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quarta-feira, 15 de maio de 2024
Plantas Alimentícias Não Convencionais podem ser aliadas contra a fome e na busca por uma alimentação saudável !!!!
Fonte: IDR
Apesar de pouco conhecidas podem auxiliar no combate à fome, no barateamento dos alimentos e na promoção da saúde
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) representam um tesouro nacional ainda pouco explorado. O Brasil, um país de biodiversidade inigualável, abriga cerca de 10 mil espécies dessas maravilhas naturais, que carregam um enorme potencial para revolucionar nossa alimentação. Espécies como ora-pro-nóbis, azedinha e taioba são exemplos dessas plantas que, além de serem altamente nutritivas e acessíveis, podem ser peças-chave na luta contra a fome e na promoção de uma alimentação mais saudável e sustentável. Ainda subutilizadas na culinária brasileira, as PANC merecem atenção para que possam ser integradas de forma mais ampla em nossa dieta.
As PANC têm inúmeras vantagens nutricionais e de cultivo. Elas estão presentes em quase todos os quintais e dispersas nos diversos biomas brasileiros, inclusive sendo classificadas como ervas invasoras ou daninhas na visão convencional, além de serem resistentes a doenças e insetos-praga.
Vantagens econômicas e ambientais - De acordo com Julio Carlos Bittencourt Veiga Silva, doutor em Meio Ambiente, engenheiro agrônomo da unidade de Guaraqueçaba do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater), devido à esta alta resiliência e menor dependência de insumos externos, o custo de produção é bem inferior, e possuem grande diversidade de compostos funcionais, resultantes do disparo de processos metabólitos decorrentes da exposição às condições naturais e os estresses climáticos. “Elas têm altos teores de vitaminas, minerais, aminoácidos, fibras, proteínas vegetais e outras substâncias importantes para a saúde, portanto tornam-se interessantes tanto para a subsistência das famílias quanto para a comercialização dos produtos, sejam como alimentos, insumos agroindustriais, complementos ou suplementos nutricionais, nutracêuticos e até farmacológicos”, afirma Julio.
Equilibrar ofertas e demandas é um desafio para a consolidação das PANC nas várias cadeias produtivas potenciais. Elas podem ser fator fundamental para o sucesso de uma transição agroecológica e gradativa evolução dos sistemas de produção.
Julio ressalta que como grande parte delas se manifestam espontaneamente nas lavouras, como “mato”, e já são componentes da biodiversidade dos locais em que se encontram, se as mantivermos e propagarmos, estaremos preservando a biodiversidade local. “Elas podem ter múltiplas funções em um ecossistema, além da utilização como alimento. Se forem manejadas adequadamente, entre as linhas de cultivo comercial, protegem o solo como uma cobertura viva, melhoram sua estrutura devido ao desenvolvimento radicular e acabam melhorando a matéria orgânica do solo, pela reposição de carbono. Ainda como benefício para o sistema, elas podem ser fonte de alimento ou atrativas de insetos benéficos, parasitas ou predadores de outros insetos”.
Desafios - Mas, por que as PANC ainda são desconhecidas da maioria das pessoas? Segundo Giovana Faneco Pereira, professora, pesquisadora e extensionista do Departamento Acadêmico de Ciências Agrárias da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco, são muitos os desafios e um deles é a mudança de hábito. “Uma das primeiras perguntas que as pessoas podem fazer sobre o assunto seria ‘por que comer ‘matos’ se eu tenho acesso a verduras e frutas no mercado’ retorno com outra pergunta: ‘será que temos mesmo esse acesso? Esse acesso é para todos? Os consumidores estão habituados com o que tem disponível nas prateleiras dos supermercados e, assim, estão acostumados a um paladar limitado”.
Para Giovana outro ponto que distancia as pessoas das PANC é a associação dessas espécies a momentos de sofrimento, de fome, pois muitas plantas acabaram entrando na dieta da família por não terem outras opções. “É possível mudar isso com um trabalho junto às escolas com as crianças, pois o paladar delas está em desenvolvimento e acaba ficando limitado pela influência dos próprios familiares. Já com os agricultores o desafio é a conexão com os consumidores. É um trabalho que deve ser realizado em conjunto”.
Diversidade - O Brasil é um dos países de maior diversidade de espécies de plantas do mundo, porém, explica Giovana, nossa alimentação é colonizada. “Deixamos de lado os alimentos nativos tradicionais e consumimos alimentos trazidos de fora, introduzidos de outras culturas e desconhecemos o que é nosso, o que é daqui. A grande maioria das pessoas não tem ideia da quantidade de plantas alimentícias encontradas em solo brasileiro, especialmente as nativas”.
Para Giovana, o primeiro passo é conhecer o que temos ao nosso redor, o que não é muito fácil, pois perdemos a capacidade de conhecer e especialmente reconhecer espécies de plantas e, com isso, o uso potencial que cada uma apresenta. “Um exemplo disso foi uma experiência que tive em Manaus. Pensei Amazônia, local de uma megadiversidade de espécies e conhecimento tradicional. No mercado o que encontro? Alface por 10 reais, abobrinha por 25 reais, brócolis e couve-flor por 45 reais. E as espécies nativas? Nada! Só tive acesso às espécies amazônicas nas feiras, nas ruas, nos semáforos”.
