terça-feira, 20 de abril de 2021

Condomínio na Grande São Paulo dá exemplo de sustentabilidade e bem estar #horta



Por Marcos Luppi | 

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Quando nos deparamos com a alegria e simpatia dos moradores do condomínio Granja Viana II, próximo a Cotia, na Grande São Paulo, podemos perceber que eles estão fazendo as coisas de maneira correta. Assim como o bairro alemão Schlierbergque vimos há algumas semanasaqui, eles também têm enraizadas a sustentabilidade e qualidade de vida em seu dia a dia.
Academia, quadras poliesportivas, quadras de tênis, salão de festas, campo de futebol, campo de areia, lago, dois parques infantis, slackline, pista de caminhada, pista de skate, mirante, móveis de madeira espalhados pelo condomínio e mais algumas coisas que elevam e muito a qualidade de vida. O que mais pode fazer de um condomínio um lugar melhor? Ficamos surpresos com a resposta.
Tudo começou há pouco mais de dois anos, quando o então presidente da associação dos condôminos quis implementar algo diferente, uma gestão baseada na Felicidade.
Sim, a pergunta que norteava as decisões a serem tomadas pelo condomínio era:Isso vai trazer felicidade às pessoas? De lá para cá foram mais de duas mil árvores plantadas, espaços comunitários criados e o mais importante: o sentimento de comunidade instaurado nos moradores.
Mas tantas árvores assim geram muitos resíduos, sacos e sacos de folhas e galhos, necessidade diária da poda, e o que antes gerava um gasto altíssimo com destinação, transformou-se em solução, os galhos maiores viram lenha que é disponibilizada gratuitamente para os moradores, assim como os galhos menores e a folhagem que resultam em um riquíssimo adubo orgânico também gratuito e disponível. O adubo também é usado em uma horta comunitária, onde alface, couve e outros vegetais orgânicos e super frescos são consumidos.
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Sistemas de troca também são encontrados, é o caso da Estufa Coletiva, onde as pessoas deixam e pegam mudas de plantas, e também de uma biblioteca do condomínio, que fez tanto sucesso que agora conta até com DVDs e revistas.
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Os sensos de comunidade e coletividade são reafirmados nas festas mensais realizadas no condomínio, cujo Salão de Festas é exclusivo para as festas coletivas, com temas variados e no bom e velho sistema apelidado de “juntão” onde cada morador leva um alimento de sua escolha.
Além de dar um show na parte ambiental, onde captaram a essência da sustentabilidade, que é encontrar soluções verdes e inteligentes para os problemas cotidianos, gerando até economia para o condomínio, foi impressionante ver a união e o carinho que estes condôminos tem pelo que criaram e ver que conseguiram algo ainda mais importante do que respeitar o meio ambiente, que é respeitar as pessoas e o próximo, vivendo verdadeiramente como uma comunidade.
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quinta-feira, 15 de abril de 2021

Como a jardinagem pode auxiliar no combate da depressão!

 

A depressão afeta mais de dois milhões de pessoas no Brasil por ano. A doença altera o humor, ocasionando a perda de interesse em atividades e prejudicando significativamente o dia a dia. 


A prática da jardinagem pode auxiliar no combate desta enfermidade que é tida por alguns como o “mal do século”. Com tratamento médico adequado, o plantio e cultivo de espécies pode ser um hobby que irá melhorar a saúde mental do paciente, proporcionando momentos de alegria e satisfação. 

Confira algumas dicas para ajudar quem precisa com a jardinagem ou melhorar o seu humor! 
Presenteie alguém especial com uma plantinha
Se você está percebendo que alguém próximo de você anda desinteressado e recluso, pode ser um indicativo de depressão. Que tal presentear esta pessoa com uma linda suculenta? Elas demandam baixo manuseio, são lindas e é quase impossível ter uma só. Ela pode encorajar seu ente querido a se interessar pela prática da jardinagem e ter momentos de lazer e distração. Se você está se sentindo pra baixo, vale ir até a floricultura mais próxima para adquirir a sua!

