terça-feira, 14 de junho de 2016

BIOMINERALIZAÇÃO, Pó de Rocha - Uma agricultura com base em princípios ecológicos

Você já utilizou pó de rocha em sua propriedade?? envie sua experiência.

boa tarde! Alexandre


O uso das rochas moídas é uma prática que acompanha a história do homem na agricultura. Mas no século XIX teve em Julius Hensel um marco. Primeiro por sistematizar e organizar em publicações a importância do uso dos compostos de rochas moídas para a agricultura e para alimentação humana. Segundo por ligar, sabiamente, a produção de alimentos com questões éticas e de justiça social.

O Estado do Rio Grande do Sul possui rochas de ótima qualidade para uso na agropecuária. Hoje podemos formular composições de rochas moídas atendendo as necessidades específicas para criação animal e para a agricultura de cada região.

Os resultados agronômicos positivos, a redução dos custos de produção, a ampliação da margem de segurança das colheitas, a melhoria das condições do solo e a ampliação das qualidades nutricionais do produto estão viabilizando agricultores familiares de forma sustentável ecológica, econômica e social.

Um pouco de história Julius Hensel foi um cientista visionário contemporâneo de Justos Von Liebig, o inventor dos adubos químicos solúveis sintéticos, NPK. Dois grandes cientistas que travaram radical debate, onde Julius Hensel terminou banido da academia e tendo sua obra censurada e Liebig consagrado, devido aos interesses do estado militarista, do capitalismo monopolista e da academia reducionista.

Julius Hensel de forma profética pergunta e afirma:
O que se conseguirá ao fertilizar com as farinhas de rochas?
Converter pedras em “alimento”, e transformar regiões áridas em frutíferas.
Alimentar ao faminto.
Conseguir que sejam colhidos cereais e forragens sãs, e desta maneira, prevenir epidemias e enfermidades entre homens e animais.
Tornar a agricultura novamente um ofício rentável e economizar grandes somas de dinheiro, que hoje em dia são investidas em fertilizantes que em parte são prejudiciais e em parte inúteis.
Fazer que o desempregado regresse à vida do campo, ao instruí-lo sobre as inesgotáveis forças nutritivas que, até agora desconhecidas, encontram-se conservadas nas rochas, no ar e na água.
Isto é o que se conseguirá.

Tradução de Sebastião Pinheiro do Livro Pães de Pedra.
 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dejetos Suínos - Momento Ambiental





Em vez de contaminar a natureza, dejetos de suínos são usados como fertilizantes e podem até gerar energia elétrica. O Momento Ambiental conheceu duas granjas onde o uso de biodigestores tem garantido a preservação do solo e ainda reduzido os custos de manutenção das propriedades. O tratamento correto dos dejetos é uma preocupação recente no país mas hoje, esse cuidado já está previsto em lei.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Aprenda a preparar a terra para fazer uma horta | Vida & Saúde

Pesquisa desenvolve araucária com menor porte e produção precoce de pinhão


Foto: Katia Picheli
Katia Picheli -
Com uso de brotos extraídos da copa de árvores de araucária adultas, mudas enxertadas permitem que produtores obtenham árvores mais baixas e que a produção de pinhão seja antecipada. Normalmente, a araucária começa a produzir pinhões alcança de 12 a 15 anos de idade e pelo menos oito metros de altura. Com a metodologia desenvolvida pela Embrapa Florestas (PR), as árvores começam a produzir a partir do período entre seis e oito anos e o porte das árvores fica entre dois e seis metros de altura, o que facilita a coleta das sementes. Com a adoção dessas mudas, os produtores poderão investir na formação de pomares de pinhão como uma fonte de renda na propriedade rural.


O pinhão é a semente da araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná,  bastante apreciado na alimentação humana. É encontrado dentro da pinha nos galhos das árvores fêmeas.



Atualmente, a colheita do pinhão é artesanal e extrativista. É comum, nesta época do ano, a presença de vendedores em beira de estradas com pinhões que foram coletados no chão, embaixo de araucárias. Também é comum a prática da escalada das árvores, atividade de risco se não for feita de forma adequada. Além do risco para quem coleta, existe também a chance de coletar pinhas que ainda não estejam maduras, ou seja, sem o pinhão formado, prejudicando sobretudo o nascimento de novas árvores.



Embora seja um mercado muito informal, dados de volumes comercializados nas unidades do Ceasa-PR indicam que em 2014 foram vendidas 800 toneladas de pinhão, de várias procedências, totalizando um valor de quase R$ 4 milhões. Se considerarmos o volume informal, estes valores podem ser até quintuplicados. "O mercado tem bastante potencial", explica o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas. "Se possibilitarmos a produção precoce e a facilidade na coleta, pode se tornar uma fonte de renda importante para os produtores rurais", completa.



Como é possível?



O protocolo desenvolvido pela Embrapa Florestas para produção de mudas utiliza a técnica de enxertia a partir de brotos da copa da árvore. "Estes brotos que serão enxertados têm a ‘idade ontogenética' da árvore de onde foram coletados, então vão se comportar como árvores adultas", explica Wendling. Com isso, as novas plantas começam a produzir o pinhão em muito menos tempo, além de reduzir o porte das árvores.



