Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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sexta-feira, 26 de maio de 2017
Como replantar a orquídea na árvore
Replantar uma orquídea que temos em casa e que já floresceu, em uma arvore,
é devolve-la a seu habitat natural . Fixando esta planta no tronco ela poderá
desenvolver o seu sistema radicular e viver em harmonia com a árvore e florescer novamente.
A Orquídea não é uma planta parasita e portando não vai tirar os nutrientes da árvore.
Ela simplesmente usa a casca da árvore para prosperar suas raízes que vão retirar do ambiente (ar úmido e chuvas) sua sobrevivência e esplendor !!
alexandre
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Manual de Arborização Urbana - Por que plantar árvores?
Por que arborizar? 2 As árvores urbanas desempenham funções importantes para os cidadãos e o meio ambiente, tais como benefícios estéticos e funcionais que estão muito além dos seus custos de implantação e manejo. Esses benefícios estendem-se desde o conforto térmico e bemestarpsicológicodossereshumanosatéaprestaçãodeserviços ambientaisindispensáveisàregulaçãodoecossistema,assimsendo: • Elevar a permeabilidade do solo e controlar a temperatura e a umidade do ar
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Conhece o CAMBUCI??
site: Toda a fruta
Nome científico: Campomanesia phaea (O. Berg.) Landrum
Nome comum: Cambuci
Família botânica: Myrtaceae
Características gerais: É uma espécie nativa da Mata Atlântica, ainda pouco conhecida, mas muito utilizada há séculos em sua área nativa, onde fica atualmente a cidade de São Paulo, emprestando seu nome a um dos bairros mais conhecidos da cidade. Recentemente, houve um movimento de divulgação e utilização dos frutos do cambuci, principalmente na culinária e na doceria caseira, o que levou a uma revitalização dessa fruta. Com ela, o despertar de estudos sobre a planta e o seu fruto, tais como um do Ministério da Agricultura, publicado em 2011, e outro da Prefeitura Municipal de São Paulo, em 2010, além de um boletim feito pela Associação Brasileira de Frutas Raras (DONADIO; CRUZ; BISOGNINI, 2012). O fruto é uma baga, de forma orbicular, com típico formato de um disco voador, embora já haja vários tipos com diferentes formas e tamanhos. O tamanho usual é de 4 a 6 cm de diâmetro e 2,5 a 4,5 cm de altura, com peso médio de 55 g, o fruto tem cerca de 80 % de polpa, 18 % de casca e o restante é de sementes. A cor externa do fruto é esverdeada, mesmo quando maduro, fase reconhecida pelo amolecimento do fruto, além de uma leve mudança de cor verde-escuro para verde-claro. A casca do fruto é fina, com consistência membranácea e que pode ser consumida junto com a polpa. Esta é aromática, de cor creme, sabor pronunciado, forte e ácida, contém pequenas sementes orbiculares ou achatadas, de cor branco-pálida. O fruto amadurece no litoral paulista entre fevereiro e maio. No estado de São Paulo, foram encontrados vários tipos, tais como o de casca fina, casca dura, chapeleta, empadinha, mirim-amarelo, guabiroba, riscado, balãozinho, enrugado, taça e outros, que diferem na forma e tamanho do usual. O ponto de colheita pode ser reconhecido pela maciez ou quando começa a cair da planta. A maturação dá-se em várias etapas, sendo difícil a colheita de uma safra de uma só vez. Se não for usado para retirar a polpa no mesmo dia da colheita, é recomendado ser colocado em em geladeira, ou congelado.
Usos: Apesar de o fruto já ser encontrado em alguns mercados, o usual é o consumo de seus produtos, que são muitos e variados, tais como o licor, xarope, com cachaça, doces, geleia, sorvete, refresco, iorgurte e vários outros, como na culinária, cosméticos e medicinal. Novos produtos têm sido obtidos pelo incentivo da Rota Gastronômica do Cambuci, na região produtora do fruto, litoral paulista e capital. Há disponíveis livros de receitas de muitos produtos do cambuci, um deles organizado pela Prefeitura de São Paulo. Além do fruto, a planta pode ser utilizada em paisagismo, reflorestamento e medicinal.
Foto 1. Tipo de cambuci
Foto 2. Cambuci – retirada de sementes de frutos
Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas.
VALOR NUTRICIONAL DO CAMBUCI
Vitaminas – Ácido ascórbico (vitamina C) – 33 mg/100 g.
