terça-feira, 16 de junho de 2015

Dicas de poda e tratamentos de inverno para a parreira - Programa Rio Gr...

O manejo e os tratamentos de inverno são importantes para manter a produtividade da parreira. Então, agora, você vai ver as dicas técnicas para fazer a poda correta, e o preparo das caldas sulfocálcica e bordaleza.

Jornalista Deise Froelich
Cinegrafista José Schafer
Santa Rosa - RS

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Orquídeas em árvores


Orquídeas são plantas de flores maravilhosas, que encantam a todos. 
Seu cultivo é muito simples (cultivo de orquídeas) e podemos cultivá-las em qualquer parte do país.

Orquídeas podem ser plantadas no jardim ou em árvores

Não é preciso ter um recanto especial, como um ripado ou estufa, a não ser que nosso desejo seja de cultivar orquídeas híbridas, que necessitam de maiores cuidados.
dendrobium arvorePodemos cultivar no jardim mesmo, em vasos pendentes ou presas em ramos de árvores, tornando o ambiente do jardim mais bonito e aconchegante na época das floradas.
As orquídeas têm hábitos simples e substrato especial, devem receber muita luz e adubações nas épocas apropriadas.
Vamos deixá-la habitar nosso espaço e anotar a época de seu florescimento para nos deliciarmos com seu perfume.

Idéias de orquídeas fáceis de cuidar

chuva de ouroUma das orquídeas mais simples de cuidar é a chuva-de-ouro (Oncidium), de pequenas flores amarelas em grandes cachos que floresce no final da primavera.
Prender a muda em placas para pendurar ou amarrar em ramos de árvores ou palmeiras.
Quando regar o jardim não esquecer de umedecer as raízes.
Algumas têm belo efeito ornamental como os dendróbios (Dendrobium fimbriatum) com suas flores num tom de amarelo que chega a ofuscar a vista de tão intenso.
O gênero Dendrobium tem flores com diversas cores, como o Dendrobium nobile que nos encanta sempre e que num jardim poderá enfeitar uma árvore grande.
Também pode ser cultivada em vasos e ao iniciar sua florada poderemos pendurar e enfeitar o jardim junto ao nosso recanto de lazer.
Também as catléias são orquídeas fáceis de cultivar e dentre elas destaco a Cattleya intermédia, que se adapta até a cultivo com palmeiras e plantas xerófitas.
Algumas orquídeas têm hábito terrestre como a Phaius que pode ser cultivada em vasos ou no solo, num espaço preparado para ela especialmente.
LaeliaJá a Laelia tenebrosa deve ser cultivada em vaso, mas este poderá ser pendurado em ramos na árvore do jardim e ornamentar o espaço na época do Natal.
Floresce em dezembro, um belo presente natalino e que é esperados todos os anos.
Algumas plantas têm flores diferentes e com seu exotismo fazem a atração de quem não conhece, como a brássia (Brassia verrucosa).
Dentre tantas orquídeas cultivadas é difícil destacar a que mais gostamos, a que esperamos aparecer o pendão floral, a abrir suas flores, a admirar a forma e delicadeza de suas pétalas, a fotografá-la.
Mais uma vez.
catleyaUma se destaca, no entanto, a Cattleya leopoldi.
Suas flores não são grandes, mas têm formato delicado, reunidas em grande inflorescência, muito maior que a muda da planta.
Outra destas queridas amigas do jardim é a Miltonia flavescens, de pequenas flores muito simples e perfumadas, reunidas em grande inflorescência, que dão um acabamento perfeito num espaço enfeitado por plantas mais coloridas.
Cultivar, falar, apreciar orquídeas.
O cultivador é um entusiasta, quem começa a cultivar está sempre garimpando novas mudas em exposições e feiras.
O paisagista nem sempre adiciona orquídeas aos seus projetos, pois a floração pode não estar ocorrendo no momento da implantação dos trabalhos e nem todo o cliente entende isto.

