quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dia de Campo na Tv - Plantio de milho intercalado com leucena_1



Por quê plantar a leucena ?

 
Porque a leucena é uma leguminosa perene que tem boas características forrageiras tais como: alto potencial de produção de forragem com uma produtividade variando de cinco a vinte toneladas de matéria seca comestível (folhas e ramos finos) por hectare/ano, sendo que essa forragem tem um alto valor nutritivo, já que é rica em proteína, cálcio, fósforo, beta caroteno (precussor da Vitamina A ) e tem alta aceitação por caprinos , ovinos , bovinos e outros animais, favorecendo um ótimo desempenho animal.


O banco de Leucena pode ser usado para pastejo direto ou produção de feno e de silagem, pois possui boa capacidade de rebrota após o corte ou o pastejo, como adubação verde; para o enriquecimento das pastagens nativas e das silagens de gramíneas; produção de sementes, é usada também no sombreamento de culturas, cerca viva, quebra -vento , além de fonte de matéria prima para apicultura.



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cultivo de flores pode gerar lucro para os pequenos

Cultivo de flores pode gerar lucros em pequenas propriedades familiares.

O cultivo de flores no Brasil, antes da década de 60, era realizado por pequenos produtores rurais, repassado de pai para filho, e de maneira artesanal. A partir desta década, com o domínio de tecnologias apropriadas, a floricultura teve um grande desenvolvimento. Com a valorização das terras e da mão de obra especializada , surgiu a necessidade de melhoria da qualidade e da produtividade, para que esta atividade se
tornasse competitiva. A partir dos anos 70, o comércio de flores começou a crescer, havendo necessidade de um abastecimento do mercado durante todo o ano.

Nos últimos 5 a 10 anos, o aumento do crescimento da floricultura foi bastante significativo, em torno de 20% ao ano, tornando-se uma das atividades agrícolas que mais tem crescido em relação a outros cultivos.
Nas regiões Sul e Sudeste ocorrem a maior concentração de produção de flores e plantas ornamentais com fins comerciais do Brasil.

O setor de floricultura brasileiro movimenta 1.200 milhões de dólares, sendo Holambra responsável por 71 milhões de dólares. Estima-se que o Brasil possui uma área de 4.500 ha cultivados e 3.600 produtores envolvidos nessa atividade. Comparando-se com o Japão, maior produtor mundial de flores e plantas ornamentais, a área brasileira é bem pequena, uma vez que naquele país, o qual possui apenas 13% de área agricultável, a floricultura ocupa uma área de 48.400 ha, com 149.000 produtores envolvidos na atividade.

Quanto à comercialização, têm-se aproximadamente 17.500 pontos de distribuição e venda do produto em todo o Brasil.
O consumo, per capita, de flores no Brasil é de 4 a 7 dólares, muito reduzido quando comparado com a Argentina, com um consumo de 25 dólares per capita. A Suíça, Alemanha, Suécia, Dinamarca têm um consumo aproximado de 100 dólares per capita. O Estado do Rio Grande do Sul tem um consumo diferenciado em relação aos outros Estados brasileiros, de aproximadamente 25 dólares per capita, próximo ao consumo da Argentina, fato este que pode ser atribuído à particularidades culturais deste Estado.

A região Sul e Sudeste detêm 70% da produção nacional de flores e plantas ornamentais, sendo o Estado de São Paulo o maior produtor, com cerca de 1.183 ha cultivados, seguido por Santa Catarina (342 ha), Minas Gerais juntamente com o Espírito Santo, com 336 ha e Rio Grande do Sul com aproximadamente 304 ha. Em Santa Catarina predomina o cultivo de plantas ornamentais, enquanto em São Paulo e Minas Gerais ocorre em maior proporção o cultivo de flores de corte, devido à localização das áreas de cultivo em altitudes mais elevadas. Os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo têm investido nesta atividade, com as culturas convencionais, tais como crisântemos e rosas, na região serrana e plantas ornamentais em região de baixada.


