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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Pequenos apostam nos orgânicos

horta urbana em porto alegre
Adriana Bernardes

Para uma população que procura cada vez mais produtos saudáveis à mesa, o agricultor brasiliense se especializa no cultivo de vegetais sem agrotóxicos ecom o uso de tecnologia de ponta. E usa formas criativas a fim de fugir da crise

Muito antes de a comida sem agrotóxico virar uma tendência, o cafeicultor Márcio Jório decidiu que qualquer veneno passaria longe da lavoura. Agora vai além: lança no mercado a primeira cápsula de café orgânico certificado do Distrito Federal. Dono de uma pequena chácara de verduras e legumes cultivados sem produto químico, José Pinheiro precisava ampliar os ganhos e o número de clientes. Aumentou em 50% a renda ao entregar parte da colheita diretamente para o consumidor. Longe dali, o agrônomo Jean Phillippe abandonou a pecuária e migrou para o cultivo de vegetais orgânicos. A meta? Oferecer o produto o ano inteiro, um grande desafio para os pequenos agricultores do setor.

Os três produtores não se conhecem, mas, cada qual a seu jeito, constroem no dia a dia uma história de vanguarda. Não desconsideram a crise. Entretanto, superam as dificuldades colocando em prática as novas tecnologias aliadas à sabedoria dos antepassados para se reinventar num mercado competitivo, especialmente para os pequenos. No Distrito Federal, a terra vale ouro. Com um território de 578.280 hectares, somente 345.501 mil são agricultáveis. Aumentar a produtividade sem ampliar a gleba é o objetivo perseguido pela maioria. O Correio conta histórias inspiradoras de quem sobrevive da roça e alimenta o ideal de colocar à mesa alheia produtos saudáveis.

O cafeicultor Márcio Jório entrará para a história do Distrito Federal como o primeiro produtor de café orgânico certificado vendido em cápsulas. Ao agregar valor ao produto, a expectativa dele é aumentar os rendimentos em 50%. "Com a correria da rotina e a praticidade das cápsulas, a demanda é crescente", diz. A fim de embalar o café para máquinas de expresso, Márcio Jório envia o produto para uma multinacional portuguesa situada em Ribeirão Preto (SP). A empresa também passou por um processo de certificação pelo IBD Certificações para encapsular o produto. "Isso garante que o meu café não seja contaminado com outro. Todas as máquinas são limpas antes de eles iniciarem o procedimento", explica Jório.

Cuidados

A inovação é acompanhada de outros caprichos que tornam o produto mais especial. Até ser envasado em cápsulas, os grãos percorrem um longo e cuidadoso caminho. Dos 2 mil pés de café nascem sementes cultivadas sem qualquer produto químico. A lavoura, iniciada há quase 20 anos, é adubada com estercos naturais e rende 20 sacas por hectare. É bem menos do que plantio convencional - com agrotóxico colhe-se, em média, no Brasil entre 30 e 60 sacas por hectare. Mesmo com projeto de aumentar a produtividade, Márcio Jório não tem meta estipulada. A prioridade dele é manter o cultivo orgânico e tirar do solo o melhor resultado possível.


Na pequena agroindústria montada na propriedade, no Lago Oeste - distante pouco mais de 40km da Praça dos Três Poderes, o rejeito vira proteção para a terra e alimento para as plantas. A poda dos pés e a casca do café, são moídos e voltam para o solo. A escolha do grão a ser processado é manual, exatamente como se cata o feijão. Só vão para a torra os de primeira qualidade. O ponto de queima é ao gosto do produtor. Nem mais, nem menos. No máximo, dependendo do cliente e da quantidade da encomenda, Márcio Jório regula a máquina e entrega o pó com diferentes granulações.

Para garantir um sabor diferenciado, o agricultor investe em outra técnica: a do descansado. "Após a secagem, eu ensaco os grãos com a casca por um ano. Durante esse tempo de descanso, o grão absorve os açúcares naturais presentes na poupa. E isso reduz a acidez da bebida", explica. Apaixonado por café, Márcio Jório compara a degustação da bebida à do vinho. E mostra como o preparo do mesmo café proporciona diferentes sabores para diferentes momentos do dia,

Onde encontrar

No varejo é possível achar os produtos no Mercado Orgânico da Ceasa, às quintas e sábados, das 7h às 12h.