Mas estas plantas deveriam ser incluídas de forma sistemática aos jardins, pois adicionam beleza e sua manutenção não é dispendiosa.
São as estrelas do jardim na época de florescimento.
Seu perfume encanta a todos e a forma e cores de suas flores são um bônus para quem as cultiva.
Fotos utilizadas sob licença Creative Commons: quinn.anyalikeaduckmmmavocadoI likE plants!
Fonte:http://www.fazfacil.com.br/jardim/orquideas-em-arvores/

domingo, 14 de junho de 2015

Manejo de sistemas agroflorestais com espécies nativas e culturas anuais...





A união dos projetos: "Desenvolvimento de tecnologias em sistesmas agroflorestais voltadas para agroenergia e segurança alimentar" da Embrapa e "Fruteiras do Cerrado" da Emater/GO, destinados a agricultores familiares têm objetivos que excedem a simples recuperação de áreas degradadas, as chamadas voçorocas.
As ações dos projetos promovem o manejo de sistemas agroflorestais por meio de duas propostas: a revalorização da vegetação do Cerrado com o plantio de árvores frutíferas nativas, como Murici, Mamacadela, Cajazinho, Baru e Pequi. E a outra, voltada para segurança alimentar, é a adoção de culturas anuais como arroz, feijão, milho, mandioca e fruteiras.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Arroz e Feijão
Responsável pelo conteúdo técnico: Agostinho Dirceu Didonet, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão
Jornalista: Henrique de Oliveira

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Projeto de compostagem caseira impede que 250 t de lixo sejam descartadas em SP

09 de Junho de 2015 • Atualizado às 14h43


A compostagem de resíduos orgânicos é uma ferramenta importante para reduzir a quantidade de lixo descartado em aterros sanitários. No entanto, os benefícios dessa prática podem ir muito além. O Composta São Paulo, uma iniciativa da prefeitura da capital paulista, juntamente com as empresas de coleta urbana e a Morada da Floresta, é prova disso.
O projeto piloto teve início em junho de 2014. Após ser aberto para que qualquer morador da cidade de inscrevesse, duas mil pessoas foram escolhidas para integrarem a primeira fase do programa. Os contemplados receberam uma composteira doméstica e participaram de oficinas de compostagem e plantio para que aprendessem a reutilizar os resíduos orgânicos produzidos em sua própria casa para a fabricação de adubos naturais.
A compostagem nada mais é do que um processo biológico em que micro-organismos transforam a matéria orgânica, como talos, restos e casas de alimentos de origem vegetal, em adubo natural, semelhante ao solo. Todo este processo pode ser feito dentro de uma casa, em um espaço pequeno, ocupado por três caixas plásticas, em um equipamento chamado de minhocário. Como o nome já diz, as minhocas são agentes essenciais para a transformação do material que seria descartado em composto orgânico.
Após quase um ano desde que o projeto piloto foi lançado, a prefeitura de São Paulo divulgou um informativo com todos os resultados obtidos. Foram entregues 2.006 composteiras e o número de pessoas impactadas pela iniciativa chegou a sete mil. Durante seis meses foram realizadas 135 oficinas de compostagem e 88 oficinas de plantio, em que os participantes receberam instruções para cultivarem alimentos em casa ou em áreas públicas, aproveitando também o material orgânico originado no processo de compostagem.
Além de reduzir drasticamente a quantidade de resíduos descartados nas residências dos participantes, o monitoramento identificou outros benefícios proporcionados pelo projeto. Através da compostagem, os participantes alegaram ter mudado comportamentos e adquirido novas informações e conhecimento.
A média de resíduos orgânicos reaproveitados foi de 90%. Apesar de ser um processo que requer cuidado e monitoramento constante, 55% dos participantes consideraram o uso da composteira muito fácil e 78,4% das pessoas garantiram que incorporaram a reciclagem em seus hábitos diários.
A mudança de comportamento proporcionada pelo projeto incentivou a reflexão sobre outros assuntos, como: alimentação, resíduos, sustentabilidade, relação com a cidade e a natureza. Como parte do projeto Composta São Paulo, foi criado um grupo aberto no Facebook. O local foi usado para compartilhar conhecimento, experiências, tirar dúvidas e até mesmo conectar os participantes. O projeto demonstrou que a compostagem também serve para promover a educação ambiental e restabelecer o senso comunitário, não apenas no âmbito virtual, mas, principalmente, entre os participantes e o bairro em que estão inseridos.
Em um ano de Composta São Paulo, mais de 250 toneladas de resíduos foram reaproveitadas.
Se você tem interesse em conhecer mais sobre este projeto ou se inscrever para as próximas edições, clique aqui.