SEBRAE

Unidade produtora de flores de corte

sexta-feira, 30 de março de 2012

Apicultores pedem banimento de milho transgênico na Polônia


Com informações de Digital Journal Reports, 27/03/2012 e http://festiwalstopgmo.pl/ (Via GMWatch)

Cerca de 1,5 mil apicultores poloneses despejaram milhares de abelhas mortas na entrada do Ministério da Agricultura, em Varsóvia. O protesto, realizado no último dia 15, teve como objetivo denunciar os impactos causados pelo plantio de milho transgênico e o uso de agrotóxicos sobre insetos benéficos como abelhas, borboletas e mariposas. A perda de polinizadores afeta o meio ambiente e reduz drasticamente a produção agrícola.

Uma marcha com os manifestantes fantasiados de abelha ou vestindo a indumentária dos apicultores foi organizada pela Associação Polonesa de Apicultores, pela Coalizão por uma Polônia Livre de Transgênicos e pela Coalizão Internacional para proteger o interior da Polônia.

O foco da manifestação foi o milho transgênico MON 810, da Monsanto, que produz proteínas inseticidas. Os participantes também cobraram do governo uma moratória total aos transgênicos e aos agrotóxicos que mais afetam o meio ambiente e as abelhas. Em resposta à manifestação, o ministro da Agricultura polonês Marek Sawicki anunciou planos de banir o MON 810 no país.

Em 2008 o Parlamento polonês proibira o uso de ração transgênica, incluindo o plantio e a importação de transgênicos. A União Europeia reluta em aceitar a autonomia dos países para banimentos regionais.

FONTE: http://pratoslimpos.org.br/?p=3951

quarta-feira, 28 de março de 2012

Seminário sobre Frutiferas Nativas do Sul do Brasil

SEMINÁRIO PROJETO PRONEX/FAPERGS/CNPq



DIA 16 de abril de 2012



RESULTADOS PARCIAIS DE PESQUISA



Potencial de frutíferas nativas do Sul do Brasil: Estudos de bioprospecção para fins fitotécnicos, nutracêuticos e ecológicos em ambientes ripários.

O ripário é a vegetação ribeirinha que protege o curso dágua contra a degradação, e mantém um microclima que protete a biota.

Local:

Salão de Atos - Faculdade de Agronomia – UFRGS

Av. Bento Gonçalves, 7712, Porto Alegre, RS



Horário Título Palestrante

07:30 Inscrições

08:30 Abertura oficial Dr. Pedro Alberto Selbach

Diretor da Fac. Agronomia / UFRGS

09:00 Resultados obtidos pela FEPAGRO. Dr. Adilson Tonietto

Moderador: Dr. Renar J. Bender

09:40 Resultados obtidos pela Fundação Zoobotânica. Dr. Claudimar Sidnei Fior

Moderador: Dr. Renar J. Bender

10:20 Intervalo

10:40 Resultados obtidos pela UFPel. Dr. José Carlos Fachinello

Ms. Günter Timm Beskow

Moderador: Dr. Gilmar A. B. Marodin

11:30 Almoço

13:30 Resultados obtidos pela UPF. Dr. Alexandre Augusto Nienow

Moderador: Dr. Gilmar A. B. Marodin

14:10 UFRGS: Propagação de plantas. Dr.Paulo Vitor D. Souza

Dr. Gilmar Schäfer

14:40 UFRGS: Recursos genéticos. Dr. Sergio F. Schwarz

Dra. Ingrid I. B. Barros

15:20 Intervalo

15:40 UFRGS: Potencial Nutracêutico. Dra. Ingrid I. B. Barros

Dra. Magnólia A. S. Silva



Inscrições: (51) 3308 6020 c/ Cleusa ou Detamar

VALOR: R$ 10,00 (Vagas limitadas)






 

segunda-feira, 26 de março de 2012

UVA AUMENTA O HDL. BOM PARA SUA SAÚDE.


Em estudos feitos na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, descobriu-se que tomar meia taça de vinho tinto por dia, pode prevenir doenças do coração. Contudo não é o vinho tinto em si que faz bem e sim os flavonóides, pigmentos encontrados na casca vermelha da uva vermelha.

