quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Batata Yacon, uma Batata "Leve". Conheça suas propriedades!



Não muito conhecida aqui no Brasil a Batata Yacon é semelhante a batata doce em aparência, possui gosto doce e polpa crocante, sendo bastante consumida na forma in natura. A raiz apresenta elevado teor de água, possui reduzido valor energético e, diferentemente da maioria das espécies tuberosas que estocam energia na forma de amido, a yacon tem como principal carboidrato de reserva os frutooligossacarídeos (FOS), os quais têm sido motivo de destaque por exercerem atividade bifidogênica, ou seja: são capazes de desencadear alteração no trânsito intestinal com efeito na redução de metabólicos tóxicos; prevenção da diarréia ou da obstipação intestinal por alteração da microflora colônica; prevenção de câncer (experimentalmente); redução do colesterol plasmático e da hipertrigliceridemia; controle da pressão arterial; produção de nutrientes e melhora da biodisponibilidade de minerais; diminuição do ph luminal e inibição da proliferação de microorganismos patógenos.


Seu uso foi negligenciado por muitos anos, pois por ser um alimento de baixo valor calórico não fornecia energia suficiente para o trabalho árduo realizado nas frias regiões Andinas, de onde ele é originário. Mas seu baixo valor calórico e propriedades o tornam interessante para pessoas que queiram se manter saudáveis aqui no Brasil.

Apesar da forma mais com de se consumir yacon ser a in natura, muitos produtos como xarope , suco, chips (yacon cortado em lâminas e desidratado) e chá (das folhas) têm sido desenvolvidos a fim de aproveitar as potencialidades desse alimento.

Composição:

Potássio
O mineral mais abundante é o potássio, que existe em quantidades significativas e representa, em média, 230mg 100g de matéria fresca comestível
Ação: Melhora elasticidade dos vasos e conseqüentemente o controle da pressão arterial. Previne o surgimento e diminui os sintomas de cãibras.

Flavonóides
Em comparação a outras raízes e tubérculos, as raízes do yacon possuem elevada quantidade de compostos fenólicos, cerca de 200mg por 100g do alimento.
Ação: Antioxidante, previne envelhecimento, desenvolvimento de cânceres, doenças do coração. Antiinflamatório, previne doenças como artrite, síndrome do túnel de carpo, obesidade e celulite.

Onde encontrar:

Como comentei anteriormente, sua comercialização não é muito abrangente. Os locais mais fáceis de encontrá-la são lojas de produtos orientais, embora, ultimamente tenho encontrado com mais freqüência em alguns super-mercados conhecidos, no setor de orgânicos. E o melhor é que seu valor é acessível.

Como consumir:

O seu consumo cru é o mais indicado, tanto em relação ao sabor, quanto em relação à suas propriedades.
Pode ser utilizada em sucos, ralada em saladas, como um lanche da tarde, ou até em forma de chá.
Ela pode ser consumida diariamente. Só fica aquela famosa dica: não exagere, apesar de ser SUPER benéfica, tudo que é em exagero não faz bem.


Fonte: SANTANA, I.; CARDOSO, M.H. Raiz tuberosa de Yacon (Smallanthus sonchifolius): potencialidade de cultivo, aspectos tecnológicos e nutricionais. Ciência Rural, v.38, n.3. p.898-905, 2008.

