sábado, 23 de junho de 2018

Substituição de árvores na arborização urbana!!


Fonte: site copel

Árvore com risco de queda.
Árvore com risco de queda.
 
A fim de se evitar acidentes com árvores caídas ou galhos quebrados, faz-se necessário a implementação de programas permanentes de avaliação de árvores de risco.
Esse tipo de avaliação busca identificar árvores com defeitos estruturais que apresentem riscos, por quebra de partes ou de toda a estrutura. O método avaliativo em questão se dá por variáveis, tais como a presença de galhos interferindo na rede elétrica, galhos secos acima da rede, folhagem rala, galhos ocos, lesões na casca, cascas soltas, sinais de degeneração por senescência, ataque de fungos e insetos perfuradores, alta infestação por erva-de-passarinho, enfraquecimento por doenças, podas sucessivas ou atos de vandalismo, características de risco de queda - árvore inclinada ou com copa assimétrica (área próxima ao tronco com depressão e o outro lado com elevação da calçada) e danos ao patrimônio público.

As árvores consideradas de risco devem ser removidas e substituídas, conforme já mencionado, por mudas da mesma espécie ou de outra espécie adaptada ao local e à região. Deve-se planejar novamente e verificar a possibilidade de mudança de local do plantio, bem como o porte da árvore a ser escolhida.

A substituição de árvores incompatíveis com a rede elétrica representa uma solução, de outro modo, a alternativa seria a realização de contínuas podas drásticas, cujos efeitos tendem ao desequilíbrio e ao comprometimento do sistema radicular e estético.
Também as palmeiras, plantadas sob a rede elétrica, devem ser substituídas por espécie mais adequada.
Outras árvores que devem ser substituídas por serem consideradas inadequadas ao ambiente urbano são as espécies exóticas invasoras. Na substituição destas árvores devem ser analisados os impactos visuais e o conforto ambiental.
Mesmo que a substituição seja de apenas uma árvore, a paisagem sofre uma grande mudança quando ocorre a retirada de um exemplar adulto e a colocação de uma muda. Para estes casos, a recomendação é a substituição gradual, com plantio de novas árvores ao lado das árvores antigas. 

A palmeira não deve ser plantada sob fiação elétrica aérea, pois não permite qualquer forma de condução de sua copa.
A palmeira não deve ser plantada sob fiação elétrica aérea, pois
não permite qualquer forma de condução de sua copa.
 
As podas drásticas devem ser evitadas no meio urbano. Neste caso, a árvore de porte inadequado para plantio sob fiação elétrica aérea deveria ser retirada e substituída por uma espécie adequada.
As podas drásticas devem ser evitadas no meio urbano. Neste caso,
a árvore de porte inadequado para plantio sob fiação elétrica aérea
deveria ser retirada e substituída por uma espécie adequada.















terça-feira, 19 de junho de 2018

Pastagens em consórcio de capim e amendoim-forrageiro ficam mais ricas em nutrientes

Fonte:




A carência de nutrientes no solo e a baixa qualidade de pastagens tropicais tornaram-se desafios para pesquisadores e produtores. São raros os casos de emprego de leguminosas consorciadas com capins em regiões tropicais. No Brasil já existem duas experiências que vêm dando bons resultados. Na Amazônia, por exemplo, já se tem dois casos que merecem destaque: a puerária e o amendoim forrageiro. O uso de uma leguminosa pode contribuir para o aumento da produção de carne e leite na região.

A equipe da Embrapa Acre, diz que o amendoim-forrageiro, planta que apresenta até 22% de concentração de proteína, taxa quase três vezes maior que a encontrada em capins, e capacidade de produção de matéria seca em torno de 20 toneladas por ano. Por esta razão, o uso do consórcio de leguminosas e capins adequados à região, associado a outras técnicas simples e acessíveis ao pequeno produtor, aumenta a capacidade de suporte das pastagens para até três cabeças por hectare.

