domingo, 30 de outubro de 2016

Plantas que purificam o ar, absorvendo toxinas em ambientes fechados

Espécies comuns são capazes de absorver toxinas em ambientes fechados


23/10/2016 às 00:00 (atualizado em 20/10/2016 às 09:14)
VARIEDADES CASA
Espada-de-São-Jorge: espécie libera oxigênio durante a noite, ao contrário da maioria das plantas
Espada-de-São-Jorge: espécie libera oxigênio durante a noite, ao contrário da maioria das plantas
Foto: Divulgação/CR


















Engana-se quem pensa que o trabalho da Nasa se resume à análise do espaço. Muitas vezes, a agência espacial norte-americana se dedica a pesquisar coisas bem úteis para aplicação aqui, na Terra! Um de seus estudos indica espécies comuns de plantas que conseguem absorver toxinas em ambientes fechados, ajudando a melhorar a qualidade do ar dentro de casa ou nos escritórios.
A pesquisa iniciou quando a Nasa buscava encontrar melhores maneiras de limpar o ar em estações espaciais. Como os astronautas vivem confinados em um pequeno espaço com ar reciclado, precisava haver uma solução para remover as substâncias tóxicas de tais ambientes. A solução veio da natureza. A seguir, as dez plantas indicadas.
Lírio-da-paz (Spathiphyllum) - Está no topo da lista da Nasa para a remoção das três substâncias tóxicas mais comuns – formaldeído, benzeno e tricloroetileno. Além disso, pode combater o tolueno e xileno. É uma das melhores para se ter dentro de casa, já que não exige muita manutenção. É recomendado mantê-la longe de correntes de ar. O lírio deve ser cultivado em lugares que não recebam a luz do sol diretamente, já que suas folhas ficam danificadas caso isso aconteça.
Babosa (Aloe vera) - Ajuda na limpeza de poluentes encontrados em produtos químicos de limpeza e tintas, como o formaldeído e benzeno. O mais legal é que, quando a quantidade de substâncias nocivas no ar torna-se excessiva, as folhas da planta apresentam manchas em tom castanho.
Samambaia (Nephrolepis exaltata) - Funciona como um verdadeiro umidificador natural, melhorando as condições de ar dentro de casa. Por conta dessa liberação de umidade no ar, a planta remove poluentes como benzeno, formaldeído e xileno, além de fornecer ar limpo dentro das residências. Ela cresce melhor sob a luz do sol e em condições úmidas.
Gerbera (Gerbera jamesonii) - É eficaz na remoção de tricloroetileno, presente em carpetes e móveis, por exemplo. É também boa para filtrar o benzeno que vem em tintas. Pode ser colocada na lavanderia, sala ou quarto, mas é preciso deixar na luz solar diretamente.
Crisântemo (Chrysantheium morifolium) - As flores coloridas podem fazer muito mais do que iluminar a sala de estar. O Crisântemo ajuda a filtrar o benzeno, que é comumente encontrado em colas, tintas, plásticos e detergentes. Esta planta gosta de luz, portanto é bom deixá-la perto de uma janela aberta.
Ficus (Ficus benjamina) - Ter um na sala de estar pode ajudar a filtrar poluentes que normalmente acompanham carpetes e móveis, tais como formaldeído, benzeno e tricloroetileno. 
Seringueira (Hevea brasiliensis) - Não dá para plantar a árvore em qualquer lugar, mas ela tem suas vantagens. É um poderoso eliminador de toxinas e purifica bem o ar. É eficiente na eliminação do benzeno, xileno e tolueno e também age contra o formaldeído e o tricloroetileno. Também pode possui grânulos que reduzem a poeira ao seu redor.
Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata) - Eficiente na absorção de dióxido de carbono, além de liberar oxigênio durante a noite (enquanto a maioria das plantas faz este processo durante o dia). Um bom local para deixá-la é o banheiro.
Azaleia (Rhododendron simsii) - Tem a capacidade de filtrar os poluentes presentes no ar como o formaldeído proveniente de madeiras compensadas ou espumas de isolamento.
Jiboia (Scindapsus aures) - Capaz de limpar impurezas do ar, absorve o formaldeído, xileno e benzeno. É uma planta benéfica para ter na sala de estar ou pendurada, pois as folhas crescem para baixo, em cascata. É também indicada para a garagem, por causa do escapamento do carro (formaldeído). Cuidado: é venenosa e deve ser mantida longe de crianças pequenas e animais de estimação.
Redação Jornal Correio Riograndense

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Loucos cultivam orquídeas nas árvores das ruas de Porto Alegre

Encontrei outro maluco ou maluca, que como eu está fixando orquídeas na av Wenceslau Escobar em Porto Alegre. Fixou as mudas em um pinus e eu estou fixando nas plameiras e tipuanas. Parabéns!!