http://nutricaoolistica.blogspot.com.br/

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicos



por Flávia Villela, da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O terreno de pouco mais de 30 metros quadrados é um oásis verde na imensidão de concreto e tijolos da Rocinha, uma das maiores favelas da América Latina, na zona sul do Rio de Janeiro. O pequeno canteiro é o primeiro de muitos que o projeto Rocinha Mais Verde/Green My Favela, criado há cerca de cinco meses, pretende implantar nos terrenos abandonados e depósitos de lixo da comunidade. A finalidade é fazer com que as crianças cultivem alimentos orgânicos, além de criar mais espaços verdes no morro.
Felipe Silva, de 8 anos, e o irmão Flávio Silva, de 11 anos, foram os primeiros a chegar para o transplante das mudas. Ajudaram a arar a terra, catar as pedras e se divertiram com as minhocas encontradas. “Não precisa ter medo, pode pegar, ela não faz nada”, disse Flávio para uma colega ao lado, com a minhoca entre os dedos. Gelson Souza, 11 anos, disse não gostar de mexer com terra, mas dava apoio ao irmão Gerson Souza, 8 anos, que animado fazia os buracos para receber as mudas de couve.
Capa 5 Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicosA risonha Stefany Pereira, 10 anos, entrou tímida pelo portão do pequeno canteiro. Inicialmente, não quis participar do plantio, mas minutos depois já estava com as mãos sujas de terra, contando até dez em inglês e pedindo para que a fotografasse.
“Cerca de 95% das favelas são uma Amazônia de concreto. Queremos ocupar os terrenos vazios, limpá-los e criar jardins orgânicos”, explicou um dos idealizadores e coordenador do projeto, Tio Lino, como é conhecido na Rocinha, onde mora há mais de 60 anos. “Nossa meta é que as crianças aprendam a plantar e consumir seu próprio alimento brincando. Também queremos desenvolver pequenas hortas em parceria com as creches da comunidade para as crianças se alimentarem melhor, sem agrotóxico.”
As atividades ocorrem duas vezes por semana no terreno ao lado da Creche Alegria da Criançada, na localidade do Valão. Além do cultivo da terra e plantio, há dias para a observação de sementes com o uso de microscópio, desenhos das frutas e vegetais cultivados no terreno, entre outras atividades. “No jardim, as atividades também servem de lazer e as mães sabem que as crianças estão seguras dentro da comunidade”, explicou Lino.
Para a artista plástica Lea Rekow, que idealizou com Tio Lino a criação do canteiro, é fundamental que a comunidade sinta o espaço como dela e assuma integralmente a responsabilidade de mantê-lo. “Em todos os projetos que desenvolvi nos últimos dez anos, em outros países, sempre tive a convicção de que deveriam ser feitos para a comunidade e pela comunidade. Para mim é fundamental empoderar as pessoas do local nesse processo de plantio e cuidado dos jardins de forma autônoma,” destacou a australiana, moradora da cidade há cerca de 3 anos.
Lea contou ter conhecido projetos bons e interessantes feitos por estrangeiros que não tiveram êxito pela falta de comprometimento e interesse da comunidade. “Não significa que, como estrangeira, devo abandonar o projeto depois de implementá-lo. Posso continuar colaborando, alimentando o site, por exemplo, procurando financiamento, mas as decisões e o manejo precisam ser transferidos para quem vai usufruir do projeto.”
Capa 5b Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicosO projeto foi recém-selecionado pelos organizadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para ser visitado durante o encontro, programado para junho, na capital fluminense. Por causa dessa seleção, o projeto receberá R$ 8 mil que serão usados para comprar mais adubo, sementes e fazer oficinas sobre plantio orgânico e permacultura (sustentabilidade dos assentamentos humanos).
A comunidade da Rocinha tem 100 mil habitantes e foi ocupada por policiais, após décadas de domínio do tráfico armado. A previsão do governo do Rio é implementar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade ainda neste ano.
Tio Lino desenvolve trabalhos com as crianças da Rocinha há mais de 20 anos e mantém a Escolinha Rocinha Mundo da Arte com ajuda de doações. Para ele, mais importante do que implantar unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas é investir na educação e no saneamento básico, além de criar áreas de lazer adequadas para os jovens e as crianças. “Consegui tirar 47 jovens do tráfico ocupando-os com arte. Só com arte. Essas crianças precisam de cuidado, atenção e ocupação,” destacou o artesão.
* Edição: Talita Cavalcante
** Publicado originalmente no site da Agência Brasil.
(Agência Brasil)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O amendoim forrageiro continua crescendo no sítio



amendoim forrageiro
amendoim queimado pela geada de junho
O amendoim forrageiro continua crescendo no sítio, em montenegro e agora já podemos coletar mudas em vários locais.Interessante observar que em locais sombreados o seu desenvolvimento é tão grande como em locais a pleno sol.  O amendoim forrageiro  já  se recuperou da geada de 7 junho , quando a temperatura chegou a 3º abaixo de zero.





