controlando diferentes expressões de genes e proteínas.
Cisneros-Zevallos acredita que essa é a primeira vez que compostos bioativos de frutos mostram potencial para trabalhar em diferentes frentes contra uma doença.
O pesquisador ressalta que, de acordo com as estatísticas, 30% da população americana está obesa ou com sobrepeso, e os casos aumentam a cada ano em números alarmantes.
Apesar de os hábitos de vida e a predisposição genética terem uma grande responsabilidade sobre a obesidade, a síndrome metabólica também pode causar o excesso de peso.
A equipe pretende continuar a estudar o papel de cada tipo de composto sobre os mecanismos moleculares e confirmar o trabalho em ratos.

Data Edição: 20/06/2012
Fonte: G1

ARTIGO ORIGINAL

Peaches, plums, nectarines give obesity, diabetes slim chance

Writer: Kathleen Phillips, 979-845-2872, ka-phillips@tamu.edu
Contact: Dr. Luis Cisneros-Zevallos, 979-845-3244, lcisnero@tamu.edu
COLLEGE STATION – Peaches, plums and nectarines have bioactive compounds that can potentially fight-off obesity-related diabetes and cardiovascular disease, according to new studies by Texas AgriLife Research.
The study, which will be presented at the American Chemical Society in Philadelphia next August, showed that the compounds in stone fruits could be a weapon against “metabolic syndrome,” in which obesity and inflammation lead to serious health issues, according to Dr. Luis Cisneros-Zevallos, AgriLife Research food scientist.
Stone fruit
Stone fruits, such as nectarine, have been shown to have many health benefits in studies at Texas AgriLife Research. (Texas AgriLife Research photo by Kathleen Phillips)
“In recent years obesity has become a major concern in society due to the health problems associated to it,” said Cisneros-Zevallos, who also is an associate professor at Texas A&M University. “In the U.S., statistics show that around 30 percent of the population is overweight or obese, and these cases are increasing every year in alarming numbers.”
While he acknowledged that lifestyle, genetic predisposition and diet play a major role in one’s tendency toward obesity, “the major concern about obesity is the associated disease known as metabolic syndrome.
“Our studies have shown that stone fruits – peaches, plums and nectarines – have bioactive compounds that can potentially fight the syndrome,” Cisneros-Zevallos said. “Our work indicates that phenolic compounds present in these fruits have anti-obesity, anti-inflammatory and anti-diabetic properties in different cell lines and may also reduce the oxidation of bad cholesterol LDL which is associated to cardiovascular disease.”
What is unique to these fruits, he said, is that their mixture of the bioactive compounds work simultaneously within the different components of the disease.
“Our work shows that the four major phenolic groups – anthocyanins, clorogenic acids, quercetin derivatives and catechins – work on different cells – fat cells, macrophages and vascular endothelial cells,” he explained. “They modulate different expressions of genes and proteins depending on the type of compound.
“However, at the same time, all of them are working simultaneously in different fronts against the components of the disease, including obesity, inflammation, diabetes and cardiovascular disease,” he explained.
Cisneros-Zevallos said this is believed to be the first time that “bioactive compounds of a fruit have been shown to potentially work in different fronts against a disease.”
“Each of these stone fruits contain similar phenolic groups but in differing proportions so all of them are a good source of health promoting compounds and may complement each other,” he said, adding that his team plans to continue studying the role of each type of compound on the molecular mechanisms and confirm the work with mice studies.
The studies on the health benefits of stone fruit are funded by the California Tree Fruit Agreement, The California Plum Board, the California Grape and Tree Fruit League and the Texas Department of Agriculture. The Cisneros-Zevallos lab team in this study included Freddy Ibanez, Paula Castillo, Paula Simons and Dr. Congmei Cao.



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