Horticultura
A prática da horticultura é uma boa técnica, pois é necessário que haja acompanhamento diário, desde o plantio de sementes, regas, observação de crescimento e cultivo das mudas. A terapia através da horticultura é cultuada no mundo todo, sendo benéfica no combate à depressão por conta da satisfação de plantar, colher e se deliciar com as hortaliças cultivadas com carinho e apreço. 

Jardinagem produz serotonina
É comprovado cientificamente que o contato com a terra que a jardinagem proporciona produz serotonina. Este neurotransmissor regula o humor, vontades e impulsos cognitivos e se em níveis baixos, contribui para a pior da depressão. As bactérias presentes no solo são as responsáveis por este aumento da serotonina, ou seja: o bom mesmo é se sujar!  
Compartilhe este texto com seus amigos e lembre-se que o Centro de Valorização da Vida está sempre disposto a ouvir quem precisa. Ligue ou recomende o número 188! 

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Aprenda a fazer uma armadilha caseira para capturar a mosca-das-frutas em pomares comerciais e domésticos !!

 FONTE: Vinícius Agostini - Jornalista - Centro de Comunicação Rural (Cecor/CATI)

Praga agrícola presente em todo o território brasileiro, a mosca-das-frutas foi tema de diversos encontros na sede da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), como o que ocorreu em 2017, no II Encontro de Inovações em Fruticultura, onde foi discutido, entre outras ações, o controle biológico do inseto com a introdução de machos estéreis. A praga, que acomete variados tipos de frutas, faz ataques cíclicos, dependendo do clima e das medidas de prevenção adotadas. O período de maior ocorrência das moscas vai de novembro a março, quando as temperaturas são mais altas.

Quem ainda não conhece a mosca, logo associa o nome à famigerada “mosca doméstica”, encontrada facilmente nos lares dos brasileiros. A praga, na verdade, é uma velha conhecida dos produtores de goiaba, pois também é chamada de “bicho-da-goiaba”. Embora os produtores do fruto tenham familiaridade com esse inseto, a mosca-das-frutas causa danos à maioria das plantações frutíferas.

No Brasil, existem dois gêneros considerados os mais importantes desse inseto: a Anastrepha, com mais de 94 espécies identificadas até o momento, e a Ceratitis, com somente uma espécie, a Ceratitis capitata. As espécies de Anastrepha são nativas das Américas Central e do Sul, enquanto que a C. capitata foi introduzida no Brasil no início do século XX e hoje é encontrada em todo o País, pois a forte incidência dessa praga se reflete no grande número de hospedeiros, tantos de frutíferas comerciais como de nativas, de forma que nas regiões mais quentes o ataque é efetivamente maior.

Em suma, todas as espécies atuam de maneira semelhante, fazendo postura (colocando ovos) no interior do fruto, local onde emergem as larvas que se alimentam da polpa, o que afeta a qualidade dos frutos, deixando-os impróprios tanto para o consumo in natura como para a industrialização.

Após atacados, os frutos amadurecem prematuramente e caem das plantas, passando por um processo de podridão generalizada causado pela infecção secundária de patógenos (organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro). Somente no momento da colheita o produtor terá conhecimento em relação ao nível de agressividade do acometimento de seu fruto, dada a maneira como a mosca ataca. Dessa forma, os produtores, certamente, terão prejuízos, sobretudo os que exportam as frutas produzidas em solo brasileiro, pois a presença da doença, em alguma inspeção, acarreta o embargo à exportação, causando prejuízos financeiros para o produtor.

A armadilha

Embora a aplicação de inseticidas ofereça controle efetivo nos pomares comerciais, o produto químico pode deixar resíduos nos frutos, pois deve ser aplicado próximo à data da colheita. Sendo assim, as armadilhas caseiras podem servir como parâmetro para determinar se existe ou não a necessidade de aplicação de defensivos agrícolas em uma determinada propriedade. Para os pomares domésticos, a armadilha pode controlar ou até diminuir a incidência do ataque das moscas quando são utilizadas em quantidades recomendadas por profissionais da área. O material PET, plástico resistente para fabricação de garrafas, frascos e embalagens, é o indicado para a confecção da armadilha.