nódulos nas raízes de soja


Coletando as mudas obeservei a quantidade de nódulos nas raízes, demostrando a fixação biológica de nitrogênio.Mesmo em locais arenosos, como a beira do curso dagua que corta o sítio, o amendoim cresce e atenua o problema da erosão. 

Estamos repondo pouco a pouco a mata ciliar com arbustos e árvores frutíferas nativas ou exóticas, já notamos a enorme quantidade de pássaros que retornaram a região.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Fossas Sépticas Econômicas

Produção AbraVideo
www.abravideo.org.br

Finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2011. Categoria TS na Construção de Políticas Públicas para Erradicação da Pobreza.

O conhecido sistema de tratamento de esgotos por fossa-filtro ganhou modernidade e praticidade, com o uso de tambores de plástico, sendo a solução ideal para residências, sítios, canteiros de obras, bem como em locais de difícil instalação de redes coletoras de esgoto, devido a aspectos como a topografia.

Prefeitura Municipal de Caratinga
Caratinga (MG)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Engenheiro Agrônomo: Agro sustentável




No dia 12 de outubro comemora-se o DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO. Foi neste dia, em 1.933, que o presidente Getúlio Vargas regulamentou a profissão de Engenheiro Agrônomo no Brasil. Trata-se de uma das profissões mais ecléticas e importantes para o Brasil e para o mundo. O agro é responsável pela produção, processamento e distribuição de alimentos saudáveis, energia limpa e renovável e fibras, além de cuidar do meio ambiente, da paisagem e dos recursos naturais, essenciais para a produção agropecuária sustentável. Dentre os profissionais que atuam no agro, nas ciências agrárias, o Engenheiro Agrônomo tem uma grande responsabilidade.

É o profissional que tem atribuições para atuar no "antes da porteira" (insumos, máquinas e equipamentos, planejamento, crédito e seguro rural), "dentro da porteira" (produção de animais e vegetais) e "depois da porteira" (processamento, armazenamento, transporte e comercialização de produtos agropecuários).  
Trata-se do profissional que apresenta competência para planejar, coordenar, fiscalizar e executar atividades no agro, nas áreas de produção, ensino, pesquisa, extensão e fiscalização. Pode liderar equipes constituídas por diversos profissionais de nível técnico e tecnológico. Estima-se que existam mais de 100.000 Engenheiros Agrônomos atuando no Brasil. E que são necessários cerca de 150.000 para atender, adequadamente, as necessidades do setor.

No Brasil existem cerca de 5.000.000 de propriedades rurais e cerca de 25.000.000 de produtores rurais. O agro é responsável por mais de 25% do PIB do Brasil e de mais de 30 % dos empregos e das exportações. É o setor responsável pela balança comercial positiva do país. É mais barato criar empregos no agro que nos demais setores da economia. O Brasil apresenta vantagem competitiva, em relação aos outros países do mundo, no agro. Temos terras agricultáveis de boa qualidade, clima favorável e a maior reserva de água doce do mundo. Temos tecnologia agrícola tropical de qualidade, produzida em nossas universidades e institutos de pesquisa. A produtividade de grãos, no Brasil, dobrou nos últimos 20 anos. Os produtores agrícolas são tecnificados e competentes para incorporarem novas tecnologias. O Brasil é visto pelos órgãos internacionais (FAO, OCDE) como o celeiro do mundo, a "grande fazenda". Estima-se que, até 2050, o mundo vai necessitar de 70% a mais de alimentos. O Brasil deve ser o responsável por 40% deste aumento na produção mundial. A agroenergia (etanol, biodiesel, biomassa) vai ocupar, cada vez, maior espaço na matriz energética mundial. Podemos aumentar muito as nossas florestas plantadas. Tudo isto sem necessitar desmatar novas áreas. É um grande desafio e uma grande oportunidade.