Cultivar orquídeas é uma tarefa que não exige muito esforço, apesar disso, se a ideia for colocá-la em uma árvore, os cuidados iniciais podem aumentar. Durante a fase de adaptação, o importante é garantir que a planta tenha como obter nutrientes. Para que isso ocorra, o substrato próximo às raízes deve ser mantido no suporte preso à árvore.
Confira de perto o passo-a-passo do cultivo na árvore:
Edu Cesar/Fotoarena
Veja o que será preciso para começar o plantio

Material necessário:
1 Placa de fibra de coco
6 Pregos (tamanho 17 x 21)
1 Martelo comum
1 Tesoura
1 Par de luvas de vinil
1 Orquídea phalaenopsis

Bonita, a phalaenopsis  tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
O nome da orquídea tem relação à semelhança de suas flores com o formato de mariposas em voo. Prepare-se, vai começar o passo-a-passo. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Com cuidado, retire a orquídea do vaso. Preste atenção para não deixar o substrato cair e a planta ficar com suas raízes expostas. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Antes de cortar a placa de fibra de coco, meça a largura do bloco com as raízes da planta (será de aproximadamente 20 cm). Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Corte o material em linha reta para obter a faixa que envolverá a orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Para que a fibra de coco se adapte melhor, amasse a placa e dê o formato de um cachepô . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Encoste a planta no tronco da árvore e cubra o substrato com a placa. Deixe para fora apenas as folhas e o caule. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Ao fixar na árvore, bata um prego de cada lado da orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No fundo do suporte, bata mais dois pregos e os deixe voltados para baixo, aumentando a fixação da placa. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Tome cuidado para não sufocar a planta com o suporte. Lembre-se de deixar a borda com um espaço maior do que o fundo . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Caso a orquídea seja muito pesada, o ideal é fixar também seu caule na árvore. Para isso, coloque um prego de cada lado e amarre uma fita. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No destaque, a orquídea catleya é um exemplo de sucesso na fixação em troncos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
As árvores podem receber mais de uma espécie de orquídea em seus troncos sem qualquer tipo de dano. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Bonita, a phalaenopsis tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
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A importância de não deixar as raízes expostas sem nutrientes se justifica porque a orquídea demora, em média, dois meses para se fixar no tronco. Mas os cuidados também devem ser voltados para a quantidade de regas, sempre observando as características de cada planta e o clima local.
Na hora de escolher a árvore, o ideal é selecionar espécies com troncos rugosos - para facilitar a fixação da orquídea - e de, no mínimo, 60 centímetros de diâmetro. Entre as mais indicadas estão árvores frutíferas e espécies como Salix babylonica (chorão), Delonix regia (flamboyant), Ficcus spp. (falsas seringueiras) e Chorisia speciosa (paineira).
Quanto à luminosidade ideal para o cultivo, uma maneira de “regular” a incidência de luz é observar o tamanho da copa antes de amarrar a planta. Copas pequenas e de poucas folhas favorecem o crescimento de espécies que necessitam de bastante sol (cattleya, dendrobium, laelia, vanda, catasetum e cyrtopodium). Já as árvores mais frondosas atendem às necessidades das flores típicas de meia sombra (miltonia, oncidium e phalaenopsis).
Edu Cesar/Fotoarena
Como epífita, a espécie cymbidium também consegue se desenvolver no tronco de árvores
Como plantas epífitas, as orquídeas conseguem se desenvolver sobre outras espécies e dispensam adubação periódica, já que se nutrem de materiais em decomposição presentes nos troncos.
Outro ponto que merece atenção ao cultivarem árvores é o material do suporte. Placas de fibra de coco ou ainda cachepôs prontos são boas opções, mas também dá para fazer o cultivo colocando a planta dentro da própria bifurcação do tronco.
Depois que a orquídea estiver fixada – com raízes presas à casca e musgos encobrindo a superfície – será chegada a hora de retirar o suporte. Mas fique atento porque formigas podem atacar a planta e, para que isso não ocorra, aplique um formicida cerca de 20 centímetros ao redor da árvore. Siga as orientações e bom plantio

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Azolla: A New Paradigm of the Future of Rice