Minerais – Sódio – 171 mg; potássio – 622 mg; fósforo – 123 mg; magnésio – 42 mg; cálcio – 61 mg.
As folhas são ricas em linalol, óxido de cariofileno, betacariofileno e alfacadinol, produtos de valor na indústria farmacêutica e de comésticos.
Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A frutificação do Cambuci é variável em função do local, provavelmente em função da temperatura e disponibilidade de radiação. Essa característica vem sendo aproveitada por produtores que iniciaram em 2004 a Rota Gastronômica do Cambuci, formada pela Vila de Paranapiacaba, em Santo André, Rio Grande da Serra, Paraibuna, Natividade da Serra, Salesópolis, Biritiba-Mirim, e Caraguatatuba. O evento inclui concurso que premia as melhores receitas de salgados, doces e bebidas com Cambuci.
Os frutos (bagas) lembram um disco voador, achatados nas extremidades e com um anel saliente na região central. Sua polpa é cremosa, sabor acre e odor cítrico, suculenta e com poucas sementes (cinco em média). Pode existir grande variabilidade na composição do cambuci, mas normalmente seu gosto é ácido (pH 2,9), o que inibe o consumo do fruto ao natural. Em compensação, tem muito sabor e perfume, com grande potencial para uso em agentes flavorizantes para alimentos e bebidas.
Os frutos (bagas) lembram um disco voador, achatados nas extremidades e com um anel saliente na região central. Sua polpa é cremosa, sabor acre e odor cítrico, suculenta e com poucas sementes (cinco em média). Pode existir grande variabilidade na composição do cambuci, mas normalmente seu gosto é ácido (pH 2,9), o que inibe o consumo do fruto ao natural. Em compensação, tem muito sabor e perfume, com grande potencial para uso em agentes flavorizantes para alimentos e bebidas.
Dr. ANTONIO MARCHIORI – Engenheiro Agrônomo, Extensionista da CATI, Ubatuba.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
O que fazer com folhas secas?
As folhas, como qualquer outra matéria orgânica, podem ser reaproveitadas pela natureza em vez de ficarem presas em sacos plásticos em um aterro, por muitos anos.
Compostagem
Em vez de colocá-las num saco plástico que será levado a um aterro, tente usar a compostagem. Se tiver uma máquina específica, o resultado é melhor. Mas lembre-se, sempre opte pelo descarte consciente, respeitando o meio ambiente!
Veja também:
- O que é compostagem e como ela funciona? Entenda melhor os diversos benefícios
- Guia do lixo doméstico: saiba como reduzir os resíduos que vão para o lixo comum
- Biodigestor residencial da Recolast: transforme resíduos orgânicos domésticos em gás de cozinha e fertilizante
- O que fazer com restos de alimentos?
- Você sabe o que deve e o que não deve ir para a composteira doméstica?
- O que fazer com árvores ou galhos que caíram?
Agora que você já sabe como descartar, a eCycle te ajuda! Clique aqui para visitar nossa página de Postos de Reciclagem e encontre o melhor destino possível para seu item.
Quer saber sobre outros materiais? Navegue pela seção Recicle Tudo.
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sexta-feira, 31 de março de 2017
Colecionador de frutas raras cultiva 1,3 mil espécies em sítio de São Paulo
Fonte: Redação Somos Verdes
Esta não é apenas a história de um colecionador, mas também um exemplo de força e superação! Nascido em Piracicaba com uma disfunção neuromotora, Helton Josué Teodoro Muniz (36 anos), impressiona a todos com sua gigantesca coleção de frutíferas.
O problema de Helton o fez vivenciar muitas dificuldades, só aprendendo a caminhar durante a adolescência. Aos 15 anos de idade, por ter começado uma horta para ajudar na renda familiar, encontrou uma grande motivação para estudar sobre o assunto.
Imagem via
Muito dedicado, Helton começou a estudar sobre uma espécie de frutífera que ainda desconhecia: a saputá. Aí estaria o “start” para que ele se tornasse um estudioso de frutas raras e exóticas. Com o passar do tempo, tornou-se um frutólogo respeitado e atualmente já plantou mais de 1,3 mil espéciesno Sítio Frutas Raras, localizado em Campina do Monte Alegre.