Mais informações: jean.diferencial@hotmail.com

Os cafés de Márcio Jório podem ser encomendados pelos telefones 3264-3997 e 9988-9257

Preços:

1 kg de grãos de café torrado: R$ 45

½ kg de café moído: R$ 12

1 caixa com 10 cápsulas: R$ 20

Produção o ano inteiro

Nascido na França, o engenheiro agrônomo Jean Philippe Butruille, 44 anos, vive no Brasil há três décadas. Casado e pai de três filhos, tentou a vida como pecuarista e produtor de grãos. Mas, devido ao tamanho da gleba, percebeu que não teria escala de produção para competir com os grandes. Por isso, há três anos, Jean migrou para a produção de frutas e legumes orgânicos. Na propriedade de 55 hectares em Padre Bernardo, município goiano a pouco mais de 100km de Brasília, ele encontrou solo e clima favoráveis ao cultivo de batata-inglesa, inhame, morango, cebola, cenoura, beterraba e brócolis. Jean foi pragmático ao adotar o cultivo orgânico. "No sistema convencional, a competição seria com proprietários de 100 ou mais hectares. Busco uma atividade em que eu possa ser grande, mesmo sendo pequeno. Entre os orgânicos, eu consigo isso", explica.

Jean ainda não está satisfeito. A meta agora é se especializar para manter a oferta dos produtos o ano inteiro. "Eu consigo fornecer quase tudo na maior parte do ano e, com isso, ganho mercado. Ainda tenho dificuldade com alguns produtos, como a beterraba e o morango. Por isso, pago um consultor que é referência na área orgânica para me orientar sobre a melhor tecnologia a ser aplicada", conta.

Segundo o franco-brasileiro, há um pensamento equivocado de se associar a produção de orgânicos a uma "lavourinha de fundo de quintal". A realidade é bem diferente. "Usamos muita tecnologia. Isso não significa adoção de defensivo químico, mas sim fazer a coisa certa na hora certa. Cobertura de solo, solarização, irrigação localizada (gotejamento) formam um conjunto de tecnologias indispensáveis no campo", destaca. Em tempos de crise, Jean contabiliza queda no volume comercializado. Apesar do aumento dos insumos, fica difícil reajustar os preços. "Para amenizar os efeitos, procuro fazer compras por atacado, diretamente do fornecedor, e não por meio do atravessador. E remunero melhor os funcionários com programa de participação nos lucros. Assim, consigo uma mão-de-obra mais qualificada e comprometida com o resultado", revela.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Como fazer vasos de plantas com pneus (Minutos Extras) e composteira de pneus



Composteiras de pneu


A compostagem é um processo biológico de transformação de 
matéria 
orgânica, como restos de alimentos, papéis, galhos e folhas em
 terra 
(composto). 

Em locais onde não é possível fazer a composteira ao ar livre (como é
 ideal), 
e revirá-la frequentemente, podemos utilizar pneus dessa forma aí em 
cima!!

Primeiro começa com 1 pneu, 
onde colocamos folhas secas e papelão picado para forrar a base.

Depois colocamos os restos de alimentos e papéis da casa.

 Por cima, colocamos uma boa camada de folhas secas 
até cobrir bem todo o material, e não ficar NADA sem ser coberto.

Depois molhamos.

E assim, todos os dias, os resíduos orgânicos produzidos na cozinha,
podem ser separados dos resíduos secos (lata, vidro, plástico, etc),
e colocados na composteira, repetindo esse mesmo processo.

Quando o pneu estiver cheio, coloca-se outro em cima,
até que fique com uma altura que você possa olhar dentro sem esforço.

No final, sempre colocar folhas secas em boa quantidade!!
Isso que vai impedir o mal cheiro e a presença de mosquitos e moscas.

Com o tempo, a mistura (restos orgânicos e folhas) vai diminuindo
e descendo. Aí você pode escolher continuar colocando 
novos restos em cima (assim eu faço), ou tirar os pneus que sobrarão
vazios em cima.

Essa composteira não tem o material revirado,
então o processo se torna um pouco mais lento 
do que aquelas que são reviradas com frequencia,
mas continua ocorrendo.

Em alguns meses vc pode ter terra para colocar nas plantas
ou iniciar novos vasos produtivos!!

Sempre lembrar de molhar (não muito!), 
para que fique úmido e a decomposição aconteça.


E o mas importante é a iniciativa de separar os resíduos em casa, 
não jogar a riqueza no lixo, poluindo os ambientes 
e SIM
criar espaços produtivos, terra, VIDA!!!

E que o mundo todo posso de novo florescer!