Para assumirmos este papel de protagonistas precisamos formar profissionais cada vez mais qualificados. O Engenheiro Agrônomo demandado tem que apresentar sólida formação básica e profissional, incluindo aspectos ambientais e sociais. Deve apresentar características pessoais exigidas pela sociedade (ética, liderança, capacidade de trabalhar em equipe), domínio de idiomas e informática, capacidade de gestão e de comunicação. Há necessidade que as Escolas tenham qualidade e formem profissionais competentes. É necessário que atendam todas as áreas de conhecimentos e conteúdos necessários para a formação apropriada. Atualmente são cerca de 230 Instituições de Ensino de Engenharia Agronômica no Brasil. Em 2010 foram oferecidas mais de 17.000 vagas e tínhamos mais de 50.000 estudantes matriculados. Ainda em 2.010 ingressaram nas Escolas de Engenharia Agronômica mais de 14.000 novos estudantes e formaram-se quase 6.800  Engenheiros Agrônomos.

São estes Profissionais que podem fazer a diferença. Assumindo a responsabilidade técnica de atividades relevantes para o Brasil. Produzindo cada vez mais, respeitando o homem e o ambiente, Os Engenheiros Agrônomos podem atuar nas áreas de produção de vegetais, produção de animais, processamento de produtos agropecuários, biotecnologia, engenharia a de biossistemas, economia, administração e sociologia rural e recursos naturais /manejo ambiental. Podem atuar em empresas privadas e instituições públicas, nas áreas de produção, consultoria/assessoria, transferência de tecnologia, pesquisa, ensino, fiscalização etc. Existe um mercado de trabalho bastante aquecido e um futuro promissor. A  Engenharia Agronômica é a profissão "do hoje", do Brasil que tem vocação para o agro.

Sobre o CCAS

Conselho Científico para Agricultura Sustentável- CCAS é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011,com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados a sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.

A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa sejam colocados a disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.

José Otavio Menten, presidente do CCAS - Conselho Científico para Agricultura Sustentável

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ventos causam queda de árvore no trabalho

Os ventos estão intensos na tarde de hoje em Porto Alegre, causaram a queda de uma árvore no meu atual trabalho. 

Inúmeras vezes solicitamos a secretaria do meio Ambiente de Porto Alegre, para avaliar estas árvores cinquentenárias, olharam e podaram uns galhinhos. Ainda bem que não teve nenhuma vítima.








Rio Grande do Sul tem rajadas de vento de mais de 100km/h.

Estado já sente os efeitos de ciclone extratropical

Rajadas podem chegar a 70 Km/h em alguns pontos de Porto Alegre<br /><b>Crédito: </b> Pedro Revillion / CP
Rajadas podem chegar a 70 Km/h em alguns pontos de Porto Alegre
Crédito: Pedro Revillion / CP
Moradores do Rio Grande do Sul começaram a sentir nesta terça-feira os efeitos do ciclone extratropical vindo do Prata, conforme alertou ontem a MetSul Meteorologia. Em Rio Grande, no Sul do Estado, as rajadas chegaram a 114 km/h na 4ª secção da barra. Às 13h registrou-se 88 km/h em Canguçu e 80,6 km/h no Chuí, também no Sul, 77,4 km/h em Caçapava do Sul, no Sudoeste, e em Mostardas, no Litoral Norte. A previsão é de que as rajadas se intensifiquem da tarde para a noite e a velocidade dos ventos pode chegar a 70 km/h na Capital.