Preparação:

Retire o rótulo da garrafa, se houver. Com o auxílio de uma régua e de uma caneta marcador permanente, meça o meio da garrafa a partir da base até antes do gargalo e marque quatro pontos equidistantes ou em cruz alinhados.

Na fonte de calor, aqueça a ponta do vergalhão e aplique, furando sobre os pontos marcados, fazendo giros de meia volta, com a finalidade de obter um furo no diâmetro do vergalhão. Dica: afinar a extremidade do vergalhão facilita o furo.

Prenda uma das extremidades do arame no gargalo da garrafa, logo abaixo do encaixe da tampa, sendo que a outra extremidade será usada para pendurar a armadilha na fruteira.

Isca atrativa

Antes de pendurar a armadilha na fruteira, o usuário deve abastecê-la com a isca, que nada mais é do que um atrativo alimentar.

Existem várias possibilidades de isca, segundo apresenta a publicação técnica da Embrapa “Armadilha PET para captura de adultos de moscas-das-frutas em pomares comerciais e domésticos”. São elas:

- proteína hidrolisada a 5%. Para preparar 500mL de solução, diluir 25mL da proteína hidrolisada em 475mL de água;

- melaço de cana-de-açúcar a 7%. Diluir 35mL de melaço em 465mL de água para preparar 500mL de solução;

- sucos de fruta, tais como suco de uva 1:4 (uma parte de suco para quatro partes iguais de água) ou suco de pêssego 1:10 (uma parte de suco para 10 partes iguais de água).



Mais informações: (19) 3743-3870 ou 3743-3859

jornalismo@cati.sp.gov.br

terça-feira, 13 de abril de 2021

A IMPORTÂNCIA DA COMPOSTAGEM no dia do meio ambiente!! confira o vídeo

Confira no vídeo abaixo a importância da compostagem e como ela pode ser feita de maneira prática em qualquer residência:



Fonte catraca livre

Fonte: site uniamb

A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos.
Hoje vem sendo explorada por empresas de grande porte como opção de descarte de resíduos orgânicos e já se tornou potencialmente lucrativa ao ser feita com controle e conhecimento técnico.  Podendo ser feita também domesticamente,  tendo como adubo seu resultado final, para utilização em uma horta ou para o que desejar.
O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.

Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil.



segunda-feira, 12 de abril de 2021

O chorume que polui o ambiente pode ser transformado em adubo orgânico



Célia Guerra
Reportagem Local
A poluição ambiental causada pelo chorume, um dos grandes problemas da suinocultura, agora tem solução. Ele pode ser não só um aliado da agricultura como também um gerador de lucro extra na propriedade. Pesquisa realizada pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) mostra que o chorume (conjunto de fezes, urina, pêlos e água da lavagem dos chiqueiros) pode ser usado como adubo orgânico em áreas de plantio direto. O pesquisador Celso de Castro Filho, coordenador da área de solos do Iapar, está fazendo uma experiência numa propriedade em Palotina (96 km ao norte de Cascavel). Usando chorume ele já conseguiu aumentar a produtividade da soja em 35%.

O pesquisador explica que o uso do chorume como adubo não é recente mas a prática, sem fundamentação da pesquisa e em áreas de plantio convencional, transformou o produto num causador de danos ao solo. Há registros de erosão, perda da capacidade de infiltração da água, contaminação de lençóis freáticos e mananciais. A gordura presente no chorume, cujo teor é elevado, é um dos responsáveis por esses danos.