Lançou também o livro Colecionando frutas – 100 espécies de frutas nativas e exóticas, no qual fala sobre técnicas de cultivo e propriedades medicinais de espécies exóticas e nativas.
“A motivação foi e é forte, pois venci obstáculos e ainda tenho limitações físicas (coordenação fina e diabetes tipo I), que me impedem de maiores realizações. Mais importante ainda é que estou fazendo a minha parte para preservar o nosso apólice de seguros – as várias formas de vida de nosso planeta”, relata Helton em sua página.
Imagem via
A trajetória deste rapaz, nos faz refletir bastante e mostra que para cultivar basta querer!
Assista a reportagem da BBC sobre Helton.
segunda-feira, 13 de março de 2017
Corte de grama pode matar as árvores! Como proteger?
retirado do Blog arvores de São Paulo
É comum ver nas áreas verdes da cidade a cena de trabalhadores com roçadeiras cortando o gramado entre árvores ainda jovens. É um método rápido e eficaz de resolver o problema e deixar a cidade com um aspecto melhor, mais arrumado, e aparentemente isso não prejudica em nada as plantas do parque ou praça.
A questão fica por conta de um detalhe inusitado: esse tipo de cortador de grama geralmente chega bem perto do tronco da arvorezinha e encosta nela, na tentativa de “caprichar” o trabalho e não deixar grama alta em volta da árvore. Nesse momento, a máquina arranca em círculo a casca, fazendo algo que pode matar o exemplar e é conhecido como “anelamento”, promovendo a interrupção total ou parcial do fluxo de seiva e sequelas para a planta.
Grande parte das mudas urbanas devem morrer vagarosamente ou “não pegar” por esta causa, e não somente vandalismo ou falta de água.
Esse problema já foi percebido por outras cidades e a solução é muito simples, não exige trocar o equipamento de corte, vultosos recursos públicos ou trabalhosos coroamentos em volta da muda que a ressecam:
E em São Paulo, a maior cidade do Brasil? Quando se dará tal atenção para que as nossas árvores jovens sobrevivam, promovam saúde e o dinheiro do contribuinte seja justificado?
quinta-feira, 2 de março de 2017
Cinco mandamentos para salvar sua horta no verão
O excesso de sol, a seca e as chuvas fortes no verão podem colocar sua horta em risco.
A drenagem, o uso do sombrite e o horário das regas são alguns dos cuidados
que ajudarão no cultivo das suas hortaliças na estação mais quente do ano.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Morte das árvores associada ao aumento de mortes humanas
Não é segredo que as plantas desempenham um papel essencial na saúde do nosso planeta. Mas um novo estudo sugere que, à medida que as árvores à nossa volta diminuem, a tendência pode estender-se ao número de vidas humanas.
Ao longo da última década, morreram cerca de 100 milhões de árvores em todas as regiões leste e oeste dos Estados Unidos, vítimas do devastador besouro-verde. Desde que chegou aos Estados Unidos em 2002, o besouro invasor atacou árvores ao longo de 15 estados.
Apesar de este inseto não ter um impacto direto sobre outra coisa que não árvores, a destruição que causa parece ligar-se intimamente ao reino humano. Uma equipa do Serviço Florestal dos Estados Unidos tentou perceber o efeito que a morte de todas estas árvores tem na saúde humana.
Os investigadores examinaram dados da mortalidade de 1.296 municípios onde os besouros-verdes estão presentes e comparam-nos aos valores pré-invasão, de 1990 a 2007. Depois de ajustarem as conclusões para algumas variáveis demográficas, como rendimento e educação, a equipa descobriu uma relação surpreendente: menos árvores combina-se com mais mortes humanas.
O Treehugger revela que se registou, de fato, um aumento da mortalidade associada às doenças cardiovasculares e respiratórias em municípios infestados pelo besouro-verde. No total, a ação do besouro foi associada a 6.113 mortes ligadas a doenças respiratórias e 15.080 mortes cardiovasculares adicionais.
A invasão do inseto permitiu neste contexto uma análise única da ligação entre as árvores e a saúde humana, mas a verdade é que, considerando os níveis de desflorestação, a realidade não há de ser muito diferente em outras partes do mundo.
É necessário começar a pensar nas árvores como parte da nossa infraestrutura de saúde pública. Elas não embelezam só a paisagem – tem um papel fundamental na qualidade de vida das pessoas.