A barra de Rio Grande foi fechada por volta das 11h30min desta terça-feira em razão dos fortes ventos. Assim, a entrada e saída de navios está suspensa por tempo indeterminado.

Antes, um navio que estava ancorado próximo aos cais de São José do Norte foi arrastado pelo vendaval e colidiu na estrutura do local. Dois rebocadores foram utilizados para desencalhar a embarcação e colocá-la na área de atracação.

A balsa que realiza a travessia de veículos de Rio Grande a São José do Norte fez apenas uma viagem no começo da manhã. Após, o serviço foi suspenso em razão do risco oferecido pela ventania.

O ciclone castigou hoje o Uruguai, onde os ventos chegaram a 109 km/h em Punta del Este por volta das 11h. De acordo com a MetSul, a ventania será mais intensa naquele país. A ventania foi destaque nos principais jornais uruguaios, como o El País.
fonte: http://mariscoventania.blogspot.com.br/2012/10/rio-grande-do-sul-tem-rajadas-de-vento.html

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Combatendo a erosão na pequena propriedade rural

Início do plantio novembro 2011
Capim elefante Outubro 2012
Utilizar os recursos disponíveis é uma possibilidade de sucesso sem custos adicionais!
Após a saída do último caseiro do sítio, em agosto de 2011, resolvemos colocar em prática uma determinação que tinhamos acertado com este trabalhador. O plantio de mudas do capim elefante nas margens do arroio que corta o sítio, para atenuar o processo erosivo.

Capim elefante Outubro 2012
O capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schumach) é, sem dúvida, uma das gramíneas mais importantes e mais difundidas em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo. É originário da África, onde ocorre naturalmente em vários países, desde a Guiné, no oeste, até Angola e Zimbabwe, no sul, e Moçambique e Quênia, no leste africano (BRUNKEN apud TCACENCO; BOTREL, 1997).
Podemos observar pelas fotos que os primeiros resultados positivos já são visualizados. Continuaremos o plantio do capim elefante nas bordas do arroio. Atrás da linha de capim elfante estamos experimentando outra espécie o amendoim forrageiro. O amendoim forrageiro é indicado para cobertura verde nas entrelinhas de pomares, é um adubo verde pois fixa o nitrogênio da atmosfera. Suas raízes com 30 a 40 cm fazem um belo trabalho na contenção da erosão e recuperação de áreas degradadas.

Capim elefante Outubro 2012


Bergamoteira sofrendo uma erosão é muito forte out 2012


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PR: estufa de bambu para hortaliças -- Record News Rural

Produtores de hortaliças, verduras e legumes sabem que uma boa estufa é fundamental para evitar perdas na produção. O problema é o custo. Pensando em resolver essa questão, técnicos do governo paranaense desenvolveram uma tecnologia que usa bambu. Além de bem mais em conta, ela é ecologicamente correta.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Produtos orgânicos são destaque no Dia Mundial da Alimentação


Foto: Ivo Gonçalves/PMPA
Feira de Produtos Orgânicos terá espaço na Emater durante a terça-feira
Feira de Produtos Orgânicos terá espaço na Emater durante a terça-feira.
A Associação dos Produtores da Rede Agroecológica Metropolitana (Rama), entidade apoiada pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), realiza nesta terça-feira, 16, a II Feira de Produtos Orgânicos. Dia 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação, uma data criada pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) com o objetivo de chamar a atenção para o problema da fome no mundo e estimular o combate ao desperdício. Nos últimos anos, produtores rurais e instituições ligadas à produção agrícola têm aproveitado a data para divulgar a segurança alimentar e incentivar o consumo de agroecológicos.

A Smic faz o trabalho de orientação dos agricultores que trabalham com orgânicos, e também regulamenta e fiscaliza essa cadeia, desde a produção até a comercialização. “Nós temos hoje quatro feiras ecológicas em Porto Alegre e cinco pontos de venda desses produtos. Temos mais de 20 produtores com alvará, totalmente regularizados. E estamos avançando mais. Nosso foco é capacitá-los e qualificar as feiras que terão, em breve, regras e padrões, dando segurança alimentar ao consumidor e agregando valor aos produtos da zona rural de Porto Alegre”, diz o secretário da Smic Omar Ferri Júnior.