A técnica também auxilia a produzir pinhão com as características mais desejadas pelo mercado consumidor, pois é possível identificar e selecionar árvores-matrizes de acordo com o que se deseja. Pesquisa realizada em 2010 com consumidores de pinhão em Curitiba mostra que o hábito de consumo da semente é bastante frequente entre as famílias curitibanas. "A quantidade média de compra é de dois a quatro quilos por semana", revela a pesquisadora Rossana Catiê Godoy, responsável pela pesquisa. "Na hora da compra, o consumidor baseia-se muito na aparência, como cor, tamanho, brilho, diâmetro, frescor e ausência de sujeira", pondera. Essas características então podem ser identificadas em árvores-matrizes e ajudar no processo de seleção das árvores que terão seus brotos colhidos para a enxertia. Segundo Wendling, itens como composição nutricional diferenciada, época de produção, entre outros, também poderão servir como base para a seleção.



Outra questão é que algumas árvores produzem os chamados pinhões precoces, que ficam prontos para colheita em fevereiro e março. Da mesma forma, outras árvores produzem pinhões tardios, que podem ser coletados geralmente até setembro. "Com esta técnica, também podemos no futuro desenvolver pomares com plantas que produzam pinhão praticamente o ano inteiro", avalia Wendling.



Outra vantagem desse processo é a possibilidade de saber com antecedência qual o sexo da planta que está sendo gerada, o que na produção de mudas via semente só é possível quando as plantas iniciam o florescimento, com cerca de dez anos. "Para programas de resgate e conservação da araucária, isso é fantástico, pois, por se tratar de uma espécie dioica, que tem sexos diferentes, é preciso plantas dos dois sexos para proporcionar sua reprodução", finaliza o pesquisador.


Katia Pichelli (MTb 3594/PR)
Embrapa Florestas

Telefone: (41) 3675-5638
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Curso Extensão PANCS: Plantas Alimenticias Negligenciadas e suas potencialidades

INFORMAÇÕES SOBRE CURSOS DE EXTENSÃO - 2016
PANCS: Plantas Alimentícias Negligenciadas e suas Potencialidades a realizar-se nos dias 
10 e 11/06/2016.
Súmula: Curso de divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos abordando a importância 
no contexto da sociobiodiversidade, das boas práticas de cultivo e de coleta, enfatizando o reconhecimento
 de espécies importantes em segurança alimentar e nutricional.

DIA: 10/06/2016 (6ª-feira) – das 08:30 - 12hs dàs 13:30 - 17:00hs  (manhã e tarde) - aulas teóricas no
 Auditório do IFRS Campus Restinga, em porto Alegre, RS (Endereço: Loteamento Industrial da Restinga,
 Rua 7121, n. 285 – Bairro Restinga- Porto Alegre, RS)

DIA: 11/06/2016 (Sábado) – das 09hs às 11:30hs (manhã) -  oficinas práticas na Horta Comunitária da 
Lomba do Pinheiro Local: Horta Comunitária da Lomba do Pinheiro (Endereço:  Estrada João Remião, 
parada 12, Porto Alegre, RS).
Nº Vagas: 100
Custo:          Público Geral -  R$ 100,00
                Estudantes -    R$ 50,00 (apresentar comprovante)

















Inscrições:
•As inscrições são presenciais (feitas na Secretaria do Departamento de Horticultura e Silvicultura, 
(Prédio nº 41.210 – DHS/PLAV) na 
av. Bento Gonçalves, 7712, Bairro Agronomia, Porto Alegre – RS.
•Forma de pagamento: Em dinheiro ou cheque (não dispomos de máquina leitora de cartão)

OBS: Caso você esteja interessado(a) em fazer a inscrição e não possa vir até a FAGRO, outra pessoa 
(amigo, tia, prima, etc...) poderá fazer a inscrição para você mediante pagamento e apresentação das
 seguintes informações:  Nome completo, Nº RG, Nº telefone e e-mail para contato. 
As inscrições para estudantes serão feitas mediantes comprovação de matricula atualizada (2016).




Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Restinga
Telefone: 51-32478400
Endereço: Loteamento Industrial da Restinga, Rua 7121, n. 285 - Bairro Estinga- Porto Alegre-RS.
CEP: 91795-130
Como chegar de ônibus do centro de Porto Alegre até o IFSUL
ônibus 210 (Restinga Nova) e ônibus R10 (Restinga Nova/ Cavalhada)
ônibus da PUCRS até o IFSUL
ônibus 3141 (Restinga /PUC)
Estas informações encontram-se neste site:
http://www.restinga.ifrs.edu.br/site/conteudo.php?cat=35


*Mensagem enviada através do Webmail da Faculdade de Agronomia, em: 06-06-2016(10:33h)

Resiliência

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sábado, 4 de junho de 2016

Consumo de frutas secas ajuda a prolongar a vida, diz estudo




Frutas secas (BBC)
Image captionO estudo acompanhou 120 mil pessoas ao longo 30 anos