Os flavonóides aumentam as taxas de colesterol bom, o HDL, e ajudam a inibir a produção de substancias responsáveis pelo enrijecimento das artérias. Se tomarmos um copo de suco de uva vermelha, também teremos o mesmo benefício de meia taça de vinho, com a vantagem do suco não ser alcoólico.

Recentemente, foi constatado mais um benefício dessa fruta: suas sementes contêm um composto – chamado polifenol – eficaz para manter a pele jovem. As sementes passaram a servir de matéria prima para cremes e loções.

O uso tradicional e o recomendado pelas recentes descobertas científicas mostram a importância da uva para nossa vida diária.

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS

É rica em carboidratos, mas também apresenta pequenas quantidades de vitaminas do complexo B e vitamina C. Fornece boas doses de minerais como potássio, cálcio, fósforo, magnésio, cobre e iodo.

Valor Calórico:100 gramas de uva fornecem 68 calorias.


PROPRIEDADES MEDICINAIS
Ajuda a ativar os rins, é um suave laxante e atua contra várias enfermidades do intestino, fígado e abdômen, além de estimular as funções cardíacas.

A uva também é um rico depósito de compostos antioxidantes e anticancerígenos.

Uva vermelha: possui alto teor do antioxidante quercetina. A casca da uva aumenta o colesterol HDL, considerado o bom colesterol e contém resveratrol, que comprovadamente inibe o agrupamento de plaquetas e, consequentemente, a formação de coágulos sangüíneos.

Uva verde: tem poderes antibacterianos e antivirais. O óleo da semente da uva também aumenta o colesterol HDL, considerado o bom colesterol.

É sempre bom ressaltar que os efeitos do vinho, citados acima, são verificados quando realiza-se o consumo moderado. Como tudo em excesso faz mal, a ingestão do vinho também, afinal, mesmo apresentando tantos benefícios, não deixa de ser uma bebida alcoólica, e assim sendo pode induzir a inúmeros agravantes à saúde.

Opte por saúde, escolha a moderação! Diversifique sua alimentação e cuide de si mesmo. Boa semana e muita saúde para seu coração.

http://www.clinicabitellirigazzi.com/website/index.php?option=com_content&view=article&id=28:uva-e-vinho-os-aliados-da-saude&catid=21:nutricao&Itemid=54

sexta-feira, 23 de março de 2012

Plante Uma Vida, Plante Uma Árvore: O lixo é uma questão cultural

Plante Uma Vida, Plante Uma Árvore: O lixo é uma questão cultural: Por Darci Bergmann   Nem a revolução tecnológica, nem a inclusão sócio-econômica de classes menos favorecidas foram suficientes para equac...

Pesquisadores suíços confirmam efeito letal de toxina Bt sobre joaninhas


Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça (ETH), em Zurique, confirmaram a descoberta anterior de que a toxina Bt Cry1Ab produzida por plantas de milho transgênico aumenta a mortalidade de larvas jovens de joaninha de duas pintas (Adalia bipunctata L.) em testes de laboratório. Esses insetos são típicos “organismos não alvo” que supostamente não seriam afetados pelo milho transgênico. Além disso, são insetos benéficos, que promovem o controle biológico de outras pragas.

Em 2009 a equipe de pesquisadores liderados pela Dra. Angelika Hilbeck publicou o estudo original, que foi incluído, juntamente com muitas outras pesquisas, entre as provas utilizadas pelo governo alemão para justificar o banimento do plantio comercial de milho transgênico que expressa a toxina testada.

Não demorou para que a pesquisa começasse a ser atacada pelos defensores dos transgênicos, que em fevereiro de 2010 publicaram um conjunto de artigos na revista “Transgenic Research” acusando o estudo de ser baseado em “pseudo-ciência” e apresentando pesquisas próprias com o objetivo de desmentir o trabalho de Hilbeck.

Agora, em 15 de fevereiro de 2012, a equipe da Dra. Hilbeck publicou os resultados de testes complementares que confirmam as descobertas publicadas em 2009.