Extraido do blog http://recriandoambientes.blogspot.com.br/2012/12/composteiras-de-pneu.html


domingo, 8 de maio de 2016

As melhores dicas para tomate e pimenta darem certo em vaso





Pimentas e tomates são as duas plantas que mais aparecem nas dúvidas recebidas

 pela Carol Costa, no Minhas Plantas. É por isso que a Isla Sementes dedicou um episódio

 especial da série #minhahorta a essas plantas que precisam de tutor para crescer. Tem o 

passo a passo para montar a cabaninha, dicas de colheita e até um segredinho de adubação.


 ;) Vambora?

terça-feira, 26 de abril de 2016

Mais importante do que adubar muito é adubar sempre.Compostos Orgânicos,Substratos e Condicionadores ou corretivos de solo


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Compostos Orgânicos: Material resultante da compostagem, nome dado ao processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Na compostagem, os microrganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos em material estável, tipo húmus, conhecido como composto orgânico. Este composto, que pode ser feito até com restos de lixo doméstico, além de ser um excelente adubo orgânico, contribui ambientalmente para a reciclagem.

Substratos: Substrato é a base sobre a qual as plantas se desenvolvem. Serve como sustentação e como fonte de nutrientes. Não existe uma fórmula ideal de substrato, por isso, cada especialista cria a sua, na maioria das vezes envolvendo terra, húmus de minhoca, areia, turfa, vermiculita ou casca de pinus. O importante é que ele seja fértil, fino, com boa capacidade de absorção e drenagem de água e completamente livre de pragas. São especialmente indicados para cobertura de gramados e nas covas onde as plantas serão plantadas.

Condicionadores ou corretivos de solo: Os condicionadores ou corretivos de solo não são considerados fertilizantes, mas atuam diretamente na correção do pH e de algumas outras características do solo. A correção adequada do pH do solo é uma das práticas que mais benefícios trazem ao jardim, pois está diretamente relacionada à saúde e ao bom desenvolvimento das plantas. Os condicionadores de solo proporcionam uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais se mencionam os seguintes:
• eleva o pH;
• diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio, manganês e ferro;
• diminui a “fixação” de fósforo;
• aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre e molibdênio no solo;
• aumenta a eficiência dos fertilizantes;
• aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica;
• reduz o desenvolvimento de fungos e pragas que preferem solos ácidos.
Muitos materiais podem ser utilizados como corretivos do solo. Os principais são: calcáreo dolomítico, cal virgem, gesso agrícola, conchas marinhas moídas e cinzas. Tanto a eficiência como o preço é bastante variado para cada tipo de corretivo.
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Como e quando adubar
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Boa parte dos nutrientes é levada pela água, o que faz com que precisem ser repostos regularmente. Uma boa medida é alternar adubos orgânicos trimestralmente e adubos químicos quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a formulação, época do ano e tipo de planta (verifique indicações nas embalagens dos produtos).
Mais importante do que adubar muito é adubar sempre. Adubar rotineiramente a planta, além de deixá-la vigorosa e bonita, aumenta sua resistência a pragas e doenças.
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Quando não adubar

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Evite adubar as plantas durante a floração e no momento do transplante, nesse caso, espere cerca de quatro semanas para começar o esquema de adubação.
por Alexandre Bacelar

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Minhocário é alternativa para a produção de adubo orgânico - EMBRAPA





A minhocultura utiliza as minhocas para conversão e transformação de resíduos orgânicos em húmus. E um curso na Embrapa Clima Temperado capacitou agricultores nesta atividade.

Reportagem: Elise Souza
Imagens: Bruno Corrêa; Sérgio Tuninho
Edição: Elise Souza

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Celeiro Sustentável: Compostagem orgânica doméstica é mais fácil do que...

Extraído do blog Celeiro Sustentável: Compostagem orgânica doméstica é mais fácil do que...:

Ligia Nicacio Santos, educadora ambiental, conduziu a oficina Minhocário Doméstico, no Planeta no Parque 2013
Ligia Nicacio Santos, educadora ambiental, conduziu a oficina Minhocário Doméstico, no Planeta no Parque 2013, evento do Planeta Sustentável
Com a mensagem inspiradora de que sustentabilidade começa em casa, o Planeta no Parque, evento do Planeta Sustentável realizado hoje (25) no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, teve início com a oficinaMinhocário Doméstico. Foi ministrada pela Morada da Floresta e levantou pontos importantes para a discussão sobre o meio ambiente, como a reciclagem de materiais orgânicos com o processo de compostagem.
Muitos ainda têm dúvidas e não sabem como colaborar na redução de lixo orgânico. A palestrante Ligia Nicacio Santos, educadora ambiental, mostrou como a compostagem orgânica doméstica pode ser uma saída fácil, prática e muito educativa para esse problema, por diminuir o volume do lixo levado aos aterros sanitários e gerar uma fonte de renda para as famílias.
Com um público diversificado, a oficina explicou como implantar esse sistema em casa através de três possibilidades: leiras – deixa o lixo empilhado em um espaço grande e fechado –, alambrado – também é realizado em um quintal de grandre – e minhocário – feito em três caixas e minhocas californianas, pode ser implantado tanto em espaços grandes, quanto pequenos.
A compostagem com os minhocários podem causar má impressão a primeira vista –justamente por usar as minhocas californianas – mas a Morada da Floresta garante: o processo não leva insetos inconvenientes para sua residência; recicla seu lixo e ainda possibilita a propagação da educação ambiental entre familiares e amigos.
Para fazer é necessário apenas de três caixas, que variam de tamanho de acordo com o espaço destinado a elas, e do lixo produzido pela família. Na primeira caixa e segunda caixa são colocados terra; componentes orgânicos molhados; secos; minhocas californianas e, pronto! É só esperar as minhocas realizarem o resto do trabalho com a transformação do material em adubo – o qual é despejado na terceira caixa.
A fim de incentivar a ação, a família de Júlia, de oito anos, veio em peso ao evento para mostrar aos colegas que é possível, sim, montar um minhocário em casa. “Sempre que posso ajudo a minha mãe a separar os compostos secos – como os papéis que eu junto da escola – dos molhados, e depois colocamos nas caixas e esperamos o resultado”, explica.
Para seu pai, o jornalista Renato Krausz, a implantação do sistema de compostagem doméstica ajudou a reduzir o lixo produzido pela família e contribuiu diretamente na educação de suas duas filhas. Ele aponta que “conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente é pensar no futuro, e colocar essas ações em prática é uma maneira delas aprenderem em casa”.
Saiba mais sobre como montar um minhocário em casa no site da Morada da Floresta.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Apareceram larvas brancas! E agora?

Extraído do blog cadico minhocas

Muita gente me escreve dizendo: 
Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário!


Por que acontece?

Primeiro, é importante entender que o aparecimento de larvas é a coisa mais normal do mundo em minhocários, assim como outros invertebrados, não se assuste. É um ambiente vivo e a larva vai estar realizando um trabalho muito semelhante ao da minhoca.

O tema se complica quando começa uma grande proliferação de larvas, que são na grande maioria de moscas. Isso acontece quando o minhocário está muito úmido e os resíduos orgânico estão expostos na superfície, sem estar devidamente tapados por material seco.

Isso não significa necessariamente um problema, porém entendo o desagradável que pode ser que seu minhocário se transforme em um “larvário” e que num belo dia você abra a tampa e sua casa fique infestadas de moscas.
Por isso fiz esse post.



Foto do Google

Como resolver?

Se você observar, verá que grande parte das larvas estão na superfície. Pacientemente, retire as que estão na lateral do balde e dê o fim que considere mais correto para elas. Eu coloco elas no jardim.

Uma coisa bem útil, mas sei que nem sempre se pode fazer, é remover o conteúdo de modo que o que está no fundo venha até a superfície e vice-versa. Usando outro balde fica mais fácil.

Como o problema de proliferação ocorre por causa dos resíduos expostos na superfície, você deve cobrir com material seco até estar seguro de que nada irá ficar exposto, até terra vale.

Certifique-se também de que o composto não esteja compactado, os canais de aeração são essenciais para a decomposição aeróbica.

Isso sempre me ajudou a resolver o problema, mas repito, as larvas são parte do sistema, comece a apreciá-las também.


Sobre "mandingas"

Existem métodos alternativos, que eu nunca tentei, mas como teve gente que sim e deu resultado, vou compartilhar.

·       Deixar galhos de alecrim em cima do composto;

·       Jogar três vezes o biofertilizante líquido do último balde sobre o composto;

·       Colocar lagartixas e aranhas dentro do minhocário;

·       Cobrir tudo com folhas e borrifar óleo de citronela ou neem sobre, deixando o sistema parado por uma semana;

·       Armadilha: recipiente com vinagre, açúcar e detergente sobre o composto;


·       Armadilha: recipiente com restos de frutas, tapados com plástico filme e pequenos furinhos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Atitude ambientalmente correta! A hora é agora!