Pessoas que consomem regularmente oleaginosas como nozes, amêndoas e avelãs têm tendência a viver mais, segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos.
O estudo, divulgado na publicação científica New England Journal of Medicine, indica que os mais beneficiados são aqueles que consomem diariamente uma porção – nesses casos, os analisados tiveram uma queda de 20% na taxa de mortalidade durante o período de 30 anos de pesquisa, em comparação com outras pessoas que não consumiram as frutas secas.
Os cientistas que fizeram o estudo disseram que, apesar de as pessoas que consumem regularmente essas oleaginosas em geral terem um estilo de vida mais saudável, o consumo em si também contribui para uma vida mais longa.
Porém, segundo a British Heart Foundation, uma organização não-governamental britânica que faz pesquisas e campanhas de conscientização sobre males cardíacos, mais estudos são necessários para comprovar a relação entre longevidade e o consumo dessas frutas secas.

Resultados

O estudo acompanhou cerca de 120 mil pessoas ao longo das três décadas e constatou que quanto mais as pessoas consumiam regularmente as oleaginosas menos provável era que elas morressem durante o estudo.
Aqueles que consomem essas frutas uma vez por semana mostraram ser 11% menos propensos a morrer durante a pesquisa do que aqueles que nunca as comiam.
O consumo de até quatro porções semanais foi associado a uma redução de 13% no número de mortes, e o consumo de um punhado de oleaginosas por dia reduziu em um quinto a taxa de mortalidade durante o estudo.
O principal responsável pela pesquisa, Charles Fuchs, do Dana-Farber Cancer Institute nos Estados Unidos, explicou que "o benefício mais óbvio foi a redução de 29% de mortes por doença cardíaca, mas nós vimos também uma redução significativa, de 11%, no risco de morte por câncer."
A pesquisa também concluiu que, em geral, pessoas que comem as frutas secas têm um estilo de vida mais saudável. Elas se exercitam mais, são menos obesas e fumam menos.
Esse fato foi levado em consideração durante o estudo. No entanto, os pesquisadores reconhecem que isso não elimina das conclusões do estudo todas as diferenças possíveis existentes entre aqueles que consumem regularmente as oleaginosas e aqueles que não.
No entanto, eles disseram que era "improvável" que esse fator, estilo de vida, tenha impacto suficiente para alterar as conclusões da pesquisa.
Eles dizem que as frutas secas de fato parecem colaborar para reduzir os níveis de colesterol, inflamações e a resistência à insulina.

Mais pesquisa

Para Victoria Taylor, nutricionista do British Heart Foundation, "este estudo mostra uma relação entre comer regularmente um pequeno punhado de oleaginosas e um menor risco de morte por doença cardíaca."
"Embora esta seja uma associação interessante, precisamos de mais pesquisas para confirmar que são essas frutas que protegem a saúde do coração, e não outros aspectos relacionados ao estilo de vida das pessoas.
"Frutas oleaginosas contêm gorduras insaturadas, proteínas e uma variedade de vitaminas e minerais, e são ótimas substitutas para barras de chocolate, bolos e biscoitos na hora do lanche."
"A escolha pelas simples, sem sal, em detrimento das que tem mel, são assadas ou cobertas por chocolate, mantém o nível ingerido de sal e açúcar baixo."
O estudo foi financiado pelo National Institutes of Health e pelo International Tree Nut Council Nutrition Research & Education Foundation, ambos dos Estados Unidos.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Antioxidantes fazem de nozes as frutas oleaginosas 'mais saudáveis', diz estudo

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/03/110328_saude_nozes_pesquisa_cc

Noz
Nozes são mais potentes do que a vitamina E na proteção do organismo
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, são as nozes as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes – substâncias que ajudam a prevenir doenças.
Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.
O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
Nutritivos
Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes.
"O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou.

Sucos que podem evitar doenças cardíacas



Cientistas da Universidade de Strasburgo descobriram um suco que pode ajudar a prevenir doenças coronarianas. A bebida leva a combinação de diversas frutas como morango, acerola, mirtilo, maçã, entre outras, como divulgou o periódico britânico Daily Mail desta segunda-feira (9)

Os pesquisadores citaram que o suco é rico em polifenóis, que protegem o coração, e ainda é gostoso, fazendo com que seu consumo não seja um sacrifício. Durante os estudos, 80 voluntários em estado de relaxamento provaram a bebida e tiveram um maior fluxo sanguíneo, de nutrientes e oxigênio levado ao coração. Todavia, por ter menos fibras e mais açúcar que a fruta in natura, os pesquisadores recomendam que o consumo do suco seja restrito a apenas uma vez a cada cinco dias.





As sete frutas usadas pelos pesquisadores, por conterem polifenóis e antioxidantes foram:

- 126 ml de suco de uva

- 20 ml de purê de mirtilos

- 20 ml de purê de morangos

- 20 ml de purê de maçãs

- 10 ml de suco de amora alpina (lingonberry)

- 8 ml de suco de acerola

- 8 ml de suco de aronia (chokeberry)



Data Edição: 11/05/2011

Fonte: http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5118804-EI16562,00-Cientistas+combinam+sucos+que+podem+evita

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