Os pesquisadores suíços também investigaram porque as pesquisas que buscavam desmentir as descobertas não puderam repetir os primeiros resultados, e chegaram a uma simples conclusão: “Mostramos que os protocolos aplicados por Alvarez-Alfageme et al. 2011 eram significativamente diferentes daqueles usados em nossos primeiros estudos, e muito menos propensos a detectar efeitos adversos de toxinas do que o estudo de 2009, assim como dos nossos experimentos complementares”, explicou Hilbeck. “Quando testamos os protocolos de Alvarez-Alfageme et al. 2011 com organismos alvo susceptíveis ao Bt, no caso a lagarta do cartucho, eles também não foram afetados pela toxina Bt – isso claramente desqualifica o método para avaliar efeitos negativos do Bt em organismos não alvo”.

Os autores da nova pesquisa destacaram ainda que as pesquisas que apresentam resultados que aparentemente sustentam os argumentos da ausência de riscos dos transgênicos recebem muito pouco escrutínio, aceitando-se, comumente, ciência de baixa qualidade. Por exemplo, crítica comparável à que atacou a pesquisa da Dra. Hilbeck não foi difundida em casos em que o organismo selecionado para testes foram larvas de Chrysopidae, que sem dúvida não eram capazes de ingerir a toxina Bt oferecida – portanto, fornecendo resultados do tipo “falso negativo”.

Embora o Departamento de Proteção Ambiental do governo dos EUA (EPA, na sigla em inglês) tenha reconhecido há alguns anos a inadequação da Chrysopidae para experimentos de avaliação de riscos de lavouras transgênicas, estudos com o inseto ainda constituem a base para a aprovação de lavouras transgênica Bt e são considerados “ciência rigorosa” por autoridades europeias.

“É surpreendente que as autoridades europeias, após implementarem a legislação de biossegurança, que é baseada no Princípio da Precaução e que demanda pesquisas de avaliação de risco ecológico cientificamente robustas e acompanhamento por duas décadas, ainda se fiem em protocolos sistematicamente falhos e em dados produzidos e promovidos pela indústria de biotecnologia e seus cientistas colaboradores”, declarou o Prof. Brian Wynne, do Centro de Estudos dos Aspectos Econômicos e Sociais da Genômica (Cesagen), da Universidade de Lancaster, no Reino Unido.

“A inútil controvérsia a respeito dos experimentos com a joaninha chama atenção para a necessidade do estabelecimento de protocolos e de pesquisas de avaliação de riscos ambientais relevantes. Instamos as autoridades europeias a superar sua confiança na expertise de apenas um setor – dominado pela indústria – ao estabelecer padrões para a aprovação de organismos transgênicos. Além disso, é necessária uma revisão das autorizações comerciais vigentes para o cultivo de plantas transgênicas.”, concluiu o Dr. Hartmut Meyer, coordenador da Rede Europeia de Cientistas para a Responsabilidade Social e Ambiental (ENSSER).


Extraído de:

Swiss researchers confirm lethal effects of genetically modified Bt toxin on young ladybird larvae - Counter-research based on flawed methodology. ENSSER, 27.02.2012. (Via Genet)



FONTE: Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
Este Boletim é produzido pela AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia e é de livre reprodução e circulação, desde que citada a AS-PTA como fonte.
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quinta-feira, 15 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Justiça restringe o cultivo de transgênicos no entorno de unidades de conservação no RS


A Justiça Federal do RS (JFRS) decidiu que os limites ao plantio e cultivo de organismos geneticamente modificados previstos no Decreto nº 5.950/2006 não se aplicam às unidades federais de conservação situadas no Rio Grande do Sul. Dessa forma, no entorno dessas áreas, devem prevalecer as regras e os limites espaciais de 10 quilômetros previstos no Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do RS.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Semente crioula. tesouro dos povos - parte 2



Tecnologia terminator foi criada para escravizar os agricultores

As sementes são o maior patrimônio dos agricultores. São a base para a produção agrícola, por tanto para a alimentação de qualquer nação. Durante dez mil anos, comunidades de agricultores, indígenas e povos tradicionais melhoraram e multiplicaram suas sementes livremente, fazendo da troca de sementes um momento de união e partilha entre povos e nações.