De acordo com Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, a indicação desse consórcio atende a três questões chaves para a sustentabilidade da pecuária na Amazônia:

 1) diversificação do pasto como medida de contenção do ataque de pragas e doenças; 
2) alternativa para o problema da mortalidade do capim brizantão; 
3) maior capacidade de suporte para os casos de intensificação da pecuária.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Jaracatiá, a fruta brasileira por excelência que quase foi extinta da mata atlântica

Fonte: site organicnews  Por Vera Moreira

(Foto: Jaracatiá Doce & Arte/ Reprodução Facebook)
Já ouviu falar do Jaracatiá?  É uma árvore nativa das matas brasileiras, conhecida popularmente como mamão-bravo, mamão pimenta ou tâmara brasileira. O Jaracatiá solta um leite forte, possui um formato ovalado e tem a cor amarela alaranjada.
Típico de solos férteis, a planta gosta de serras e planícies junto aos cursos d’água e nas clareiras na mata. Por causa do desmatamento, a árvore tem altíssimo risco de extinção. A planta estava cada vez mais rara na natureza…
Mas aí, a ciência descobriu que o fruto é rico como fonte de nutrientes, com propriedades curativas; então a Esalq e outras instituições se aliou às tradicionais famílias da região de Águas de S.Pedro e, em novembro, doaram 450 mudas que foram plantadas do Vale do Itaqueri, interior de S.Paulo.
O Jaracatiá Doces & Artes, de S. Pedro, resgatou a tradição paulista dos doces e uso do tronco da árvore, divulga as propriedades da fruta pelas deliciosas geleias, licores e doces tradicionais. O fruto está sendo usado pela alta gastronomia, como a fruta brasileira por excelência, harmonizando carnes e peixes e um atrativo nas sobremesas.
Clique aqui e conheça melhor a história e o resgate da fruta brasileira Jaracatiá
Assista ao vídeo produzido pela Esalq:

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Doenças e Pragas Que Atacam Os Morangos

Fonte: site http://flores.culturamix.com/

Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela também serve para produzir sucos e iogurtes. A fruta geralmente é consumida com algum aperitivo, misturada ao creme de leite ou leite condensado. Uma verdadeira maravilha dos deuses! Embora o morango tenha um sabor conquistador, não é nada fácil ter uma plantação da fruta no seu quintal, até porque ela é frequentemente atingida por  pragas e doenças quando não está sendo bem cuidada. Neste artigo, você vai aprender a lidar com as pragas que atingem os morango e como elimina-las estes indesejáveis bichinhos.

Doenças

Confira Abaixo As Doenças Que Podem Afetar a Saúde Do Seu Morangueiro.

  1. Antracnose: É uma doença causada por um fungo  (Colletotrichum gloreosporioidis, C. acutatum e C. fragariae). Na planta, atinge regiões como  estalões, pecíolo, pedúnculo, fruto e coroa do morangueiro provocando estrangulamentos nessas partes. Segundo especialistas, por atingirem diversas áreas da planta, a doença pode ser de difícil tratamento:  “Nos frutos as lesões são arredondadas, aprofundadas e firmes. As manchas podem ser escuras ou marrom claro, tornando-se alaranjadas no centro quando ocorre a produção de esporos (“semente da doença”)”. Em cada uma dessas partes, a doença produz um sintoma diferente podendo levar a morte de folhas e frutos quase que instantaneamente.
  2. Micosfarela: Sabe a micose que atinge nossos pés muito úmidos em dias de verão? Os morangueiros também podem sofrer com alguns fungos como o Mycosphaerella fragaria. Esta doença ataca principalmente as folas da planta, deixando-as com aspecto envelhecido.  Segundo profissionais: “as folhas, a lesão inicia com uma pequena mancha de coloração púrpura, que aumenta até 3-6 mm de diâmetro. O centro torna-se marrom, evolui para cinza e finalmente branco nas folhas maduras.”. Essa “micose” pode atingir outras áreas do morangueiro como estalões, pecíolos e cálices onde as lesões são bastante semelhantes as da folha.
  3. Mofo cinzento: Esta doença é muito importante e pode estragar o morango de vez, sendo impossível a sua ingestão. Geralmente a doença deixa o fruto podre e pode começar um ulcerações bem pequenas ao lado do mesmo, que se espalham com o passar do tempo: “O tecido infectado é marrom claro, e posteriormente desenvolve abundante massa de micélio e esporos de aspecto cotonoso”. Com alta umidade e temperaturas quase amenas, a doença pode se propagar ainda mais atingindo toda a planta. No inverno, o fungo pode se tornar ainda mais resistente.
  4. Furiose: Tal doença atinge as folhas do morangueiro e é causada por  causada por Fusarium spp. Com altas temperaturas, a doença começa a se manifestar de forma agressiva, fazendo com que as folhas murchem e caiam, matando todo o morangueiro. Segundo especialistas: “Em condições de temperatura amena, as folhas amarelecem, em vez de murcharem.”.
  5. Mancha angula: Finalmente uma bacteriose! Todas as doenças acima são causadas por fungos , os principais vilões do morangos. A doença é provocada pela bactéria Xanthomonas fragarie Kennedy & King. De acordo com profissionais da área, é uma doença grave e de difícil tratamento: “Os sintomas iniciais são pequenas manchas (pontos) aquosas na porção inferior da folha. As lesões aumentam e formam lesões angulares”
  6. Oídeo: É causada pelo  Sphaerotheca macularis. é uma doença considerada severa pelos profissionais da área e que atinge todo o morangueiro: “O Sintoma característico é a presença de micélio e esporos do fungo (pó branco) em ambos os lados da folha. Nas folhas, podem ocorrer deformações, como enrolamento de bordas, principalmente, se a infecção iniciar antes de seu completo desenvolvimento.”. Quando a planta é cultivada em estufa plásticas, a doença pode ser fatal para os morangos: “Flores e frutos, em todos os estádios de desenvolvimento, são suscetíveis. Frutos maduros permanecem firmes e carnudos com profuso micélio branco sobre a superfície” explicam os profissionais especializados.