TRANSFORME SEU LIXO EM ADUBO.

O minhocário tem 3 caixas plásticas e acompanha um punhado de minhocas californianas, especiais para compostagem, com um pouco de humus.

Se quiseres posso oferecer um CD com dicas úteis e filme explicativo do funcionamento.

O minhocário custa R$ 200,00 ( incluindo as minhocas , CD E ASSISTÊNCIA TÉCNICA).
A taxa de entrega é R$ 20,00, então o total fica R$ 220,00.ok

Posso entregar no final da semana ou retirar no bairro tristeza ( SEM TAXA).
Em Porto Alegre/RS.

att


Alexandre Panerai







quarta-feira, 25 de novembro de 2015

4 razões para comer mais abobrinha



Com poucas calorias, ela é ideal para complementar as refeições e ainda ajudar a manter a dieta.
4 razões para comer mais abobrinha
A abobrinha é um alimento altamente nutritivo e que proporciona diversos benefícios à saúde. | Foto: iStock by Getty Images
A abobrinha é um alimento altamente nutritivo e que proporciona diversos benefícios à saúde. Com poucas calorias, ela é ideal para complementar as refeições e ainda ajudar a manter a dieta.
Veja abaixo 4 razões para consumir abobrinha
1 – Multivitamínica
Os altos níveis de vitaminas A e C a tornam um importante antioxidante e anti-inflamatório. Além de evitar o envelhecimento das células, elas são ideais para impedir o desenvolvimento de diversas doenças, como asma e artrite reumatoide.
2 – Abaixa a pressão arterial
O magnésio e o potássio presentes na abobrinha são excelentes para reduzir a pressão arterial e combater a hipertensão. Em consequência, esses nutrientes ajudam a melhorar o sistema circulatório e diminuem as chances de ataques cardíacos.
3 – Força extra para a dieta
Cerca de 90% da abobrinha é composta por água, o que favorece a redução calórica desse alimento. Além disso, ele possui bastante fibras, que ajudam a regular o intestino, dois itens essenciais para quem quer manter o corpo em dia.
4 – Faz bem ao coração
O magnésio, um dos nutrientes presentes na abobrinha, ajuda a manter a saúde do coração, reduzindo os riscos de ataque cardíaco e derrames.
Fonte: Redação CicloVivo

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

FLORES COMESTÍVEIS

Que tal servir flores no jantar?

Espécies comestíveis como a capuchinha, o amor-perfeito, o hibisco, a calêndula, o borago e a rosa são cada vez mais usadas no preparo de saladas ou pratos quentes