Giovana ressalta a necessidade de incentivos que auxiliem na inclusão das PANC na alimentação cotidiana das pessoas. Além do trabalho de divulgação que ainda é um trabalho de “formiguinha”. “Produzir alimento a partir da diversidade local pode auxiliar na segurança alimentar da população ou comunidade, pois muitos agricultores familiares, mesmo produzindo alimento, sofrem com a insegurança alimentar”.
10 Plantas que Podem Acabar com a Fome no Mundo
terça-feira, 14 de maio de 2024
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segunda-feira, 13 de maio de 2024
Physalis: pesquisa alerta sobre cuidados ao plantar fruta exótica

Muito conhecida por seu aspecto – envolvida por um cálice de folhas finas de cor de palha – e por um gosto bastante peculiar, a physalis, fruta originária da Colômbia, tem crescido no mercado capixaba. Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), alerta os produtores rurais sobre alguns cuidados essenciais ao plantar a fruta, a fim de evitar danos às lavouras.
A physalis já vem sendo produzida em algumas localidades do interior do Espirito Santo, especialmente na região serrana. Mas é preciso ficar atento, já que por ser da mesma família das solanáceas – a mesma do tomate, da beringela, da batata e do pimentão – ela pode ser hospedeira de importantes vírus dessas plantas.
Essa descoberta, só foi possível, sob o olhar dos pesquisadores do Incaper, os fitopatologistas Hélcio Costa e José Aires Ventura, em colaboração com os pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Embrapa Hortaliças.
Os vírus são do grupo “Begomovírus”, com destaque para a espécie Tomato severe rugose virus (ToSRV), encontrada especialmente em Venda Nova do Imigrante, onde é extremamente severo nas plantações de tomate. Até aonde se sabe, pela literatura internacional, este foi o 1º relato de infecção em condições naturais da Physalis, por este vírus.
“Por ser dotada de componentes que beneficiam a saúde, é uma ótima alternativa de plantio, o que pode render lucros ao pequeno e médio produtor rural. Apesar do preço da Physalis, que é mais elevado quando comparado ao das outras frutas, os consumidores têm procurado bastante e os produtores começam a investir, especialmente na região serrana do Espírito Santo”, contou o pesquisador Hélcio Costa.
A detecção e identificação desse vírus foram feitas utilizando técnicas moleculares em amostras coletadas no campo. Ambos os pesquisadores lembraram que é importante que os produtores adeptos desse plantio, recebam as recomendações corretas para evitar qualquer dano.
“A regra geral é obter sementes e mudas sadias e não consorciar a Physalis com outras solanáceas, com destaque para o tomate. O descuido, nesse caso, pode contribuir para a disseminação da doença virótica nessas culturas”, explicou Aires Ventura.
A fruta Physalis também é conhecida como camapum, saco-de-bode, mulaca, joá, joá-de-capote e até "golden berry", dependendo da região em que se encontra. Pequena, redonda e de cor verde, amarela, laranja ou vermelha, a planta pode atingir até 2,5 metros de altura quando tutorada. Além de carregar diferentes nutrientes, também é rica em vitamina A, C, ferro, fósforo e fibras, a physalis é considerada uma fruta diurética, imunoestimulante, laxante e até controladora do sistema imunológico.
Texto: Tatiana Toniato Caus
Informações à imprensa:
Coordenação de Comunicação e Marketing do Incaper
Juliana Esteves
(27) 3636-9868
juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Facebook: Incaper
Instagram: @incaper_es
domingo, 12 de maio de 2024
sábado, 11 de maio de 2024
sexta-feira, 10 de maio de 2024
SEMANA DE COMPOSTAGEM EM GUARULHOS
Imagem: Fábio Nunes Teixeira/PMG
Nesta quarta-feira (8), a partir das 9h, será realizada mais uma edição da oficina de compostagem sem minhocas no parque Júlio Fracalanza, na Vila Augusta. A participação é livre e gratuita, basta confirmar presença no site www.guarulhos.sp.gov.br/lixozero e comparecer. No encontro, que faz parte da Semana da Compostagem, os participantes vão aprender a produzir seu próprio adubo em casa por meio do reaproveitamento de restos de alimentos de forma prática e rápida.
Por sua vez, às 13h, haverá uma roda de conversa e oficina de compostagem para familiares de crianças de quatro a seis anos que estudam no CEU Bonsucesso.
Também nesta quarta-feira acontece, às 15h, a palestra "Negócio do Futuro - Coleta e Tratamento dos Resíduos Orgânicos". Quem participar vai aprender como empreender na coleta de resíduos orgânicos e sobre o funcionamento do setor como um todo. A atividade será realizada na Igreja Renascer em Cristo, na avenida Florianópolis, 564, Jardim São João.
As oficinas são parte da Semana da Compostagem de Guarulhos, iniciativa da Secretaria de Serviços Públicos, que também desenvolve na cidade o programa Lixo Zero. O objetivo da pasta é disseminar conhecimento e incentivar a prática da reciclagem no dia a dia de residências, escolas, prédios públicos, empresas, entre outros locais.
O restante da programação, que segue até sábado (11), está disponível no link www.guarulhos.sp.gov.br/lixozero.
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