Pragas

Confira Abaixo As Principais Pragas Que Afetam a Saúde Do Seus Morangos Sem Dó Nem Piedade.

  1. Pulgões: Eles são a porta de entrada para a morte de muitas plantas. Quando atingem os morangos, os danos podem ser fatais: “O dano dos pulgões ao morangueiro é devido à sucção da seiva da planta e pela possível transmissão de viroses que levam ao enfraquecimento e eventual morte da planta”. Geralmente, os pulgões são pargas esporádicas muito comuns ao sul do Brasil.
  2. Lagarta-rosca: Ela pode ser a grande vilã dos morangos. Diversos fatores naturais podem fazer com que o seu morangueiro fique infestado dessas pragas. Segundo profissionais, são eles: “textura do solo (ocorre especialmente em solos soltos e arenosos); umidade do solo (solos de boa drenagem e capacidade de se manterem arejados); temperatura do solo (em períodos secos e de intensa insolação, pode reduzir a mortalidade e/ou o dano); hospedeiros alternativos antecedentes e precedentes (podem favorecer a incidência e quantidade de lagarta rosca).”. O mais comum é que esta praga ataque as plantas ainda jovens e na região do colo pouco desenvolvido. Durante a noite, elas sobem a planta para se alimentar e durante o dia ficam encrustadas no solo.
  3. Ácaros: Os ácaros são bichinhos muito incômodos e muito difíceis de serem eliminados dos morangos. Os que mais atingem a planta são o ácaro branco e o rajado. Ambos são muito comuns ao Sul do Brasil. A maioria deles são bem minúsculos e por isso sua eliminação é bastante preocupante. Os dois insetos tem o corpo de formato oval e podem levar a planta a morte, pois ela irá parara de produzir frutos.
  4. Bicho-tromba: “É uma praga esporádica nas lavouras de morango. Ocorre em alguns anos, noutros não. As causas desta inconstância são desconhecidas. No Sul do Rio Grande do Sul, não tem sido freqüente” explicam os profissionais da área. Os insetos adultos e que já possuem trombas desenvolvidas podem consumir as folhas dos morangueiros de forma rápida. As larvas do bicho tromba possuem uma coloração creme e podem ser ainda piores: “As larvas atacam as plantas na região da coroa ou colo, cavando galerias curtas (aproximadamente do tamanho do próprio corpo) e aí se localizam, provocando o tombamento e a morte das plantas.”.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O guabiju, conheces?? mais uma nativa desconhecida