Texto Janice Kiss
Fotos Leo Drumond
Ilustrações Filipe Borin


Há 20 anos, praticamente ninguém comia flores no brasil. a não ser brócolis, alcachofra ou couve-flor, espécies cultivadas e consumidas como verduras - na verdade, são inflorescências ou pedúnculos florais, mais próximas, portanto, do capítulo botânico das floricultura, não das hortaliças. Então, na esteira do sucesso de mercado das ervas frescas, também recente, as flores comestíveis começaram a atrair a atenção de gourmets e chefs de restaurantes sofisticados, interessados na beleza de suas pétalas ou nos sabores sutis, ou incomuns, para compor saladas, pratos quentes, molhos, temperos ou essências para sopas, caldos, etc. Hoje, constituem mercado ainda restrito, mas crescente.
As irmãs Graziela e Renata Dei Falci (sentada) abastecem restaurantes de Belo Horizonte, MG, com 60 tipos de flores
Em São Paulo, maior produtor do país, o Grupo Pão de Açúcar comercializa mensalmente 300 bandejas de 7 a 18 gramas cada, ao preço médio de 5 reais, de capuchinha, amor-perfeito e hibisco. 'É uma linha requintada. Cuidamos desse abastecimento de forma regular nos últimos três anos', comenta Renato Generoso, gerente de FLV (Frutas, Legumes e Verduras) da rede de supermercados. Antes, a procura era pequena, quase nula, segundo ele. Agora, atendendo ao aumento da demanda, as flores comestíveis estão em oferta constante nos balcões de legumes e verduras - sim, FLV, como o cargo de Renato indica. Elas não constituem ramo da floricultura. São alimentos. E nessa condição dividem prateleiras com outras hortaliças em supermercados e lojas especializadas. Como o Empório Santa Luzia, loja sofisticada da capital paulista. Segundo o gerente Geraldo Lima, 300 bandejas mensais têm saída garantida no Santa Luzia. Nesse caso, a preferida é a calêndula, cujo sabor lembra muito o gosto do legítimo açafrão, que custa mais de 50 reais o grama. Geraldo tem ciência de que as flores comestíveis têm vida útil curtíssima - duram no máximo três dias se embaladas e refrigeradas. Ele sabe que o cultivo exige muita atenção e cuidados, que o calor e as chuvas de verão castigam os canteiros, mas acredita que o produtor está marcando touca. 'O consumidor compraria mais se houvesse mais oferta', pensa.
Amor-perfeito (à dir.) e capuchinha são as mais requisitadas pelo colorido das pétalas
Flor de manjericão, para sabor mais acentuado no prato (à esq.), e estrelinha, novidade na culinária
As irmãs Renata e Graziela Dei Falci, assim como outras dezenas de produtores de verduras, não perderam tempo. Há 19 anos, elas cultivam 60 tipos de ervas e flores em um hectare da centenária propriedade da família, em Contagem, a 21 quilômetros de Belo Horizonte, MG . Os 38 hectares totais da Fazenda Vista Bonita são um dos poucos remanescentes da área rural desse município, um dos principais polos industriais do estado. Ao decidirem deixar o caminho das artes plásticas e da decoração, respectivamente, elas investiram inicialmente no cultivo de macela para forrar travesseiros - dormir com o perfume da planta já era hábito de infância na fazenda - e de ervas medicinais para farmácias homeopáticas. Como muitas delas também servem para a cozinha, Graziela decidiu fazer uma pequena amostra para alguns restaurantes de culinária internacional de BH. Aí o negócio mudou de rumo. Quando, na última década, as flores comestíveis viraram objeto do desejo de chefs e restaurantes nos grandes centros urbanos do país, elas já tinham experiência no ramo. Bastou a Renata aperfeiçoar a pequena lavoura colorida e perfumada. Para não trancar suas ervas e flores em estufas (a não ser as do viveiro) e conter o excesso de luminosidade, ela formou canteiros à sombra das árvores. A terra está sempre fértil porque é renovada com a rotação de culturas (o composto utilizado para adubar os canteiros é produzido na própria fazenda). Renata usa todo o receituário da produção orgânica - o caruru, por exemplo, serve de alimento para os insetos, e a presença da sojinha perene, típica da região, é fonte de nitrogênio para as plantas. A colheita é feita de manhã bem cedo, com o sol ainda fraco. As flores são lavadas e secas com muito cuidado antes de ser entregues três vezes por semana na capital mineira. 'Levamos aroma, saúde e beleza para a cidade', comenta Renata.
CANTEIROS EM EXPANSÃO
Comparar os mercados de flores comestíveis e flores em geral (usadas apenas com função decorativa) é equívoco na certa, comenta Hélio Junqueira, da consultoria Hórtica, de São Paulo. O primeiro é muito pequeno - não há dados concretos a respeito. O segundo movimentou 3,3 bilhões de reais no mercado interno no ano passado, com chances de crescer 15% até o final deste ano. Em 2008, o Brasil faturou 35,5 milhões de dólares com vendas de flores para Europa e Estados Unidos. Segundo pesquisa da Hórtica, o mercado interno de flores convencionais cresce em torno de 10% por ano porque o Brasil não foi tão afetado pela crise financeira quanto os países para onde exporta, a exemplo de EUA, Europa e Japão. As principais flores de corte negociadas por aqui são rosas, crisântemos, lisianthus, lírios, etc., e as envasadas são orquídeas, violetas, azaleias, bromélias, entre outras. Os estados de São Paulo (53%), Minas Gerais (13%) e Rio Grande do Sul (5%) lideram a produção nacional. De acordo com a economista Marcia Peetz, sócia da Hórtica, o futuro dos cultivos nacionais tendem a ser focados quase que exclusivamente nas vendas internas. 'Com o alarde da crise, as pessoas deixaram de consumir bens e serviços de valores elevados e gastaram mais com paisagismo e jardinagem', compara. Marcia reitera que o consumo per capita brasileiro (R$ 17,46) ainda é baixo. 'Ele denota uma alta capacidade de crescimento futuro', acredita. Segundo ela, a prova está na expansão de outras regiões de cultivo, como Nordeste e Norte do país, sinalizando a descentralização da produção exercida pelo estado de São Paulo, concentrada nos municípios de Holambra, Campinas e Atibaia.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Produção agroecológica de pequenas frutas - Programa Rio Grande Rural

A agroecologia é uma ciência que estuda o modo de produzir sem prejudicar os seres vivos e o ambiente. É também um modo de vida. É assim que o Pedro Lovato, agricultor ecologista do município serrano de Farroupilha enxerga a produção agrícola e a maneira de viver. Ele produz frutas orgânicas e tem uma bela propriedade sustentável.

