fonte: jornal agrícola
Olá galera, hoje irei falar um pouquinho sobre esta cultura tão maravilhosa de se ver, mas que elas tem uma variedade de benefícios que vão muito além de sua aparência somente. Espero que gostem do post de hoje Seu nome cientifico é (Helianthus annuus L.), é uma dicotiledônea anual, seu metabolismo fotossintético é C3, sua reprodução é alógama (por meio de polinização cruzada), seu nome é derivado do grego “helios”, que significa “sol” e “anthus” que significa “flor”, que juntando significa “flor do sol”, em que gira seguindo o movimento do sol. ORIGEM O Centro de origem e domesticação desta cultura é o México, a partir daí – se espalhou para os países dos Estados Unidos, Espanha, Rússia e no Leste Europeu. Com seu sucesso como cultura oleaginosa no leste europeu, o girassol foi difundido ao resto do mundo inteiro. No final do século XIX é que foi chegar ao Brasil, trazida pelas primeiras levas de colonos europeus. No próximo século (XX), inúmeras foram as tentativas de cultivo do girassol na maioria das regiões do país, mas só em 1998 foi que, através de iniciativas de cooperativas e indústrias voltadas ao setor de óleos vegetais e com o Programa Nacional de Biodiesel, que no ano de 2003, que a cultura começou a constar na pauta de oleaginosas remetidas à alimentação humana e energia veicular. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA Reino: Plantae DESCRIÇÃO BOTÂNICA Seu sistema radicular é pivotante, formado por um eixo principal e raízes secundárias abundantes, tem capacidade de penetração que permite captar água e nutrientes em camadas mais profundas do solo, suas raízes crescem mais rápido que sua parte aérea no começo de seu desenvolvimento. Podem atingir uma profundidade entre 50 a 70 centímetros na fase de 4-5 pares de folhas e na floração atinge seu máximo potencial, podendo variar em uma profundidade de 2 a 5 metros. O caule do girassol é ereto, vigoroso e cilíndrico, com seu interior maciço. Em que sua superfície é rugosa e estriada, possuindo poucos pelos ou nenhum. Tem coloração verde até o final do florescimento, depois fica com uma coloração e amarelada e por fim, pardacenta. Sua altura pode variar de 60 a 220 cm, em que seu diâmetro é de 2 a 5 cm, sendo que a porção que fica mais próxima ao solo mais espessa. Suas folhas são grandes, alternas, trinervadas, largamente pecioladas, com números e formatos variados, acuminadas, dentadas e ásperas em ambas as faces da folha. A cor de suas folhas varia de um verde-escuro a verde-amarelado, podem resistir a ventos fortes em função de seu pecíolo ser elástico e grande. Seus cotilédones também são grandes e peciolados, com o limbo carnudo, ovalado, com um comprimento de 3 cm de comprimento e 2 cm de largura. Sua inflorescência, também chamada de capitulo, é composta por dois tipos de flores: as liguladas (inférteis) e as tubulosas (férteis). As liguladas possui um número de 30 a 70, dispostas radialmente, em uma ou duas filas, assexuadas, com um comprimento de 6 a 10 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura, com formato lanceolado. As flores tubulosas são hermafroditas, são as que contém os órgãos reprodutores. O cálice possui duas sépalas muito pequenas, a corola é actinomorfa, gamopétala, que possui 5 pequenos dentes no formato de um tubo. A cor da corola é amarela por fora e amarelo-alaranjado ou cor mais escura, como preto no interior. Possui 5 estames e filamentos livres de cor esbranquiçada, as anteras largas, unidas entre si através de uma cutícula fina e elástica, com coloração escura. Seu pólen é relativamente grande e tem formato esférico. O fruto tem 7,5 a 17mm de comprimento, 3,5 a 9mm de largura e 2 a 5,5mm de espessura, com pericarpo duro e fibroso. O peso de 1000 grãos pode variar de 40 a 200 gramas, com formato plano e globoso. Leia mais em : https://jornalagricola. |
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