A Rama reúne cerca de 80 famílias de agricultores que trabalham com produtos ecológicos em Porto Alegre e cidades da Região Metropolitana. Esses produtores estão se organizando para obter a certificação do Ministério da Agricultura para produtos orgânicos.

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, a Rama promove nesta terça-feira,16, a feira de produtos no estacionamento da Emater (rua Rua Botafogo, 1051, Menino Deus), das 9h às 17h30. Os consumidores poderão adquirir verduras, legumes, frutas, flores, geleias, pastas, cogumelos, ovos, panificados, entre outras novidades, direto dos produtores. A proposta é mostrar o potencial de produção orgânica existente nas áreas rurais de Porto Alegre e Viamão.

/alimentos /feiras
Texto de: Melina Fernandes
Edição de: Paulo Tomás Velho Cardone
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Fossa Séptica Alternativa - Projeto Rondon 2011

Produção de uma fossa séptica de baixo custo para a cidade de Curionópolis no Pará, trabalho realizado por universitários da Universidade Fumec a partir do Projeto Rondon - Operação Carajás, janeiro 2011.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Produção orgânica de citros na propriedade familiar

Com tecnologias simples e de baixo custo, agricultores do Rio Grande do Sul estão produzindo citros, como laranja, tangerina, lima, limão e bergamota, em um sistema orgânico de produção. No Prosa Rural desta semana, o pesquisador da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), Roberto Pedroso de Oliveira, explica que, além das frutas, é possível produzir subprodutos orgânicos, tais como sucos, geleias, doces, sorvertes, óleos essenciais, ração para alimentação animal, dentre outros. Ele fala também sobre as alternativas de manejo adotadas pelos produtores de citros da região.
“ A partir de um pomar orgânico devidamente certificado, todos os subprodutos da fruta no pomar também serão orgânicos, desde que a mesma regras sejam utilizadas na etapa industrial”, ressalta.
De acordo com Pedroso, nesse sistema de produção alternativo, os fertilizantes sintéticos são substituídos por biocompostos produzidos a partir da compostagem de restos da lavoura, estercos e até de resíduos de agroindústrias. As plantas invasoras dos pomares são tratadas como espontâneas e não como daninhas, sendo manejadas de forma a não causarem danos econômicos e a aumentarem a diversidade biológica dos pomares, sem uso de herbicidas.
Quanto ao manejo das pragas e doenças, são utilizadas práticas culturais de controle biológico e de produtos naturais, na forma de caldas, que inibem a proliferação das pragas, em substituição aos acaricidas, inseticidas e nematicidas de origem sintética. Pedroso explica que, nesse sistema, o custo de produção dos citros é menor em relação à produção convencional, mas a produção por hectare também é menor em função do sistema de cultivo adotado.
Dentre as tecnologias adotadas pelos produtores de citros em um sistema orgânico estão: o preparo mínimo do solo; a produção orgânica de mudas; a elaboração de biocompostos a partir de resíduos dos pomares e de agroindústrias; adubação com biocompostos líquido e sólido, ricos em nutrientes disponíveis para as plantas;  técnicas para manejo das plantas espontâneas; uso de árvores de grande porte em sistema agroflorestal; raleio de frutos e técnicas de poda; controle de pragas e doenças com uso de caldas produzidas na propriedade; cuidados na colheita e beneficiamento de citros nos chamados packing house - unidades de recepção, armazenamento, classificação, encaixotamento e expedição das frutas produzidas pelos pomares próprios e adquiridas de produtores terceirizados.
O presidente da Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, a Ecocitrus, Fábio Èsswein, é outro convidado do Prosa Rural. Fundada em 1994, em Montenegro, no Vale do Caí, a Ecocitrus foi criada por pequenos agricultores como alternativa à agricultura convencional.
“No ano passado, produzimos cerca de 600 toneladas de laranjas orgânicas e 3 mil toneladas de tangerinas e bergamotas. E de dois anos para cá, nossa produção tem se destinado especialmente à fabricação de sucos orgânicos, apenas uma pequena parte vai para a alimentação escolar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, o PAA”, destaca.
Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Texto: Maria Clara Guaraldo (MTb 5027/MG)
2012/08/16
Cristiane Betemps (MTb 7418/RS)
Email: Cristiane.betemps@cpact.embrapa.br
Telefone: (53) 3275 - 8113
Embrapa Clima Temperado