Clique aqui e aprenda a fazer uma composteira caseira usando materiais reaproveitados. 
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Plantio de frutíferas: sucesso ou fracasso começa na implantação do pomar




Em 2013 implantamos o pomar de citrus e videiras no sítio Nena Baroni, devido a problema no plantio e terreno com lençol freático muito raso, as mudas morreram. Das 70 mudas sobraram 08 de Citrus.
Mas porque morreram?
Mais de 50% das raízes finas (responsáveis pela absorção de nutrientes) encontram-se até 20cm de profundidade. Se alaga o terreno falta oxigênio e a planta não absorve os nutrientes.




Então iniciamos este experimento: plantamos a muda dentro da caixa de madeira ( sem fundo) para as raízes ficarem longe do terreno alagadiço, principalmente no inverno. Se der certo, com o tempo vamos colocar mais solo no entorno da muda envolvendo a caixa e formando um camalhão.



por Flávio Luiz Carpena Carvalho
Grande parte do sucesso de um pomar de frutíferas depende de ações realizadas antes e durante a sua implantação. Decisões como a espécie que será explorada e, desta, a variedade ou cultivar, em função de fatores diversos, como o mercado a que se destina, entre outros, devem ser tomadas com antecedência de até um ano antes do plantio. Isto se justifica pela necessidade de encomenda e aquisição de mudas e pela orientação nos passos seguintes. Dentre estes, são exemplos a escolha do local e o tipo de solo mais adequado, o plantio de espécies para a construção de quebra-ventos, bem como a coleta de amostras de solo para análise e correção de acidez e da fertilidade. A forma de condução das plantas e o seu espaçamento devem ser previamente estabelecidos, pois isto determinará a quantidade de mudas a adquirir por unidade de área.
A região do Planalto da Campanha Gaúcha (Bagé e municípios vizinhos), no Rio Grande do Sul, tradicional reduto de produção pecuária, tem na fruticultura uma das alternativas para a reconversão de sua matriz produtiva. Alguns solos dessa região, entretanto, não são os mais adequados ao cultivo de espécies como o pessegueiro e a ameixeira, principalmente por suas características físicas, que dificultam a drenagem do excedente de água das chuvas. Por outro lado, na tradicional região produtora de pêssegos do Planalto Sul-Rio-Grandense (colônia de Pelotas e municípios vizinhos, como Piratini, Canguçu e Morro Redondo), os solos são, quase sempre, pouco profundos, tanto por aspectos de formação quanto de erosão hídrica, que os desgastou ao longo dos anos pelo uso sem cuidados conservacionistas adequados. Considerando-se que, nessas condições, a profundidade do sistema radicular das plantas de pessegueiro é muito superficial, com mais de 50% das raízes finas (responsáveis pela absorção de nutrientes) encontrando-se até 20cm de profundidade, algumas recomendações com relação ao sistema de plantio devem ser seguidas.
Resultados obtidos em experimentos com pessegueiros na Embrapa Clima Temperado indicam que há uma relação direta entre o vigor das plantas e a profundidade de solo que as raízes dispõem para explorar. Assim, em solos rasos (com até 20 cm de profundidade), deve-se adotar o plantio em camalhões largos e mais altos; para solos com profundidade entre 20 e 50 cm, recomenda-se o plantio das mudas também sobre camalhões, porém estes podem ser mais estreitos e menos altos que os anteriores. Camalhões largos e altos são construídos pelo revolvimento e acumulação de toda a parte superior do solo entre duas linhas vizinhas de plantas; os estreitos e mais baixos, pela passagem, uma ou duas vezes em cada sentido, de arados de três ou dois discos ou aivecas, respectivamente. Solos com mais de 50 cm de profundidade podem dispensar esta prática sob o ponto de vista de vigor das plantas, porém, ainda assim, é recomendável a construção de camalhões para o controle da erosão hídrica do solo. Se a permeabilidade (capacidade de infiltrar a água) destes for baixa, os camalhões ou terraços devem ser construídos com um gradiente de declividade, isto é, um “caimento” (de seis a oito centímetros a cada dez metros) em direção a uma das extremidades, para drenar o excedente de água das chuvas com velocidade que não cause erosão do solo.
Cuidados básicos, como esses, de baixo investimento em relação à lucratividade esperada, podem ser determinantes no sucesso do empreendimento.