Extraído do site http://frutaspoa.inga.org.br/
Resultado de imagem para guabiju

guabira-guaçú, guabiroba-açú, arrayán indígena, guajabo negro. Em guarani: yguabi-jy (=fruta que se come) e ygua-pi-jy (=fruta de casca rija), guaviyiu ouguaiavayú (= fruto com penugem)
Nome Científico: Myrcianthes pungens (Berg) Legr.
Família Botânica: Myrtaceae

O guabiju, por causa da coloração quase negra da casca, é muitas vezes confundido com a jabuticaba, mas, ao contrário desta, não mostra os frutos aderidos ao tronco. Os frutos são bagas globosas, de coloração roxa-escura, recobertos por uma fina lanugem de casca áspera e resistente mesmo no fruto bem maduro.  A polpa tem cor e textura semelhante a da uva, bem equilibrada entre doçura e acidez e apresenta teor de água superior a 40%. Na maioria das vezes cada fruto contém uma semente; às vezes, duas grudadas. As sementes são marrons, uma ou duas por fruto e ocupam boa parte da polpa suculenta e esbranquiçada.
Seus frutos são muito apreciados pela avifauna e fauna silvestre em geral, o que torna esta espécie indicada para recuperação de áreas degradadas e para compor sistemas agroflorestais. O tempo de vida é estimado em torno dos 50 anos; em indivíduos jovens a frutificação tende a ser massiva.

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Quanto à época de início de frutificação, a literatura traz informações bastante desencontradas que variam desde “os 4 anos de idade”, “entre 7 e 8” e “após 10 anos de vida”, por exemplo. A variabilidade genética é bastante alta, sendo encontrados indivíduos com florescimento e frutificação precoces ou tardios; com frutos grandes, com muita polpa e sementes pequenas e vice-versa, entre outras características. 
À semelhança de outras frutas nativas, o guabiju é tradicionalmente utilizado no ambiente doméstico para o consumo in natura- “da planta para a boca”- mas também na elaboração de doces, licores e curtido em cachaça. A colheita dos frutos deve ser feita com tesoura, para que parte do pedúnculo seja mantida junto ao fruto evitando que a casca se rompa. Colhido assim e mantidos em geladeira, conservam-se por vários dias.
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O fruto possui diversas vitaminas que auxiliam no combate a anemias. As folhas desta planta são popularmente utilizadas no tratamento de diarréias. O chá das cascas e das folhas é indicado para disenterias e para regular as funções intestinais. Indígenas kaiowá e guarani utilizam a casca para dores estomacais.

As flores são melíferas.
A casca, ramos e folhas têm propriedades taníferas. Tem um bom potencial ornamental por conta de sua massiva floração.  É uma espécie indicada para arborização rural e urbana, pois suas raízes não levantam a pavimentação e seu crescimento é lento.

É uma árvore que atinge até 15 metros de altura, formando copa baixa e arredondada quando em ambientes abertos, semidecídua. A maioria dos guabijuzeiros apresenta um só fuste, geralmente curto, levemente tortuoso e nodoso. A casca é lisa e desprende-se em placas, tal como a da goiaba vermelha, o que confere ao tronco um aspecto manchado, maculado. As folhas são verde-escuro, relativamente rígidas e providas de um espinho apical, que conferiu à espécie o epítetopungens, de pungente. Os ramos novos são pilosos e de aspecto aveludado. A nervação secundária, numerosa e bastante visível nas duas faces da lâmina foliar.

A propagação dá-se por sementes. Estas necessitam de luz para germinarem, sendo categorizadas como fotoblásticas positivas. A taxa de germinação inicia em torno de 30 ou 40 dias após semeadura. Sobre a taxa de germinação, não há consenso na literatura especializada: ora é considerada alta, ora média conforme os autores. Assim como no caso de outras mirtáceas, as sementes de guabiju não toleram dessecação e, segundo pesquisas, um mês de exposição ao ar é suficiente para ressecar o embrião, deixando-o escurecido e quebradiço. O período mais indicado para semeadura é entre fevereiro e abril. O crescimento é considerado bastante lento: mudas em torno de 6 meses de semeadura apresentam entre 7 e 10 cm de altura.