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Húmus de minhoca pode ser um grande parceiro do pequeno produtor rural

Divulgação/Itaipu Binacional
Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

Adubo caseiro contém hormônios vegetais que fortalecem as plantações.



Húmus de minhoca melhora a porosidade dos terrenos
Uma alternativa simples e barata para pequenas propriedades rurais adubarem o solo é investir em um minhocário campeiro. Com a produção de húmus de minhoca é possível obter um produto de qualidade para fertilizar hortas, pomares, flores e plantas em geral sem o uso de adubos químicos e industrializados.

Húmus é todo material orgânico degradado no solo. Já o húmus de minhoca é a excreção do próprio anelídeo, que come material orgânico e acaba fertilizando a terra. Este tipo de adubo melhora a porosidade dos terrenos, reduz o risco de erosão e acelera o processo de humificação dos demais resíduos de matéria orgânica presentes no solo. Por não ser tão solúvel quanto os fertilizantes industrializados, o húmus não é levado junto com a água da chuva e possui praticamente todos os nutrientes necessários às plantas, mantendo a planta em boas condições ao longo do cultivo.

– O húmus de minhoca possui praticamente todos os nutrientes que tem o adubo mineral, desses comprados em agropecuárias Nele contém nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, cálcio e uma série de micronutrientes. Quando o húmus é produzido a partir de esterco, ele contém também uma serie de hormônios vegetais que fortalecem as plantações – explica o pesquisador da Embrapa, Gustavo Schiedeck.

A produção de adubo de minhoca também proporciona a sustentabilidade na propriedade rural, especialmente na agricultura familiar. Segundo o pesquisador, o húmus pode ser uma prática integradora de outras atividades, pois pode ser feito a partir de excrementos de animais, como vacas, porcos e aves, quanto de restos de colheita, capina, misturados ou não, da própria propriedade. Sem a necessidade de alta mão de obra, construir e manter um minhocário pode ser uma boa saída para pequenas fazendas.

A espécie de minhoca mais utilizada para a formação de um minhocário é a “Vermelha da Califórnia”. Essas são indicadas para a prática porque comem rápido e em grande quantidade (por dia, ingerem uma quantia de alimento que equivale ao seu peso) e reproduzem-se com facilidade (quando duas minhocas acasalam, por serem hermafroditas, ambas saem fecundadas).


– A cada três dias a minhoca coloca um casulo, onde vão nascer até três minhocas. Em 90 dias, elas estarão adultas, prontas para começar a se reproduzir. Em três ou quatro meses, o número de minhocas pode quintuplicar – assegura Gustavo.

Schiedeck também dá algumas dicas sobre como deve ser a construção e o manejo do minhocário. A primeira camada a ser colocada deve ser de minhoca e, por cima dessa, uma outra camada de aproximadamente 15 cm de esterco. Quando o esterco, ou qualquer material orgânico escolhido, tiver sido transformado em humos é hora de pôr uma nova leva de matéria prima. O húmus estará pronto quando estiver em forma granulada e quando perder o cheiro forte de esterco e ganhar um aroma de terra após a chuva.



Aprenda a fazer um minhocário de baixo custo



CANAL RURAL

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...