Mariano Montano's picture
My research in Azolla-Anabaena (AA) began in 1980, when I joined the Institute of Chemical and Environmental Sciences at Escuela Superior Politécnica del Litoral (ESPOL) in Guayaquil, Ecuador. After many years of research and testing with various partners, the World Bank’s Development Marketplace funded “Converting Rice Fields into Green Fertilizer Factories” in 2008. I would like to share with you the successes of this project, which has the potential to change the paradigm of rice production in Ecuador.
Rationale
Rice in Ecuador is an essential and primary food for most of the population. The country harvests more than 300,000 hectares involving more than 140,000 families. Therefore it is important that rice is produced cost-effectively and in an environmentally sustainable manner. The production costs of rice depend on the type of seed, fertilizer and phyto-sanitary package used to control weed and insects, costs of labor, land preparation, rental equipment for seeding and harvest, and irrigation. The majority of fertilizers are chemical-based, involving heavy imports and causing environmental problems. More than 40% of the fertilizer applied is released into the environment, as plants cannot utilize 100%. In addition, purchases of imported chemical fertilizers for agriculture account for about 30% of current production costs.
The application of artificial nitrogenous fertilizer in rice cultivation represents drain of foreign exchange. It also contaminates the soil, surface water and groundwater, affecting the development of beneficial flora and fauna, and decreasing productive potential of the land in the long term. This situation creates a great need and at the same time opens a huge opportunity for an alternative fertilizer based on native resources, like AA, and its technical application.
Principal achievements
Azolla-Anabaena (Figure 1) is a tiny floating fern with small alternating leaves and simple roots that hang beneath the water; the cavities of its leaves shelter microscopic nitrogen-fixing Anabaena cyanobacteria (Figure 2. The AA symbiotic relationship represents a proven green bio fertilizer for rice (Figure 3) and many other Ecuadorian crops, such as bananas (Figure 4).
Figure 1Figure 2
Figure 3Figure 4

For centuries the Azolla-Anabaena fern has been traditionally used as a green fertilizer for rice in the lowlands of Vietnam and China, playing an important role in the economy of these countries. In the last 70 years, commercial agriculture globally has increased dependence on artificial chemical fertilizers, a technologically costly approach which is not sustainable and adversely impacts the environment and public health.
This project has permitted the cultivation of rice with the exclusive use of Azolla-Anabaena as a fertilizer. The trials produced an average production of 4.06 t/ha, an impressive result considering that the national average is 3.14 tons/hectare. Additionally, Azolla improves water quality, soil quality, and the health of workers.
As a result of project fieldwork, seminars, press, radio, television and internet, many citizens now recognize AA as a natural, sustainable and economic alternative to synthetic fertilizer.
Looking towards the future
My new goal is to extend Azolla-Anabaena to more sites, so that eventually it is used in all national rice cultivation, which covers some 400,000 hectares and affects over 140,000 families.
The Azolla-Anabaena story is now unfolding on many different levels in many places. The development and spread of AA in the Guayas Ecosystem (Figure 5) introduces a new paradigm of “tropical knowledge”.
The incorporation of Azolla into rice cultivation in the Guayas Ecosystem will play a strategic role in Ecuador as it will also provide fertilizer for agriculture, food for livestock, water treatment for the Daule, Babahoyo and Guayas Rivers, aquaculture industry improvement in the Guayas Estuary, fisheries stimulation in the Gulf of Guayaquil, soil enrichment, biota recovery, and carbon credits. In fact, several farmers, businesses, and projects focused on rice cultivation, banana cropping, cocoa plantations, cactus cultivation, pig farming and urban agriculture have begun to adopt Azolla in their farming practices.
Figure 5. Azolla: A powerful lever for transforming rice cultivation in Ecuador
Figure 5
In this table, I have also estimated the potential annual economic savings of using Azolla in agriculture, and related goods and services in Ecuador.
Product/ServiceUS$
Millions
Commentary
Fertilizer for agriculture 313 The ecosystem of rice farms along the coast has the capacity to produce fertilizer for all of Ecuadorian agriculture.
Food for livestock 200 The high protein content of Azolla makes it ideal as animal feed.
Water treatment 120 The use of Azolla in rice cultivation will serve as an immense and extraordinary natural water filter for the Daule, Babahoyo and Guayas Rivers.
Aquaculture improvement 150 The purified water will play a substantial role in increasing the value of shrimp mariculture.
Fisheries 60 Fish stocks and catch will increase in the Gulf of Guayaquil due to improving water quality.
Soil enrichment 20 Soil texture, porosity and organic material content will increase, thus raising its economic value.
Biota recovery 100 Decreasing use of agrochemicals will improve natural ecosystems, water quality and flourishing of natural biota.
Carbon credits 88 The application of Azolla in rice cultivation can be incorporated into carbon credit markets decreasing contributions to global warming.

Building on its success, the project has developed partnerships and mobilized additional sources of direct and in-kind funding from public and private sources, mainly local and central government, of an additional $545,000. I am very excited about the potential for scale-up of this project, and the consequent change in paradigm for agriculture in Ecuador.
For more information regarding this, please click here, or contact the author.

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