''A gordura estabelece uma hidrofobia (ação repelente à água) o que diminui a capacidade de infiltração'', destaca Castro Filho. Por isso a recomendação é apenas para o uso em áreas de plantio direto. De acordo com Castro Filho, a palhada de cobertura da terra retém o agente agressor e permite que apenas os nutrientes sejam incorporados ao solo.
Dosagem - A quantidade de chorume a ser aplicada, conforme testes realizados pelo pesquisador, é determinada pelo tipo de solo da propriedade. Devem ser levadas em conta características como a declividade do solo, quantidade de argila, profundidade e distância de lençóis freáticos. A dosagem máxima recomendada para um solo ideal (plano, argiloso, profundo e situado no topo do relevo), é de 90 metros cúbicos por hectare (a experiência usou até 120 metros cúbicos).

''Quando se aplica 90 metros cúbicos de chorume por hectare, a quantidade de nitrogênio é de no máximo 30 quilos, bastante inferior à dosagem contida na adubação química'', compara. Outra vantagem do chorume apontada pela pesquisa é que ele é rico em fósforo, um mineral existente em pequena quantidade nos solos. ''Os dois minerais são importantes nutrientes para plantas'', explica.
Além da riqueza de nutrientes, o chorume tem a vantagem de não agregar custos diretos no seu preparo. O pesquisador cita que a criação de suínos já deve prever a construção de um local, a esterqueira, para acomodação dos dejetos. Para a aplicação no solo o chorume deve ficar em repouso por, no mínimo, 90 dias. Nesse período ocorre naturalmente a fermentação do produto e a morte dos microorganismos danosos ao ambiente, eliminando ainda o mau cheiro.

''O uso do chorume não dá problemas, ou melhor, livra o criador de um problema e dá mais lucratividade'', resume o agricultor Carlos Piovesan, dono da propriedade onde estão sendo realizados os testes, em Palotina. O sítio de 23 hectares tem uma granja para a produção de matrizes suínas, com um plantel de 160 animais. Pela dosagem de chorume recomendada pela pesquisa, o produtor diz que poderia até aumentar o plantel pois a propriedade absorveria todos os dejetos produzidos.
Efeito na soja - Piovesan traz no computador todos os dados da propriedade e diz que o único gasto com o chorume é no transporte e aplicação. Pelos cálculos comparativos ele tem registrado uma economia de R$ 60,00/ha em relação aos gastos que teria com a adubação química. Sobre o aumento da produtividade da soja, o produtor não esconde a surpresa: ''eu não acreditava que pudesse atingir esse índice''.

O agricultor, que estava acostumado a colher 52,5 sacas por hectare, na última safra colheu 70,3 um aumento de 35%. Por se tratar de um experimento, a dosagem de chorume utilizada pela pesquisa foi acima da recomendada. O Iapar acompanhou fazendo análises periódicas do solo.
O único dano registrado na propriedade, segundo Piovesan, foi a compactação do solo nos trechos de circulação do trator que faz o transporte e aplicação do chorume na lavoura. ''Estamos estudando a compra de um equipamento de irrigação para a aplicação do chorume'' diz Piovesan. O suinocultor suspendeu a utilização de adubo químico na propriedade e pretende continuar com a pesquisa ''até quando tiverem interesse''.
Além da propriedade de Palotina, o pesquisador Celso de Castro Filho realiza experimentos semelhantes em Cianorte (80 km a leste de Umuarama) e Marmeleiro (7 km a leste de Francisco Beltrão), regiões com diferentes tipos de terra. Os resultados também são positivos. Em Marmeleiro, região com menor profundidade de solo, a produtividade do milho aumentou em 50 sacas/ha. Já em Cianorte, onde o solo é mais arenoso, os testes ocorrem em área de pastagem. A produção de massa verde foi elevada e linear. Castro Filho diz que ''o pasto bonito, com folhas mais tenras, resultado do uso chorume, é o preferido pelo gado''.