Fonte: http://greensavers.sapo.pt/
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Está a nascer uma “cidade de árvores” na área metropolitana de Manchester
Extraído do blog Bio Terra
Foto: City of Trees |
Nos próximos 25 anos, um movimento urbano vai plantar três milhões de árvores na área metropolitana de Manchester, uma por cada homem, mulher e criança. Em pouco mais de um ano, o projecto “City of Trees” plantou mais de 94.000.
Os promotores do movimento querem ainda recuperar 2.000 hectares de espaços verdes abandonados e aproximar as pessoas das árvores e bosques da sua cidade.
“Queremos envolver as pessoas com o seu ambiente natural, plantando árvores, gerindo áreas, compreendendo mais sobre os benefícios que as árvores e os bosques trazem à nossa sociedade”, explicou Tony Hothersall, director do movimento, à BBC News.
Segundo o “City of Trees”, as cidades precisam de árvores para melhorar a qualidade do ar, arrefecer temperaturas, reduzir o risco de inundações, armazenar carbono ou ainda para criar habitats para a vida selvagem. Por exemplo, um carvalho maduro pode albergar até 423 espécies diferentes de invertebrados. Além disso, as árvores são uma porta de entrada das crianças para a natureza e melhoram o bem-estar geral das comunidades.
Por exemplo, os responsáveis do movimento estão a trabalhar com investigadores da Universidade de Manchester numa experiência para descobrir como podem as árvores reduzir as inundações e o impacto das cheias.
O projecto é uma iniciativa do Oglesby Charitable Trust e do Community Forest Trust que foi lançada em Novembro de 2015. Até agora já estão plantadas 94.380 árvores e 30 pomares e estão a ser recuperados 223 hectares de bosques urbanos. A iniciativa já envolveu um total de 7.279 pessoas.
Segundo Tony Hothersall, o projecto quer levar árvores a vários locais, desde bosques abandonados, a corredores entre áreas verdes, a zonas desarborizadas e ainda a ruas e jardins privados. “Trata-se mesmo de plantar árvores onde quer que seja apropriado plantá-las”, resumiu. “O que é verdadeiramente importante é escolher a árvore certa para o lugar certo.”
Na base do movimento está a vontade de “aumentar a sensibilização dos cidadãos e decisores políticos sobre o papel das árvores na melhoria das cidades”. De momento, “a área metropolitana de Manchester regista um desenvolvimento urbanístico fantástico, mas o ambiente natural precisa acompanhar isso”, acrescentou.
Em Portugal há algumas cidades com projectos de reflorestação de árvores autóctones, como por exemplo a Área Metropolitana do Porto e o FUTURO – Projecto das 100.000 árvores. Nos cinco anos que leva o projecto foram plantadas 81.369 árvores e arbustos em 190 hectares de 15 municípios, como Arouca, Gondomar, Valongo, Trofa e Porto. Para o ano de 2016/2017, o projecto definiu como meta a plantação de mais 15.000 árvores e arbustos.
Também a Câmara Municipal de Lousada se comprometeu com esta missão e lançou o projecto Plantar Lousada, iniciativa que visa plantar, até ao final do Inverno de 2017, pelo menos, 10.000 árvores de espécies autóctones.
Publicada por João Soares
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Em processo de ócio criativo !
Estamos em férias, caso queiras mudas, minhocas californianas ou minhocários, contate pelo email agropanerai@gmal.com.
Nossos conteúdos continuarão disponíveis, são mais de 1700 postagens. Pesquise por assunto no alto da página ou por tema semelhante no final de cada postagem.
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alexandre panerai
eng. agrônomo
‘Ócio criativo significa trabalhar, se divertir e aprender’, diz Domenico De Masi
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
80% das árvores de São Paulo são "estrangeiras" - 24/07/2010
Em meio à selva de pedra, as árvores acabam, muitas vezes, sendo ignoradas pelos próprios moradores. Mas um apaixonado por elas revela o que a cidade de São Paulo esconde...
sábado, 10 de dezembro de 2016
Personagens de São Paulo - Plantador de Árvores - TV Gazeta
A série "Personagens de São Paulo" acompanha a vida de pessoas que procuram atuar como agentes de mudança no dia-a-dia da cidade e dos paulistanos. Nesta edição, saiba como um administrador reabilitou uma área degradada na zona leste de São Paulo.
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quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Jabuticabeira (muda de semente) que produz rápido!