Floresce de setembro a dezembro e frutifica de fevereiro a abril.

Espécie pioneira, preferencialmente associada à interior de matas e beiras de cursos d’água.
Distribui-se desde o norte do Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai. No BR ocorre de SP até o RS, nas Florestas Semideciduais de Altitude e nas bacias do Rio Uruguai e Paraná. Em nosso estado ocorre ainda na depressão central, no planalto e no Escudo Riograndense. Em Porto Alegre é espécie pouco freqüente.

domingo, 3 de junho de 2018

Desidratador Solar De Alimentos Fácil de Fazer



Fábio Guimarães ensina de forma fácil e pratica

como fazer um desidratador solar de alimentos,

com materiais de simples de trabalhar e comum.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Projeto de incentivo a compostagem é rejeitado em Porto Alegre

Reciclar e compostar é preciso!

Com 16 votos contra e 12 favoráveis, a Câmara Municipal de Porto Alegre​ REJEITOU o projeto de Lei 206/14, do vereador Marcelo Sgarbossa​ (PT). Ao longo deste ano, cerca de 500 pessoas enviaram emails pressionando pela aprovação da proposta, que cria o programa Composta Porto Alegre.

"Há uma insensibilidade do Legislativo Municipal com as demandas da cidade e da urgência de ações sustentáveis. Rejeitar uma iniciativa que traria inclusive economia  para o Município  não é aceitável. Nós seguiremos propondo e reapresentando projetos que busquem construir uma cidade mais humana", concluiu Sgarbossa.

Para  saber como votaram as vereadoras e vereadores,  clique aqui e veja a lista completa de votação, disponível também nos comentários.

Compostar preserva o meio ambiente, gera renda e reduz os custos para o poder público.


Vamos continuar lutando e compostando!

O que prevê o programa

- O nosso programa visa a incentivar os meios para implantar sistemas de compostagem em escolas e instituições públicas e privadas.
- Incluir a compostagem em empreendimentos de habitação de interesse social. 
- Implantar mecanismos de corresponsabilização para aproveitar alimentos nas feiras livres.
- Orientar Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em grandes conglomerados geradores de resíduos, como supermercados, shoppings e atacadistas. 
Vamos seguir trabalhando por políticas públicas sustentáveis! 

Mais de 60% dos resíduos são compostáveis

Diariamente 1.200 toneladas de resíduos são levadas de Porto Alegre ao aterro que fica há 100 km, em Minas do Leão. E 61% desses resíduos são compostáveis e poderiam ter outro destino bem mais sustentável.  

O custo diário da remoção desses resíduos para a capital gaúcha é de quase R$ 500 mil.


     

terça-feira, 29 de maio de 2018

Como, Quando e Porque Podar suas árvores frutíferas?



Com a chegada do frio, o agricultor precavido sabe que está chegando a hora correta. Começa a amolar as ferramentas, limpa as lâminas impregnadas de ferrugem por estarem guardadas desde o ano anterior, engraxa a mola da tesoura e afia o serrote. O ritual do corte está para começar. Todo ano é a mesma coisa. Mas porque fazer ? Por que deixar esse ao aquele ramo ? Qual o verdadeiro objetivo da Poda ? Devo ou não devo cortar ?

Essas são perguntas que mais ouvimos desde um simples possuidor de uma fruteira de fundo de quintal até um grande fruticultor. Mas quais são as finalidades desta habilidosa arte milenar, a poda, que dela depende em grande parte a explosão da vida na primavera que virá a seguir, a fartura e a qualidade da colheita de qualquer pomar.

Muito embora seja praticada para dirigir a planta segundo a vontade do homem, como no campo da estética em algumas árvores, arbustos e jardins ornamentais, em fruticultura, ela é utilizada para regularizar a produção e melhorar a qualidade dos frutos.


A poda é umas das práticas culturais mais antigas realizadas em fruticultura que, juntamente com outras atividades não menos importantes, torna o pomar muito mais produtivo.


Alguns autores chegam a citar a poda como uma espécie de bisavó da enxertia e da hibridização, citando que foi um jumento que, devorando os sarmentos de uma videira, deu aos nauplianos a idéia de podá-la. Verdade ou não, o fato é que ela se tornou imprescindível no manejo de pomares frutíferos, principalmente.


CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DA PODA:


Existem diversos conceitos para o termo poda dentre os quais:

- É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o objetivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal;
- É a arte e a técnica de orientar e educar as plantas, de modo compatível com o fim que se tem em vista;
- É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação.
- É a remoção metódica das partes de uma planta, com o objetivo de melhorá-la em algum aspecto de interesse do fruticultor.


Poderíamos continuar com vários conceitos, mas como podemos notar, tudo se resume em cortar para direcionar e equilibrar. Com uma boa filosofia de interpretação, podemos até considerar a poda como uma autêntica cirurgia. Quando a decisão foi de podar, é porque todos os parâmetros indicaram que ela é necessária. Mas qual é a importância de se podar ?


A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável. Com relação à importância, as espécies podem ser agrupadas em:

- Decisiva: Videira, pessegueiro, figueira.
- Relativa: Pereira, macieira, caquizeiro.
- Pouca importância: Citros, abacateiro, mangueira.


O podador, deverá fazer uso de seus conhecimentos e habilidades, onde um gesto seguro reflete a convicção de quem acredita que a interferência humana é imprescindível para modelar um pomar. Na natureza, as plantas crescem sem qualquer modelamento, buscam sempre a tendência natural de crescerem em direção à luz, tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de produção.


Toda a importância da arte de usar a tesoura, não está em simplesmente cortar esse ou aquele ramo, dessa ou com aquela espécie. Cada fruteira tem o seu hábito específico de frutificação, tendo conseqüentemente, exigência muito diversa quanto à poda. E quanto a isso, devemos então entender o básico de como funciona a planta frutífera, para adaptarmos a cada espécie que pretendemos podar. Com citamos anteriormente, o podador assemelha-se a um cirurgião, e como tal, não opera sem entender como funciona o organismo que ele está lidando.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Como plantar e cuidar da grama amendoim!

Fonte: blog sthill jardim de idéias

Com o nome científico Arachis Repens, a grama amendoim é uma espécie da família Fabaceae, nativa do Brasil. Também conhecida como amendoim-rasteiro, amendoim-forrageiro ou amendonzinho, essa espécie é muito utilizada para forração. 

Escolher a grama amendoim tem diversas vantagens: ela não precisa de podas periódicas, é excelente para combater a erosão, ajuda a segurar o solo - especialmente em ladeiras – e auxilia nas composições de lindos jardins por conta da sua flor amarela. 

Suas raízes conseguem fixar o nitrogênio da terra - mesmo em solos pobres e de pouco nutrientes. Por isso é chamada de adubação verde, a técnica de plantar a grama para gerar nitrogênio no solo e beneficiar qualquer tipo de produção, seja de chácaras ou quintais.

Vamos plantar? 

Primeiramente, você precisa escolher um local de plantio adequado, pois a grama amendoim é muito sensível e não tolera lugares muito frios com geadas e pisoteio.

Solo: precisa ser rico em matéria orgânica e enriquecido antes do plantio. Não se esqueça da drenagem de solo, é importante que não acumule água.

Plantio por semente: a dica é fazer a germinação das sementes. Para isso, faça covas espaçadas  - 10 centímetros entre cada uma - e coloque três sementes por espaço. Regue com frequência! 

Plantio por mudas: esse tipo de plantio é fácil de pegar e se alastra com mais rapidez. Faça covas espaçadas de 10 centímetros e coloque uma muda por espaço. Regue com regularidade!

A espécie prefere ambientes com sol pleno, mas suporta meia sombra.  Por ser muito delicada, preste bastante atenção com o desgaste de pisoteio. 

E para deixar a grama com um aspecto bonito, a recomendação é utilizar o aparador elétrico STIHL FSE 41, que é indicado para serviços de corte das bordas de canteiros e gramados. Leve e ergonômico, se adapta ao perfil do usuário através da regulagem do ângulo de trabalho, do tamanho da haste e das posições de encaixe do cabo. 

Mãos à obra? Compartilhe com seus amigos e fique sempre de olho no nosso blog. Até a próxima!

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