Outra opção de uso do chorume, sugere o pesquisador, é para a produção de humus, como faz um empresário no oeste do Estado (veja matéria ao lado). A dica, entretanto, vale como opção de comercialização para os produtores que possuem muito chorume. ''A melhor opção para os pequenos produtores é utilizar os dejetos na propriedade, um resíduo antes considerado como lixo, mas que pode aumentar a produtividade'', finaliza Celso de Castro Filho. Serviço
Mais informações podem ser obtidas no Iapar - área de solos - com o pesquisador Celso de Castro Filho, telefone (43) 3376-2391 ou e-mail: ccastrof@iapar.br.
fonte: Folha de Londrina, 28/06/03

quinta-feira, 8 de abril de 2021

22 Árvores de raízes agressivas

Foto de Tim Green
Foto de Tim Green
Você já deve ter ouvido falar que algumas árvores têm raízes agressivas, capazes de destruir tubulações enterradas, calçadas, pavimentos, muros, etc. Eu não acredito que as raízes sejam realmente agressivas, elas não querem o mal, apenas são vigorosas e com crescimento superficial, que engrossam com o tempo e acabam por resultar em efeitos catastróficos nos ambiente urbanos. O que acontece na verdade é uma má escolha das espécies acompanhado muitas vezes de um plantio inadequado. Nem sempre uma árvore bonita, com uma floração espetacular é indicada para áreas calçadas, estacionamentos e pequenos quintais.
Raízes adventícias de Falsa-seringueira. Foto de Mauro Cateb
Raízes adventícias de Falsa-seringueira. Foto de Mauro Cateb
Elas são perfeitas para serem admiradas em toda sua majestade em grandes áreas abertas, como parques, praças e fazendas. Tenha em mente, que mesmo as espécies recomendadas precisam de uma área mínima de absorção de água no canteiro para que não apresentem raízes agressivas no futuro. Além disso, de nada adianta insistir nestas espécies, plantando elas dentro de manilhas de concreto. Você estará desvirtuando a natureza da árvore, prejudicando seu desenvolvimento e ainda assim suas raízes destruirão as manilhas com o tempo, surgindo um pouco mais distantes. Abaixo segue uma lista de espécies de árvores comumente encontradas nas grandes cidades, mas que podem representar um grande inconveniente para as construções e pessoas, seja por suas raízes “agressivas”, seja por frutos grandes e pesados, folhas ou flores escorregadias, desrama natural perigosa, tronco frágil e suscetível a cupins, entre outros problemas. Antes de remover uma árvore por qualquer um destes motivos, solicite a avaliação técnica de um engenheiro agrônomo ou florestal para verificar se realmente há problemas ou se haverá no futuro.
  • Uma belíssima Tulipeira, pena que é tóxica para as abelhas. Foto de Mauro Guanandi
    Uma belíssima Tulipeira, pena que é tóxica para as abelhas. Foto de Mauro Guanandi
    1. Salgueiro-chorão – Salix x pendulina: Copa inadequada para as calçadas, atrapalha os transeuntes. À procura de água, os chorões tem tendência a destruir tubulações de água e esgoto enterradas.
  • 2. Flamboyant – Delonix regia: Raízes tabulares, muito superficiais e agressivas.
  • 3. Ficus – Ficus benjamina: Atinge grande dimensões. Nunca para de crescer. Apresenta raízes superficiais e adventícias.
  • 4. Paineira-rosa – Ceiba speciosa: Árvore de crescimento vigoroso, grande porte, que apresenta madeira frágil, tronco recoberto de espinhos. Sujeita à quebra.
  • 5. Pau-formiga – Triplaris americana: Madeira leve, raízes superficiais, grandes dimensões e atrai formigas.
  • 6. Eucalipto – Eucaliptus spp: A maioria das espécies apresenta grande porte, sistema radicular superficial e derrama natural.
  • 7. Abacate – Persea americana: Árvore de madeira frágil, com tendência à quebra e que pode atingir grandes proporções. Frutos grandes, que provocam sujeira.