VAMOS TESTAR?
Chacareira de Jaguariúna aplica técnica em mudas
originadas de sementes, que dão frutos a partir do quinto ano
Fernanda Yoneya,
O Estado de S.Paulo
O Estado de S.Paulo
18 Novembro 2009 | 02h58
Aparentemente, as cinco jabuticabeiras da
proprietária da Chácara Nossa Senhora Aparecida, em Jaguariúna (SP), Maria José
dos Santos, não têm nada de diferente de outras árvores. Duas estão produzindo
- os frutos dão o ano todo - e três estão em fase de florescimento. O que
surpreende é o fato de as plantas terem, em média, 7 anos e terem sido
plantadas por semente. Normalmente, mudas de jabuticaba sabará plantadas por
semente levam de 10 a 12 anos para frutificar. Na região, diz Maria José,
existem jabuticabeiras de 20 anos, originárias de semente, que ainda não
produzem.
No
mercado, é possível adquirir mudas enxertadas, que produzem a partir do quinto
ano, mas o custo da muda é alto, em torno de R$ 27, em média, segundo o
pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Luiz Antônio Melo. "A técnica pode
ser interessante para pequenos produtores, que podem até comercializar as
mudas", diz Melo.
A
técnica utilizada por Maria José, porém, foi desenvolvida pela própria
chacareira, há 15 anos. "Morei em uma outra chácara, onde havia uma
jabuticabeira de 8 anos que não produzia. Fiz a limpeza, retirando as folhas,
até a árvore começar a soltar as "casquinhas brancas", que é onde dá
a flor. Não demorou muito e ela começou a frutificar", conta.
O
procedimento é simples, segundo a chacareira. Ela espreme os frutos para
retirar as sementes - não se deve aproveitar as sementes de frutos consumidos,
segundo Maria José -, que são colocados em uma vasilha, sem lavar. Dois ou três
dias depois, quando as sementes estiverem "murchas", são plantadas no
vaso, em terra contendo esterco de gado. "A proporção é de mais ou menos 3
litros de esterco para uma lata de 15 litros de terra." Depois de
incorporar o esterco à terra, as sementes são plantadas, superficialmente.
"Não precisa afundar a semente na terra", ensina.
Após
cerca de 30 dias no vaso ou quando a muda já estiver crescida, é feito o
transplante para o local definitivo. "Faço uma cova com 0,5 metro de
profundidade e misturo o esterco de gado com a terra que foi retirada.
Misturado o esterco, coloco a terra de volta e planto a muda superficialmente,
"rasa", sem afundá-la na terra", explica. "É bom fazer uma
cerca para não entrar animais e dar um espaçamento razoável entre plantas,
porque a jabuticabeira cresce bastante." Na chácara de Maria José, de mil
metros quadrados, o espaçamento entre as plantas varia de 4 a 6 metros.
Mais
ou menos depois de um ano do plantio do local definitivo, Maria José começa a
podar a planta, uma vez por ano. "Retiro, manualmente, as folhas e deixo
só os galhos. Quanto mais folhas são retiradas, mais a planta cresce e,
conforme ela vai crescendo, vou podando. O segredo é deixar a planta
"aberta" para o sol entrar." No quinto ano, a planta começa a
soltar as "casquinhas brancas", que também são retiradas. A planta
vai florescer e frutificar no lugar dessas "casquinhas brancas",
explica Maria José. "Deixo essa casquinha e as folhas podadas no pé da
planta como cobertura."
Conforme
Maria José, a irrigação da planta depende do clima de cada região. "No
calor rego o vaso uma vez por semana até começar a brotar. No local definitivo,
rego diariamente e, depois que a planta estiver formada, volto a regar uma vez
pode semana. Isso se não chover", explica. "O único gasto que tenho é
com a terra. Só não planto mais porque não tenho espaço."
INFORMAÇÕES:
Maria
José dos Santos, tels. (0--19) 3867-1013 e 9815-5007
MAIS
CONTEÚDO SOBRE:
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
ILHAS DE CALOR AMENIZADAS PELAS ÁREAS VERDES.
Entenda como as árvores ajudam a combater as ilhas de calor nas cidades
As ilhas de calor acontecem devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema.
17 de outubro de 2016 • Atualizado às 11 : 00
Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais. | Foto: iStock by Getty Images
Ilha de calor é um termo usado para se referir ao aumento da temperatura em áreas urbanas. Em geral, isso acontece devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema. A forma mais eficaz de combater este efeito é com o plantio de árvores.