Não é por outro motivo que acordos mundiais como o Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura e a Convenção da Diversidade Biológica protegem e incentivam o empoderamento das práticas comuns como armazenamento, troca, venda e melhoramento de sementes on farm (nas unidades produtivas) pelos agricultores, ações fundamentais para a conservação da biodiversidade e da agrobiodiversidade.

Nos últimos anos é que as sementes se tornaram um grande negócio. Pequenas mudanças feitas pelas multinacionais podem ser patenteadas, e as sementes, que sempre foram de livre intercâmbio, passaram a ser privatizadas e passaram das mãos dos agricultores para as das grandes empresas.

Exterminador - Com a evolução dos transgênicos, as multinacionais desenvolveram um tipo de transgenia que permite o controle total e absoluto das sementes, fazendo com que os agricultores fiquem reféns para poder obtê-las. O alimento passará a ser controlado por 4 ou 5 empresas que dominam mais de 60% do mercado mundial. Essa tecnologia se chama de terminator.

A terminator (quer dizer exterminador) se refere a modificações genéticas feitas nas plantas para produzir sementes estéreis (não se reproduzem). No meio científico, é chamada de Gurts, que é a sigla em inglês para “Tecnologias Genéticas de Restrição de Uso”. Desse modo, há controle biológico do uso próprio, já que a semente que é guardada da colheita de uma variedade com essa tecnologia não poderá ser usada para plantio na safra seguinte, pois não germinará, ela está morta.

Cultivares poupam recursos naturais e insumos

A conservação das sementes crioulas faz parte de campanha mundial de soberania dos povos quanto à posse de suas sementes, como estratégia de segurança nacional. A sua utilização visa o resgate e o aumento no uso da biodiversidade local frente ao processo da agricultura moderna, focado na uniformização dos cultivares e utilização de pequeno número de culturas com interesse comercial - arroz, soja, trigo, milho e batata.

Essa agricultura tem ocasionado perda acelerada da agrobiodiversidade pela substituição de cultivares crioulas e tradicionais por variedades modernas e altamente dependentes de insumos agroquímicos. “Isso está conduzindo à perda de genes constantes das crioulas, os quais poderiam dar grande contribuição para a agricultura, se melhor conhecidos e estudados”, diz Gilberto Bevilaqua, pesquisador da Embrapa.
As crioulas apresentam ampla adaptação aos sistemas locais de produção. Elas possuem grande potencial para o desenvolvimento de novas cultivares adaptadas a sistemas de produção com baixa utilização de insumos e poupadoras de recursos naturais.

Segundo Bevilaqua, essas cultivares possuem comportamento mais estável quanto à produtividade, apresentando potencial de rendimento menor que as melhoradas e híbridas, entretanto, produzem relativamente bem em anos e condições climáticas desfavoráveis.

 
Consumo influencia escolha da cultivar

As sementes crioulas são usadas em larga escala por agricultores orgânicos. A perspectiva tende a aumentar com a exigência dos órgãos certificadores que exigem sementes ecológicas nos cultivos.

Existem bancos de sementes espalhados pelo país, iniciativas de grupos organizados, cooperativas e até da Embrapa. Os bancos são importante estratégia para que os agricultores tenham acesso a estas cultivares. “Programas públicos específicos para a agricultura familiar, como o troca-troca, poderiam dar grande contribuição no sentido de que exigissem, mesmo que parcialmente, a utilização de sementes crioulas”, opina o pesquisador Irajá Ferreira Antunes.

O comportamento do consumidor é determinante na escolha da cultivar por parte do produtor. “O consumidor tem preferência por produtos com aparência homogênea, desconsiderando o valor nutricional e o sistema em que foi produzido”, Gilberto Bevilaqua. “A mudança de hábito quanto a produtos com aparência menos impactante terá forte influência na escolha do material genético e na alteração dos sistemas de produção”, conclui

FONTE: Correio Riograndense

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...