  • 8. Manga – Mangifera indica: Sistema radicular superficial, frutos grandes que provocam muita sujeira.
  • 9. Guapuruvu – Schizolobium parahyba: Árvore de crescimento vertiginoso e porte avantajado. Madeira muito frágil, sujeito à quedas e quebra dos ramos.
  • Perigosos e mal-cheirosos. Os frutos da Abricó-de-macaco são verdadeiras balas de canhão. Foto de Wendy Cutler
    Perigosos e mal-cheirosos. Os frutos da Abricó-de-macaco são verdadeiras balas de canhão. Foto de Wendy Cutler
    10. Pinheiro-do-paraná – Araucaria angustifolia: Árvore nativa de grandes dimensões, seu maior problema é a derrama natural. Em locais com muitos exemplares, é indicado um programa de podas para evitar a derrama. Suscetível a cupins.
  • 11. Jaca – Artocarpus heterophyllus: Árvore de frutos gigantes que podem causar sérios acidentes, caindo sobre automóveis e ferindo pessoas.
  • 12. Chapéu-de-sol – Terminalia catappa: Sistema radicular superficial. Copa pode atingir grande proporções.
  • 13. Casuarina – Casuarina equisetifolia: Raízes superficiais.
  • 14. Plátano – Platanus x hispanica: Grandes dimensões e raízes superficiais. Exige podas anuais e suas folhas provocam muita sujeira. Tronco suscetível a brocas.
  • 15. Tulipeira – Spathodea campanulata: Flores com pólen tóxico às abelhas. Por ocasião da queda, as flores são mucilaginosas e escorregadias. Raízes superficiais.
  • 16. Grevilha– Grevilea robusta: Sistema radicular superficial e vigoroso.
  • 17. Tipuana – Tipuana tipu: Porte avantajado, raízes agressivas e madeira frágil, que é mais propícia a quebras e cupins.
  • 18. Álamo – Populus nigra: Raízes agressivas.
  • 19. Abricó-de-macaco – Couroupita guianensis – Também conhecida como bola-de-canhão. Seus frutos são grande, pesados e mal cheirosos, podem provocar acidentes e muita sujeira.
  • 20. Falsa-seringueira – Ficus elastica: Como as outras figueiras, esta apresenta tronco de grande diâmetro, raizes adventícias e superficiais.
  • 21. Pinheiro – Pinus spp: Muitas espécies de grande porte, suscetível a cupins e com derrama natural.
  • 22. Jambolão – Syzygium jambolanum – A queda dos pequenos frutos provoca muita sujeira em calçamentos, áreas de estacionamento e em automóveis.
Raquel Patro
Sobre 
Raquel Patro é editora do site Jardineiro.net e uma pessoa totalmente fascinada pela natureza, principalmente por plantas e jardins. Criou o site Jardineiro.net para disseminar sua paixão, contagiando novos adeptos e entusiasmando os antigos.

terça-feira, 30 de março de 2021

Como cultivar #poejo

 

 

Extremamente
aromática, esta erva é plantada desde a antiguidade por conta de suas propriedades
medicinais, principalmente no combate de males como a azia e má digestão, e por
ser um excelente repelente natural contra insetos.

 

Na
sua casa, ele pode compor uma hortinha de ervas e temperos, fazer parte de um
jardim ornamental (ele é perfeito para forração por ser rasteiro e denso),
ajudar a suavizar margens artificiais de cursos d’água e ser cultivado em
vasinhos dentro de ambientes fechados.

 


Ele
adora sol pleno, solo fértil e irrigação frequente. Se desenvolve muito melhor
e mais rápido em locais úmidos, próximo de corpos de água como rios e lagos,
mas sua versatilidade permite que se adapte aos climas mais secos. Sua
preferência é pelos climas amenos. Em regiões de muito calor, deve ser
cultivado à sombra e com bastante água. 

 


Atenção:
apesar de o poejo ser amplamente utilizado por suas propriedades medicinais, o
uso incorreto da planta pode ser extremamente tóxico! Não consuma suas folhas e
flores sem indicação de um profissional especializado. 

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...