Jornalista José Mario
Cinegrafista Fernando Veríssimo 
Farroupilha - RS

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

#Hortas Urbanas conquistando Porto Alegre!

Exibindo 20150911_172146.jpgEm condomínio de alto padrão em Porto Alegre, comecei assessoria na implementação de horta. Iniciamos coletando amostra do solo para análise em laboratório e a troca de ideias. São 4 vizinhos que construíram os canteiros e um já começou a plantar  ( foto abaixo).
Já entreguei o relatório com manual de recomendações para cultivo, agora é mão na massa.
Será implementado uma composteira junto a horta, para produção de humus! 
Horta, bom para o corpo e bom para a mente!
 Sucesso!

Com o avanço das cidades, o verde surge nas janelas de prédios, em quintais, em cantinhos de escolas e até em áreas públicas. O homem urbano não perdeu o contato com a natureza. Ele ocupa pequenos espaços para plantar hortaliças, ervas medicinais e até frutas orgânicas. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de SC (Epagri), são necessários de 6 a 10 m² de horta/pessoa. Para uma família de cinco pessoas é suficiente uma horta de 50 m².

Instalação e Manejo da Horta

A escolha do local está vinculada a disponibilidade de sol, água, condições de terreno e proteção de ventos fortes e frios. Poderá ser implementada em área retangular, cercada com alambrado e com um portão de acesso. Deve-se observar que o acesso das crianças a horta não deve oferecer risco algum de acidentes.

Critérios para escolha do local para implantação da Horta

Local Ensolarado: as hortaliças são plantas de crescimento rápido, mas precisam de muita luz para crescer sadias e rapidamente.

Local próximo à água: água de boa qualidade e abundante é muito importante para a horta.

Terreno bem drenado: as raízes das hortaliças respiram em terrenos compactados ou encharcados a quantidade de ar disponível no solo é insuficiente para a respiração das raízes, atrasando o crescimento e ocasionando em muitos casos o aparecimento de doenças nas raízes.

Composição do solo: analisando o solo, encontramos 4 elementos (argila, areia, a e matéria orgânica).


Local protegido: mesmo as plantas que vegetam na época fria, não apreciam ventos fortes e frios: o vento além de estragar folhas e frutos, aumenta muito o consumo de água.


Exibindo 20150911_172925.jpg
vizinho que
 já plantou

terça-feira, 11 de agosto de 2015

MINHOCULTURA: Cultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexa

Produção de minhocas aposta em parcerias e gestão sustentável para se reerguer no Rio Grande do Sul

Garantia de adubo de qualidade a baixo custo ajuda a melhorar o solo e pode ser alternativa de negócio

Por: Leandro Becker
11/08/2015 - 04h41min | Atualizada em 11/08/2015 - 04h41min
Produção de minhocas aposta em parcerias e gestão sustentável para se reerguer no Rio Grande do Sul Fernando Gomes/Agencia RBS
Cultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexaFoto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Após ter a expansão freada por uma fraude nos anos 1990, a minhocultura tenta retomar sua força no Estado. A estratégia é mostrar o potencial lucrativo e ecológico, especialmente integrado à criação de animais. Um dos personagens dessa retomada é Rodrigo Tórgo. O técnico em minhocultura chegou a produzir 12 toneladas de húmus por mês, quando tinha um amplo minhocário, além de ministrar cursos e prestar consultoria.
Tórgo aponta o baque sofrido entre 1996 e 1998, quando cerca de 2 mil produtores denunciaram ter sido vítimas de um golpe, como um divisor de águas para a atividade no Estado.
Na época, o empresário americano Hy Hunter chegou a Rio Grande do Sul e se apresentou como "Rei da Minhoca" e dono de uma empresa na Califórnia que vendia 1 milhão de animais por dia.
Para ingressar na produção, o interessado tinha de pagar R$ 1 mil pelo lote de seis quilos de matrizes. Mas o caso acabou na Justiça após os negócios terem sido cancelados subitamente pela empresa, causando prejuízo estimado em R$ 6 milhões.
– O segmento era promissor e ruiu. Hoje, não há empresas que trabalham a minhocultura em larga escala no Estado. A meta é retomar esse potencial.
Em vídeo, saiba como construir um minhocário em casa
Tórgo explica que a essa atividade tem condições de voltar a crescer com parcerias e cita o exemplo da integração do sistema com o confinamento de animais, como gado, coelhos, suínos e aves:
– Qualquer produtor que tiver material orgânico na propriedade, por mais leigo que seja, é um potencial criador. Basta buscar orientação técnica para começar.
Orientado pelo técnico, o produtor Juarez Rouzado, 43 anos, decidiu implantar a minhocultura no sítio de um hectare em Viamão. Há duas semanas, a produção passou à próxima etapa: a montagem de um canteiro mais amplo. Em três meses, as cerca de 50 minhocas criadas no local multiplicaram-se, alcançando em torno de
50 mil animais. Rouzado, que utiliza o esterco da criação de galinhas como uma das matérias-primas, está confiante:
– Me informei e achei interessante. Como não tem produtores de minhoca, estou apostando nisso.