Flávio Luiz Carpena Carvalho possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Pelotas (1977) e mestrado em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985). Atualmente é Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Conservação do Solo, atuando principalmente no seguinte tema: recuperação de áreas degradadas.
Contato: carvalho@cpact.embrapa.br


Reprodução autorizada desde que citado a autoria e a fonte

Dados para citação bibliográfica(ABNT):

CARVALHO, F.L.C. Plantio de frutíferas: sucesso ou fracasso começa na implantação do pomar. 2008. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2008_3/frutiferas/index.htm>. Acesso em: 8/6/2015

Vasos feitos com pneus auxiliam plantios em pequenos espaços. 4 pneus é suficiente para acomodar uma árvore!

terça-feira, 9 de junho de 2015

Uso da homeopatia par controlar a formiga cortadeira - Programa Rio Gran...



Para controlar a formiga cortadeira, os agricultores do noroeste gaúcho perceberam que não é preciso usar veneno. Eles estão usando homeopatia. Deste modo, as frutas ficam sadias e limpas. E não precisam exterminar a formiga, apenas controlar o seu ataque. Foi o que eles fizeram, e está dando ótimos resultados.
Jornalista Deise Froelich
Cinegrafista José Schafer
Bossoroca - RS

domingo, 7 de junho de 2015

Produção agroecológica no Sítio Capororoca - Programa Rio Grande Rural



Desde 2001, a agricultura orgânica é uma aposta que vem dando certo no Sítio Capororoca. Além das culturas que todo mundo conhece, o uso de algumas plantas não convencionais na alimentação tem despertado o interesse dos consumidores.




A procura é grande. O que é produzido no sítio é vendido em feiras orgânicas de Porto Alegre. E o que sobra é processado e vira um produto novo. Quer saber o segredo? Além de muita dedicação, a ajuda de pessoas bastante especiais.

Para comprar esse produtos diretamente na propriedade ou agendar uma visita, o telefone para contato é o (51) 9897.8041. Falar com Silvana.

Reportagem: Francisco Lima
Edição: Francisco Lima
Imagens: Sérgio Silva


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Homeopatia na Produção Vegetal com a profª Magnólia Silva


Palestra sobre "Homeopatia na Produção Vegetal" com a profª Magnólia Silva.

Ocorrerá dia 9 de junho (terça-feira) na sala 07 do Prédio Central, às 16h30.

A atividade é parte da disciplina Agroecologia Aplicada do curso de Agronomia,

 ministrada pelo profº Fábio Dal Soglio, aberta ao público.

Att.
Grupo UVAIA

MINI APOSTILA PRÁTICA: COMPOSTEIRAS PARA ESPAÇOS MÍNIMOS



Introdução
Esta apostila foi preparada com o intuito de fornecer informações sobre
composteiras em espaços mínimos de maneira direta e concisa, partindo do
princípio de que o leitor já foi apresentado antes ao processo de
compostagem - porém não sem relembrar seus princípios básicos.
Foi usado como base o “Manual Básico de Compostagem - 2009” elaborado
pelos estagiários do USP Recicla do período, citado na bibliografia.
A compostagem
Pode ser definida como uma decomposição aeróbia acelerada e controlada
de substratos orgânicos em condições que permitam a ação de
microrganismos. O resultado deste processo é um produto final
suficientemente estabilizado que pode ser considerado como um
enriquecedor do solo, podendo ser aplicado para melhorar as suas
características, sem que haja uma contaminação do meio ambiente.
Entre as vantagens da compostagem podemos destacar: economia de
espaço físico e gastos com aterro sanitário; diminuição dos gastos com
transporte dos resíduos; reciclagem dos nutrientes contidos no solo
(devolvendo a ele os componentes de que precisa) e reaproveitamento
agrícola da matéria orgânica, gerando um composto que pode ser usado em
vasos e jardins.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...