A primeira maneira de uma árvore contribuir para o combate às ilhas de calor é o fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas expostas ao sol.
Amenizando o calor, ameniza-se também a quantidade de energia gasta para a refrigeração de ambientes, o que, consequentemente, também diminui a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
As árvores ainda realizam naturalmente um processo de evapotranspiração, que é a transpiração das plantas. Isso acontece de maneira muito semelhante aos humanos. Durante este processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar naturalmente o ambiente.
O terceiro ponto, e de extrema importância, é a influência das plantas na manutenção do ar. As árvores têm poder para limpar os poluentes atmosféricos. Elas conseguem absorver óxido e dióxido de nitrogênio, dióxido sulfúrico e outros poluentes que costumam elevar a temperatura local. Enquanto isso, ela aspira oxigênio, gás totalmente necessário para a nossa própria existência.
Outro benefício oferecido pelas árvores é a purificação da água. Ao envolver o solo, as plantas funcionam como um filtro natural e retentor de águas. Quanto mais árvores presentes nas cidades, melhor é o escoamento de água durante as tempestades e mais limpo o recurso será.
Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais.
Redação CicloVivo
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Loucos cultivam orquídeas nas árvores das ruas de Porto Alegre
Encontrei outro maluco ou maluca, que como eu está fixando orquídeas na av Wenceslau Escobar em Porto Alegre. Fixou as mudas em um pinus e eu estou fixando nas plameiras e tipuanas. Parabéns!!
Cultivar orquídeas é uma tarefa que não exige muito esforço, apesar disso, se a ideia for colocá-la em uma árvore, os cuidados iniciais podem aumentar. Durante a fase de adaptação, o importante é garantir que a planta tenha como obter nutrientes. Para que isso ocorra, o substrato próximo às raízes deve ser mantido no suporte preso à árvore.
Confira de perto o passo-a-passo do cultivo na árvore:
Material necessário:
1 Placa de fibra de coco
6 Pregos (tamanho 17 x 21)
1 Martelo comum
1 Tesoura
1 Par de luvas de vinil
1 Orquídea phalaenopsis
6 Pregos (tamanho 17 x 21)
1 Martelo comum
1 Tesoura
1 Par de luvas de vinil
1 Orquídea phalaenopsis
Bonita, a phalaenopsis tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
1/13
A importância de não deixar as raízes expostas sem nutrientes se justifica porque a orquídea demora, em média, dois meses para se fixar no tronco. Mas os cuidados também devem ser voltados para a quantidade de regas, sempre observando as características de cada planta e o clima local.
Na hora de escolher a árvore, o ideal é selecionar espécies com troncos rugosos - para facilitar a fixação da orquídea - e de, no mínimo, 60 centímetros de diâmetro. Entre as mais indicadas estão árvores frutíferas e espécies como Salix babylonica (chorão), Delonix regia (flamboyant), Ficcus spp. (falsas seringueiras) e Chorisia speciosa (paineira).
Quanto à luminosidade ideal para o cultivo, uma maneira de “regular” a incidência de luz é observar o tamanho da copa antes de amarrar a planta. Copas pequenas e de poucas folhas favorecem o crescimento de espécies que necessitam de bastante sol (cattleya, dendrobium, laelia, vanda, catasetum e cyrtopodium). Já as árvores mais frondosas atendem às necessidades das flores típicas de meia sombra (miltonia, oncidium e phalaenopsis).
Veja mais: Saiba plantar em recipientes caseiros
Como plantas epífitas, as orquídeas conseguem se desenvolver sobre outras espécies e dispensam adubação periódica, já que se nutrem de materiais em decomposição presentes nos troncos.
Outro ponto que merece atenção ao cultivarem árvores é o material do suporte. Placas de fibra de coco ou ainda cachepôs prontos são boas opções, mas também dá para fazer o cultivo colocando a planta dentro da própria bifurcação do tronco.
Depois que a orquídea estiver fixada – com raízes presas à casca e musgos encobrindo a superfície – será chegada a hora de retirar o suporte. Mas fique atento porque formigas podem atacar a planta e, para que isso não ocorra, aplique um formicida cerca de 20 centímetros ao redor da árvore. Siga as orientações e bom plantio
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