Tórgo (E) orienta Rouzado, que recentemente decidiu investir na produção e construiu um canteiro no sítio (Foto Fernando Gomes, Agência RBS)
O técnico explica que a implantação da minhocultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexa. Tórgo destaca, ainda, o papel da minhoca como uma miniusina de reciclagem na propriedade, com benefícios que vão desde a 
produção de húmus para enriquecer o solo até uma oportunidade de negócio rentável.
– A minhoca não exige grande aparato para ser criada, se reproduz com facilidade e rapidez, e torna-se uma boa opção de rentabilidade ao produtor.
Atualmente, não há um mapeamento sobre a minhocultura no Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater. Mas a entidade diz que tem incentivado a criação na agricultura familiar, principalmente com foco em produzir adubo de qualidade a baixo custo para melhorar a fertilidade do solo.
– Normalmente, a minhocultura está aliada à criação de animais, pois o esterco está acessível para processamento. Mas também são usados outros resíduos, como vegetais, cascas frutas e folhas.
A produção de húmus tem, ainda, estimulado o cultivo de alimentos, tanto para consumo próprio quanto para venda – ressalta Lisiara Mergen, bióloga e extensionista da Emater de Segredo.
Conheça melhor a atividade
(Foto Fernando Gomes / Agência RBS)
– A minhocultura se divide em vermicultura e vermicompostagem. Enquanto a primeira é focada na criação de minhocas (matrizes), a segunda visa a produção de húmus.
– Nos dois modelos acima, as minhocas são criadas em canteiros, que podem ser montados em caixas de isopor ou madeira e até em espaços feitos com tijolos. A estrutura do minhocário intercala palha e esterco, em camadas.
 
– O húmus é o excremento da minhoca, que transforma o resto de alimento bruto em um composto orgânico rico em nutrientes de fácil assimilação por solo e plantas. É inodoro, leve e solto, parecido com pó de café.
– A minhoca vermelha da Califórnia é a espécie que tem maior capacidade de produção de húmus e reprodução. Elas comem, diariamente, o equivalente ao dobro de seu peso e transformam quase todo tipo de composto em húmus na metade do tempo em que outra espécie o faria.
Pesquisa para reciclar erva-mate
Para onde você costuma destinar a erva-mate ao limpar a cuia do chimarrão? A maioria coloca no lixo. Mas na Universidade de Passo Fundo (UPF), a essência da bebida típica do Rio Grande do Sul virou matéria-prima para uma experiência de reciclagem envolvendo a minhocultura.
Professora nas áreas de paisagismo, floricultura e agroecologia da UPF, Claudia Petry conta que cerca de 15 quilos de erva usados por dia na Faculdade de Agronomia são reaproveitados, em parceria com a empresa júnior do curso de Engenharia Ambiental.
– Foram feitas experiências de alimentar as minhocas somente com o resíduo do chimarrão, mas elas comem um pouco e não querem mais. Depois, percebemos que misturá-la com frutas, verduras e esterco é uma combinação possível e bem aceita por elas, pois a folha moída é um ótimo resíduo e ajuda na produção de adubo.
A atividade também é tema de trabalho do Núcleo de Estudos em Agroecologia, em que uma das etapas de análise do projeto de pesquisa aprovado pelo CNPq envolve o uso da minhoca como bioindicador de qualidade:
– A comparação das propriedades orgânicas em áreas onde há minhocas permite analisar a qualidade do solo, uma vez que ela, ao reciclar resíduos, libera nutrientes que deixam o terreno mais rico.
FONTE: JORNAL ZERO HORA - 11/08/2015

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